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Autor Tópico: Imobiliário - Tópico principal  (Lida 728050 vezes)

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1900 em: 2018-01-08 22:33:31 »
Parece-me diferente. Se a pessoa não precisa de autorização para arrendar a casa a alguém durante 1 ano, porque é que precisará para arrendar 150 vezes, por dois dias, num ano ? O propósito é exactamente o mesmo: alguém viver naquele espaço durante X tempo.

Eu, diga-se, sou liberal. Acho que o título constitutivo do prédio é que devia mandar e não devia haver lei nenhuma a regular isto. O titulo constitutivo pode ser alterado pelos proprietários, por unanimidade, e quem compra saberia o que é ou não permitido naquele prédio. Se decidirem que naquele prédio não pode haver cães, só podem viver chineses ou só carros vermelhos é que podem entrar na garagem é um problema deles. No limite estariam a desvalorizar o prédio uma vez que limitam o universo de potenciais compradores, se algum dia quiserem vender.
É a mania do estado se meter onde não é chamado.

para mim eh totalmente diferente alugar a longo prazo de alugar por uns dias 150x ao ano

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1901 em: 2018-01-08 22:36:20 »
Por exemplo, se os turistas fizessem barulho após determinado hora ou deixassem lixo nas escadas, poderiam ter que pagar uma multa ao condomínio. O dono do apartamento deveria mostrar as regras aos turistas e eventualmente exigir-lhes uma caução. Em prédios antigos, com mau isolamento acústico, poderia também ser obrigatório isolar paredes ou pavimentos.

De qualquer modo, deve ser pior ter ao lado um casal jovem com várias crianças barulhentas, do que ter turistas variados e ocasionalmente um grupo mais barulhento.
Os problemas que um turista pode trazer não são diferentes de um residente habitual. O que provavelmente temos é uma lei  e forças policiais muito frouxas para quem prevarica (há inúmeros casos em que a polícia é chamada n vezes e nada acontece).

com um vizinho podes retaliar, se ele for mau vizinho tem um preco a pagar

com um turista nao, o gajo nunca mais te vai ver e dependes muito mais da sua decencia

D. Antunes

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1902 em: 2018-01-08 23:28:20 »
Por exemplo, se os turistas fizessem barulho após determinado hora ou deixassem lixo nas escadas, poderiam ter que pagar uma multa ao condomínio. O dono do apartamento deveria mostrar as regras aos turistas e eventualmente exigir-lhes uma caução. Em prédios antigos, com mau isolamento acústico, poderia também ser obrigatório isolar paredes ou pavimentos.

De qualquer modo, deve ser pior ter ao lado um casal jovem com várias crianças barulhentas, do que ter turistas variados e ocasionalmente um grupo mais barulhento.
Os problemas que um turista pode trazer não são diferentes de um residente habitual. O que provavelmente temos é uma lei  e forças policiais muito frouxas para quem prevarica (há inúmeros casos em que a polícia é chamada n vezes e nada acontece).

com um vizinho podes retaliar, se ele for mau vizinho tem um preco a pagar

com um turista nao, o gajo nunca mais te vai ver e dependes muito mais da sua decencia

Mesmo que a polícia fosse um pouco mais eficaz, de nada valia fazer queixa por um turista ser barulhento.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1903 em: 2018-01-09 08:35:08 »
com um vizinho podes retaliar, se ele for mau vizinho tem um preco a pagar

com um turista nao, o gajo nunca mais te vai ver e dependes muito mais da sua decencia
Em Portugal não retalias nada porque as leis e a polícia não valem um caracol. Mais depressa mudas tu de casa do que o gajo muda de comportamento.
O ideal é um ter um vizinho permanente e bom, disso ninguém duvida. Mas se apanhares um vizinho permanente e mau, vais desejar o turista mau que ao fim de 2 dias se vai embora. Mesmo que 20% sejam maus, tens 80% dos dias com tipos bons.
Nisto do AL dá a impressão que o turista é todo mau e que os nacionais permanentes são todos bons. É só essa ideia que eu quero rebater.
De resto percebo os vossos argumentos.

