Eleições Europeias 2014 - vote não fique em casa.

[Joao-D]

O Sócrates também teve a única maioria absoluta do PS 

Mas a seguir à maioria absoluta voltou a ganhar (sem o meu voto - votei na Manuela Ferreira Leite, por isso não tenha culpa do que aconteceu ao nosso país  ), com maioria relativa, tal como havia acontecido com o Cavaco.
Penso que ninguém em Portugal ganhou duas maiorias absolutas.

Mesmo na América, o Obama na segunda vez não ganhou com a mesma facilidade. Habitualmente, é isso que acontece. Mas quem ganha uma maioria absoluta costuma ganhar as eleições seguintes.
No entanto, é diferente candidatar-se a Lisboa do que candidatar-se primeiro ministro.
Se calhar, o facto de ele ser meio negro, não é um ponto a favor dele nas pessoas mais velhas do interior do país, embora isto seja um mero palpite meu...
E não é ainda certo que vá haver eleições no PS, acho que para haver eleições é necessário que metade das autarquias do PS queiram, ou um procedimento qualquer do género, e não sei se querem. Se calhar, estão satisfeitos com o Seguro, até porque ganharam as últimas eleições.

[Joao-D]

PS pode ter eleições e congresso em Setembro

De acordo com os estatutos do partido, aprovados no último congresso, em Abril de 2013, um congresso extraordinário tem de ser convocado pela comissão nacional do partido ou pelo secretário-geral. Ora, a comissão nacional reúne-se no sábado, como já estava previsto. Segundo dirigentes socialistas, o mais provável é que, no sábado, Seguro chegue à comissão nacional a propor a convocação do congresso.

De acordo com essa revisão, o congresso ou é decidido pelo líder ou pela maioria das federações socialistas e não pode ser uma maioria simples - tem de ser uma maioria que represente a maioria dos militantes.

Entretanto, a direcção socialista já encetou contactos com os presidentes das federações e, segundo disse à Renascença um membro do secretariado do PS todas as federações continuam ao lado de António José Seguro, à excepção de Aveiro, Lisboa e Açores.

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=27&did=150143

Ou seja, no caso do Seguro não propor o congresso, e da maioria das federações (militantes) do PS não quererem o congresso, não haverá eleições internas.

Se eu fosse ao Seguro, não marcaria o congresso, porque acho que ele tem muito poucas possibilidades contra o Costa.

[valves1]

O voto deveria ser quase obrigatório e atendendo a que mais de metade da população vive de subsídios bastava estares sem votar um ano e não tinhas nesse ano direito a nenhum subsidio, se estivesse 2 anos estarias 4 anos sem receber qualquer subsidio etc.....
As pessoas não votam porque não querem, por comodismo e por tem tudo de mão beijada

essas pessoas mostram efectivamente ingratidao por nao votarem, embora para muitos outros haver metade da pop a viver de subsidios seja um excelente motivo para um voto em branco nas urnas isto porque :
um mercado de trabalho disfuncional   que nao valoriza  a senioridade,  subsidios disfuncionais num contexto de salarios baixos  em  que muitas vezes o trade off entre ficar em casa  em vez de trabalhar compense;  e por outro lado a mania de em Portugal se dar subsidios de invalidez por coisas que se calhar nao o mereciam formam uma base eleitoral pouco exigente e facil de conquistar pelo voto.
 desta vez foram ingratos mas em futuras eleicoes   poderao ja nao se-lo;
quanto a outra fatia do eleitorado essa e uma pedra no sapato para os partidos ja que tem outras expectivas e exigencias e que olham para a partidocracia com desagrado

[Local]

O voto é um direito e não votar também o é. É um dos fundamentos da liberdade.

[Automek]

O voto é um direito e não votar também o é. É um dos fundamentos da liberdade.

É a minha opinião até porque me estou nas tintas para esta malta que ganha rios de dinheiro para legislarem sobre temas tão importantes como a curvatura das bananas e dos pepinos.

[purehawk]

O voto é um direito e não votar também o é. É um dos fundamentos da liberdade.

É a minha opinião até porque me estou nas tintas para esta malta que ganha rios de dinheiro para legislarem sobre temas tão importantes como a curvatura das bananas e dos pepinos.

Fantástico!
As coisas que passam pela cabeça destes mentecaptos...

Fez-me lembrar um neuro-atrasado (ou 'neuro' chico esperto...) que quis penalizar fiscalmente os casais sem filhos porque entendia que eram culpados da baixa natalidade em Portugal.

Qualquer dia procuram regulamentar o tamanho dos pénis masculinos e das mamas femininas e sabe-se lá se não irão regulamentar os horários de erupção vulcânica e respectiva cubicagem de matéria expelida para a atmosfera... Mais uns milhares de milhões de quilometros além e regulam também as erupções solares que tanto incoveniente causam na electrónica e na derme humana...

