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Autor Tópico: A montanha-russa do investimento para a reforma  (Lida 7509 vezes)

Kin2010

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Re:A montanha-russa do investimento para a reforma
« Responder #20 em: 2014-06-02 01:36:36 »
bom, nao entendo o problema... quem ganha pouco nao poupa

mas muita gente aqui ganha o suficiente para o tema lhe interessar

Neo nao deves conhecer a realidade ou pelo menos por ca ....achas que alguem que ganhe menos de 750€ poupa o que? Acima dos 4 dígitos deves poupar uns 50 euros mas para isso tambem deixas de viver completamente ......
Um casal que passe a fasquia dos 2500 ja acredito que consiga poupar alguma coisa que se veja e mesmo assim nao se pode esticar muito durante o ano ....

Concordo inteiramente com este ponto de vista. Se for para acumular e só ser rico na velhice e entretanto não gozar a vida não vale a pena. Mas é possível cortar em muitas coisas supérfluas. Por ex, nunca comprar nada a crédito, absolutamente nada; demora-se um pouco mais a comprar o item, mas paga-se muito muito menos. Não comprar roupas caras (para que é que isso serve?). Em vez de mudar de carro rapidamente, mudar de 15 em 15 anos, escolhendo um carro particularmente bom na mecânica. Depois, mais tarde, quando se for abastado (não necessriamente rico), poder-se-á utilizar a riqueza de imensas formas que dão satisfação, sem ser necessário comprar roupas caras. O melhor investimento deve ser conseguir reduzir o tempo d etrabalho em coisas sem interesse, e concentrar-nos nas criativas de que gostamos.

Zel

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Re:A montanha-russa do investimento para a reforma
« Responder #21 em: 2014-06-02 01:43:19 »
eh vantajoso pensar mais nas solucoes do que nos obstaculos

Automek

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Re:A montanha-russa do investimento para a reforma
« Responder #22 em: 2014-06-02 10:12:09 »
Para a esmagadora maioria das pessoas que não têm tempo para investir, um simples fundo global multi asset tipo GAL chega e sobra. Gastam 5 minutos por mês ou por trimestre para comprar mais e já fazem melhor do que muitos fundos discricionários. Mais simples que isso é difícil e poupavam-se a muitas chatices.

Já agora para quem tem conta na IB deixo o alerta (eu só descobri há pouco tempo) de que a IB tem um Mutual Fund Replicator. Se tiverem um fundo de que gostem, podem procurar um ETF que se assemelhe em termos de correlação, o que é mais barato em termos de custos.

Messiah

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Re:A montanha-russa do investimento para a reforma
« Responder #23 em: 2014-06-02 17:42:14 »
Ter apenas 50% acções pode ser muito pouco aliás como mostram os resultados por estes dois autores:

Citar
Diversification is a well-known way of getting the proverbial free lunch: By spreading money across different kinds of investments, you can earn the same return with lower risk (or a higher return for the same risk).

What if we are missing out on another free lunch?

That free lunch is time diversification. In Lifecycle Investing, Ian Ayres and Barry Nalebuff—two of the most innovative thinkers in business, law, and economics—have developed tools that will allow investors to better diversify their portfolios across time. By using leverage when young—a controversial idea that sparked hate mail when the authors first floated it in the pages of Forbes—investors can substantially reduce lifetime risk while improving their returns.

Estive a ler o paper deles e recentemente como já tinha dito adquiri o livro que estou a ler e faz todo o sentido.

Eu já de há uns tempos para cá, já tinha mais ou menos a mesma perspectiva, mas ainda não tinha debruçado para arranjar algo para testar quantitivamente e ter um plano definido para usar o que eles sugerem.

É bastante interessante.

No fundo o que eles dizem, é que devemos considerar todos os ganhos da nossa vida expectáveis e depois sim usar essa alocação.

Portanto imaginemos alguém que tenha uma poupança mensal de 500 euros por mês, ora isto ao longo de 40 anos estamos a falar de 250 mil euros sensivelmente.

Para alguém que queira ter uma diversificação de 60% acções e 40% obrigações, então deveria ter uma alocação de 150 mil euros em acções.

Eles consideram que o salário é como se fosse uma obrigação de certa forma. Aliás, isto de certa forma serve para qualquer "advance", por exemplo imaginemos que esperamos um pagamento daqui a 2 anos, porque não expô-lo já se no fundo nao é nada mais nada menos que uma obrigação de cupão zero?

Os resultados obtidos é que o valor final era melhor o retorno, com melhorias de 20-30-40% em todo o histórico e simulações, no entanto não foi devido a maior risco dado que o risco era substancialmente menor.

Então se alguém que deveria ter 60% da poupança expectável, devia ter 150 mil euros em acções, alguém que neste momento tivesse apenas 5 mil euros, deveria alvancar-se ao máximo para lá chegar.

Obviamente que não seria possível chegar aos 150 mil euros, alavancar 200% sugerem para estar mais próximo. A redução da volatilidade, deve-se ao facto do total de dólares expostos ao longo da vida de investimentos, não esteja concentrada toda nos últimos anos (quando se tem naturalmente mais dinheiro) mas que permitiu nos anos mais precoces diversificar em termos temporais.