Dias de pânico na bolsa (reportagem Económico)

[Automek]

A parte do Pedro Lino tem a sua piada

Reportagem: Dias de pânico na bolsa

A profissão de ‘trader’ é uma das mais stressantes. Tanto mexem com o próprio dinheiro como têm a responsabilidade de gerir e aconselhar os clientes. Um passo em falso pode ser suficiente para destruir a fortuna de alguém. Por estes dias, profissionais e amadores sentiram os efeitos de um ataque de pânico: palpitações, suores frios e dificuldade em adormecer. Além da parte física e do rombo na conta bancária há outra certeza: os mercados financeiros nunca mais serão vistos da mesma forma.
António, um empresário na casa dos 40 anos, julgava que tinha realizado o melhor negócio da sua vida. Aproveitou o dinheiro ganho com a venda de uma empresa para investir em acções do BES: mais de um milhão de euros. Empreendedor, já era sócio em outro negócio, estava satisfeito com a vida e sentia-se tranquilo para encarar a reforma. A história do primeiro Espírito Santo, um homem poupado chamado José Maria, e que trabalhava madrugada afora, inspirava-o. António também dedicava muitas horas à profissão e, apesar do património pessoal ter sete dígitos, seguia um lema - nunca gastar mais do que se poupa. Não se considerava "forreta", viajava duas vezes por ano para locais paradisíacos e ficava instalado nos melhores hotéis. Em Portugal, preferia dar passeios no seu carro topo de gama. É fã de ‘gadgets' e veste as melhores marcas.

Nos últimos dias, o sonho esfumou-se. António sente-se a personagem principal de um filme de terror. Sobra-lhe algum património, aplicado em produtos de baixo risco, mas quando os títulos do banco foram suspensos pela última vez - e os accionistas colocados no ‘bad bank', perdendo tudo ou quase tudo - não se conseguiu levantar da cama. "Só dizia que bolsa nunca mais", conta, ao Diário Económico, Pedro Lino, presidente executivo da corretora Dif Broker, que lidou muito de perto com a situação.

O contacto entre os dois, ‘trader' e cliente, reforçou-se quando os papéis do banco iniciaram uma queda vertiginosa. Olhar para as cotações passou a ser um ritual doloroso. "Ainda lhe propus vender dois terços da posição, mas ele não quis. Disse que ‘ia até ao fim'", recorda Lino. Claro que também podia ter havido o reverso da medalha. Isto é, dias antes da derrocada do banco, ele ter vendido grande parte das acções e, de repente, aparecer um comprador para a instituição. "Faria disparar o valor dos títulos", diz Lino. Ou seja, o ‘trader' passaria a ser o mau da fita.

Para Maria Antónia Frasquilho, psiquiatra que já foi directora clínica em vários hospitais, e mestre em pedagogia na Saúde, os corretores de bolsa estão no ‘ranking' das profissões mais stressantes. "Têm uma alta responsabilidade e, ao mesmo tempo, existe uma grande imprevisibilidade. Mais importante do que mexer com o dinheiro dos outros é também lidar com a vida deles", explica a especialista, autora de vários livros e artigos científicos.

Na esperança de uma notícia milagrosa, o empresário ainda passava os olhos pelos jornais e via o canal Bloomberg. "Mesmo que ainda tenha outro milhão precisará, pelo menos, de uma década para recuperar o dinheiro perdido. Mas isso agora nem é o mais importante", explica Pedro Lino. O CEO da Dif Broker tem-lhe ligado várias vezes. "Tento transmitir-lhe alguma calma e dar-lhe algum alento. Ele separou muito bem as águas, nunca me culpou de nada", acrescenta. Esta semana, António deixou o país para passar férias no estrangeiro, onde espera ficar três semanas para desanuviar.

