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Autor Tópico: Imobiliário - Tópico principal  (Lida 727990 vezes)

Automek

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #700 em: 2015-12-08 12:27:07 »
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As empresas de energia, os clientes e o Fisco
Ontem 00:05 Económico

Há empresas de energia que estão a enviar um questionário aos clientes para que disponibilizem informações sobre o seu imóvel que depois serão enviadas para o Fisco.

Isto porque as empresas fornecedoras de água, electricidade, gás e telecomunicações fixas estão obrigadas, por lei, a enviar aqueles dados às Finanças. A informação respeita a todos os contratos ou actos realizados a partir de 1 de Janeiro de 2015.

O Fisco já utiliza os contribuintes para verificar as declarações das empresas a quem adquiriu bens ou serviços e as empresas de energia utilizam os consumidores para lhes enviarem as leituras dos consumos. Neste caso, o Fisco está a utilizar as empresas para enviarem, por via electrónica, informação sobre os contribuintes e as empresas pedem aos clientes que lhes preencham os questionários.

A questão é que nada na lei (portaria nº119-A/2015) obriga os consumidores a fornecer a informação pedida. Pior, os questionários exigem mais informação do que a que é pedida pelo Fisco e que até deve ser já do conhecimento das empresas fornecedoras, como sejam o Código Universal de Instalação (CUI) e o Código Ponto Entrega (CPE) que identificam as instalações de gás e electricidade, respectivamente, e que são sempre os mesmos, independentemente do comercializador. Ou seja, o Fisco quer cruzar cada vez mais informação sobre os contribuintes e há empresas fornecedoras de energia que não querem ter trabalho com isso, mas não há dúvida que, como dizem vários fiscalistas, esse é um problema delas.
http://economico.sapo.pt/noticias/as-empresas-de-energia-os-clientes-e-o-fisco_236801.html

Thunder

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #701 em: 2015-12-09 10:52:10 »
Taxpayers May Be Funding Billionaires' Biggest Apartment Deals

Barry Sternlicht’s Starwood Capital Group and Stephen Schwarzman’s Blackstone Group LP are in talks with Freddie Mac to finance two transactions totaling more than $10 billion, according to people with knowledge of the negotiations. Those discussions come after the government-owned mortgage giant already agreed to back Lone Star Funds’ $7.6 billion deal to buy Home Properties Inc. and Brookfield Asset Management Inc.’s $2.5 billion takeover of Associated Estates Realty Corp.
The mortgage guarantor -- which along with its larger counterpart Fannie Mae was rescued in a $187.5 billion taxpayer bailout in 2008 -- is boosting its multifamily lending as their regulator eases restrictions on that part of their business. Cheap debt from the U.S.-backed companies is helping sustain a five-year surge in values for apartment buildings and fueling some of the biggest real estate deals since the financial crisis.

...

Freddie Mac’s deals are getting bigger as its regulator expands the definition of affordable housing, enabling the company to make more loans. Properties that are deemed affordable by the Federal Housing Finance Agency are exempt from a $30 billion cap that limits how much the government-sponsored entities can lend to apartment landlords each year.

...

Freddie Mac provided $34.1 billion for multifamily acquisitions and refinancings this year through September, more than double the $14.1 billion for the same period in 2014.

...

Other than the government-sponsored companies, there aren’t many lenders that have the capacity to fund a purchase as large as Blackstone’s, according to Sam Chandan, president of Chandan Economics, a provider of real estate data and analysis.
“You could argue convincingly that the deal wouldn’t get done in its current form without agency financing in the market,” he said.

Freddie Mac granted its largest apartment loan ever to Lone Star, a $5 billion mortgage to fund the private equity firm’s takeover of Home Properties

(partes do artigo; bolds e sublinhados da minha autoria)
« Última modificação: 2015-12-09 10:53:38 por Thunder »
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #703 em: 2015-12-18 15:44:43 »
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Portugueses estão a comprar mais casas

18.12.2015 às 11h57 - Expresso.pt

Só no terceiro trimestrestre deste ano foram vendidas 27.239 habitações, mais 33,2% que no mesmo período de 2014

Desde o início do ano foram já vendidas 77.467 casas em Portugal, das quais apenas 15.635 eram novas, segundo dados hoje divulgados pela APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal.

