Ter apenas 50% acções pode ser muito pouco aliás como mostram os resultados por estes dois autores:
Diversification is a well-known way of getting the proverbial free lunch: By spreading money across different kinds of investments, you can earn the same return with lower risk (or a higher return for the same risk).
What if we are missing out on another free lunch?
That free lunch is time diversification. In Lifecycle Investing, Ian Ayres and Barry Nalebuff—two of the most innovative thinkers in business, law, and economics—have developed tools that will allow investors to better diversify their portfolios across time. By using leverage when young—a controversial idea that sparked hate mail when the authors first floated it in the pages of Forbes—investors can substantially reduce lifetime risk while improving their returns.
Estive a ler o paper deles e recentemente como já tinha dito adquiri o livro que estou a ler e faz todo o sentido.
Eu já de há uns tempos para cá, já tinha mais ou menos a mesma perspectiva, mas ainda não tinha debruçado para arranjar algo para testar quantitivamente e ter um plano definido para usar o que eles sugerem.
É bastante interessante.
No fundo o que eles dizem, é que devemos considerar todos os ganhos da nossa vida expectáveis e depois sim usar essa alocação.
Portanto imaginemos alguém que tenha uma poupança mensal de 500 euros por mês, ora isto ao longo de 40 anos estamos a falar de 250 mil euros sensivelmente.
Para alguém que queira ter uma diversificação de 60% acções e 40% obrigações, então deveria ter uma alocação de 150 mil euros em acções.
Eles consideram que o salário é como se fosse uma obrigação de certa forma. Aliás, isto de certa forma serve para qualquer "advance", por exemplo imaginemos que esperamos um pagamento daqui a 2 anos, porque não expô-lo já se no fundo nao é nada mais nada menos que uma obrigação de cupão zero?
Os resultados obtidos é que o valor final era melhor o retorno, com melhorias de 20-30-40% em todo o histórico e simulações, no entanto não foi devido a maior risco dado que o risco era substancialmente menor.
Então se alguém que deveria ter 60% da poupança expectável, devia ter 150 mil euros em acções, alguém que neste momento tivesse apenas 5 mil euros, deveria alvancar-se ao máximo para lá chegar.
Obviamente que não seria possível chegar aos 150 mil euros, alavancar 200% sugerem para estar mais próximo. A redução da volatilidade, deve-se ao facto do total de dólares expostos ao longo da vida de investimentos, não esteja concentrada toda nos últimos anos (quando se tem naturalmente mais dinheiro) mas que permitiu nos anos mais precoces diversificar em termos temporais.