Imobiliário - Tópico principal

[Zel]

uma forma simples de alguem perceber o aumentos das desigualdades e focar-se no exemplo do ronaldo, que ha 20 anos atras ganharia bem menos...

perguntem-se o que mudou, pq razao ganha ele tanto agora comparado com antigamente ? e' o mesmo fenomeno q acontece por todo o lado.

Ele tem todo o direito de ganhar o que ganha, ele não tem culpa que lhe ofereçam tanto $.
Ele é bom, e está numa industria maluca em termos de $$, à mtas pessoas boas no que fazem mas estão em industrias erradas...

nao estamos a dizer mal, so a tentar entender o mundo

[Incognitus]

exacto, a globalizacao e as tecnologias modernas estao a criar um ambiente "the winner takes all"... quem tem sucesso hoje em dia faz muito mais dinheiro pois tem o mundo inteiro como mercado, em hollywood as vedetas ganham muito mais, um pouco como antes do disco aparecer a malta ia para os bares tocar e ninguem ganhava muito, com os discos alguns ficaram milionarios e em media menos gente vai aos bares ouvir os desconhecidos, as disparidades aumentaram com a tecnologia de massas e a globalizacao

este fenomeno e totalmente automatico e nao tem nada a ver com conspiracoes neoliberais

É natural, porque a riqueza é a contrapartida de servir fisicamente os outros e ainda não se ter obtido deles produção equivalente. Se por via tecnológica alguém consegue servir um mercado muito maior (produtividade) com os mesmos recursos, irá necessariamente obter muito maior riqueza ainda que parte dessa capacidade seja normalmente passada para os consumidores via preços mais baixos - SE existir concorrência. Numa coisa como o Futebol, porém, pode dar-se o fenómeno de não existir concorrência, de só haver "UM" Ronaldo (mesmo que percebido). Isso faz com que a maior parte do ganho de produtividade fique nos bolsos dele.

[Zel]

pondo de parte o entertainment o mesmo acontece nas outras areas, imaginemos o caso da coca-cola vs as bebidas locais ou o caso da mcdonalds vs cadeias locais de hamburgers

antigamente havia muitos vencedores locais, agora ha alguns mega-vencedores mundiais

[jeab]

Não me admira nada que os contratos Portugueses também tenham essa clausula contratual abusiva .

Espanha viola regras da UE nas execuções hipotecárias
2012-11-08 12:42:31

O processos de despejo em Espanha - por execução de hipotecas bancárias da habitação - violam as normas comunitárias de proteção do consumidor, determina uma decisão do Tribunal de Justiça da UE divulgado esta quinta-feira.

De acordo com a decisão proferida pela advogada-geral Juliane Kokott,  a  lei espanhola de despejo não garante uma proteção eficaz do consumidor face a eventuais cláusulas abusivas nos contratos de empréstimos hipotecários.O drama dos despejos - por incumprimento de obrigações contratuais por parte dos titulares de imóveis - vem assumindo alguma gravidade social em Espanha. De acordo com números que têm sido esgrimidos entre governo e oposição, cerca 350 mil execuções hipotecárias foram concluídas desde o início da crise imobiliária em Espanha. Atualmente estarão em curso outras 200 000 ações que poderão levar a ações de  despejo de famílias inteiras.

Ora, a anunciada decisão judicial consubstancia a resposta do Tribunal da UE a uma ação interposta (em julho de 2011) por um cidadão de Barcelona despejado pela CatalaunyaCaixa devido a incumprimento das prestações no empréstimo bancário. Nesse processo, o cidadão em causa solicitava que fosse declarada nula uma cláusula do contrato hipotecário e, por conseguinte, que fosse anulada a consequente ação de despejo.Assim, o Tribunal europeu considera que o regime processual espanhol para as execuções hipotecárias é incompatível com a diretiva europeia que protege o consumidor.

Fonte: Diário Digital

[Incognitus]

Mas ficámos sem saber que cláusula seria abusiva ...