Só no terceiro trimestre, e ainda segundo a mesma fonte, No foram transacionados 27.239 alojamentos familiares, ou seja, mais 6.785 alojamentos do que em igual período do ano de 2014, o que corresponde a um aumento de 33.2%.

Luís Lima, presidente da APEMIP, refere que "estes números confirmam a retoma da confiança no mercado imobiliário e o seu papel importante como motor da economia do país”.

O crescimento no número de vendas justifica-se, segundo o mesmo responsável, pela "normalização da concessão de crédito à habitação por parte do sector financeiro".

No entanto, Luís Lima defende que estes números poderiam ser ainda melhores, "se não se tivesse verificado o bloqueio na atribuição de autorizações de residência ao abrigo do programa “Vistos Gold”, que têm estado a atrair investimento estrangeiro para o sector imobiliário, com destaque para o ramo da habitação.

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #704 em: 2016-01-04 13:19:56 »
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Fisco e Segurança Social proibidos de penhorar casas

10:50  Económico 

Parlamento aprova projetos-lei na quinta-feira. Só são excluídos imóveis de muito elevado valor tributário.

O parlamento vai aprovar na quinta-feira os projetos da esquerda que impedem que seja retirada a casa de morada de família aos cidadãos que tenham dívidas ao Fisco ou à Segurança Social, escreve o jornal i.

O novo projeto-lei do PS estabelece que, independentemente da dívida fiscal ou à Segurança Social, são proibidas as vendas de casas de morada de família em processo de execução fiscal, seja qual for o montante.

A única exclusão é para as casas com muito valor tributário, para evitar que os contribuintes com elevado património se coloquem intencionalmente ao abrigo desta proteção. Só as casas com valor superior a 574 mil euros podem ser penhoradas e vendidas.

Nos últimos dois anos quase 5.900 famílias perderam a casa em penhoras por dívidas à Autoridade Tributária.

Incognitus

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #705 em: 2016-01-04 14:08:59 »
Consequência imprevista: aumento do incumprimento.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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tommy

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #706 em: 2016-01-04 14:34:31 »
Consequência imprevista: aumento do incumprimento.


Consequência prevista: como os bancos sabem que não podem executar, então também não emprestam. E não emprestam a quem? Aos que a extrema esquerda quer "proteger" dos agiotas capitalistas.

Uma porta de madeira é mais inteligente que 99% das pessoas de esquerda que eu conheço.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/detalhe/fisco_sera_impedido_de_vender_casa_propria_para_recuperar_dividas.html
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A esquerda avançou com projectos de lei para impedir que as famílias sejam despejadas das suas casas por dívidas ao Fisco e à Segurança Social. O objectivo é comum, mas há pormenores que faltam limar.

A Assembleia da República começa a discutir esta semana dois projectos de lei que pretendem impedir que o Fisco possa colocar à venda a habitação própria e permanente das famílias, para recuperar as dívidas fiscais.

Em causa estão dois projectos de Lei, um do Bloco de Esquerda (BE) e outro do PS, que ainda precisam de ser afinados já que têm alcances diferentes. Enquanto o BE quer impedir, liminarmente, a penhora das habitações permanentes dos devedores, o PS quer apenas travar a sua venda.

Isto é, o PS recupera a fórmula que há alguns anos foi colocada em prática pela Segurança Social, numa altura em que as dívidas começaram a galgar: há penhora, mas a família não é despejada.

As diferenças entre as duas propostas são exploradas esta segunda-feira pelo jornal i, que adianta ainda que o projecto de lei do PS, quer deixar de garantir esta salvaguarda para casas de valor patrimonial acima de 574 mil euros.