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1904 em: 2018-01-09 08:36:59 »
com um vizinho podes retaliar, se ele for mau vizinho tem um preco a pagar

com um turista nao, o gajo nunca mais te vai ver e dependes muito mais da sua decencia
Em Portugal não retalias nada porque as leis e a polícia não valem um caracol. Mais depressa mudas tu de casa do que o gajo muda de comportamento.
O ideal é um ter um vizinho permanente e bom, disso ninguém duvida. Mas se apanhares um vizinho permanente e mau, vais desejar o turista mau que ao fim de 2 dias se vai embora. Mesmo que 20% sejam maus, tens 80% dos dias com tipos bons.
Nisto do AL dá a impressão que o turista é todo mau e que os nacionais permanentes são todos bons. É só essa ideia que eu quero rebater.
De resto percebo os vossos argumentos.

eu nao estava a pensar na policia :)

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1905 em: 2018-01-09 08:43:41 »
 :D

mas um gajo com família provavelmente tem mais a perder contra um vizinho animal entras numa escalada de retaliação e às tantas tens os putos a acordarem às quatro e cinco da manhã, todos os dias.

além disso também depende da posição relativa do vizinho em relação à tua fracção (por cima, por baixo, ao lado). é todo um tratado de estratégia.  ;D

jeab

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1906 em: 2018-01-09 15:44:03 »
:D

mas um gajo com família provavelmente tem mais a perder contra um vizinho animal entras numa escalada de retaliação e às tantas tens os putos a acordarem às quatro e cinco da manhã, todos os dias.

além disso também depende da posição relativa do vizinho em relação à tua fracção (por cima, por baixo, ao lado). é todo um tratado de estratégia.  ;D

A mim o que mais me incomoda são os gemidos da vizinha de noite  :D
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1907 em: 2018-01-09 18:55:48 »
:D

mas um gajo com família provavelmente tem mais a perder contra um vizinho animal entras numa escalada de retaliação e às tantas tens os putos a acordarem às quatro e cinco da manhã, todos os dias.

além disso também depende da posição relativa do vizinho em relação à tua fracção (por cima, por baixo, ao lado). é todo um tratado de estratégia.  ;D

A mim o que mais me incomoda são os gemidos da vizinha de noite  :D


.....eh alors ????....eh.eh.... :P

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Conheça os principais tipos de gemido e identifique o da sua vizinha:

Beata, gatinha ou espalhafatosa? Qual o mais comum?.



https://www.obaoba.com.br/pegacao/noticia/conheca-os-principais-tipos-de-gemido-e-identifique-o-da-sua-vizinha
« Última modificação: 2018-01-09 18:56:56 por Batman »

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1908 em: 2018-01-14 18:07:58 »
......atraso de país......o "viager" é algo comum, na Suiça, na França,...por exemplo....eh..eh.... ::)

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Crédito para idosos dando a casa como garantia? Só lá fora

Expresso.pt

Banco BNI aguarda lei para comercializar em Portugal produto de hipoteca inversa para maiores de 65 anos

Poupar na idade da reforma é uma tarefa cada vez mais difícil. Com os cortes nas pensões dos reformados e a sustentabilidade da Segurança Social ameaçada, estes poderão ter de encontrar soluções alternativas que lhes deem algum conforto nos últimos anos de vida. Foi tendo como base a dificuldade que os idosos têm em obter financiamento que em vários países surgiu, há mais de 40 anos, uma alternativa: produtos de reverse mortgage ou, em português, de hipoteca inversa.

