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Autor Tópico: "Estado Islamico"....  (Lida 186759 vezes)

Automek

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #40 em: 2015-01-08 08:56:13 »
Além do i que tem um cartoon próprio, o JN e o JdN também reproduziram um outro cartoon que já tinha circulado ontem



Dei uma vista de olhos e por essa Europa fora ninguém não houve grandes atrevimentos de cartoons na capa:
http://en.kiosko.net/

Automek

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #41 em: 2015-01-08 09:07:18 »
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Se não estão satisfeitos em viver num país liberal, podem emigrar e deixem-nos em paz


Isto foi dito, não por um fascista, mas sim pelo Xeique Munir da comunidade muçulmana de Lisboa. Não sei se é sincero ou não, mas devia servir de exemplo a todos os lideres islâmicos por esse mundo fora. Bem mais sensato do que a Ana Gomes, sempre pronta a desculpar um acto criminoso em nome da crise.


karnuss

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #42 em: 2015-01-08 09:42:04 »
Karnuss, a tua cunhada e a mãe estão cá em Portugal ? Como é que fazem com a carne ? Supostamente, além de uma série de outros requisitos, o animal deve ser sangrado antes de morrer, não é ? Suponho que isso por cá seja proibido. Sei que há alguns talhos Halal mas presumo que a carne tenha de ser importada ?

Sim estão cá. A minha cunhada nasceu em Bali mas passou a maior parte da vida em  Braga e Lisboa. A mãe dela é mesmo de Braga. A única restrição com a carne é não comerem porco,  de resto comem carne normal de vaca,  frango etc, do supermercado. E tb bebem vinho e álcool. É não rezam 5x ao dia viradas para Meca :-)

Se formos a ver,  a comunidade muçulmana em PT é esnagadoramente assim

Zel

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #43 em: 2015-01-08 09:56:24 »
o cartoon do I, ao mostrar maome, eh o unico corajoso
« Última modificação: 2015-01-08 10:12:09 por Neo-Liberal »

Automek

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #44 em: 2015-01-08 10:02:35 »
Sim estão cá. A minha cunhada nasceu em Bali mas passou a maior parte da vida em  Braga e Lisboa. A mãe dela é mesmo de Braga. A única restrição com a carne é não comerem porco,  de resto comem carne normal de vaca,  frango etc, do supermercado. E tb bebem vinho e álcool. É não rezam 5x ao dia viradas para Meca :-)

Se formos a ver,  a comunidade muçulmana em PT é esnagadoramente assim
Mas isso, sem querer parecer provocador, parece aquelas pessoas que se dizem católicas, mas cuja única aproximação prática ou espiritual à religião é quando entram numa igreja em casamentos, baptizados e funerais.

Zel

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #45 em: 2015-01-08 10:15:52 »
Sim estão cá. A minha cunhada nasceu em Bali mas passou a maior parte da vida em  Braga e Lisboa. A mãe dela é mesmo de Braga. A única restrição com a carne é não comerem porco,  de resto comem carne normal de vaca,  frango etc, do supermercado. E tb bebem vinho e álcool. É não rezam 5x ao dia viradas para Meca :-)

Se formos a ver,  a comunidade muçulmana em PT é esnagadoramente assim
Mas isso, sem querer parecer provocador, parece aquelas pessoas que se dizem católicas, mas cuja única aproximação prática ou espiritual à religião é quando entram numa igreja em casamentos, baptizados e funerais.

eh isso que queremos, gente pouco dedicada com a sua propria interpretacao do islao

eh como os que se dizem catolicos mas sao pro-casamento gay, sexo antes do casamento etc, fazem a sua interpretacao mas querem continuar sentir-se catolicos mesmo que tal nao faca muito sentido, eh bom e possivel

Automek

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #46 em: 2015-01-08 10:24:38 »
Essa abordagem soft também pode ser uma alternativa por não serem capazes de assumir a pressão social e mental de dizerem que não acreditam na existência de Deus. Preferia que houvesse mais gente a analisar o conceito de Deus, de forma mais crítica.

Uma coisa engraçada na nossa cultura é um gajo ter um acidente, sair de lá todo partido e alguém dizer que foi um milagre não ter morrido ou graças a Deus que não morreu.


kitano

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #47 em: 2015-01-08 10:40:33 »
Tive uma colega muçulmana, portuguesa, que a única restrição era a carne de porco.