Já o Bloco de Esquerda, quer que a proibição se alargue também ao processo cível, além do processo tributário.

O mínimo denominador comum entre os dois projectos é que fique previsto, no Código do Processo e Procedimento Tributário, que a habitação própria e permanente de uma família possa ser vendida pelo Fisco e pela Segurança Social para a recuperação de dívidas tributárias.
Estes projectos começam a ser discutidos na próxima quinta-feira, dia 7 de Janeiro, e faziam parte dos programas eleitorais dos partidos de esquerda. 
A adopção de um travão nas penhoras já tinha sido tentada na anterior legislatura, mas foi impedida pela maioria CDS-PP/PSD.
« Última modificação: 2016-01-04 14:39:47 por Anti-Ditador »

kitano

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #707 em: 2016-01-04 15:14:39 »
Consequência imprevista: aumento do incumprimento.

Atenção, fisco e segurança social não podem penhorar.

Bancos ainda podem.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Incognitus

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #708 em: 2016-01-04 15:31:10 »
Consequência imprevista: aumento do incumprimento.

Atenção, fisco e segurança social não podem penhorar.

Bancos ainda podem.

Sim, eu referia-me ao incumprimento com o fisco e SS.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #709 em: 2016-01-06 08:48:28 »
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ALP aconselha proprietários a consultar regras que podem alterar IMI

A Associação Lisbonense de Proprietários (ALP) aconselhou hoje a consulta dos novos coeficientes de localização de imóveis, que entraram em vigor no início deste ano e que podem alterar o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a pagar.
   
A 31 de dezembro, foram publicados, em Diário da República, os novos valores mínimos e máximos dos coeficientes de localização (um dos principais elementos para calcular o valor patrimonial do imóvel e, por consequência, o IMI), por tipo de afetação do edifício (habitação, comércio, serviços ou indústria), a aplicar por cada serviço de Finanças.

A nova tabela entrou em vigor a 01 de janeiro e deve vigorar nos próximos três anos.

O intervalo dos coeficientes varia entre 0,35% e 3,5%, tendo em conta as acessibilidades, a proximidade de equipamentos sociais, os serviços de transportes públicos e a localização em zonas de elevado valor mobiliário.

"Este é um processo muito complexo, mas tem um fator muito decisivo no âmbito do cálculo do valor fiscal dos imóveis, porque, mais importante do que tudo, é a zona em que o imóvel está", explicou à Lusa o presidente da ALP, Menezes Leitão.

De acordo com o responsável, "às vezes há certas disparidades" e o que foi feito "foi uma revisão geral relativamente ao zonamento dos imóveis, para ver se, de facto, os critérios [que estavam estabelecidos] mantêm justificação ou não".

Nesse sentido, uma zona podia até aqui ser considerada nobre, mas, se atualmente estiver degradada, pode não existir razão para manter um valor de tributação elevado para os seus imóveis, exemplificou.

"O processo é tão complexo que não se consegue ver o mapa geral sobre isso. Portanto, o que nós aconselhamos aos proprietários é irem ver em que termos ficou a classificação em relação à discussão que existiu e, caso se justifique, tentarem atualizar o valor dos imóveis para conseguirem o melhor valor", realçou.

Cabe ao proprietário consultar quais os novos critérios estabelecidos para a zona onde está inserido o seu prédio, "fazer uma simulação e, com base na simulação, apresentar esse pedido" junto do serviço de finanças respetivo.

"É fácil de ver qual é o novo o valor do zonamento que foi alterado. Quem justificou ou quem tem a situação dos imóveis em condições de pedir a reavaliação, que é ao fim de três anos, é conveniente que o faça, porque já foi publicada quer uma baixa do valor por metro quadrado de construção, quer agora uma alteração ao zonamento", aconselhou.

As avaliações que forem feitas durante este ano já vão ser influenciadas pelo novo coeficiente de localização -- assim que for definido pelo serviço de Finanças correspondente -, já que este é um dos principais elementos para calcular o valor patrimonial do imóvel, ao qual depois é aplicada a taxa de IMI definida pelo município.

