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Autor Tópico: Imobiliário - Tópico principal  (Lida 728045 vezes)

gaia

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4180 em: 2020-01-11 21:35:35 »
Cuidado com as vendas das finanças , já ouvi falar de pessoas que compraram imóveis nos leilões das finanças e tiveram muitos problemas ...

Os leilões dos bancos  é diferente , vendem limpo , e não há problemas...

vdap

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4181 em: 2020-01-12 06:09:41 »
Os bancos, tb tem os seus esquemas. A CGD fez dois contratos de promessa compra e venda num apartamento sem licença de habitabilidade, e colocava a cláusula de que era o comprador que a tinha que a obter num prazo de 1 ano ou 1 ano e meio, o comprador não conseguia e perdia o dinheiro do contrato promessa.

O caso que me contaram foi em Sta Maria da Feira. Apanharam dois assim. 5K a cada comprador e nada poderiam fazer.
The duty of a patriot is to protect his country from its government

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4182 em: 2020-01-12 12:15:59 »
Cuidado com as vendas das finanças , já ouvi falar de pessoas que compraram imóveis nos leilões das finanças e tiveram muitos problemas ...

Os leilões dos bancos  é diferente , vendem limpo , e não há problemas...

que problemas e que antecipas? eu por acaso estava a pensar em usar as financas para procurar

gaia

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4183 em: 2020-01-12 22:30:30 »
Já comprei apartamentos em leilões dos bancos , e nunca tive problemas, e nunca ouvi falar de problemas .

Nas finanças , é mais complicado , podem ter outros ónus , e dívidas . É necessário pedir uma nota informativa da conservatória , é barato , 1 euro.

Analisar as dívidas ao condomínio ...

Conheço situações que houve problemas, porque havia mais credores  , e outras  sem problemas .  Muito cuidado ... 

Os bancos são profissionais , e raramente há problemas , e os condomínios estão em dia , e se não estiverem regularizam...

As Finanças querem é  receber  o dinheiro....

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4184 em: 2020-01-12 22:48:13 »
As finanças vendem livres de ónus e encargos.
Se o anterior proprietário tem dívidas ao condomínio, não é o novo proprietário que tem que responder por essa dívida.

Eu comprei um terreno às finanças que era utilizado como estaleiro pelo anterior proprietário. Depois arrependi-me de os notificar para tirar de lá as coisas. Se tivesse vendido aquilo tudo sem dar cavaco teria o terreno pago.
Nas finanças pode acontecer que esteja lá alguém a viver e depois é necessário meter um processo para o meter de lá para fora.
« Última modificação: 2020-01-12 22:52:16 por Local »
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

SrSniper

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4185 em: 2020-01-12 23:26:57 »
Só posso acrescentar que mudei de lema
'O betão armado não será derrotado'.

kitano

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4186 em: 2020-01-13 08:25:04 »
Tens noção que o imobiliário é da fruta mais baixa que o governo pode tributar?
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4187 em: 2020-01-13 08:58:34 »
Nas finanças pode acontecer que esteja lá alguém a viver e depois é necessário meter um processo para o meter de lá para fora.
tenho ideia que nas dívidas fiscais a pessoa pode pagar até ao último momento e, por isso, é o fiel depositário da casa. isso implica que viva lá, o que acrescenta dois problemas quando comparado com os imóveis dos bancos:
a) marcar uma visita é mais difícil (além de poder ser mais embaraçoso)
b) o tipo, por vingança, pode partir aquilo tudo antes de sair (ou levar uma série de coisas que a pessoa pensava que lá ficavam)

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4188 em: 2020-01-13 10:54:59 »
As finanças vendem livres de ónus e encargos.
Se o anterior proprietário tem dívidas ao condomínio, não é o novo proprietário que tem que responder por essa dívida.

Eu comprei um terreno às finanças que era utilizado como estaleiro pelo anterior proprietário. Depois arrependi-me de os notificar para tirar de lá as coisas. Se tivesse vendido aquilo tudo sem dar cavaco teria o terreno pago.
Nas finanças pode acontecer que esteja lá alguém a viver e depois é necessário meter um processo para o meter de lá para fora.

entao na tua opiniao nao eh necessaria pedir a nota na conservatoria que o Gaia mencionou?