O caso BES abalou os mercados e a confiança dos accionistas. Os acontecimentos sucederam-se em cascata, desde as incertezas à volta do Grupo Espírito Santo até à saída dos títulos do PSI 20. O mundo ficou igualmente surpreendido pela criação em tempo recorde de um banco normal e de um ‘bad bank'. Foi num domingo à noite, dia 3 de Agosto, que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, anunciou a solução para o BES. Maria, uma gestora de 50 anos, estava em casa com a televisão ligada. Um pouco preocupada porque não era accionista. O fim-de-semana tinha sido agradável, passeou com a família e amigos, o cheiro a férias no ar. Porém, como cliente do BES, era preciso estar actualizada. Ligou a televisão, ouviu as explicações do governador, mas não absorveu de imediato as declarações.

Os efeitos do stress no corpo dos investidores
"Tem cerca de um milhão de euros em papel comercial do Grupo Espírito Santo. A primeira prestação vence em breve e a segunda dentro de cinco anos", conta Marco Silva, CEO da MTT - Consultores de Investimento, e amigo da gestora. Maria, divorciada, aplicou o dinheiro de uma herança nestes produtos, que pensava não terem risco. "Tratou de tudo sozinha com o gerente", diz o consultor. Na semana seguinte, com as notícias sobre o BES a inundarem os jornais e as televisões, a gestora resolveu ir ao balcão onde fez a aplicação. O gerente estava de férias, mas quem a atendeu garantiu-lhe que ia receber o dinheiro todo.

O diálogo com o funcionário do banco deixou-a ainda mais ansiosa. "Está em pânico e a tomar calmantes. Não quer falar com ninguém e só sai de casa para ir às compras. Pôs uns dias de baixa", conta Marco. "O stress começa com alterações do cérebro e dos órgãos vitais, como o coração. Palpitações, suores frios, hipertensão e dificuldade em dormir, são características frequentes", sublinha a psiquiatra Maria Antónia Frasquilho.

O consultor, que não a aconselhou no papel comercial, tem passado horas a ler toda a informação que é publicada. "Existem algumas indicações de que os produtos serão pagos", acrescenta Marco, também ele inundado de telefonemas e de pedidos de ajuda via Facebook. "São amigos e outras pessoas que não conheço. Desejam saber o que vai acontecer ao seu dinheiro e procuram indicações sobre investimentos alternativos."

O psicólogo israelita e Nobel da Economia em 2002, Daniel Kahneman, acredita que o maior inimigo do investidor é a confiança em excesso. "A aversão a perder dinheiro é muito maior do que o prazer que sentimos ao ganhar", diz Kahneman citado pela imprensa internacional. Isto ajuda a explicar a dificuldade universal de vender em alta (as pessoas acreditam que vai subir ainda mais) ou mesmo em baixa, quando as coisas parecem estar a desabar (ninguém quer assumir o prejuízo).

Para o Nobel, autor do livro "Thinking, Fast and Slow", que já vendeu mais de um milhão de exemplares, a maioria dos investidores acha que pode fazer coisas que, na verdade, não pode. "A mais perigosa é tentar antecipar o comportamento dos mercados. A menos que se tenha acesso a dados confidenciais, o que é ilegal, é impossível prever o desempenho de uma acção, porque depende de uma série de factores aleatórios".

O corretor Pedro Lino é um desses casos. A hipótese de as acções do BES atingirem o valor zero nunca lhe passou pela cabeça. Comprou e vendeu antes da suspensão imposta pela CMVM. E ganhou dinheiro sem ter uma explicação racional. Aliás, até está a pensar ir ao Santuário de Fátima. No primeiro dia de Agosto arrancou de Lisboa em direcção a Tavira para tirar três dias de férias. Meteu-se no seu BMW X1 à hora de almoço, aproveitando pequenas paragens para consultar as cotações da bolsa nacional no ‘smartphone' de bateria dupla.

A instabilidade no BES inundou-o de um nervoso miudinho. "Durante o caminho liguei para a corretora várias vezes e, tanto baixei a ordem de compra, que acabei por adquirir os títulos a 10,6 cêntimos", recorda. Já os pais de Lino, que detinham Obrigações do Espírito Santo Financial Group (ESFG), ficaram em maus lençóis.