O ministro das Finanças, Mário Centeno, que assina a nova portaria, justificou a necessidade de aprovar um novo zonamento -- a última atualização dos coeficientes de localização é de 2009 -- também com a crise económica mundial, que teve "fortes implicações na dinâmica do mercado imobiliário".

Dinheiro Digital com Lusa

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #710 em: 2016-01-06 18:37:50 »
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Imobiliário: quais as zonas mais valorizadas ?

Economia - 06.01.2016 às 5h11

Em vários bairros de Lisboa e do Porto, mas também no Algarve e em algumas cidades históricas, os preços das casas dispararam. Conheça as zonas mais valorizadas do País

Vendem-se mais casas e pedem-se mais empréstimos ao banco para compra de habitação. Depois dos longos anos negros da crise, o mercado imobiliário volta a dar sinais de vida. Também empurrado pelos estrangeiros que procuram o nosso País. O certo é que, em 2015, as vendas de imóveis cresceram 25%, segundo as previsões, e os agentes imobiliários estão confiantes num aumento dos preços em 2016.

Mas há zonas que já estão a render - e muito. Na VISÃO desta semana destacamos as 25 zonas que mais estão a valorizar e apresentamos os preços médios dos imóveis em todos os pontos do País. Conheça aqui quatro dessas áreas mais ‘in’ do mercado imobiliário.

Lisboa

Chiado

O seu lado cosmopolita internacional, a vida noturna e uma agenda cultural intensa atraem cada vez mais estrangeiros, que procuram as casas de traça antiga recuperadas. Na Rua das Taipas, por exemplo, um T4 novo chega a estar no mercado por 2,5 milhões de euros enquanto um T1 pode custar 851 mil euros.

Xabregas

Os projetos urbanísticos projetados para esta zona ribeirinha, colocam Xabregas na lista de uma das áreas em Lisboa que podem valorizar nos próximos anos. A contrastar com as habitações antigas e pequenas, têm surgido também novos edifícios de qualidade e vocacionados para um segmento médio alto, tirando partido da vista para o rio.

Porto

Aldoar/Foz do Douro/Nevogilde

É uma das zonas da moda no Porto. Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, apresentam com um preço médio de venda de 1 542 euros por metro quadrado e, a oferta é caracterizada por habitações de grandes dimensões e qualidade, pela proximidade à praia e ao mar, havendo também alguma concentração de palacetes antigos, que entretanto foram recuperados.

Baixa do Porto

Inclui as freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitória e tem atualmente um preço médio de venda de 1 477 euros por metro quadrado. Aqui destacam-se os edifícios antigos, com reabilitações caras e uma forte procura de habitações para o turismo. Desde 2009, a Baixa do Porto regista uma valorização acumulada de 65,1%. Só nos últimos 12 meses, a subida foi de 21,5%, o que faz deste período aquele onde aconteceu a maior valorização em todo o período analisado.

(SAIBA TUDO SOBRE O PREÇO DAS CASAS NA VISÃO DESTA SEMANA, QUINTA FEIRA NAS BANCAS)

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #711 em: 2016-01-09 01:04:25 »
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Preço das casas deve aumentar cerca de 4% por ano nos próximos cinco anos

08 Janeiro 2016, 14:03 por Lusa

O inquérito aos empresários verificou que "o crescimento da procura se mantém superior ao crescimento da oferta, o que tem sustentado a tendência de recuperação dos preços, embora a um ritmo menos acelerado nos últimos meses".

Texto integral:
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/imobiliario/detalhe/preco_das_casas_deve_aumentar_cerca_de_4_por_ano_nos_proximos_cinco_anos.html

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #712 em: 2016-01-18 13:01:31 »
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Imobiliário ou dinheiro no banco ?