- Porque não regulamentar os níveis de ultravioletas emitidos pelo sol que tantos problemas causam na flora e na fauna?
- As horas que um(a) gajo(a) pode cagar e mijar?
- Os dias em que se pode estar doente?
- As horas em que se pode tossir e espirrar?
- Os meses em que os filhos podem nascer?


     

[5555]

Europeias mostram um novo mapa político do país

Os portugueses foram a votos para escolher os seus representantes no Parlamento Europeu e os resultados obtidos mostram um novo mapa eleitoral do país.

Estudos sobre os Concelhos/Regiões    ,  Grupo Marktest, 27 Maio 2014

Realizaram-se no dia 25 de Maio as eleições para o Parlamento Europeu. Estas eleições registaram a maior taxa de abstenção de sempre: apenas 33.9% dos eleitores foram às urnas, o que significa que a abstenção atingiu os 66.1%.


Entre as 3092 freguesias existentes em território nacional, os inscritos nas freguesias do concelho de Murça não exerceram o seu direito de voto, tendo boicotado as eleições.

Os eleitores da freguesia de São Saturnino (concelho de Fronteira) foram os mais participativos, pois 64.63% dos 246 inscritos não faltou a este ato eleitoral. Entre as freguesias que votaram, os residentes em Candelária e Feteiras (concelho de Ponta Delgada) foram os mais abstencionistas, pois menos de 10% dos eleitores aí inscritos foram votar.

Os dados divulgados pela Direção Geral da Administração Interna - Administração Eleitoral permitem verificar que a participação eleitoral foi superior nos distritos de Lisboa (37.87%) e Évora (37.77%), sendo os residentes na Região Autónoma dos Açores os menos participativos (19.74%).

O PS foi o partido vencedor destas eleições. Recolheu 1 032 895 votos, o que correspondeu a 31.47% do total de votos. A coligação Aliança Portugal (PPD/PSD e CDS), obteve 909 588 votos (27.71%), o PCP-PEV 416 371 (12.68%), o MPT 234 521 (7.14%) e o BE 149 575 (4.56%). Os restantes partidos recolheram, em conjunto, 294 260 votos (8.96%), tendo havido 245 342 votos em branco ou nulos (7.47%).

Relativamente às anteriores Eleições Europeias de 2009, a abstenção aumentou, com o número de votantes a baixar 8%. O BE, por um lado, e o MPT, por outo, protagonizaram as maiores alterações em número de votos, com a perda de 232 mil votos no primeiro caso (baixando 61% face a 2009) e o ganho de 211 mil votos no segundo (subindo 902% face a 2009).

Em termos relativos, a maior variação percentual do número de votos entre as duas últimas eleições ocorreu ainda no PPM, com aumento de 28.5%, no PCTP/MRPP (mais 26.6%) e no PNR (mais 15.2%). O PCP-PEV, com mais 9.7% de votos, também aumentou a sua votação, assim como o PS (mais 9.1%).

Pelo contrário, além do BE, a coligação Aliança Portugal e o POUS registaram uma quebra face à eleição anterior, com menos 36.3% e menos 27.6% respetivamente.

O PS foi o partido mais votado em 173 dos 308 concelhos do país, tendo sido na freguesia de Negrões (concelho de Montalegre) que obteve a maior percentagem de votos. Nesta freguesia, 79.61% dos 103 votantes deram a vitória a este partido.

A coligação PPD/PSD.CDS-PP ganhou em 112 concelhos, tendo sido na freguesia de Boalhosa (concelho de Ponte de Lima) que a votação teve maior expressão, pois recolheu 55 dos 61 votos da freguesia (90.16%).

O PCP-PEV foi o partido mais votado em 22 concelhos, tendo obtido maior expressão na União de Freguesias de Alcórrego e Maranhão (concelho de Avis), ao recolher 180 dos 230 votos (78.26%) da freguesia.

A análise dos resultados da Direção Geral da Administração Interna permite verificar como a geografia eleitoral se modificou entre as duas eleições europeias e como o rio Tejo continua a constituir uma fronteira natural e política do país.

[Automek]

Ainda bem que tenho o pessoal em Bruxelas a zelar pela minha integridade.
Chanel and Dior forced to reformulate perfumes under new EU laws

[purehawk]

Ainda bem que tenho o pessoal em Bruxelas a zelar pela minha integridade.
Chanel and Dior forced to reformulate perfumes under new EU laws

Isso sim, é normal.
Há quem argumente que se não houver certo tipo de regulamentações,
a maximização dos lucros pode levar ao uso de componentes mais baratos,
e de qualidade duvidosa para a derme e epiderme,
e quando há monopólios ou oligopólios,
e depois... kaput!