Ir a Fátima para agradecer o milagre
Entretanto, por volta das 15h20, parou na estação de serviço de Aljustrel para comer um hambúrguer e beber uma Coca-Cola Zero. Agarrado ao telemóvel, mal conseguiu desviar os olhos do ecrã. Comeu à pressa, em 20 minutos, e regressou ao carro. "Tinha eu acabado de entrar na auto-estrada, quando me avisaram que tinha aparecido um comprador para as minhas acções a 11,5 cêntimos." O faro de quem segue os mercados financeiros desde os 16 anos falou mais alto. "Pus tudo à venda, achei que um cêntimo de lucro era suficiente. Um minuto depois (às 15h42), a CMVM suspendeu a negociação dos títulos do BES. Foi uma sorte não ter sido ganancioso, teria perdido 55 mil euros."

O fim-de-semana em Tavira foi passado ao telefone com colegas de trabalho e clientes. Mesmo com as bolsas encerradas não houve descanso. Regressou a Lisboa a tempo de ouvir as declarações do governador Carlos Costa e, depois, tomou um comprimido para dormir. No dia seguinte, antes das oito horas da manhã, já estava em frente aos monitores. "Comprei e vendi acções do BCP e passei pelo índice alemão e espanhol". A adrenalina dos mercados é viciante.

Segundo os especialistas, os investidores passam por três fases: a da negação (mesmo quando as acções caem a pique eles acham que vão recuperar), o desespero (a queda repentina dos títulos) e a indiferença (uma fase que pode dar lugar à depressão). "Depois de se ter perdido mais de 70% do valor já ninguém vende nada", explica Frederico Antão, ‘trader' da corretora Biz Valor.

Apesar de ter acesso a vários monitores com cotações em tempo real e passar o dia a ler notícias da especialidade, também não evitou perdas pessoais - aplicou dinheiro em Obrigações do Grupo Espírito Santo (GES) e tem muitas dúvidas se irá reaver o investimento. "É situação semelhante aos jogadores de póquer ou de cartas. Sabem que têm um jogo mau, mas vão sempre até ao fim, mesmo que tenham a possibilidade de sair antes e conseguir salvar alguma coisa".

Durante este mês tem atendido vários clientes angustiados. Um deles, que apostara milhares de euros em papel comercial do GES, distinguiu-se pela alteração de comportamento. "No primeiro contacto falava muito alto e gritava, indignado com os acontecimentos. No dia seguinte usou um tom baixo e arrastava a voz, como se tivesse tomado algum calmante", explica.

Maria Antónia Frasquilho diz que cada pessoa reage de forma diferente face às perdas. "Alguns mostram uma perspectiva positiva e esperança em recuperar. Outras, consideram a perda irremediável. De qualquer forma, ninguém gosta de perder, nem mesmo a feijões", reforça. Para relaxar do prejuízo e do stress da profissão, Frederico aproveitou os tempos livres para fazer surf nas praias da linha de Cascais. "E fui jantar com amigos mas, às vezes, nem sempre conseguia ir de bom humor", admite. Entrou de férias no passado fim-de-semana e sabe que não terá descanso total. "Alguns clientes vão ligar-me."

Agosto mudou a vida dos ‘traders'
José Santos Teixeira, presidente do Conselho de Administração da Optimize Investment Partners, estava a almoçar uma garoupa grelhada num restaurante em Paço de Arcos quando soube da suspensão dos títulos do BES. Já tinha ido ao ginásio da parte da manhã e conversava de forma animada com um amigo. Até que recebeu um email no telemóvel e a boa disposição ficou por ali. Santos Teixeira, que não estava exposto a produtos do BES, salienta a má imagem que este caso passa a quem trabalha nos mercados financeiros. "Situações como esta geram uma desconfiança generalizada porque há pessoas que não distinguem o trigo do joio e acabamos por ser prejudicados", afirma o gestor.