Expresso.pt - 18.01.2016 às 9h45

Saíram as novas directrizes da União Europeia. Agora é a sério. O dever de boa diligência de cada depositante aumentou.

Hoje, tal como no passado, cada depósito até 100 mil euros está seguro, todavia, desde 1 de Janeiro, ao contrário do passado recente, tudo o resto pode, caso aconteça algo ao Banco em questão, desaparecer.

100 mil euros é já uma quantia significativa. Correcto. Mas, por vezes, falamos de poupanças de uma vida, heranças de famílias ou bons negócios efectuados. O dinheiro, fazem-nos crer, é e estará mais seguro num banco do que debaixo do velhinho colchão.

Pode o cidadão comum pensar que se trata de um problema de quem tem muito dinheiro. Mas e as instituições públicas? E as empresas? E os pequenos negócios que pagam salários e a fornecedores? Como ficam neste ambiente de risco acrescido que vigorará no sistema financeiro?

Percebo a necessidade de parar com a constante sangria dos contribuintes e responsabilizar não só os accionistas, mas também os credores, que devem fazer uma ponderada e cuidadosa avaliação de risco, mas e os depositantes? Serão eles e terão eles a necessária informação e conhecimentos financeiros, para avaliar o risco do seu banco de sempre? Quem escolhe, sofre obviamente, com as consequências da sua opção. Este cenário, porém, não potencia a confiança no sistema financeiro. Não é, de longe, um cenário que tranquilize as pessoas, sobretudo as mais vulneráveis como os idosos, nomeadamente os que possuem baixos índices de conhecimentos financeiros. Todos nós estamos lembrados do que se passou com as obrigações e papel comercial de entidades bancárias, que tão funesto fim tiveram. Não convém fazer dos depósitos, acima de 100 mil euros, o novo papel comercial...

O mundo de hoje é volátil e com uma dinâmica intensa. Obriga a uma significativa capacidade de processamento e recolha de informação. É hoje, essencial que cada pessoa ou instituição perceba e compreenda onde vai investir, quais os riscos que corre, não somente os retornos que pode ou não obter, e a quem vai confiar as suas poupanças.

Continuando neste prisma de análise não soam tão inusitados os números que se conhecem no sector imobiliário. Hoje, mais vale investir num terreno ou numa casa do que ter o dinheiro parado a render pouco ou, em termos reais, a desvalorizar. Os depósitos a prazo já não são tão atraentes como já o foram, tanto mais que o dinheiro hoje está visível no extracto e amanhã pode estar ausente ao abrigo de uma nova resolução e num qualquer novo banco.

Os números são impressionantes. Pelo que se rapidamente apura, a soma dos investimentos imobiliários em Portugal deverá ter atingido os €15 mil milhões em 2015, envolvendo entre 106 a 111 mil transacções de propriedades, regressando assim aos níveis anteriores a 2011.

São indicadores que merecem ser vistos com muita atenção, não esqueçamos as bolhas imobiliárias que são um passado, que pode voltar a ser presente. Todavia, continuo com a minha premissa de partida, o custo de oportunidade de ter o dinheiro parado subiu.

Face à envolvente que procurei descrever, precisamos de melhor regulação e supervisão e de ter muita atenção. A Europa de hoje é uma Europa a precisar de recolocar no centro do debate a ideia de solidariedade e responsabilidade colectiva, hoje somos nós, porém amanhã poderão ser outros. A União precisa de se reinventar, sem perder os seus valores fundacionais, que neste mar de egoísmos nacionais parecem estar cada vez mais esquecidos entre as brumas da memória.

Deus Menor

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #713 em: 2016-01-18 13:07:30 »

Um artigo para enganar os tolos a entrar numa nova ronda de "bolha imobiliária".

Com inflação negativa , onde está o retorno em casas e terrenos? não esquecer O IMI.

as

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #714 em: 2016-01-24 14:42:19 »
Inc não sei se posso colocar aqui...