Já viram se vos começasse a nascer pelos de macaco às cores na vossa pele?
Ou uma horta de salsa que se alimentava do oxigénio do vosso sangue?
E ainda por cima nas vossas esposas/namoradas?
Se calhar já aconteceu...

Há coisas em que não se pode brincar...


     

[Incognitus]

Na realidade regulamentação excessiva é o maior amigo dos monopólios/oligopólios.

[Zenith]

Ainda bem que tenho o pessoal em Bruxelas a zelar pela minha integridade.
Chanel and Dior forced to reformulate perfumes under new EU laws

Isso sim, é normal.
Há quem argumente que se não houver certo tipo de regulamentações,
a maximização dos lucros pode levar ao uso de componentes mais baratos,
e de qualidade duvidosa para a derme e epiderme,
e quando há monopólios ou oligopólios,
e depois... kaput!

Já viram se vos começasse a nascer pelos de macaco às cores na vossa pele?
Ou uma horta de salsa que se alimentava do oxigénio do vosso sangue?
E ainda por cima nas vossas esposas/namoradas?
Se calhar já aconteceu...

Há coisas em que não se pode brincar...


     

Já eliminei da lista uma série de mulheres com quem desejava ir para a cama 

[purehawk]

Na realidade regulamentação excessiva é o maior amigo dos monopólios/oligopólios.

Regulamentações excessivas também não, são demasiado fortes.
Basta só regulamentações moderadas e adequadas para melhor dos cidadãos, contribuintes, consumidores.

     

Exemplo: o próprio Estado precisa de regulamentação onde ela não existe, nas leis orgânicas por exemplo e os politicos não querem.
Quando Francisco Assis do Partido Socialista ejaculou - «Qualquer dia querem que o presidente do Grupo Parlamentar do PS ande de Clio quando se desloca em funções oficiais» - o que gerou reacções da parte da cidadania:

- Lançada "petição" para ver Francisco Assis num Clio
- Renault Portugal
- Três mil querem ver Francisco Assis a andar de Clio

Seria adequado o Estado em períodos dificeis como os que vivemos estivesse regulamentada a questão das despesas de representação (e outros) para poupar recursos do Estado; Isto e muito mais... (limites ao endividamento, etc...). É também por falta de regulamentação no Estado que fica a ideia que compensa ser-se politico, altos cargos públicos, porque são excessivamente à custa dos contribuintes e endividamento nos mercados financeiros. E agora quem paga 40 anos de "farwest"?

Acontece o Estado exigir aos outros (regulamentações, normas, códigos) o que não faz a sí próprio.
O Estado fiscaliza os cidadãos mas depois o próprio Estado não tem quem o fiscalize em certas libertinagens políticas a administrativas...

Vivemos um Estado de Direito assimétrico em que alguns são mais beneficiados e outros mais prejudicados.
As pessoas sentem e daí o partido "MPT - Partido da Terra" de Marinho Pinto ganhou expressão logo ao virar das primeiras eleições a que concorreu...



Se eu fosse o "Salazar" (ainda hoje vivo... quero dizer: Se eu mandasse...) punha já o Francisco Assis (e todos os políticos...) a circular de Renault Twingo Amarelo, que era para aprender a não ejacular disparates...
e transportes públicos noutras ocasiões. E tudo muito bem regulamentado - com horários, dias, assentos permitidos e não permitidos nos transportes públicos, etc... 
Assim os politicos também aprendiam a não regulamentar em excesso para os outros... 

     

Já eliminei da lista uma série de mulheres com quem desejava ir para a cama 

As vezes com uns aparadores de relva e cremes ainda se conseguem aproveitar uma mão cheia delas...

     

[Vanilla-Swap]

Este ato terá sido devido a perder as eleições?

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=3951363

[Counter Retail Trader]

este ano temos mais oferta , mais gente a querer tacho , no entanto ha propostas interessantes.
Estou dividido entre dois.

[vbm]

Conta, e ilumina!

[Automek]

Ontem eram os partidos novos e os que nas últimas não elegeram deputados mas tiveram, pelo menos, 1% de votação.
Vi as duas primeiras intervenções de cada candidato (era um formato de respostas rápidas para não maçar - esteve bem a SIC naquele formato).

A minha análise é apenas do candidato e não da mensagem que transporta:

Nesse bocado que vi, de longe que o melhor foi o Ventura. O tipo é extremamente bom no discurso. Leva os princípios alinhavados e dispara logo meia dúzia de exemplos concretos para as pessoas perceberem do que está a falar. Muito bom em oratória, mesmo. Quem se lembra do Paulo Portas nos melhores tempos, o Ventura é ainda melhor.