Nem rezas nem vestes nem nada...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Zel

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #48 em: 2015-01-08 11:09:04 »
http://observador.pt/2015/01/07/ana-gomes-terrorismo-e-um-dos-resultados-da-austeridade/

Ana Gomes: “Terrorismo é um dos resultados da austeridade”

a vaca louca ataca novamente

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #49 em: 2015-01-08 11:23:46 »
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Polícia morta no Sul de Paris, atirador em fuga

PÚBLICO      08/01/2015 - 08:27  (actualizado às 10:44)

Autoridades dizem que não é possível indicar se há ligação com ataque contra o Charlie Hebdo.

Uma polícia e um funcionário municipal foram atingidos por um homem com uma arma automática no Sul de Paris, no dia seguinte ao atentado no semanário satírico Charlie Hebdo, que fez 12 mortos, incluindo quatro cartoonistas. A agente da polícia morreu, o funcionário estava em estado crítico e o atirador fugiu.

A imprensa francesa especulava se poderia haver alguma ligação com as operações de busca dos dois principais suspeitos do ataque da véspera, Chérif Kouachi, de 32 anos, e o seu irmão Said, de 34, que continuam desaparecidos – um terceiro entregou-se entretanto à polícia.

Sete pessoas, homens e mulheres, foram entretanto detidos no âmbito destas operações, anunciou esta quinta-feira o primeiro-ministro, Manuel Valls. Tratar-se-á, segundo o diário Libération, de pessoas próximas dos dois suspeitos, que as autoridades conheciam já de círculos extremistas e o mais novo, Chérif, tinha já sido condenado em 2008 a três anos de prisão por envio de jihadistas franceses para o Iraque. As autoridades não explicaram qual o local das detenções; a operação de buscas centrar-se-ia em Reims, a norte de Paris.

As autoridades dizem que de momento não há indicações de ligações entre os disparos desta manhã e o ataque contra o Charlie Hebdo. O atacante está ainda em fuga; uma pessoa foi detida, mas aparentemente por semelhanças com o atirador.

Enquanto nos edifícios oficiais as bandeiras eram postas a meia-haste e se preparava um minuto de silêncio para cumprir ao meio-dia pelo ataque do Charlie Hebdo, as informações sobre este novo caso iam surgindo a pouco a pouco. O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, deixou a reunião de emergência que decorria no Eliseu sobre o ataque da véspera para se dirigir a Montrouge, o subúrbio no Sul de Paris onde ocorreram os disparos.

Um estudante de 19 anos na zona contou ao jornal Figaro como acordou com o barulho de tiros. “Depois ouvi um grito muito alto: ‘apanhem-no’, e mais dois tiros”, descreveu o estudante, que mora no cruzamento entre a avenida Pierre Brossolette e a rua Gabriel Péri. Segundo outros testemunhos citados pela emissora RTL, o atirador estava vestido de preto e parecia ter um colete à prova de bala.

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karnuss

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #51 em: 2015-01-08 12:07:51 »
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Is Islam to Blame for the Shooting at Charlie Hebdo in Paris?
JAN. 7, 2015

Nicholas Kristof

The French satirical newspaper Charlie Hebdo skewers people of all faiths and backgrounds. One cartoon showed rolls of toilet paper marked “Bible,” “Torah” and “Quran,” and the explanation: “In the toilet, all religions.”

Yet when masked gunmen stormed Charlie Hebdo’s offices in Paris on Wednesday with AK-47s, murdering 12 people in the worst terror attack on French soil in decades, many of us assumed immediately that the perpetrators weren’t Christian or Jewish fanatics but more likely Islamic extremists.

Outraged Christians, Jews or atheists might vent frustrations on Facebook or Twitter. Yet, while we don’t know exactly who is responsible, the presumption is that Islamic extremists once again have expressed their displeasure with bullets.

Many ask, Is there something about Islam that leads inexorably to violence, terrorism and subjugation of women?

Some of the most systematic terrorism in the Islamic world has been the daily persecution of Christians and other religious minorities, from the Bahai to the Yazidi to the Ahmadis.

Then there’s the oppression of women. Of the bottom 10 countries in the World Economic Forum’s gender gap report, I count nine as majority Muslim.