Nuno Serafim, director de novos produtos da Intermoney, uma sociedade financeira que trabalha com investidores institucionais, considera que estes têm "mais tolerância à frustração". Trabalham para bancos, seguradoras ou fundos de investimento. No entanto, alguns também sofreram na pele as ondas de choque provocadas pelo BES. "Só que ao contrário dos particulares não telefonam desesperados. Ninguém passa a imagem do coitadinho. O que acontece fica apenas no seio do grupo profissional", explica o director, que também atendeu vários telefonemas de amigos a pedir conselhos. Aliás, no caso dos institucionais, a má publicidade poderia fazer com que os clientes tirassem o dinheiro dos fundos.

Este tipo de investidores envolve, normalmente, outros elementos antes de fazer uma aposta arriscada. "Quanto maior o risco, mais pessoas participam no processo de tomada de decisão. Se houver um problema pode escalar para vários níveis hierárquicos e, no limite, rolam cabeças", acrescenta outro profissional dos mercados. O mês de Agosto é cada vez mais imprevisível. A bolha das tecnológicas no final da década de 90, o auge da crise financeira em 2008, ou o ‘mini-crash' das bolsas europeias e norte-americanas em 2011 - quando a S&P cortou o ‘rating' dos Estados Unidos pela primeira vez na história - alterou a vida dos ‘traders'. Longe vão os tempos em que os títulos das empresas podiam ser consultados tranquilamente na praia ou à beira da piscina.

http://economico.sapo.pt/noticias/reportagem-dias-de-panico-na-bolsa_199607.html

[kitano]

A maneira como estas pessoas estão no mercado...dá alento a qualquer um que esteja apensar ir lá buscar algum...

[rs_trader]

O corretor Pedro Lino é um desses casos. A hipótese de as acções do BES atingirem o valor zero nunca lhe passou pela cabeça. Comprou e vendeu antes da suspensão imposta pela CMVM. E ganhou dinheiro sem ter uma explicação racional. Aliás, até está a pensar ir ao Santuário de Fátima.

Devia voltar à gestão de carteiras.

[Automek]

O Pedro Lino já tinha tido sustos no passado

A Febre da Bolsa (2006)

A febre da Bolsa on Vimeo

Neste video, para mim, a parte mais engraçada é a do Mourinho da bolsa que começa ao minuto 12.

[kitano]

Isto é gente que gosta de andar com os tom...nas mãos

[rs_trader]

Isto é gente que gosta de andar com os tom...nas mãos

Curiosamente, nestas coisas, e ao contrario do habitual, se for com os tomates dos outros custa muito menos.

[John_Law]

O Macedo é o Mourinho da Bolsa!

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

[Kin2010]

Um artigo a descrever o desespero de quem, sendo rico ou abastado, perdeu imenso nos investimentos. Com detalhes psiquiátricos. Ok.

Agora, quantas vezes se lê um artigo semelhante sobre as pessoas pobres ou de classe média que um dia sabem que perderam o emprego e que por isso vão perder a casa?

Reflictam...

[gaia]

Tenho andado muito calmo face aos grandes tempos de loucura , por um motivo , os tempos que estamos a correr , são muito perigosos , e demasiado difícil a sua quantificação , temo o ex. do BES ....

[Counter Retail Trader]

Eu fiz o mesmo entrei curto pouco tempo antes da suspensão, sabia que era possivel descer ainda mais e tambem sabia que tinha de ser rapido. Mal houve lucro fechei.

É realmente arriscado , e é raro faze lo muito raro , foi uma posição de 3 dias. Correu bem e deu para comatar outras cotadas que tive de encerrar com prejuizo.

[Tridion]

Ir a Fátima agradecer!? Vou acrescentar isso ao meu sistema 

[Incognitus]

Eu fiz o mesmo entrei curto pouco tempo antes da suspensão, sabia que era possivel descer ainda mais e tambem sabia que tinha de ser rapido. Mal houve lucro fechei.

É realmente arriscado , e é raro faze lo muito raro , foi uma posição de 3 dias. Correu bem e deu para comatar outras cotadas que tive de encerrar com prejuizo.

Tens uma quantidade incrível de posições lucrativas que fizeste mas que nunca anunciaste à priori, claro. Praticamente dir-se-ia que todas.