A hipoteca inversa é o contrário de uma hipoteca convencional. Destinada a um segmento sénior, tendencialmente com idade superior a 65 anos, permite aos proprietários de uma habitação (livre de encargos, completamente ou quase na totalidade) obterem um empréstimo, dando a casa como garantia — mas continuando a residir nela. É uma forma de tirar partido do valor do património imobiliário, sem o vender ou alugar. Ao contrário do crédito à habitação, que exige uma análise mais rigorosa da capacidade das pessoas pagarem, no crédito inverso “a avaliação recai sobre a casa”, diz João Morais Barbosa, administrador da escola de finanças pessoais Reorganiza. O empréstimo pode ser concedido de uma só vez, através de uma linha de crédito ou em prestações, mas o contrato apenas termina com a morte do proprietário ou a venda da casa. Só aí a dívida à instituição financeira (que vai aumentando ao longo dos anos) é saldada e o proprietário ou herdeiros têm duas hipóteses: pagar a dívida e ficar com a habitação ou vender a habitação para pagar a dívida.

PORTUGAL SEM OFERTA

Com expressão em países como os EUA, Canadá, Austrália, Japão e, ainda, na Europa (Reino Unido, Espanha e países escandinavos, entre outros), a hipoteca inversa é inexistente em Portugal. “Existiram, pontualmente, produtos destes associados a seguradoras, mas não tiveram sucesso”, diz João Morais Barbosa. A crise económica e financeira, associada ao “receio de queda acentuada dos preços dos imóveis, dificultaram a criação desse mercado”, justifica Luís Oliveira, professor e investigador do departamento de Finanças do ISCTE, que orientou a tese de mestrado intitulada “Reverse Mortgage em Portugal: uma opção viável?” E o facto de se verificar no país uma “cultura de transmissão patrimonial entre gerações” pode dificultar o interesse dos portugueses neste tipo de produtos, adianta o economista da Deco Proteste, João Fernandes.

Das 20 instituições contactadas pelo Expresso, apenas duas — a seguradora Fidelidade e o banco BNI Europa — afirmam já ter disponibilizado este tipo de solução. Além destas, a Ocidental Seguros assevera que tem “vindo a analisar o desenvolvimento de soluções que permitam dar resposta a clientes detentores de imobiliário e que pretendam rentabilizar esse ativo, obtendo um rendimento extra”, mas não prevê comercializar produtos de hipoteca inversa no curto prazo.

O caso mais recente de disponibilização deste tipo de produtos é o do BNI Europa. A operar em Portugal desde 2014, o banco decidiu lançar esta solução (denominada produto Cereja) em 2017, mas viu-se obrigado a suspendê-la na sequência das exigências do Banco de Portugal (BdP). “A comercialização deste produto foi suspensa dado o BdP ter exigido que o mesmo tivesse legislação própria”, explica Pedro Pinto Coelho, presidente executivo do BNI Europa. “Estamos a trabalhar nesse sentido.”

Contactado pelo Expresso, o BdP sublinha que, embora sejam comercializados em diversos países da União Europeia (UE), a complexidade destes produtos “acarreta riscos específicos para os clientes bancários, o que tem levado as autoridades competentes a definir regras para a sua comercialização”. Foi o caso da lei espanhola 41/2007, de 7 de dezembro, e do “Mortgages and Home finance: Conduct of Business Sourcebook”, publicado pela Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido. As normas “regulam, entre outros, aspetos como a prestação de informação pré-contratual aos clientes, a necessidade de avaliar a adequação dos produtos às características e necessidades dos clientes ou a prestação de aconselhamento”. Os exemplos internacionais podem “permitir às autoridades supervisoras” retirar “ensinamentos” para “aperfeiçoar e criar um modelo que possa aplicar-se ao mercado português”, acredita o professor Luís Oliveira.

RISCO OU OPORTUNIDADE ?

