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Autor Tópico: Imobiliário - Tópico principal  (Lida 728165 vezes)

blucah

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2340 em: 2018-04-22 22:28:07 »
tantos idiotas que vao arder, ainda vou comprar apartamentos em saldos daqui a 2 anos

hmm...o que te leva a dizer isto com tantas certezas?
a quanto tempo já oiço por aqui a dizer que os preços vão descer?
eu estou à espera que desça, mas a eventual possível descida será certamente uma miséria autêntica, e o que não falta serão pessoas interessadas em que desça para comprar. E portanto ficará tudo na mesma...

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2341 em: 2018-04-22 22:48:46 »
sim  deve ficar 10 000 euros m2  ao preço de paris

nos ate temos montes ricos  e estrangeirada ate nem anda berar isto e offshore http://expresso.sapo.pt/economia/2018-04-13-Finlandia-quer-por-fim-ao-velho-acordo-fiscal-com-Portugal
« Última modificação: 2018-04-22 23:10:07 por Reg »
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TJB

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2342 em: 2018-04-22 22:52:37 »
tantos idiotas que vao arder, ainda vou comprar apartamentos em saldos daqui a 2 anos

hmm...o que te leva a dizer isto com tantas certezas?
a quanto tempo já oiço por aqui a dizer que os preços vão descer?
eu estou à espera que desça, mas a eventual possível descida será certamente uma miséria autêntica, e o que não falta serão pessoas interessadas em que desça para comprar. E portanto ficará tudo na mesma...
Penso que em Lisboa o imobiliário nunca chegou a descer... Estabilizou e demorava mais tempo a venda

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2343 em: 2018-04-22 22:54:57 »
tambem nunca esteve 10 000 como agora ao preço das principais cidades

basta recessao na europa e fisco apertar com impostos reformados  cai logo especulaçao toda

nao vão ser portugueses vao segurar estes preços simplemente porque não ha ricos neste pais em numero sufeciente  querer ir murar para lisboa

10 000 m2  e balurdio para tugas...

« Última modificação: 2018-04-22 23:59:33 por Reg »
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Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2344 em: 2018-04-23 01:37:11 »
tantos idiotas que vao arder, ainda vou comprar apartamentos em saldos daqui a 2 anos

hmm...o que te leva a dizer isto com tantas certezas?
a quanto tempo já oiço por aqui a dizer que os preços vão descer?
eu estou à espera que desça, mas a eventual possível descida será certamente uma miséria autêntica, e o que não falta serão pessoas interessadas em que desça para comprar. E portanto ficará tudo na mesma...
Penso que em Lisboa o imobiliário nunca chegou a descer... Estabilizou e demorava mais tempo a venda

desceu brutalmente durante a crise, tenho amigos que comparam casas por 200k que agora custam 500k e nao falo do centro de lisboa mas do lumiar
desde gente com pressa em vender numa altura com pouco mercado a empreendimentos falidos
« Última modificação: 2018-04-23 01:37:54 por Camarada Neo-Liberal »

blucah

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2345 em: 2018-04-23 23:29:22 »
desceu brutalmente durante a crise, tenho amigos que comparam casas por 200k que agora custam 500k e nao falo do centro de lisboa mas do lumiar
desde gente com pressa em vender numa altura com pouco mercado a empreendimentos falidos
Mesmo que acontecesse alguma espécie de crise, o preço do imobiliário nunca iria agora descer dos 500 k novamente para os 200k.

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2346 em: 2018-04-23 23:35:16 »
Imobliario vale mesmo que divida dos governos  e dos bancos .....

em portugal o governo esta ligado a maquina do BCE e juros baixos

praticamente  estas dizer portugal nunca vai falir pela 4 vez...

https://observador.pt/2018/03/14/bruxelas-pede-a-portugal-plano-ambicioso-para-banca-divida-e-produtividade/
Comissão Europeia escreveu a Mário Centeno a dizer onde existem desequilíbrios na economia: dívida privada e pública, crédito malparado e produtividade. E pede plano de reformas ambicioso e detalhado.
 Bruxelas desagravou o diagnóstico sobre os problemas estruturais, promovendo Portugal do clube dos países em desequilíbrio excessivo para apenas desequilíbrio
tas mesmo ver  geringonça dar volta isto....
« Última modificação: 2018-04-24 00:07:33 por Reg »
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Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2347 em: 2018-04-24 00:51:05 »
desceu brutalmente durante a crise, tenho amigos que comparam casas por 200k que agora custam 500k e nao falo do centro de lisboa mas do lumiar
desde gente com pressa em vender numa altura com pouco mercado a empreendimentos falidos
Mesmo que acontecesse alguma espécie de crise, o preço do imobiliário nunca iria agora descer dos 500 k novamente para os 200k.

porque nao ? eh subir as taxas de juro, pode acontecer
claro que os bancos rebentariam novamente, eheh
« Última modificação: 2018-04-24 00:52:28 por Camarada Neo-Liberal »

vbm

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2348 em: 2018-04-24 11:43:19 »
Os políticos ainda não perceberam o que é o dinheiro,
a economia política e a liberdade face à autoridade.

