O receber da Tecnoforma de 2000 a 2004 aparentemente tem suporte documental, sim - foi declarado.
As outras versões até ao momento provam que pediu exclusividade para o período - mas isso apenas é uma contradição com o que a AR disse, pois a AR é que disse não ter tido exclusividade.
No fundo até aparecer algo da Tecnoforma, não foi ainda nada de mais provado. O que foi dito, foi dito bastante agressivamente e convenceu muitos (inclusive inicialmente a mim) de que algo de errado garantidamente tinha acontecido. Mas agora ao ver-se os dados em causa, nota-se que o que foi provado ainda não prova rigorosamente nada - só prova que pediu exclusividade ao contrário do que a AR tinha dito...
(resumindo, as provas documentais até ao momento só provam a exclusividade!)
Há muita coisa que falta na tua tese... vários documentos, e pelo menos um é assinado pelo próprio Passos Coelho.
Inclusivé, num desses documentos ele pede o tal subsídio de integração alegando que APESAR de ter estado em NÃO exclusividade, na prática, foi como se estivesse estado (ele alega isto mesmo, dizendo que não teve trabalho significativo, como por exemplo a função de comentador político). Ou seja, ele não estava em exclusividade, de acordo com os documentos assinados por si.
E se não estava em exclusividade, até podia ter trabalhado para a Tecnoforma, mas acontece que ele NUNCA declarou esses rendimentos ao TC, e provavelmente tb não declarou no IRS.
MAS se ele agora vem dizer que estava em exclusividade, contraria tudo o que foi dito acima, e se trabalhou "para fora", significa logo que mentiu nos requerimentos e enganou a AR e todos os contribuintes (penso que recebeu 30 mil extra salário de deputado por 2 anos). Significa também que cometeu o crime de fraude fiscal.
Prefiro esperar, mais uns dias até me pronunciar, mas o Passos Coelho, aparentemente está a mentir com todos os dentinhos que tem na boca.