Estou a vender um T1 (68m2) em Entrecampos Lisboa, mesmo em frente à Cidade Universitária e HSMaria. Coloquei ontem à venda por 215.000, já tive uma proposta de 190.000.

www.t1entrecampos.com

Cumprimentos,

   AS

SrSniper

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #715 em: 2016-01-24 14:44:57 »
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Imobiliário ou dinheiro no banco ?


Expresso.pt - 18.01.2016 às 9h45

Saíram as novas directrizes da União Europeia. Agora é a sério. O dever de boa diligência de cada depositante aumentou.

Hoje, tal como no passado, cada depósito até 100 mil euros está seguro, todavia, desde 1 de Janeiro, ao contrário do passado recente, tudo o resto pode, caso aconteça algo ao Banco em questão, desaparecer.

100 mil euros é já uma quantia significativa. Correcto. Mas, por vezes, falamos de poupanças de uma vida, heranças de famílias ou bons negócios efectuados. O dinheiro, fazem-nos crer, é e estará mais seguro num banco do que debaixo do velhinho colchão.

Pode o cidadão comum pensar que se trata de um problema de quem tem muito dinheiro. Mas e as instituições públicas? E as empresas? E os pequenos negócios que pagam salários e a fornecedores? Como ficam neste ambiente de risco acrescido que vigorará no sistema financeiro?

Percebo a necessidade de parar com a constante sangria dos contribuintes e responsabilizar não só os accionistas, mas também os credores, que devem fazer uma ponderada e cuidadosa avaliação de risco, mas e os depositantes? Serão eles e terão eles a necessária informação e conhecimentos financeiros, para avaliar o risco do seu banco de sempre? Quem escolhe, sofre obviamente, com as consequências da sua opção. Este cenário, porém, não potencia a confiança no sistema financeiro. Não é, de longe, um cenário que tranquilize as pessoas, sobretudo as mais vulneráveis como os idosos, nomeadamente os que possuem baixos índices de conhecimentos financeiros. Todos nós estamos lembrados do que se passou com as obrigações e papel comercial de entidades bancárias, que tão funesto fim tiveram. Não convém fazer dos depósitos, acima de 100 mil euros, o novo papel comercial...

O mundo de hoje é volátil e com uma dinâmica intensa. Obriga a uma significativa capacidade de processamento e recolha de informação. É hoje, essencial que cada pessoa ou instituição perceba e compreenda onde vai investir, quais os riscos que corre, não somente os retornos que pode ou não obter, e a quem vai confiar as suas poupanças.

Continuando neste prisma de análise não soam tão inusitados os números que se conhecem no sector imobiliário. Hoje, mais vale investir num terreno ou numa casa do que ter o dinheiro parado a render pouco ou, em termos reais, a desvalorizar. Os depósitos a prazo já não são tão atraentes como já o foram, tanto mais que o dinheiro hoje está visível no extracto e amanhã pode estar ausente ao abrigo de uma nova resolução e num qualquer novo banco.

Os números são impressionantes. Pelo que se rapidamente apura, a soma dos investimentos imobiliários em Portugal deverá ter atingido os €15 mil milhões em 2015, envolvendo entre 106 a 111 mil transacções de propriedades, regressando assim aos níveis anteriores a 2011.

São indicadores que merecem ser vistos com muita atenção, não esqueçamos as bolhas imobiliárias que são um passado, que pode voltar a ser presente. Todavia, continuo com a minha premissa de partida, o custo de oportunidade de ter o dinheiro parado subiu.

Face à envolvente que procurei descrever, precisamos de melhor regulação e supervisão e de ter muita atenção. A Europa de hoje é uma Europa a precisar de recolocar no centro do debate a ideia de solidariedade e responsabilidade colectiva, hoje somos nós, porém amanhã poderão ser outros. A União precisa de se reinventar, sem perder os seus valores fundacionais, que neste mar de egoísmos nacionais parecem estar cada vez mais esquecidos entre as brumas da memória.

Podes colocar tudo em obriações da PETROBRÁS :)?

