Era dos 70, Zenith. Li isto na versão impressa.
Para governos que já não podem imprimir, a ideia poderá ser tentadora, pois caso se roube forte e feio, torna-se irrelevante o que os mercados acham, visto não se precisar deles durante muitos e longos anos.
Segundo Kenneth e Rogoff, historicamente os aforradores nacionais costumam a ser menos prejudicados que os estrangeiros, pois estes estão lá longe e por isso não conseguem causar tantos estragos, enquanto que aqueles estão mesmo ao lado dos governantes para lhes infernizar a vida. Todavia, Portugal não controla a impressora, ao contrário dos casos estudados por Kenneth e Rogoff, por isso é de estar com um olho no burro e outro no cigano...
Já agora, a proposta dos 70 dizia que esta medida era para ser aplicada de surpresa.