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4189 em: 2020-01-13 10:59:11 »
As finanças vendem livres de ónus e encargos.
Se o anterior proprietário tem dívidas ao condomínio, não é o novo proprietário que tem que responder por essa dívida.

Eu comprei um terreno às finanças que era utilizado como estaleiro pelo anterior proprietário. Depois arrependi-me de os notificar para tirar de lá as coisas. Se tivesse vendido aquilo tudo sem dar cavaco teria o terreno pago.
Nas finanças pode acontecer que esteja lá alguém a viver e depois é necessário meter um processo para o meter de lá para fora.

entao na tua opiniao nao eh necessaria pedir a nota na conservatoria que o Gaia mencionou?
Deve-se sempre ver a situação do prédio, pois a descrição nas finanças pode não ser exactamente igual à das finanças. A que vale é a da conservatória.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

pedferre

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4190 em: 2020-01-16 15:08:59 »
O alojamento local... parece cada vez mais chão que já deu uvas... >:(

P.S: Nunca tive interesse em sequer pensar no AL porque já sabia o que ia acabar por acontecer (mesmo quando muitos foristas diziam que isto era o melhor investimento de todos), ou não soubesse o país em que habito.

https://observador.pt/opiniao/alojamento-local-as-passas-do-algarve/

Alojamento Local – as passas do ALgarve
Não basta limitarem e proibirem o aparecimento de novos alojamentos locais (mas não novos hotéis), agora querem mandar-nos para o desemprego e forçar-nos a entregar as nossas casas à Câmara Municipal.

Quem não entende de contabilidade não sabe, mas a diferença é simples: há dois regimes de contabilidade. A Contabilidade Organizada, em que se paga mensalmente a um contabilista para reunir e analisar todas as receitas e gastos e optimizar o perfil fiscal de cada empresa, e o Regime Simplificado, que abrange a grande maioria dos prestadores de serviços e pessoas singulares cujos rendimentos brutos anuais não passam os 200 mil euros.

No regime simplificado, o valor do rendimento tributável (o lucro, por assim dizer) é calculado automaticamente através de uma fórmula pré-definida (a que se dá o nome de coeficiente), que varia consoante a estrutura de custos estimada em cada actividade.

Em 2014, aquando da criação de um enquadramento legal específico para o Alojamento Local, o rendimento tributável do AL foi  enquadrado no de prestadores de serviços abrangidos pelo artigo 31º nº2 alínea a) CIRS – ou seja, o das prestações de serviços de hotelaria e restauração. Quer isto dizer que nas actividades de alojamento e restauração o montante apurado para alocação a despesas é 85%, incidindo assim o Imposto Sobre o Rendimento sobre 15% da receita. Não havendo deste modo qualquer regime de excepção para a nossa actividade.

Este enquadramento justo motivou milhares de prestadores de serviços a deixarem a informalidade, sujeitando-se assim voluntariamente à tributação de rendimentos, aumentando a colecta de impostos no nosso país e promovendo o desenvolvimento da economia.

Contudo, em 2016, quando tudo aparentava compor-se e a qualidade e potencial dos serviços de alojamento em Portugal já ganhava fama além-fronteiras, atraindo assim o investimento de quem tinha apartamentos a precisar de obras e que, até então, não via incentivo nenhum para investir na sua recuperação, eis que o Governo, através da Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais, se lembra de propor para o OE2017 um aumento dos 15% para 35%.

E foi assim que, sem que nada tivesse mudado, o AL passou a pagar mais impostos sobre a mesma receita.

Mas não ficou por aqui. Desde então, a já de si pesada estrutura de custos de quem está nesta actividade tem sido frequentemente sujeita a novos custos e obrigações que asfixiam cada vez mais quem viu neste sector a oportunidade para criar o seu próprio emprego e/ou uma forma de adicionar um complemento ao magro orçamento familiar.