[Automek]

Apesar do colapso do crédito, não pensei que fosse que fosse uma % tão elevada

Três em cada quatro casas são compradas a pronto

[tatanka]

Apesar do colapso do crédito, não pensei que fosse que fosse uma % tão elevada

Três em cada quatro casas são compradas a pronto

Caramba, também não fazia ideia. Impressionante....
Imagino que antes da crise, fosse praí 1 em cada 10.

Tenho é algumas duvidas, que a estrategia de comprar casa para alugar, se revele um grande negocio. Nem toda a gente anda a comprar pechinchas, caso contrario o preço médio da habitação, já tinha caído muito mais.
Por outro lado, é até provavel que a habitação continue a cair mais algum tempo. E com IMIs para pagar, e rendas a cair, não sei se não será melhor ideia ter o dinheiro investido doutra forma...

[Tranquilo]

Posso acrescentar, de fonte segura, de que as compras são feitas na sua esmagadora maioria para investimento e não para habitação própria permanente.

[Local]

Se se juntar as penhoras, em que os bancos não emprestam dinheiro para essas aquisições (pelo menos para as penhoras das finanças) aliado à enorme diminuição dos negócios imobiliários, até é um valor razoável.

[jeab]

Há mais de 735 mil casas vazias em Portugal
Excesso de construção e crise económica contribuíram para um aumento de 35% do número de alojamentos vagos. Há urbanizações inteiras sem ninguém.

Velhas e a cair ou novas e por estrear, há mais de 735 mil casas vazias em Portugal. Nos últimos dez anos, o número de alojamentos onde não mora ninguém aumentou 35%, segundo os resultados definitivos do Censos 2011, divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Só na última década, foram construídos perto de um milhão de novos alojamentos. Destes, a crise deixou desocupados e sem comprador cerca de 125 mil. Mas não há apenas casas novas entre as mais de 735 mil atualmente desocupadas. Um terço tem mais de 50 anos.


 http://expresso.sapo.pt/ha-mais-de-735-mil-casas-vazias-em-portugal=f769205#ixzz2DAhsvVJm

[Kin2010]

E entretanto, onde estão as descidas de preços? Digo no centro de Lisboa e nos preços anunciados. Até agora não notei nada de significativo.

[kitano]

Aí não desce...apesar do mercado ter parado um pouco.

[manel]

Pois sim.è certo que há sempre certas zonas que fogem à regra, como em tudo.

Lisboa ;Oeiras , Vilamoura...mas são muito poucas, diga-se.

[Local]

Se Cascais desce Oeiras também desce.

[manel]

Se Cascais desce Oeiras também desce.

Sim devido à proximidade.Mas posso afirmar com conhecimento de causa que As moradias em Oeiras estabilizaram os preços , enquanto em Cascais aindo estão em queda.

[pvg80713]

Imóveis alfacinhas à espera da queda
26 Novembro 2012 | 10:34
Deco Proteste
 
Apesar da desvalorização dos imóveis nos últimos dois anos, o estudo da Proteste Investe revela que os apartamentos da capital ainda estão sobrevalorizados. Campolide e Lapa são as zonas mais caras
Não é só a grande crise imobiliária nacional que está a afetar os preços praticados em Lisboa. Já se sabe que, por todo o país, os valores negociados das casas estão em queda. Estimamos que, na capital, a desvalorização média tenha sido de 15% desde os máximos atingidos no primeiro semestre de 2010, dos quais 8% registados nos últimos 12 meses. Apesar da queda, a descida não deverá ficar por aqui: há uma pressão demográfica para a redução de preços. Embora o número de alojamentos em Lisboa tenha subido (aumentou de 288 mil em 2001 para 324 mil em 2011, distribuídos por 52 mil edifícios, mostra o Instituto Nacional de Estatística), o número de residentes desceu. Segundo os Censos de 2001, havia 565 mil habitantes nesse ano. Em 2011, a população tinha descido para 548 mil, um decréscimo de 17 mil habitantes. Apesar disso, o número de famílias aumentou para 244 mil (eram 234 mil em 2001), de acordo com o Censos de 2011.