Quando o conseguirem, perceberão como
as casas são dinheiro, como o dinheiro
são casas, e quais os sucedâneos,
de um e de outro, para lá do ouro!

Tridion

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2349 em: 2018-04-24 17:25:59 »
desceu brutalmente durante a crise, tenho amigos que comparam casas por 200k que agora custam 500k e nao falo do centro de lisboa mas do lumiar
desde gente com pressa em vender numa altura com pouco mercado a empreendimentos falidos
Mesmo que acontecesse alguma espécie de crise, o preço do imobiliário nunca iria agora descer dos 500 k novamente para os 200k.

porque nao ? eh subir as taxas de juro, pode acontecer
claro que os bancos rebentariam novamente, eheh

Dos 500k para os 200k, também não digo, mas dos 500k para os 350k é perfeitamente possível e devem ter sido estas as desvalorização em média ocorrida em Lx durante o pico da crise, entre os 20/30%.

E quem acha que isso não é muito, se andasse nos mercados a ver cotações todos os dias era capaz de ficar um pouco ansioso de ver a sua conta a reduzir 30%. Mas como é uma casa que só compra hoje e vende-se daqui a 10 ou 15 anos uma pessoa nem se apercebe das desvalorizações.

Por outro lado jovens com 24/25 anos, que à 6/7 anos estavam a entrar para a universidade e hoje procuram casas, tem lá memória para saber o que foi a crise do imobiliário.

______________________________________
Bons Negócios
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lee

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2350 em: 2018-04-24 22:18:09 »
Eu tenho e estou à espera de outro estouro

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2351 em: 2018-04-24 22:49:19 »
Citar
As famílias com rendimento mensal inferior a 1715 euros, sem casa própria no concelho onde moram e que não tenham recebido dinheiro a fundo perdido de outro programa de apoio à habitação, vão poder candidatar-se ao 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.
https://www.publico.pt/2018/04/24/economia/noticia/familias-sem-casa-com-menos-de-1700-euros-mensais-vao-ter-apoio-estatal-1811451

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2352 em: 2018-04-24 23:45:19 »
onde ele vai buscar 26000 casas  ??? para aplicar o socialismo arbritario

e que problema  em lisboa   terrenos não se multiplicam
« Última modificação: 2018-04-24 23:50:49 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Incognitus

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2353 em: 2018-04-25 11:29:48 »
Citar
As famílias com rendimento mensal inferior a 1715 euros, sem casa própria no concelho onde moram e que não tenham recebido dinheiro a fundo perdido de outro programa de apoio à habitação, vão poder candidatar-se ao 1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.
https://www.publico.pt/2018/04/24/economia/noticia/familias-sem-casa-com-menos-de-1700-euros-mensais-vao-ter-apoio-estatal-1811451

Instantaneamente, vão fazer com que as famílias com rendimentos de 1715-1xxx fiquem com menos rendimento efectivo do que as famílias com rendimentos de 1xxx-1715.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2354 em: 2018-04-25 11:38:04 »
E numa % de diferença elevadíssima porque o custo de habituação é a parcela mais relevante na maioria dos agregados familiares.

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2355 em: 2018-04-25 11:57:43 »
o mais importante  fica com 26 000 ate 56 000  votos ... num pais com abstençao perto 50%....

esta dar dinheiro a uns
« Última modificação: 2018-04-25 12:00:29 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2356 em: 2018-04-25 15:51:21 »
Maria João Marques - Obervador

Citar
...
Uma casa num bairro histórico de Lisboa. 150 metros quadrados, mais varanda e vista. Cozinha equipada, casas de banho apetitosas, renovada há dez anos. Foi arrendada, já depois da lei Cristas, a uma senhora que lá queria viver com a filha. A renda era adequada ao tamanho da casa, mas ainda dos tempos anteriores à escalada das rendas. Às tantas, a arrendatária deixou de pagar a renda. O senhorio descobriu que saíra da casa e arrendava os quartos a estudantes numa plataforma online – e não pagava a renda.