So, sure, there’s a strain of Islamic intolerance and extremism that is the backdrop to the attack on Charlie Hebdo. The magazine was firebombed in 2011 after a cover depicted Muhammad saying, “100 lashes if you’re not dying of laughter.”

Earlier, Charlie Hebdo had published a cartoon showing Muhammad crying and saying, “It’s hard to be loved by idiots.”

Terror incidents lead many Westerners to perceive Islam as inherently extremist, but I think that is too glib and simple-minded. Small numbers of terrorists make headlines, but they aren’t representative of a complex and diverse religion of 1.6 billion adherents. My Twitter feed Wednesday brimmed with Muslims denouncing the attack — and noting that fanatical Muslims damage the image of Muhammad far more than the most vituperative cartoonist.

The vast majority of Muslims of course have nothing to do with the insanity of such attacks — except that they are disproportionately the victims of terrorism. Indeed, the Charlie Hebdo murders weren’t even the most lethal terror attack on Wednesday: A car bomb outside a police college in Yemen, possibly planted by Al Qaeda, killed at least 37 people.


One of the things I’ve learned in journalism is to beware of perceiving the world through simple narratives, because then new information is mindlessly plugged into those story lines. In my travels from Mauritania to Saudi Arabia, Pakistan to Indonesia, extremist Muslims have shared with me their own deeply held false narratives of America as an oppressive state controlled by Zionists and determined to crush Islam. That’s an absurd caricature, and we should be wary ourselves of caricaturing a religion as diverse as Islam.

So let’s avoid religious profiling. The average Christian had nothing to apologize for when Christian fanatics in the former Yugoslavia engaged in genocide against Muslims. Critics of Islam are not to blame because an anti-Muslim fanatic murdered 77 people in Norway in 2011.



Let’s also acknowledge that the most courageous, peace-loving people in the Middle East who are standing up to Muslim fanatics are themselves often devout Muslims. Some read the Quran and blow up girls’ schools, but more read the Quran and build girls’ schools. The Taliban represents one brand of Islam; the Nobel Peace Prize winner Malala Yousafzai the polar opposite.

There’s a humbling story, perhaps apocryphal, that Gandhi was once asked: What do you think of Western civilization? He supposedly responded: I think it would be a good idea.

The great divide is not between faiths. Rather it is between terrorists and moderates, between those who are tolerant and those who “otherize.”

In Australia after the hostage crisis, some Muslims feared revenge attacks. Then a wave of non-Muslim Australians rose to the occasion, offering to escort Muslims and ensure their safety, using the hashtag #IllRideWithYou on Twitter. More than 250,000 such comments were posted on Twitter — a model of big-hearted compassion after terror attacks.

Bravo! That’s the spirit.

Let’s stand with Charlie Hebdo, for the global outpouring of support has been inspiring. Let’s denounce terrorism, oppression and misogyny in the Islamic world — and everywhere else. But let’s be careful not to respond to terrorists’ intolerance with our own.


http://www.nytimes.com/2015/01/08/opinion/nicholas-kristof-lessons-from-the-charlie-hebdo-shooting-in-paris.html?smid=fb-share&_r=1

Incognitus

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #52 em: 2015-01-08 12:33:19 »
Karnuss, a tua cunhada e a mãe estão cá em Portugal ? Como é que fazem com a carne ? Supostamente, além de uma série de outros requisitos, o animal deve ser sangrado antes de morrer, não é ? Suponho que isso por cá seja proibido. Sei que há alguns talhos Halal mas presumo que a carne tenha de ser importada ?

Sim estão cá. A minha cunhada nasceu em Bali mas passou a maior parte da vida em  Braga e Lisboa. A mãe dela é mesmo de Braga. A única restrição com a carne é não comerem porco,  de resto comem carne normal de vaca,  frango etc, do supermercado. E tb bebem vinho e álcool. É não rezam 5x ao dia viradas para Meca :-)

Se formos a ver,  a comunidade muçulmana em PT é esnagadoramente assim

O que isso parece significar é que nem elas gostariam que lhes fosse imposto um Islão a sério ...

Qual seria a opinião delas se estivessem perante a alternativa de lhes ser imposta a sua religião com todas as suas implicações (e não apenas da forma soft que a praticam), versus o ser ilegalizada essa imposição?
« Última modificação: 2015-01-08 12:34:39 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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karnuss

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #53 em: 2015-01-08 14:17:08 »
Karnuss, a tua cunhada e a mãe estão cá em Portugal ? Como é que fazem com a carne ? Supostamente, além de uma série de outros requisitos, o animal deve ser sangrado antes de morrer, não é ? Suponho que isso por cá seja proibido. Sei que há alguns talhos Halal mas presumo que a carne tenha de ser importada ?

