eu, estudei economia.
contudo, de idade liceal,
o meu gosto era a matemática
e a filosofia. gostava de geografia,
história, português, inglês, política.
o meu pai, influenciado por um vizinho,
encaminhou-me para economia, cuja faculdade
no Porto, entrava no seu 6º ano de existência.
Gostei do curso, da matéria e as disciplinas
liceais da alínea de acesso ao curso
eram as minhas preferidas.
No curso, tive gosto na economia clássica,
no marginalismo e sua expressão analítica,
na teoria do investimento; as cadeiras
de direito, apreciei-as pelo rigor
da palavra e da lógica.
A estatística matemática do prof. Mário Madureira
era impressionante na sua escrita esotérica,
na rigorosa definição teórica
das respectivas funções
mas depois, na prática, nunca utilizei
mais do que o cálculo financeiro
em estudos de viabilidade
em project finance.
A teoria da contabilidade iniciada por Luca Paccioli,
e enriquecida por Schmallenbach e Gino Zappa
eram também muito interessantes e lançam
a luz pertinente para a análise quantitativa
micro e macroeconómica quer a nível
de património quer no da actividade,
custos, proveitos e rédito
na unidade de tempo.
E nisso se 'crucificou' - -:)) -, o meu intelecto
na vida activa de direcção financeira,
mas sem prática a nível
de macroeconomia,
onde, contudo, a variável binária
capital e trabalho determina
o produto e o rendimento,
na empresa e no país.
No futuro, já hoje a condicionar
a acção racional, a finitude
quer dos recursos escassos
quer das limitações
ecológicas
aumentam a complexidade
das análises de macro economicidade
que acresce à incerteza de resultado.