O envelhecimento da população portuguesa — com estimativas do Instituto Nacional de Estatística a apontarem para 2,8 milhões de idosos em 2080 no país, que já é o segundo mais envelhecido da UE —, os cortes nas pensões e a dificuldade de os mais velhos obterem financiamento são elementos favoráveis à criação de um mercado de hipoteca inversa. Existem outras janelas de oportunidade, que passam pelo facto de a poupança portuguesa estar “muito concentrada na habitação” e de Portugal ser “um dos países onde mais pessoas são proprietárias da casa onde vivem”, acrescenta João de Quintanilha. O administrador-delegado da Groupama Seguros aposta que o produto, embora “difícil de implementar”, “é capaz de ter mercado no país”, especialmente se lançado por grandes instituições.

Mas estes produtos também acarretam riscos. Flutuações na taxa de juro e no valor do imóvel, podem levar a que no final do contrato a dívida seja superior ao valor do imóvel. É por isso que “o crédito a conceder apenas deve representar uma parte, tendencialmente reduzida, do valor de avaliação do imóvel” para evitar custos acrescidos para os proprietários (caso o contrato termine com a venda da casa) ou herdeiros (em caso de morte do proprietário), realça Luís Oliveira. Se o proprietário/herdeiro não quiser pagar a dívida, o imóvel fica na posse da instituição financeira. “Provavelmente será perpassado para um fundo de investimento imobiliário que tratará de ressarcir a instituição”, que consegue “limpar o crédito do seu balanço”, explica. A criação de regulamentação “própria e adequada”, que defina quem assume os riscos em situação de desfasamento entre ativo e passivo, a disposição das instituições financeiras para “acomodar os riscos” e o papel do sector público — seja “na criação de regulamentação” seja como “fornecedor dos instrumentos de longo prazo (emissões de dívida) que permitam às instituições fazer a cobertura das posições de risco da taxa de juro” — são peças fundamentais para o sucesso deste mercado.

https://www.service-public.fr/particuliers/vosdroits/F2762
« Última modificação: 2018-01-14 18:11:27 por Batman »

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1909 em: 2018-01-15 20:30:12 »
....enquanto em Portugal....

Citar
Banca ao ataque no crédito à habitação. Até a CGD vende “solução rápida”

A concessão de crédito para a compra de casa está em máximos da década, com a banca a apostar em força neste segmento com campanhas agressivas. Há risco de facilitismo ?

http://www.sapo.pt/noticias/economia/banca-ao-ataque-no-credito-a-habitacao-ate-a-_5a5c5036d3a386167dffba48


.....nos nórdicos......a queda já começou....eh.eh.... :-\

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Suécia enfrenta pior queda nos preços do imobiliário desde a crise de 2008

J.E. - 19:51

Há dez anos que não se registava uma queda trimestral tão acentuada, enquanto a descida mensal é a maior desde março de 2012.

O imobiliário na Suécia vive um momento de queda a pique dos preços, que só iguala o vivido durante a crise financeira, em 2008. No final do ano passado, a descida foi de 7,8%, mas a robustez da economia sueca atenua as preocupações.

“Ainda é cedo demais para fazer uma previsão significativa. Os indicadores sugerem, no entanto, que a oferta de construção existente e nova é relativamente alta, o que está a pressionar os preços para baixo e pode fazê-lo com maior intensidade nos próximos meses”, refere uma nota do Nordea Bank, a que a Bloomberg teve acesso.

De acordo com dados do Eurostat, a Suécia é o país da Europa com maior crescimento do setor da construção. Em dezembro, os preços das casas caíram 2%, o que significa uma descida acumulada dos últimos três meses de 7,8%, segundo o HOX Sweden Housing Index divulgado esta segunda-feira.

Há dez anos que não se registava uma queda trimestral tão acentuada, enquanto a descida mensal é a maior desde março de 2012.

Apesar disso, o crescimento económico do país, elevados níveis de confiança, finanças públicas robustas e baixo desemprego são os fatores apontados como suficientes para lidar com a questão. Anna Breman, economista chefe da Swedbank AB, o maior credor hipotecário do país, explicou, em declarações à agência que o país é “resiliente à queda dos preços da habitação”.