Não pagar renda e usar o espaço para fim diferente do acordado em contrato permite despejo. Foi o que o senhorio tratou de fazer. Com a agilidade que a lei – mesmo a de 2012 – permite, incluindo manigâncias da arrendatária de despedir advogados e pedir apoio judicial, catorze meses depois de a arrendatária deixar de pagar a renda o senhorio conseguiu compulsoriamente reaver a casa. Como bombom no fim da refeição gostosa, os tribunais declararam o senhorio fiel depositário dos bens da arrendatária até que esta os reclamasse. Depois de o deixar catorze meses sem poder dispor da casa nem receber renda, a lei portuguesa obriga o senhorio a fornecer o serviço de armazém gratuitamente, quiçá com dever de indemnização se algum dos bens se danificar ou extraviar. Delirante, não?

Este caso não é nenhum exercício imaginativo aos limites legais deste nosso tão aprazível retângulo. É um caso real.
...

Qualquer governo que efetivamente queira promover o arrendamento não tem de puxar pela cabeça. Afinal é um mercado que interessa a todos – aos que precisam de casa para viver mas não querem ou não podem comprar, e aos proprietários, para quem um inquilino cumpridor que trate bem da casa é o melhor dos mundos. Nunca fui na cantiga de que toda a gente se virou para o alojamento local: tem de se ter estrutura ou disponibilidade para limpezas e mudanças de hóspedes constantes, além de ser um grande desgaste para os imóveis.

Encurtar os tempos de despejo dos inquilinos incumpridores é uma medida óbvia. Não pode demorar mais de três meses depois da primeira renda em atraso até um senhorio poder reaver a casa. O não pagamento da renda dois meses seguidos deveria dar de imediato a possibilidade de penhorar ordenados ou contas bancárias. O PS, em resposta, quer impedir despejos dos inquilinos incumpridores nos meses de inverno.

Em vez de aumentar a oferta (o que diminuiria as rendas) fazendo entrar as casas com arrendamentos anteriores a 1990 no mercado (fornecendo o estado a solução para quem não tem possibilidades de pagar novas rendas, através de subsídio de rendas, previsto desde 2012, ou disponibilizando casas – a CML tem muito património imobilizado que pode usar para este fim, por exemplo), o PS quer tornar vitalícios mais uma leva de arrendamentos. Diminui-se ainda mais a oferta de casas para arrendar. (A geringonça já havia congelado os contratos anteriores a 1990 por mais cinco anos.) Menos oferta de casas implica pressão para aumento das rendas. Quando um recém-licenciado não conseguir arrendar casa, envie cartão de agradecimento ao PS por ter tornado de pedra e cal arrendamentos existentes.

Dar incentivos fiscais para arrendamentos de longa duração é boa ideia, desde logo porque permite baixar as rendas brutas pagas pelos inquilinos. Estabelecer os prazos em 10 e 20 anos já é de alucinados com tanta noção do país quanto os extraterrestres de fora da Via Láctea. Tem de se diminuir o IRS pago pelos contratos de arrendamento habitacional por 5 anos (7 anos, no máximo dos máximos) para os tais 14% propostos, com crescentes diminuições na taxa de cada vez que se renova o contrato ao mesmo inquilino por 5 anos.

Qualquer pessoa pensante concluiu que se se fizer um contrato por dez anos, a renda inicial que se pede será sempre mais elevada para acautelar os riscos de perder futuras subidas nas rendas novas, as cauções e garantias maiores para acautelar a maior duração do contrato. E por aí adiante.
...
https://observador.pt/opiniao/as-casas-a-quem-as-trabalha/

Castelbranco

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2357 em: 2018-04-25 16:14:24 »
isto faz-me lembrar qualquer coisa, sabem o que? fim de procura de habitação seja onde for.


lembrem-se sempre que quando existe muito ruido sobre alguma coisa é sinal que o ruido está perto do fim


apenas um exemplo: se o aeroporto estivesse cheio de aviões estacionados com falta de passageiros, eu diria que estávamos próximo de um grande boom turístico e nem só

ao contraio quando vejo no espaço aéreo aviões como nunca na historia minha teoria recai em como estamos próximo do fim de um grande boom turístico e nem só.

as casas nos grandes centros urbanos levam-me ao mesmo raciocínio. haja alguém com 2dedos de testa para perceber isto, por incrivel que pareça mas esta é a via mais obvia e observada há centenas de anos para não dizer milhares sobre outros aspetos da vida social e económica.     

zAPPa

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2358 em: 2018-04-25 16:17:00 »
O senhorio descobriu que saíra da casa e arrendava os quartos a estudantes numa plataforma online – e não pagava a renda.