A juntar-se à já bem pesada lista de despesas com a actividade de alojamento, a saber:

Pagamento de IVA que incide sobre os rendimentos de AL;
Pagamento de IVA sobre as aquisições de serviços intracomunitários;
Pagamento das contribuições para a Segurança Social (que em 2019 veio a sofrer de novo alterações devido à mudança do regime dos recibos verdes);
Pagamento de mais-valias de Categoria B na desistência da actividade;
Recolha e entrega da Taxa Municipal Turística;
Aumento exponencial (5x) do tarifário por m3 da água em muitos municípios, só porque a casa está registada como AL;
Instalação e manutenção anual de equipamentos de segurança contra incêndio
Aquisição de Livro de Reclamações;
Aquisição e manutenção de material de primeiros socorros e respectiva sinalética;
Aquisição e manutenção de todo o mobiliário e electrodomésticos;
Aquisição e manutenção de todos os atoalhados e roupas de cama;
Pagamento de limpezas e lavandaria entre cada hóspede;
Pintura e outras renovações a cada 2 anos para manter o imóvel em condições de operar no sector do alojamento;
Pagamento de softwares essenciais ao cumprimento das cada vez mais complexas obrigações legais, como seja a comunicação dos hóspedes ao SEF, a contabilização das TMT devidas, as comunicações com os hóspedes, as comissões dos vários sites onde anunciamos, etc;
O pagamento a fotógrafos e decoradores profissionais para manter os apartamentos competitivos;
Pagamento a profissionais de contabilidade para apoio ao cumprimento de todas as obrigações fiscais;
Exposição à acentuada sazonalidade típica do sector – pelo menos 4 meses por ano não há rendimentos;
Disponibilidade 24/7 para dar conta de todas as solicitações dos clientes;
Gastos frequentes com formações e seminários para poder estar a par e cumprir as frequentes alterações legislativas e fiscais.

Sofremos adicionalmente um aumento de custos decorrente de novas obrigações que surgiram em Outubro de 2018:

Seguro de Responsabilidade Civil obrigatório para cada casa com cobertura mínima de 75.000€;
Agravamento das cotas de condomínio até 30%;
Compra obrigatória, instalação e manutenção das frequentemente vandalizadas e roubadas placas de AL;
Compra e manutenção de um Livro de Informações em 4 Línguas;
Compra de nova versão do Livro de Reclamações, desta vez também electrónico.
Entre outras despesas diárias que vamos tendo, um copo partido, uma frigideira riscada, um sofá manchado, uma torneira estragada, que fazem com que no final do ano o rendimento afinal não sejam mais do que o equivalente a um salário mensal na ordem dos 700/800 euros.

Comparar isto e querer aumentar para 50% o coeficiente do alojamento local nas modalidades e apartamentos, quando todos os restantes prestadores de serviços de alojamento, restauração e similares se mantêm nos 15% parece-me mais do que injusto, parece-me má fé.

Não basta limitarem e proibirem o aparecimento de novos alojamentos locais em zonas que continuam abertas à instalação de novos hotéis, não basta excluírem o alojamento local de ter uma palavra a dizer relativamente aos destinos dos valores da taxa municipal turística que recolhe – agora querem mandar-nos para o desemprego e forçar-nos a entregar as nossas casas à Câmara Municipal, para que delas disponha como bem quiser, sem qualquer garantia de sermos ressarcidos de estragos provocados por inquilinos que não conhecemos e que não têm qualquer vinculo legal connosco. Não bastando isto, ainda querem aumentar-nos o coeficiente de imposto para 50%.

Se isto não é um crime, o que será?
« Última modificação: 2020-01-16 15:29:37 por pedferre »

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4191 em: 2020-01-16 15:39:23 »
IVA não é um custo. E no caso dos AL's é considerado uma mais valia, pois deduzem a 23% e liquidam a 6%.
E esses custos a esmagadora maioria das empresas também suporta.
Mas pronto, é um texto de alguém que faz do AL o seu modo de vida.
« Última modificação: 2020-01-16 15:40:09 por Local »
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4192 em: 2020-01-16 15:52:29 »
IVA não é um custo. E no caso dos AL's é considerado uma mais valia, pois deduzem a 23% e liquidam a 6%.
E esses custos a esmagadora maioria das empresas também suporta.
Mas pronto, é um texto de alguém que faz do AL o seu modo de vida.
Mas isso não altera o facto de que o rendimento sujeito a imposto em 2014 era de 15% (para aliciar o pessoal a ir para o AL...), passou para 35% e agora passará para 50%, e com tantas mudanças no futuro não se sabe o que se irá passar. Investir neste país é sempre muito arriscado porque a tributação está sempre a mudar.
E pelo que tinha ouvido (não sei se é verdade) para retirar as casas de arrendamento local sem penalizações tem de se alugar a casa 5 anos, e além disso  o fisco já ficou na sua base de dados atualizada com todos os contribuintes que costumavam alugar casas no passado (possivelmente sem passar fatura) e agora já sabem que imóveis/contribuintes investigar no futuro se tentarem alugar sem contrato...  >:(
« Última modificação: 2020-01-16 16:09:30 por pedferre »