Sim estão cá. A minha cunhada nasceu em Bali mas passou a maior parte da vida em  Braga e Lisboa. A mãe dela é mesmo de Braga. A única restrição com a carne é não comerem porco,  de resto comem carne normal de vaca,  frango etc, do supermercado. E tb bebem vinho e álcool. É não rezam 5x ao dia viradas para Meca :-)

Se formos a ver,  a comunidade muçulmana em PT é esnagadoramente assim

O que isso parece significar é que nem elas gostariam que lhes fosse imposto um Islão a sério ...

Qual seria a opinião delas se estivessem perante a alternativa de lhes ser imposta a sua religião com todas as suas implicações (e não apenas da forma soft que a praticam), versus o ser ilegalizada essa imposição?

A mesma que a dos católicos não praticantes (que representam a  maioria dos católicos) - encolhem os ombros, ignoram a provocação e continuam a professar a sua fé da maneira que entenderem melhor. Um católico é-o por acreditar em Deus e na ressurreição de Cristo, e não por ir ir à missa todos os dias ou fazer sexo apenas dentro do casamento; um muçulmano é-o por acreditar que só há um Deus e que Maomé é o seu profeta, e não pro rezar 5 vezes ao dia voltado para Meca, ou por usar burka.

Relativamente ao estudo do  Pew Forum on Religion and Public Life sobre a sharia que colocaste mais atrás suspeito que os resultados sejam influenciados por um tipo de bias politicamente correto, inverso ao que aconteceria caso fizessem as perguntas cá: naqueles países é mais socialmente bem visto defender a sharia (mesmo que a maioria não saiba exactamente o que isso é), daí a sobre-representação de respostas positivas relativamente à mesma; porque na realidade, quando se vêm confrontados com a aplicação da sharia em modo "completo", os mesmos que a defendem opõe-se à sua implementação efectiva. Basta ver os resultados das eleições livres na Tunísia, onde os partidos islamitas como o Ennahda, apesar das sondagens extremamente favoráveis, foram derrotados pelos secularistas do Nidaa Tounes.
« Última modificação: 2015-01-08 14:18:13 por karnuss »

vbm

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #54 em: 2015-01-08 14:33:39 »
O Islão é uma religião higiénica. Não só o jejum do Ramadão, como lavar os pés todos os dias, e a própria oração faz bem à coluna pelo estiramento praticado. Não falo da poligamia porque as mulheres livres não a apreciam por aí além e isso estraga tudo! Mas aprecio também a moderação - neles, por exagero, proibição - de imagens porque a verdadeira compreensão da natureza do mundo passa pelo mundo inteligível da razão que liga as coisas entre si, e não por imagens confusas de uma corrente caótica de eventos avulsos.

Incognitus

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #55 em: 2015-01-08 14:41:20 »
Karnuss, a tua cunhada e a mãe estão cá em Portugal ? Como é que fazem com a carne ? Supostamente, além de uma série de outros requisitos, o animal deve ser sangrado antes de morrer, não é ? Suponho que isso por cá seja proibido. Sei que há alguns talhos Halal mas presumo que a carne tenha de ser importada ?

Sim estão cá. A minha cunhada nasceu em Bali mas passou a maior parte da vida em  Braga e Lisboa. A mãe dela é mesmo de Braga. A única restrição com a carne é não comerem porco,  de resto comem carne normal de vaca,  frango etc, do supermercado. E tb bebem vinho e álcool. É não rezam 5x ao dia viradas para Meca :-)

Se formos a ver,  a comunidade muçulmana em PT é esnagadoramente assim

O que isso parece significar é que nem elas gostariam que lhes fosse imposto um Islão a sério ...

Qual seria a opinião delas se estivessem perante a alternativa de lhes ser imposta a sua religião com todas as suas implicações (e não apenas da forma soft que a praticam), versus o ser ilegalizada essa imposição?