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1910 em: 2018-01-17 19:00:02 »
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Além de casas, imobiliárias vão “vender” crédito para as comprar

As mediadoras imobiliárias vão passar também a poder atuar como intermediários na concessão de crédito à habitação. E vão ter de dizer com que bancos estão a trabalhar.

http://www.sapo.pt/noticias/economia/alem-de-casas-imobiliarias-vao-vender-credito_5a5f8203e5e0ac5015540cf3

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1911 em: 2018-01-19 19:04:43 »
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Portugal tem a terceira maior subida no preço das casas da UE

O preço das casas não para de acelerar em Portugal. Esta subida coloca Portugal na terceira posição do ranking das maiores subidas do preço do imobiliário da União Europeia (UE), indicam dados divulgados pelo Eurostat nesta quinta-feira.

No terceiro trimestre de 2017, os preços das casas aumentaram 10,4% em Portugal, em termos homólogos, ritmo de subida que apenas foi superado pelos aumentos verificados na República Checa e na Irlanda.

O valor da subida do preço das casas naquele período, em Portugal, já tinha sido divulgado em dezembro pelo Instituto Nacional de Estatística. Os dados hoje divulgados pelo gabinete europeu de estatísticas vem apenas comprovar o forte nível de aceleração de preços registado no país face ao que acontece no resto da União Europeia.

Segundo o Eurostat, no terceiro trimestre de 2017 o preço médio das casas subiu 4,1% na Zona Euro e 4,6% na UE face ao mesmo período do ano anterior. Ou seja, Portugal cresceu a uma taxa de mais do dobro da média europeia.

Dentro da UE, Portugal apenas é suplantado pelo ritmo de crescimento de preços verificado na República Checa, onde os preços subiram, em média, 12,3%, bem como da Irlanda, onde se constatou uma subida média de 12%.

Aliás, apenas um país da região apresentou uma tendência de quebra dos preços das casas entre o início de julho e o final de setembro: a Itália. Naquele país, os preços registaram uma descida ligeira de 0,9%. Já relativamente à Grécia, não são divulgadas estatísticas sobre o rumo dos preços dos imóveis.

O aumento do preço médio a que são efectuadas as vendas de imóveis em Portugal acontece num período marcado pela melhoria das perspectivas económicas do país que levam mais pessoas a avançar com a decisão de comprar casa. Um cenário que é alimentado pela maior abertura dos bancos para financiar este tipo de aquisições. Mas também pela procura de investidores, sobretudo estrangeiros.

Fonte: Eco.pt

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1912 em: 2018-01-21 14:41:59 »
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Deco Alerta: O que fazer quando um vizinho não paga o condomínio... há cinco meses ?

idealista.pt © Gtres

Sabes o que tens de fazer ou como deves agir se tiveres um vizinho que não paga o condomínio? No artigo de hoje da rubrica semanal Deco Alerta, destinada a todos os consumidores em Portugal e assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor para o idealista/news, explicamos-te tudo sobre este assunto.

"O meu prédio tem oito condóminos. Um dos vizinhos não paga quotas há cinco meses porque está desempregado. O que pode o condomínio fazer?"

A situação não é fácil de resolver e este tipo de conflitos acaba muitas vezes por criar problemas graves entre a vizinhança.

O teu vizinho não está a cumprir as obrigações de condómino, pois quem vive num condomínio tem de participar nas despesas comuns, devendo pagar as quotas que lhe correspondem, de acordo com a sua permilagem ou percentagem, nos prazos previstos no regulamento. As regras estabelecem, ainda, que em caso de atraso, o condomínio poderá cobrar ao vizinho incumpridor juros de mora à taxa de 4%, além de outras penalidades.

Muitos proprietários podem ter dificuldade em fazer face a esta despesa fixa, por não terem rendimentos suficientes. Ora, esta é a situação do teu vizinho – que está desempregado – e, na verdade, os juros de mora relativos a cinco meses serão uma fatura pesada.