Juntando esta pressão demográfica ao aumento da carga fiscal em 2013 e, consequente, à redução do rendimento das famílias, bem como à continuação das políticas de restrição de crédito pelos bancos, acreditamos que os imóveis alfacinhas não têm espaço para valorizar nos próximos anos.

[jeab]

Pousada Barão de Forrester, em Alijó, à venda por um milhão de euros
2012-11-26 16:21:00

A Empresa Nacional de Turismo (ENATUR) colocou à venda o imóvel da Pousada Barão de Forrester, em Alijó, por um preço de referência de cerca de um milhão de euros, segundo um aviso publicado num jornal nacional.

De acordo com o aviso, publicado na edição de domingo do Jornal de Notícias, as propostas dos interessados deverão ser apresentadas até 28 de dezembro por carta e o pagamento deverá ser feito, preferencialmente, a pronto.

A pousada duriense estava a ser explorada pelo Grupo Pestana, que fechou a unidade hoteleira a 05 de novembro.

Diário Digital / Lusa

[Automek]

Hoje deu-me para tentar perceber a avaliação da minha casa.

Já andei a pesquisar na net e parece estar tudo OK em termos de valor de construção e coeficientes.

A área bruta privativa, assim a olho, também me parece estar OK (para o pessoal que mora em prédios, isto inclui arrecadações individuais numa cave ? e há algum documento oficial onde se possa confirmar a área - a olho parece OK mas queria ver se há outro documento).

Onde tenho dúvidas é na área bruta dependente. A definição que encontrei foi esta:
Áreas bruta dependente são as áreas cobertas de uso exclusivo, ainda que constituam partes comuns, mesmo que situadas no exterior do edifício ou da fracção, cujas utilizações são acessórias relativamente ao uso a que se destina o edifício ou fracção, considerando-se, para esse efeito, locais acessórios as garagens e parqueamentos, as arrecadações, as instalações para animais, os sótãos ou caves acessíveis, desde que não integrados na área bruta privativa, e ainda outros locais privativos de função distinta das anteriores. (cfr. art.º 40.º, n.º 3, do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI).

Isto são as áreas comuns do prédio, tais como os halls de entrada, halls dos pisos, corredores de acesso às arrecadações, etc. ?

[Local]

considera-se área bruta dependente as garagens abertas, arrecadações, pátios de utilização exclusiva, varandas.

Para confirmação das áreas o mais importante é a escritura de propriedade horizontal. No entanto, no registo e na caderneta também devem estar indicadas as áreas. Mas atenção que as áreas consideradas antigamente não são iguais às actuais. Por exemplo antigamente seria superfície coberta (que corresponde à área bruta privativa) e descoberta (que corresponde ao logradouro). No caso de moradias com mais que um piso há casos em que apenas se considerava a área do r/c (que corresponde actualmente à área de implantação. Pode também existir diferenças em que antigamente considerava-se a área útil e agora é a área bruta (inclui paredes).

[valves1]

Apesar da desvalorização dos imóveis nos últimos dois anos, o estudo da Proteste Investe revela que os apartamentos da capital ainda estão sobrevalorizados. Campolide e Lapa são as zonas mais caras
Não é só a grande crise imobiliária nacional que está a afetar os preços praticados em Lisboa. Já se sabe que, por todo o país, os valores negociados das casas estão em queda. Estimamos que, na capital, a desvalorização média tenha sido de 15% desde os máximos atingidos no primeiro semestre de 2010, dos quais 8% registados nos últimos 12 meses. Apesar da queda, a descida não deverá ficar por aqui: há uma pressão demográfica para a redução de preços.

é a moeda em que a economia está pressada bem como  a pressão demografica associada via recessão economica   que está a ditar a quebra do imobiliario, ...
não há razões para pensar que invertendendo-se os factores atrás mencionados não haja motivos para uma retoma do imobiliario ...