A mesma que a dos católicos não praticantes (que representam a  maioria dos católicos) - encolhem os ombros, ignoram a provocação e continuam a professar a sua fé da maneira que entenderem melhor. Um católico é-o por acreditar em Deus e na ressurreição de Cristo, e não por ir ir à missa todos os dias ou fazer sexo apenas dentro do casamento; um muçulmano é-o por acreditar que só há um Deus e que Maomé é o seu profeta, e não pro rezar 5 vezes ao dia voltado para Meca, ou por usar burka.

Relativamente ao estudo do  Pew Forum on Religion and Public Life sobre a sharia que colocaste mais atrás suspeito que os resultados sejam influenciados por um tipo de bias politicamente correto, inverso ao que aconteceria caso fizessem as perguntas cá: naqueles países é mais socialmente bem visto defender a sharia (mesmo que a maioria não saiba exactamente o que isso é), daí a sobre-representação de respostas positivas relativamente à mesma; porque na realidade, quando se vêm confrontados com a aplicação da sharia em modo "completo", os mesmos que a defendem opõe-se à sua implementação efectiva. Basta ver os resultados das eleições livres na Tunísia, onde os partidos islamitas como o Ennahda, apesar das sondagens extremamente favoráveis, foram derrotados pelos secularistas do Nidaa Tounes.

Nota que um dos países questionados foi o UK.

E que os cristãos, tendo também as suas ideias de moralidade e afins, não professam que estas sejam lei para todos com carácter obrigatório. Se bem que há 600 anos atrás o cristianismo era tão indesejável quanto o Islão é hoje. E o Islão partiu efectivamente 600 anos mais tarde que o cristianismo.
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karnuss

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #56 em: 2015-01-08 14:47:27 »
Karnuss, a tua cunhada e a mãe estão cá em Portugal ? Como é que fazem com a carne ? Supostamente, além de uma série de outros requisitos, o animal deve ser sangrado antes de morrer, não é ? Suponho que isso por cá seja proibido. Sei que há alguns talhos Halal mas presumo que a carne tenha de ser importada ?


Sim estão cá. A minha cunhada nasceu em Bali mas passou a maior parte da vida em  Braga e Lisboa. A mãe dela é mesmo de Braga. A única restrição com a carne é não comerem porco,  de resto comem carne normal de vaca,  frango etc, do supermercado. E tb bebem vinho e álcool. É não rezam 5x ao dia viradas para Meca :-)

Se formos a ver,  a comunidade muçulmana em PT é esnagadoramente assim


O que isso parece significar é que nem elas gostariam que lhes fosse imposto um Islão a sério ...

Qual seria a opinião delas se estivessem perante a alternativa de lhes ser imposta a sua religião com todas as suas implicações (e não apenas da forma soft que a praticam), versus o ser ilegalizada essa imposição?


A mesma que a dos católicos não praticantes (que representam a  maioria dos católicos) - encolhem os ombros, ignoram a provocação e continuam a professar a sua fé da maneira que entenderem melhor. Um católico é-o por acreditar em Deus e na ressurreição de Cristo, e não por ir ir à missa todos os dias ou fazer sexo apenas dentro do casamento; um muçulmano é-o por acreditar que só há um Deus e que Maomé é o seu profeta, e não pro rezar 5 vezes ao dia voltado para Meca, ou por usar burka.

Relativamente ao estudo do  Pew Forum on Religion and Public Life sobre a sharia que colocaste mais atrás suspeito que os resultados sejam influenciados por um tipo de bias politicamente correto, inverso ao que aconteceria caso fizessem as perguntas cá: naqueles países é mais socialmente bem visto defender a sharia (mesmo que a maioria não saiba exactamente o que isso é), daí a sobre-representação de respostas positivas relativamente à mesma; porque na realidade, quando se vêm confrontados com a aplicação da sharia em modo "completo", os mesmos que a defendem opõe-se à sua implementação efectiva. Basta ver os resultados das eleições livres na Tunísia, onde os partidos islamitas como o Ennahda, apesar das sondagens extremamente favoráveis, foram derrotados pelos secularistas do Nidaa Tounes.


Nota que um dos países questionados foi o UK.

E que os cristãos, tendo também as suas ideias de moralidade e afins, não professam que estas sejam lei para todos com carácter obrigatório. Se bem que há 600 anos atrás o cristianismo era tão indesejável quanto o Islão é hoje. E o Islão partiu efectivamente 600 anos mais tarde que o cristianismo.