Nota que esse tipo de anúncios, especialmente quando recorrentes, são um bocado irritantes. Tenta lá de vez em quando dizer "comprei X" ou "vendi Y" por isto e por aquilo ANTES de movimentos.

Digo isto para melhorar o fórum. Nota que eu não ando aqui a dizer "eh pah a MSLP subiu 100% e eu por acaso entrei e agora vendi" (ainda não aconteceu, esperemos que aconteça). Ou "A PT o outro dia deu 5% sem espinhas!".

[Counter Retail Trader]

Eu fiz o mesmo entrei curto pouco tempo antes da suspensão, sabia que era possivel descer ainda mais e tambem sabia que tinha de ser rapido. Mal houve lucro fechei.

É realmente arriscado , e é raro faze lo muito raro , foi uma posição de 3 dias. Correu bem e deu para comatar outras cotadas que tive de encerrar com prejuizo.

Tens uma quantidade incrível de posições lucrativas que fizeste mas que nunca anunciaste à priori, claro. Praticamente dir-se-ia que todas.

Nota que esse tipo de anúncios, especialmente quando recorrentes, são um bocado irritantes. Tenta lá de vez em quando dizer "comprei X" ou "vendi Y" por isto e por aquilo ANTES de movimentos.

Digo isto para melhorar o fórum. Nota que eu não ando aqui a dizer "eh pah a MSLP subiu 100% e eu por acaso entrei e agora vendi" (ainda não aconteceu, esperemos que aconteça). Ou "A PT o outro dia deu 5% sem espinhas!".

Inc ,  leste acima " Correu bem e deu para comatar outras cotadas que tive de encerrar com prejuizo."    destaco o bold , portanto isso da quantidade incrivel de posições lucrativas nao bate certo com o que dizes .
 Porque ?  nao sou daytrader...
Mas tambem tenho trades de 1 semana (normalmente é o meu curto prazo) contudo se reparar numa oportunidade que me de lucro em menos tempo nao tenho problemas em abrir e fechar de seguida com lucro . Quando nao da lucro e os fundamentais sao favoraveis , dou espaço para correções ou para novo movimento , e isso depende , caso contrario tambem nao tenho problemas em encerrar a posição.

Tambem tenho posições a medio/longo prazo e essas ate aparecem mais . Algumas antes dos movimentos e se calhar em grande parte em principio de movimento (quando eu achar que tenho uma confirmação do movimento , seja a curto/medio/longo prazo). Outras ate a meio do movimento mas o volume negociado permite ter lucro.

Gostaria de ter tempo para fazer um post so meu como por exemplo " as carteiras do CRT"  , mas vai dar um trabalho que nao quero ter (pelo menos agora) , mesmo assim ja estou a dispender muito a justificar me a esta hora.

Talvez consiga fazer algo mais profissional aqui como toda a gente faz.....   discutir a carteira á 6ª feira ,apresentar resultados ,  justificar novas saidas e entradas , discutir a dos outros , ter o feedback de toda a equipa, delinear/ajustar estrategias , discutir Macro , que investidores nao estao a querer ir ao mercado e porque , quais sao os que  ainda estao ou vao entrar e porque  e passar o fim de semana a analisar .

Aqui esta uma boa ideia , ter aqui as carteiras todas  da malta e fazer uma reuniao semanal a sexta por exemplo (ou dia a propor  )  e discutir tudo atras ja dito. Assim era como deve ser e menos irritante para ti e para mim . Isto tudo na fundamental e deixar a tecnica como algo acessorio mas com a sua devida importancia.

[Mancha]

O Macedo é o Mourinho da Bolsa!

LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

 A melhor para mim é esta do Macedo Mendes:

Da minha casa à corretora são genericamente assim devagarinho 5 a 6 minutos e 20 segundos até porque não temos transito.

[Zel]

estes jornalistas sao uns patinhos nas maos de gente que se sabe promover, em portugal eh normal confundir traders com brokers tal eh o nivel de ignorancia

[Incognitus]

Eu fiz o mesmo entrei curto pouco tempo antes da suspensão, sabia que era possivel descer ainda mais e tambem sabia que tinha de ser rapido. Mal houve lucro fechei.

