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Autor Tópico: A morte da moeda  (Lida 4423 vezes)

vbm

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Re:A morte da moeda
« Responder #20 em: 2014-06-09 03:36:07 »
o que dizes nao faz qualquer sentido

custo de producao e quanto custa produzir o mesmo produto em dois locais diferentes

Vejo este sentido: produzir um dado bem em dois pontos diferentes do planeta é naturalíssimo que tenham custos diferentes. Esse facto está, aliás, na base da lei de rendimentos decrescentes de David Ricardo, fundamento material do seu pessimismo dada a inevitabilidade dos ganhos de monopólio por razão de tal diferença - se a quantidade consumida de um bem é produzida em duas distintas condições de produtividade devidas a causas naturais, o bem nas quantidades procuradas, é vendido ao preço de custo da produção marginal; logo, gera um ganho de monopólio para o produtor intra-marginal.

Para lá da operação desta diferença de produtividade, o custo de produção por unidade do bem e o respectivo preço de comercialização aferir-se-ão sempre em relação à qualidade do bem produzido, sempre que  tal diferença seja observável e inserta nas unidades do bem que tal exemplifiquem. E é esse custo-preço unitário/qualidade que funda a concorrência monopolista nos mercados.

No caso do gás natural do xisto, o que ouço dizer é que o meio ambiente fica todo alterado e em ruína, na exploração mineira desse tipo de rochas. A ser assim, continuarão muito fortes os incentivos a descobrir formas mais naturais e renováveis de produzir e consumir energia! Isto por muito que o dólar possa ser fortalecido a curto prazo pela exploração do xisto.

Mystery

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Re:A morte da moeda
« Responder #21 em: 2014-06-10 18:32:22 »
o que dizes nao faz qualquer sentido

custo de producao e quanto custa produzir o mesmo produto em dois locais diferentes

Vejo este sentido: produzir um dado bem em dois pontos diferentes do planeta é naturalíssimo que tenham custos diferentes. Esse facto está, aliás, na base da lei de rendimentos decrescentes de David Ricardo, fundamento material do seu pessimismo dada a inevitabilidade dos ganhos de monopólio por razão de tal diferença - se a quantidade consumida de um bem é produzida em duas distintas condições de produtividade devidas a causas naturais, o bem nas quantidades procuradas, é vendido ao preço de custo da produção marginal; logo, gera um ganho de monopólio para o produtor intra-marginal.

Para lá da operação desta diferença de produtividade, o custo de produção por unidade do bem e o respectivo preço de comercialização aferir-se-ão sempre em relação à qualidade do bem produzido, sempre que  tal diferença seja observável e inserta nas unidades do bem que tal exemplifiquem. E é esse custo-preço unitário/qualidade que funda a concorrência monopolista nos mercados.

No caso do gás natural do xisto, o que ouço dizer é que o meio ambiente fica todo alterado e em ruína, na exploração mineira desse tipo de rochas. A ser assim, continuarão muito fortes os incentivos a descobrir formas mais naturais e renováveis de produzir e consumir energia! Isto por muito que o dólar possa ser fortalecido a curto prazo pela exploração do xisto.

qual e a parte do "mesmo produto" que nao percebeste?

o custo total deriva do custo do capital, do custo do trabalho, do custo das materias primas, do custo da energia

menos economes e mais senso comum, nao?
A fool with a tool is still a fool.

vbm

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Re:A morte da moeda
« Responder #22 em: 2014-06-10 19:19:42 »
Quando o produto é mesmo o mesmo,
a maior ou menor dificuldade (custo)
de o extrair ou produzir, gera
rendimento supranormal
ao produtor mais apto.

Quando o produto é semelhante
aos da concorrência, ele pode ser
de melhor ou pior qualidade, e
a competitividade afere-se
pela ratio qualidade/preço.


Não vejo dificuldade possível
em perceber este estado de coisas.

E se bem que possas ter pensado falar
ou dizer algo somehow different,
receio  bem que o que digo
se lhe aplique, dê por
onde der.

Mas confesso e admito:
- não percebi, desde o princípio
de que é que tu falavas ao certo.

Mas tal situação nem  sempre me impede
de dizer alguma coisa... :)

[Mas, fora de gozo, se quiseres,
explica-me melhor o que estavas
a querer dizer, porque não é minha
intenção ser impertinente.]
« Última modificação: 2014-06-10 19:21:23 por vbm »