Como foi a votação no UK? É que não vejo quaisquer resultados para o UK, nem no texto que colocaste, nem na página do estudo: http://www.pewforum.org/2013/04/30/the-worlds-muslims-religion-politics-society-beliefs-about-sharia/

Ao Islão faltará uma Reforma que os tire do obscurantismo religiosos, tal como a que ocorreu na Europa.

Automek

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #57 em: 2015-01-08 15:04:12 »
Parece-me que as pessoas são mais ateias do que julgam porque, perante as hipóteses que o Inc refere, negariam por completo a religião do que a implementação desta com todas as regras.

Automek

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #58 em: 2015-01-08 15:28:14 »
Outra coisa deplorável é a desvalorização destes tarados islâmicos com o argumento de que é uma pequena minoria. As minorias não são nada de desprezar. Toda a gente sabe que basta um selvagem numa turma para desestabilizar a classe inteira, bastam uma centena mentecapto num estádio cheio para se arranjar um sarilho, etc.

Incognitus

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Re:"Estado Islamico"....
« Responder #59 em: 2015-01-08 15:40:02 »
Karnuss, a tua cunhada e a mãe estão cá em Portugal ? Como é que fazem com a carne ? Supostamente, além de uma série de outros requisitos, o animal deve ser sangrado antes de morrer, não é ? Suponho que isso por cá seja proibido. Sei que há alguns talhos Halal mas presumo que a carne tenha de ser importada ?


Sim estão cá. A minha cunhada nasceu em Bali mas passou a maior parte da vida em  Braga e Lisboa. A mãe dela é mesmo de Braga. A única restrição com a carne é não comerem porco,  de resto comem carne normal de vaca,  frango etc, do supermercado. E tb bebem vinho e álcool. É não rezam 5x ao dia viradas para Meca :-)

Se formos a ver,  a comunidade muçulmana em PT é esnagadoramente assim


O que isso parece significar é que nem elas gostariam que lhes fosse imposto um Islão a sério ...

Qual seria a opinião delas se estivessem perante a alternativa de lhes ser imposta a sua religião com todas as suas implicações (e não apenas da forma soft que a praticam), versus o ser ilegalizada essa imposição?


A mesma que a dos católicos não praticantes (que representam a  maioria dos católicos) - encolhem os ombros, ignoram a provocação e continuam a professar a sua fé da maneira que entenderem melhor. Um católico é-o por acreditar em Deus e na ressurreição de Cristo, e não por ir ir à missa todos os dias ou fazer sexo apenas dentro do casamento; um muçulmano é-o por acreditar que só há um Deus e que Maomé é o seu profeta, e não pro rezar 5 vezes ao dia voltado para Meca, ou por usar burka.

Relativamente ao estudo do  Pew Forum on Religion and Public Life sobre a sharia que colocaste mais atrás suspeito que os resultados sejam influenciados por um tipo de bias politicamente correto, inverso ao que aconteceria caso fizessem as perguntas cá: naqueles países é mais socialmente bem visto defender a sharia (mesmo que a maioria não saiba exactamente o que isso é), daí a sobre-representação de respostas positivas relativamente à mesma; porque na realidade, quando se vêm confrontados com a aplicação da sharia em modo "completo", os mesmos que a defendem opõe-se à sua implementação efectiva. Basta ver os resultados das eleições livres na Tunísia, onde os partidos islamitas como o Ennahda, apesar das sondagens extremamente favoráveis, foram derrotados pelos secularistas do Nidaa Tounes.


Nota que um dos países questionados foi o UK.

E que os cristãos, tendo também as suas ideias de moralidade e afins, não professam que estas sejam lei para todos com carácter obrigatório. Se bem que há 600 anos atrás o cristianismo era tão indesejável quanto o Islão é hoje. E o Islão partiu efectivamente 600 anos mais tarde que o cristianismo.


Como foi a votação no UK? É que não vejo quaisquer resultados para o UK, nem no texto que colocaste, nem na página do estudo: http://www.pewforum.org/2013/04/30/the-worlds-muslims-religion-politics-society-beliefs-about-sharia/

Ao Islão faltará uma Reforma que os tire do obscurantismo religiosos, tal como a que ocorreu na Europa.


A votação no UK foi de 40%, mas não foi pelo Pew Forum e sim via um survey no YouGov em 2008, está no final do parágrafo.
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