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4193 em: 2020-01-16 16:07:21 »
Tem razão, mas por outro lado a tributação de 15% era baixa, em comparação com outras actividades.
Eu estou a planear abrir um AL, mas será com contabilidade organizada.
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Urmas Reinsalu

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4194 em: 2020-01-16 16:15:39 »
Tem razão, mas por outro lado a tributação de 15% era baixa, em comparação com outras actividades.
Eu estou a planear abrir um AL, mas será com contabilidade organizada.
Pessoal que conheço (tal como muita gente) aluga lojas/apartamentos, com contrato abaixo do preço real de aluguer (mas só o podes fazer com pessoas sérias...), e recebe o resto em dinheiro vivo (agora nem os arrendatários podem depositar tudo no banco porque  já não é anónimo, fica logo registado quem fez o deposito).
Assim acabas com uma tributação mais baixa que os 28%, e não precisas de contabilidade organizada nem todas as burocracias e despesas de alojamento local.
« Última modificação: 2020-01-16 16:22:03 por pedferre »

Kin2010

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4195 em: 2020-01-16 19:40:23 »
Esse artigo aí acima está extremamente enviezado. O iva é só de 6%, e isso é bastante bom. Além disso, um empresário de AL pode não declarar todos os clientes que tem e assim paga menos iva. As despesas aí listadas, como limpezas, reparações, etc, são o normal em qualquer negócio. O equipamento de segurança também faz sentido ser obrigatório e até é muito barato. O seguro de responsabilidade civil é um encargo de € 65 por ano no meu caso.  E os 35% para determinar rendimento não são assim tão maus, e a taxa de 50% é só para apartamentos nas zonas de contenção (no meu caso eu vi logo em 2015 que era um erro ir abrir nessas já sobrecarregadas zonas, era claro que se iria ter mais despesas e mais problemas, até de mobilidade reduzida nessas ruas apertadas).

Por enquanto como o negócio está, vale bem a pena. O problema não vem dessa coisas aí listadas, o problema poderá ser no futuro as taxas de ocupação diminuirem muito devido ao excesso de oferta.


Artista Romeno

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4196 em: 2020-01-16 20:36:16 »
Precisei dormir uma noite fora, encontrei na hora aos pontapes no centro de lisboa hoteis de 4* bem classificados a 50 e 60 paus com peq almoco! Ha mt malta k na epoca baixa ta so aberto pa aquecer
« Última modificação: 2020-01-16 20:36:44 por Artista Romeno »

Ugly bull

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4197 em: 2020-01-16 20:59:45 »
Precisei dormir uma noite fora, encontrei na hora aos pontapes no centro de lisboa hoteis de 4* bem classificados a 50 e 60 paus com peq almoco! Ha mt malta k na epoca baixa ta so aberto pa aquecer

Acrescenta as companhias aéreas low cost que fazem viagens ida e volta para Londres ao preço da uva mijona...O que não falta por aí são empresas que têm a porta aberta só por ter. São as empresas zombie desta vida...Mas o que interessa ter lucro? Ou mesmo, ter cash flow? Maravilhoso mundo novo em que vivemos...

Os bancos centrais não vão permitir falências (excepto se forem empresas mom-and-pop) porque a alternativa será catastrófica. Esta locura poderá durar anos...