Pedro

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #716 em: 2016-01-24 15:05:59 »
A crise do imobiliário residencial em Portugal já esteve mais longe do fim.
Com o Draghi a imprimir e o Costa a puxar pelo consumo, em breve vai estar de novo a carburar.
Os bancos vão ser os principais beneficiados.

meu-godo

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #717 em: 2016-01-24 19:11:01 »
A crise do imobiliário residencial em Portugal já esteve mais longe do fim.
Com o Draghi a imprimir e o Costa a puxar pelo consumo, em breve vai estar de novo a carburar.
Os bancos vão ser os principais beneficiados.

Essa tua visão é de curto prazo. No longo prazo esses efeitos serão mais negativos que positivos quando esses estímulos terminarem.

Pedro

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #718 em: 2016-01-24 20:53:30 »
A crise do imobiliário residencial em Portugal já esteve mais longe do fim.
Com o Draghi a imprimir e o Costa a puxar pelo consumo, em breve vai estar de novo a carburar.
Os bancos vão ser os principais beneficiados.

Essa tua visão é de curto prazo. No longo prazo esses efeitos serão mais negativos que positivos quando esses estímulos terminarem.

Enquanto tiveres bancos centrais e "fiat money", ouro e imobiliário serão sempre garantidos no longo prazo.
Rebenta uma bolha, vem logo outra atrás.
« Última modificação: 2016-01-24 21:03:20 por Pedro »

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #719 em: 2016-01-24 21:58:23 »
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Neste shopping já não há lojas. Agora há apartamentos
   
O shopping mais antigo dos EUA fechou, como muitos outros do país, vítimas da crise na economia e naquele sector em particular. Agora reabriu, mas já não é um centro comercial, mas sim um edifício de pequenos apartamentos low cost para arrendar.

O projeto, que custou sete milhões de dólares (6,5 milhões de euros) começou a ser pensado em 2008 quando o atual proprietário comprou o shopping, atraído pela arquitectura do espaço.

Construído em 1828 em Providence, no estado de Rhode Island, entre Nova Iorque e Boston, o Arcade Providence assemelha-se a um típico edifício da Gécia ou Roma antiga, com arcadas, colunas e frisos e um grande átrio central. Chegou mesmo a ser considerado momento nacional em 1971.

© Fornecido por Dinheiro Vivo

A fachada e esse átrio central à volta do qual surgiam as lojas foi, por isso, mantida nesta reabilitação profunda, que criou uma pequena galeria de lojas no rés do chão e um total de 48 micro apartamentos nos andares de cima. E são micro porque são mesmo muito pequenos, quase como se ocupassem os espaços das antigas lojas, muito arrumadinhas lado a lado.

No total, segundo os media norte-americanos, a maioria das casas tem um quarto e uma área de 23 a 42 m2, mas todas elas têm o quarto, a casa de banho e uma arrecadação totalmente equipados e mobilados, e ainda uma cozinha equipada com frigorífico, lava-loiça, máquina de lavar loiça e microondas.

Há ainda uma série de espaços comuns, como uma sala de jogos, lavandaria, arrumação para bicicletas e estacionamento.

A renda começa nos 550 dólares (509 euros) e por isso também é considerada micro ou low cost, mas apenas pelos padrões dos EUA, onde a média está acima de mil dólares.

Mas é bem possível que seja o preço, aliado ao charme do edifício, um dos principais factores para haver uma lista de espera de interessados em arrendar estas casas. Mesmo sendo elas pequenas.

Transformar centros comerciais antigos noutros usos é uma prática cada vez mais comum, principalmente quando os mais antigos se começam a tornar datados e não se adaptam ou não se atualizam.

Em Portugal há um bom exemplo disso. Quando a galeria comercial do Palácio Sotto Mayor, em Lisboa, fechou, o proprietário teve de pensar que novo uso dar ao espaço porque, claramente, não podia ser um centro comercial, e a escolha recaiu num ginásio Virgin Active.