É realmente arriscado , e é raro faze lo muito raro , foi uma posição de 3 dias. Correu bem e deu para comatar outras cotadas que tive de encerrar com prejuizo.

Tens uma quantidade incrível de posições lucrativas que fizeste mas que nunca anunciaste à priori, claro. Praticamente dir-se-ia que todas.

Nota que esse tipo de anúncios, especialmente quando recorrentes, são um bocado irritantes. Tenta lá de vez em quando dizer "comprei X" ou "vendi Y" por isto e por aquilo ANTES de movimentos.

Digo isto para melhorar o fórum. Nota que eu não ando aqui a dizer "eh pah a MSLP subiu 100% e eu por acaso entrei e agora vendi" (ainda não aconteceu, esperemos que aconteça). Ou "A PT o outro dia deu 5% sem espinhas!".

Inc ,  leste acima " Correu bem e deu para comatar outras cotadas que tive de encerrar com prejuizo."    destaco o bold , portanto isso da quantidade incrivel de posições lucrativas nao bate certo com o que dizes .
 Porque ?  nao sou daytrader...
Mas tambem tenho trades de 1 semana (normalmente é o meu curto prazo) contudo se reparar numa oportunidade que me de lucro em menos tempo nao tenho problemas em abrir e fechar de seguida com lucro . Quando nao da lucro e os fundamentais sao favoraveis , dou espaço para correções ou para novo movimento , e isso depende , caso contrario tambem nao tenho problemas em encerrar a posição.

Tambem tenho posições a medio/longo prazo e essas ate aparecem mais . Algumas antes dos movimentos e se calhar em grande parte em principio de movimento (quando eu achar que tenho uma confirmação do movimento , seja a curto/medio/longo prazo). Outras ate a meio do movimento mas o volume negociado permite ter lucro.

Gostaria de ter tempo para fazer um post so meu como por exemplo " as carteiras do CRT"  , mas vai dar um trabalho que nao quero ter (pelo menos agora) , mesmo assim ja estou a dispender muito a justificar me a esta hora.

Talvez consiga fazer algo mais profissional aqui como toda a gente faz.....   discutir a carteira á 6ª feira ,apresentar resultados ,  justificar novas saidas e entradas , discutir a dos outros , ter o feedback de toda a equipa, delinear/ajustar estrategias , discutir Macro , que investidores nao estao a querer ir ao mercado e porque , quais sao os que  ainda estao ou vao entrar e porque  e passar o fim de semana a analisar .

Aqui esta uma boa ideia , ter aqui as carteiras todas  da malta e fazer uma reuniao semanal a sexta por exemplo (ou dia a propor  )  e discutir tudo atras ja dito. Assim era como deve ser e menos irritante para ti e para mim . Isto tudo na fundamental e deixar a tecnica como algo acessorio mas com a sua devida importancia.

Não é preciso ter carteiras nem é disso que estou a falar, mas se temos ideias era interessante anunciá-las não muito tempo depois de se as ter ou negociar, e não tipo "eh pah, tive esta ideia, comprei e já vendi!" como já fizeste um número elevado de vezes.

Aliás, até é quase irónico, pois da outra vez que fizeste isto eu dei-te como exemplo o BES e como não teria grande piada alguém vir depois daquela queda toda anunciar que tinha vendido lá para trás, e não é que hoje foi precisamente isso que fizeste?

[Counter Retail Trader]

Eu fiz o mesmo entrei curto pouco tempo antes da suspensão, sabia que era possivel descer ainda mais e tambem sabia que tinha de ser rapido. Mal houve lucro fechei.

É realmente arriscado , e é raro faze lo muito raro , foi uma posição de 3 dias. Correu bem e deu para comatar outras cotadas que tive de encerrar com prejuizo.

Tens uma quantidade incrível de posições lucrativas que fizeste mas que nunca anunciaste à priori, claro. Praticamente dir-se-ia que todas.