O Rui Tavares também esteve bem (muito melhor do que nas outras eleições). Vê-se que já tem mais rodagem e procur sem menos chato e cansativo a falar. As ideias são aquelas habituais, muito fofinhas.

Os outros fraquinhos.

O Paulo Morais ficou-se pelos diagnósticos (disso já temos muito). Quando o apresentador perguntou por ideias, gaguejou e continuou a debitar problemas e não soluções. Mal preparado, o que é estranho porque tem tido muita intervenção.

O Arroja do Iniciativa Liberal fraquinho. Apareceu com ideias que pouca gente deve ter percebido. Enredou-se em falar das coisas em abstracto (por exemplo falar em estado financiador é um termo demasiado vago - devia ser mais concreto, dizer que o estado paga a escola mas quem a escolhe são os pais, etc.). E quando falou na liberalização financeira usou termos fintech e coisas que o cidadão comum provavelmente passa-lhe ao lado. É um discurso demasiado institucional. Devia aprender com o Ventura porque há uma cabazada de exemplos que pode usar para mostrar às pessoas a falta de liberalismo na UE.

O Sande foi vulgar, sem grandes ideias naquele período que vi.
O gajo do PAN enfim, natureza, alterações climatéricas, aquelas coisas bonitas.
O do PCTP na primeira intervenção foi logo sair da UE e ter moeda própria. A cassette habitual.

O Ventura, habituado que está aos programas da bola, em que é a selvajaria total, ali no meio daqueles pardalitos esteve nas suas sete quintas. Não só consegue passar a mensagem muito bem, como ainda picou o Tavares uma série de vezes, ao estilo da bola. O homem leva muitos anos a virar frangos.

O resto do debate não sei como correu.

[Counter Retail Trader]

Ontem eram os partidos novos e os que nas últimas não elegeram deputados mas tiveram, pelo menos, 1% de votação.
Vi as duas primeiras intervenções de cada candidato (era um formato de respostas rápidas para não maçar - esteve bem a SIC naquele formato).

A minha análise é apenas do candidato e não da mensagem que transporta:

Nesse bocado que vi, de longe que o melhor foi o Ventura. O tipo é extremamente bom no discurso. Leva os princípios alinhavados e dispara logo meia dúzia de exemplos concretos para as pessoas perceberem do que está a falar. Muito bom em oratória, mesmo. Quem se lembra do Paulo Portas nos melhores tempos, o Ventura é ainda melhor.

O Rui Tavares também esteve bem (muito melhor do que nas outras eleições). Vê-se que já tem mais rodagem e procur sem menos chato e cansativo a falar. As ideias são aquelas habituais, muito fofinhas.

Os outros fraquinhos.

O Paulo Morais ficou-se pelos diagnósticos (disso já temos muito). Quando o apresentador perguntou por ideias, gaguejou e continuou a debitar problemas e não soluções. Mal preparado, o que é estranho porque tem tido muita intervenção.

O Arroja do Iniciativa Liberal fraquinho. Apareceu com ideias que pouca gente deve ter percebido. Enredou-se em falar das coisas em abstracto (por exemplo falar em estado financiador é um termo demasiado vago - devia ser mais concreto, dizer que o estado paga a escola mas quem a escolhe são os pais, etc.). E quando falou na liberalização financeira usou termos fintech e coisas que o cidadão comum provavelmente passa-lhe ao lado. É um discurso demasiado institucional. Devia aprender com o Ventura porque há uma cabazada de exemplos que pode usar para mostrar às pessoas a falta de liberalismo na UE.

O Sande foi vulgar, sem grandes ideias naquele período que vi.
O gajo do PAN enfim, natureza, alterações climatéricas, aquelas coisas bonitas.
O do PCTP na primeira intervenção foi logo sair da UE e ter moeda própria. A cassette habitual.

O Ventura, habituado que está aos programas da bola, em que é a selvajaria total, ali no meio daqueles pardalitos esteve nas suas sete quintas. Não só consegue passar a mensagem muito bem, como ainda picou o Tavares uma série de vezes, ao estilo da bola. O homem leva muitos anos a virar frangos.

O resto do debate não sei como correu.

ahahaha é isso , mas melhor do que ediçoes passadas.

O Andre vai ser um grande papa tachos , ja o é... , o tipo faz lembrar o Socrates sem os "pás"  .

[Smog]

O rangel é o único que se aproveita. Verdade...

[Counter Retail Trader]

O rangel é o único que se aproveita. Verdade...

Agarrado , ancorado a um partido decrepito?

[Thorn Gilts]

Tal como o titulo diz o principal problema vai ser a abstenção. Por isso apelo ao voto.

Concordo... acho que muitos nem têm noção da importância da União Europeia e da Comissão.