Em casos como o que relatas, o administrador do condomínio deve debater com o condómino em falta uma forma de superar o problema. Existem várias soluções:

Alargar o prazo por três meses, por exemplo, caso ele tenha um emprego em vista ou conte receber uma verba que lhe permita fazer face às despesas;

Acordar o pagamento faseado, em parcelas que consiga suportar;

Conceder um desconto temporário, equivalente, por exemplo, à parte da quota respeitante ao fundo comum de reserva.

Se não houver entendimento entre todos, resta ao condomínio, representado pelo administrador, avançar com uma ação no julgado de paz da sua área, se existir. Se for mesmo necessário recorrer aos tribunais, têm de contar com os honorários de um advogado, com as custas processuais e vários meses de espera para se conhecer a sentença final. Mas tendo em consideração a situação financeira do teu vizinho, mesmo com uma sentença favorável dos julgados de paz ou dos tribunais, o condomínio pode não conseguir reaver o dinheiro, se ele não tiver bens passíveis de serem penhorados.

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1913 em: 2018-01-21 17:14:09 »
sei de um caso que vendeu o seu apartamento nos jardins da parede por pouco mais do dobro pelo valor pago ha menos de 6 anos......

Lucro brutal... comprares um apartamento por 250k ou menos e venderes por pouco mais do dobro em menos de 6 anos.
Nunca pensei , apesar da zona.

Nao , nao foram chineses  , nao foram brasileiros nem angolanos , mas sim uma portuguesa.

Zel

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1914 em: 2018-01-21 17:31:14 »
sei de um caso que vendeu o seu apartamento nos jardins da parede por pouco mais do dobro pelo valor pago ha menos de 6 anos......

Lucro brutal... comprares um apartamento por 250k ou menos e venderes por pouco mais do dobro em menos de 6 anos.
Nunca pensei , apesar da zona.

Nao , nao foram chineses  , nao foram brasileiros nem angolanos , mas sim uma portuguesa.

mas como tem de viver nalgum lado vao agora pagar mais caro tambem

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1915 em: 2018-01-21 18:11:23 »
as leis tugas dos impostos tambem so deixam ter duas casas para os normais

« Última modificação: 2018-01-21 18:11:45 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Counter Retail Trader

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1916 em: 2018-01-21 18:44:04 »
sei de um caso que vendeu o seu apartamento nos jardins da parede por pouco mais do dobro pelo valor pago ha menos de 6 anos......

Lucro brutal... comprares um apartamento por 250k ou menos e venderes por pouco mais do dobro em menos de 6 anos.
Nunca pensei , apesar da zona.

Nao , nao foram chineses  , nao foram brasileiros nem angolanos , mas sim uma portuguesa.

mas como tem de viver nalgum lado vao agora pagar mais caro tambem

foi divorcio... , um decidiu ficar alojado "gratuitamente" e nao tem problemas de liquidez muito pelo contrario , o outro decidiu comprar perto  por um valor que eu acho carissimo mas pelos vistos tem dinheiro para pagar.
Resumindo ganharam os dois...

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1917 em: 2018-01-21 18:47:53 »
quero dizer que quem anda ganhar com isto sao bancos e fundos imobliarios
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Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1918 em: 2018-01-21 19:14:01 »
Na capital quem mais casas tem mais ganha

isto so e possivel para fundos  grande parte sao dos bancos

e imobliarias ganham comissao tambem sao vencedores disto

isto serve salvar bancos durante uns tempos

resposta Camarada Neo liberal
 "tambem serve para depois para os voltar a afundar pois estao a dar credito a precos elevados"

« Última modificação: 2018-01-26 16:36:24 por Reg »
Democracia Socialista Democrata. igualdade de quem berra mais O que é meu é meu o que é teu é nosso

Incognitus

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #1919 em: 2018-01-26 16:15:59 »
Teste
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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