Nota que esse tipo de anúncios, especialmente quando recorrentes, são um bocado irritantes. Tenta lá de vez em quando dizer "comprei X" ou "vendi Y" por isto e por aquilo ANTES de movimentos.

Digo isto para melhorar o fórum. Nota que eu não ando aqui a dizer "eh pah a MSLP subiu 100% e eu por acaso entrei e agora vendi" (ainda não aconteceu, esperemos que aconteça). Ou "A PT o outro dia deu 5% sem espinhas!".

Inc ,  leste acima " Correu bem e deu para comatar outras cotadas que tive de encerrar com prejuizo."    destaco o bold , portanto isso da quantidade incrivel de posições lucrativas nao bate certo com o que dizes .
 Porque ?  nao sou daytrader...
Mas tambem tenho trades de 1 semana (normalmente é o meu curto prazo) contudo se reparar numa oportunidade que me de lucro em menos tempo nao tenho problemas em abrir e fechar de seguida com lucro . Quando nao da lucro e os fundamentais sao favoraveis , dou espaço para correções ou para novo movimento , e isso depende , caso contrario tambem nao tenho problemas em encerrar a posição.

Tambem tenho posições a medio/longo prazo e essas ate aparecem mais . Algumas antes dos movimentos e se calhar em grande parte em principio de movimento (quando eu achar que tenho uma confirmação do movimento , seja a curto/medio/longo prazo). Outras ate a meio do movimento mas o volume negociado permite ter lucro.

Gostaria de ter tempo para fazer um post so meu como por exemplo " as carteiras do CRT"  , mas vai dar um trabalho que nao quero ter (pelo menos agora) , mesmo assim ja estou a dispender muito a justificar me a esta hora.

Talvez consiga fazer algo mais profissional aqui como toda a gente faz.....   discutir a carteira á 6ª feira ,apresentar resultados ,  justificar novas saidas e entradas , discutir a dos outros , ter o feedback de toda a equipa, delinear/ajustar estrategias , discutir Macro , que investidores nao estao a querer ir ao mercado e porque , quais sao os que  ainda estao ou vao entrar e porque  e passar o fim de semana a analisar .

Aqui esta uma boa ideia , ter aqui as carteiras todas  da malta e fazer uma reuniao semanal a sexta por exemplo (ou dia a propor  )  e discutir tudo atras ja dito. Assim era como deve ser e menos irritante para ti e para mim . Isto tudo na fundamental e deixar a tecnica como algo acessorio mas com a sua devida importancia.

Não é preciso ter carteiras nem é disso que estou a falar, mas se temos ideias era interessante anunciá-las não muito tempo depois de se as ter ou negociar, e não tipo "eh pah, tive esta ideia, comprei e já vendi!" como já fizeste um número elevado de vezes.

Aliás, até é quase irónico, pois da outra vez que fizeste isto eu dei-te como exemplo o BES e como não teria grande piada alguém vir depois daquela queda toda anunciar que tinha vendido lá para trás, e não é que hoje foi precisamente isso que fizeste?

Na mesma ex cotada , caso exporadico e situação "anormal" como ja expliquei  .

Tenho mais umas 5 entradas  , nao tenho tempo para colocar "aqui"  todas , vou por uma ou outra (espero nao faze lo em atraso...)  .  Na tua optica tenho que comentar aqui 1º e depois abrir posição , nao faz sentido.

Se fosse daytrader estava tramado

[Incognitus]

Não, não é essa a minha lógica. A lógica é colocar aqui tanto antes como não muito depois, mas perto da entrada e não depois da saída.

A partilha de ideias só funciona se os outros também puderem avaliar e usar a mesma ideia, o que não ocorre se só se comenta as coisas depois de as fechar.

[SrSniper]

Não, não é essa a minha lógica. A lógica é colocar aqui tanto antes como não muito depois, mas perto da entrada e não depois da saída.

A partilha de ideias só funciona se os outros também puderem avaliar e usar a mesma ideia, o que não ocorre se só se comenta as coisas depois de as fechar.

Cláio ,é obvio.