Citar
Nutty Bond Wonderland in Europe Just Reached New Heights of Madness
Not even the “bankruptcy” word hanging over super-troubled Italian infrastructure giants Atlantia and Autostrade, whose bridge collapsed last year, can get their bonds to reflect any kind of serious risk.

https://wolfstreet.com/2020/01/15/nutty-bond-wonderland-in-europe-just-reached-new-heights-of-madness/

pedferre

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4198 em: 2020-01-17 11:02:20 »
Agora vou contar aqui um caso que se passa num prédio que conheço que envolve crédito mal parado, proprietários trafulhas e é uma novela. :)
Então neste prédio uma pessoa comprou um T1 com empréstimo da CGD, não pagava o empréstimo nem as quotas do condominio, depois faz um contrato de promessa de compra e venda para despachar o apartamento para outra pessoa (que lhe pagou o sinal), depois nunca chegam a fazer a escritura e o comprador diz que mesmo assim lhe tinha pago todo o dinheiro do apartamento (sim... e eu também acredito no pai natal... uma pessoa paga a totalidade do apartamento sem fazer uma escritura...), depois o antigo dono desaparece (e não tem bens em nome dele pelo que a CGD não lhe consegue ir buscar dinheiro), vai para lá morar o novo (que não é dono porque nunca fez a escritura), a CGD passado anos despacha o imóvel para a white star, o apartamento vai a hasta pública e é comprado abaixo do valor de mercado por uma mulher que agora nos paga as quotas do condominio... mas o pseudo dono (aquele que apenas diz que pagou a totalidade do apartamento mesmo só tendo o contrato de promessa de compra e venda) diz que não sai do apartamento. Agora a dona tem de meter um processo de despejo em tribunal para tirar de lá o tipo e se calhar quando sair ainda lhe parte o apartamento. Eu no meu caso contratava uns capangas e metia o gajo de lá para fora, ou mudava a fechadura quando lá não tivesse.
Ou seja o tipo que comprou a casa nunca a pagou, o segundo que para lá foi esteve lá a morar mais de 10 anos e só pagou oficialmente um sinal pela mesma, nenhum deles pagou condominio pelo que a divida de 10 mil euros que temos deles nunca vai ser paga. :)

P.S: E o primeiro dono da casa (que nunca a pagou a CGD nós sabemos que está a morar numa casa alugada mais para perto do rio também no parque das nações mas como não tem bens nenhuns em nome dele já sabemos que nem vale a pena tentar penhorar algo dele para pagar os mais de 10 mil euros de dividas não pagas durantes anos ao condominio...
« Última modificação: 2020-01-17 11:06:40 por pedferre »

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #4199 em: 2020-01-17 21:45:22 »
Agora vou contar aqui um caso que se passa num prédio que conheço que envolve crédito mal parado, proprietários trafulhas e é uma novela. :)
Então neste prédio uma pessoa comprou um T1 com empréstimo da CGD, não pagava o empréstimo nem as quotas do condominio, depois faz um contrato de promessa de compra e venda para despachar o apartamento para outra pessoa (que lhe pagou o sinal), depois nunca chegam a fazer a escritura e o comprador diz que mesmo assim lhe tinha pago todo o dinheiro do apartamento (sim... e eu também acredito no pai natal... uma pessoa paga a totalidade do apartamento sem fazer uma escritura...), depois o antigo dono desaparece (e não tem bens em nome dele pelo que a CGD não lhe consegue ir buscar dinheiro), vai para lá morar o novo (que não é dono porque nunca fez a escritura), a CGD passado anos despacha o imóvel para a white star, o apartamento vai a hasta pública e é comprado abaixo do valor de mercado por uma mulher que agora nos paga as quotas do condominio... mas o pseudo dono (aquele que apenas diz que pagou a totalidade do apartamento mesmo só tendo o contrato de promessa de compra e venda) diz que não sai do apartamento. Agora a dona tem de meter um processo de despejo em tribunal para tirar de lá o tipo e se calhar quando sair ainda lhe parte o apartamento. Eu no meu caso contratava uns capangas e metia o gajo de lá para fora, ou mudava a fechadura quando lá não tivesse.
Ou seja o tipo que comprou a casa nunca a pagou, o segundo que para lá foi esteve lá a morar mais de 10 anos e só pagou oficialmente um sinal pela mesma, nenhum deles pagou condominio pelo que a divida de 10 mil euros que temos deles nunca vai ser paga. :)

P.S: E o primeiro dono da casa (que nunca a pagou a CGD nós sabemos que está a morar numa casa alugada mais para perto do rio também no parque das nações mas como não tem bens nenhuns em nome dele já sabemos que nem vale a pena tentar penhorar algo dele para pagar os mais de 10 mil euros de dividas não pagas durantes anos ao condominio...


.... Casos destes, conheço vários..... Com pequenas variáveis.... Eh,.. Eh....  :-[

(é o país que temos - Portugal)