Não pagar renda e usar o espaço para fim diferente do acordado em contrato permite despejo. Foi o que o senhorio tratou de fazer. Com a agilidade que a lei – mesmo a de 2012 – permite, incluindo manigâncias da arrendatária de despedir advogados e pedir apoio judicial, catorze meses depois de a arrendatária deixar de pagar a renda o senhorio conseguiu compulsoriamente reaver a casa. Como bombom no fim da refeição gostosa, os tribunais declararam o senhorio fiel depositário dos bens da arrendatária até que esta os reclamasse. Depois de o deixar catorze meses sem poder dispor da casa nem receber renda, a lei portuguesa obriga o senhorio a fornecer o serviço de armazém gratuitamente, quiçá com dever de indemnização se algum dos bens se danificar ou extraviar. Delirante, não?

 Estabelecer os prazos em 10 e 20 anos já é de alucinados com tanta noção do país quanto os extraterrestres de fora da Via Láctea. Tem de se diminuir o IRS pago pelos contratos de arrendamento habitacional por 5 anos (7 anos, no máximo dos máximos) para os tais 14% propostos, com crescentes diminuições na taxa de cada vez que se renova o contrato ao mesmo inquilino por 5 anos.


a geringonça vive num universo alternativo, nem tenho palavras para o classificar.
++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Citar

Impostos: Os benefícios fiscais, poderão ser um instrumento, mas dificilmente oferecerão a eficácia necessária e suficiente para alterar o comportamento do mercado. Ainda assim, uma forma bem mais abrangente de promover o aumento do prazo médio dos contratos, sem apontar a algo que hoje não existe (contratos a 10 ou 20 anos) poderia passar por premiar o senhorio, a cada ano que passa de contrato com um mesmo inquilino, renovando as condições anteriores.

Este incentivo afetaria todos os contratos e teria o potencial de, de facto, converter contratos de curta duração em contratos de média ou longa duração. Como? A cada novo ano de contrato com o mesmo inquilino o IRS desceria em 1 ou 2 pontos percentuais. Num contrato a um ano não haveria desconto, num a dois já haveria e iria crescendo a cada ano de antiguidade. Com uma taxa liberatória de 28% (ou mesmo de 14% se se aceitasse uma descida generalizada à cabeça para todo o arrendamento clássico) há muita margem para anos e anos de descidas.

Em suma, quanto maior a duração, maior o desconto e maior o custo de oportunidade de se mudar de inquilino e ou de alterar as regras num novo contrato. Uma mudança em algum destes fatores implicaria regressar à taxa liberatória de base.
https://economiafinancas.com/2018/novas-regras-para-o-arrendamento/
« Última modificação: 2018-04-25 16:19:12 por zAPPa »
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

Incognitus

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #2359 em: 2018-04-25 18:23:31 »
isto faz-me lembrar qualquer coisa, sabem o que? fim de procura de habitação seja onde for.


lembrem-se sempre que quando existe muito ruido sobre alguma coisa é sinal que o ruido está perto do fim


apenas um exemplo: se o aeroporto estivesse cheio de aviões estacionados com falta de passageiros, eu diria que estávamos próximo de um grande boom turístico e nem só

ao contraio quando vejo no espaço aéreo aviões como nunca na historia minha teoria recai em como estamos próximo do fim de um grande boom turístico e nem só.

as casas nos grandes centros urbanos levam-me ao mesmo raciocínio. haja alguém com 2dedos de testa para perceber isto, por incrivel que pareça mas esta é a via mais obvia e observada há centenas de anos para não dizer milhares sobre outros aspetos da vida social e económica.     

Essa não é uma boa lógica. Imagina o que aconteceria a essa tese à medida que algo é adoptado por todos. Quando 10 ou 20% já têm carros ou telemóveis já parecem existir imensos, mas ...

O boom do turismo, com ciclos, provavelmente está para ficar. As mulheres querem viajar e os preços para hotéis/airbnbs e transporte estão muito mais acessíveis. Os homens terão que "comply" (obedecer), ou então ficam agarrados versus o tipo que entende para onde o mercado vai.
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