bom, ha varias interpretacoes do islao e a maioria eh bastante suave... por mim acima de tudo impedia a emigracao vinda de alguns paises
Também há de certeza um magote de interpretações benéficas do nazismo e comunismo. O que conta mesmo é o que é implementado quando lhes dão hipótese, e isso no Islão não é grande coisa (como não é no nazismo e comunismo). Não me parece que seja do interesse de regimes democráticos deixar existir uma tal ideologia que ainda por cima visa vencer pelos números - algo particularmente perigoso sendo o regime democrático. O Islão mesmo suavezinho visa sempre suprimir direitos e liberdades de uma série de gente escolhida arbitrariamente (no fundo como o comunismo - para a propriedade, rendimento e um pouco como o nazismo - por via do seu nacionalismo).
Não quer isto dizer que não existam montanhas de muçulmanos, nazis e comunistas que não são más pessoas. O problema mesmo é a ideologia subjacente e os seus objectivos, limitações de liberdade e ataques a outros.
A minha cunhada, assim como a mãe dela, são muçulmana. Propões que seja "ilegalizada", mesmo sendo cidadã Portuguesa?
Não é ilegalizar as pessoas, é ilegalizar a prática da ideologia. Da mesma forma se que fossem nazis ou comunistas, não seria ilegalizar as pessoas, e sim a prática (e pelo menos os nazis estão proibidos em muitos locais, sem que as pessoas lamentem a cunhada e mãe não poderem ser nazis).
A menos que te pareça que o Islão é mais inócuo do que o nazismo ou o comunismo, claro. Mas a mim parece-me que o Islão neste momento provoca muito mais mortes do que pelo menos o nazismo, e provoca-as muitas vezes entre inocentes, como em Espanha ou hoje, em França. Para além de os seus praticantes começarem a estar sobrerepresentados nas estatísticas de crime por toda essa Europa.
Algo terá em algum momento que ser feito. Eu prefiro claramente que seja a coisa ilegalizada, a um dia ter que sofrer com a filha violada ou algo do género (coisa para a qual os Islamitas agora parecem bastante adeptos, com 1.5% da população em países no norte da Europa a representar 50% das violações).
No fundo, qualquer prática que aumente substancialmente o risco para terceiros tende a ser ilegalizada. Aqui não é muito diferente. A base do Islão inclui referências a Jihad que começam com a Jihad no coração, que visa apenas aumentar o número dos seus representantes (vide a famosa senhora dos 10 filhos, em Portugal). As Jihads seguintes são menos simpáticas. Essa base não é algo exclusivo dos extremistas (a menos que queiramos dizer que a senhora aqui referida é extremista).
Enfim, é obviamente um assunto politicamente pouco correcto. Não tenho nada contra a tua cunhada e mãe dela nem faria sentido ter. E certamente que tanto tu como elas jurariam pela inocência da ideologia em questão (e fá-lo-iam de forma perfeitamente honesta). Mas a verdade é que uma expansão dessa ideologia na prática está a trazer riscos para os outros que são perfeitamente concretos e identificáveis, onde quer que esteja a ocorrer. Tal como as expansões iniciais do nazismo e comunismo começaram desde logo a trazer riscos, que com o tempo e maior número de representantes, se tornaram muito mais óbvios em todos os locais onde ocorreram.