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Autor Tópico: Imobiliário - Tópico principal  (Lida 725674 vezes)

pedferre

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5240 em: 2023-03-07 16:27:30 »
Um pacote contra o Estado de Direito
Os lesados por este tipo de medidas são naturalmente os proprietários de casas de habitação, transformados em inimigos ou bodes expiatórios das políticas absolutamente desastrosas deste Governo.

O pacote “Mais Habitação”, apresentado pelo Governo no passado dia 16 de Fevereiro, constitui um exemplo típico da absoluta cegueira ideológica que determina as medidas que o mesmo apresenta sobre habitação. Efectivamente essas medidas passam sistematicamente por atacar os proprietários e o mercado de arrendamento, com consequências desastrosas na oferta de habitação. Na verdade, este já é o quarto pacote sobre habitação desde 2015 e a situação agravou-se profundamente nos últimos oito anos. Era por isso mais que tempo de se arrepiar caminho e mudar de política, mas o Governo não só não muda, como também não quer ouvir ninguém sobre o assunto.

Uma boa demonstração disto é a forma como esta consulta pública foi realizada. No dia 16 de Fevereiro, o Governo disse que as pessoas teriam um mês para se pronunciarem numa consulta pública sobre as medidas. No entanto apenas disponibilizou publicamente um rascunho das medidas, que colocou em consulta pública até 13 de Março. Na sexta-feira, dia 3 de Março à noite, disponibilizou finalmente uma primeira versão do diploma, mas a consulta pública manteve-se com o prazo de 13 de Março. É assim manifesta a falta de vontade do Governo em ouvir os que irão ser lesados por este tipo de medidas.

Ora, os lesados por este tipo de medidas são naturalmente os proprietários de casas de habitação, transformados em inimigos ou bodes expiatórios das políticas absolutamente desastrosas deste Governo. Depois de terem visto ser-lhes lançado sem qualquer justificação um novo imposto sobre prédios de habitação e os contratos de arrendamento que celebraram serem prorrogados de forma ilegítima, os proprietários assistem agora a um retorno ao congelamento de rendas nos contratos antigos, à fixação por lei das rendas nos novos contratos, pretendendo ainda o Estado obrigá-los à força a celebrar contratos de arrendamento com desconhecidos, que ocuparão as suas casas sem qualquer garantia de que as mesmas alguma vez lhes serão restituídas.

Ao contrário do que tem sido afirmado publicamente, o arrendamento coercivo não tem qualquer paralelo nos países europeus, apenas tendo ocorrido entre nós no Governo de Vasco Gonçalves em 1975, em que as câmaras municipais colocaram pessoas em casas alheias, a troco de rendas miseráveis, as quais ocuparam essas casas por décadas, sendo que algumas ainda hoje lá estão.


O primeiro-ministro disse publicamente que o Estado não iria entrar pelas casas adentro e que só ao fim de vários anos com o imóvel desocupado o Estado interviria. Do regime apresentado publicamente resulta, porém, exactamente o contrário. Não só o arrendamento compulsivo ocorrerá em prazo curtíssimo, como também o Estado irá mesmo entrar pelas casas adentro.

Efectivamente, em primeiro lugar, numa clara violação do Regulamento Europeu de Protecção de Dados, os dados de consumo dos imóveis para habitação passam a ser disponibilizados pelas operadoras aos municípios. Depois, estes poderão apresentar uma proposta de arrendamento aos proprietários, que eles não poderão recusar. Efectivamente, se, no prazo de dez dias, os proprietários não responderem ou rejeitarem o arrendamento proposto, a casa pode ser-lhes arrendada à força a um estranho, passados apenas três meses. Apesar de o diploma propor exclusões, a verdade é que, com prazos tão curtos, relativamente a casas de que o proprietário está ausente, todos os proprietários de casas de habitação em Portugal estão em risco de que a Câmara lhes coloque outra pessoa a viver nas suas casas. E é seguro e certo que, uma vez isso ocorrendo, será praticamente impossível tirá-los de lá.

Uma vez que o PS tem maioria absoluta no Parlamento, é evidente que estas medidas, apesar da sua violência brutal, irão ser aprovadas em São Bento. Apenas uma fiscalização da sua constitucionalidade poderá proteger os direitos fundamentais dos proprietários portugueses. Caso, no entanto, a mesma não tenha sucesso, deverão os proprietários portugueses estar preparados para impugnar nos Tribunais qualquer “proposta” que recebam neste âmbito. Um Estado que faz propostas que não se podem recusar já não é um Estado de Direito. Como fizeram durante a pandemia, caberá por isso aos nossos Tribunais a defesa do Estado de Direito em Portugal.

https://ionline.sapo.pt/artigo/794073/um-pacote-contra-o-estado-de-direito?seccao=Opiniao_i

Concordo plenamente. :)
Se esta lei for avante, e como os meus pais estão perto de sair de casa deles para irem para um lar o estado ainda classifica a casa como devoluta e mete-a no mercado, na volta ainda tenho de receber uma doação da casa e mete-la como minha casa de férias... isto é uma novela de país.  :D
« Última modificação: 2023-03-07 16:44:19 por pedferre »

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5241 em: 2023-03-07 16:58:08 »
isto e como 25 abril comuna regula
comuna nacionaliza
comuna vende

grande capital  governa!


  marxismo quando rebenta com povo  ...  ficam paises baratos!

grandes fundos capitalistas estam prontos comprar as casas aos comunistas falidos!

sabem o que aconteceu nas nacionalizacoes do 25 abril.... hoje dia donos e grande capital estrangeiro!

depois ocupar e nacionalizar os falidos comunistas venderam ao grande capital  as coperativas...

as casas ainda acabam num fundo capitalista de um grande banco too big to fail!


privados pequenos tugas e raro vender....os minifundios

o estado tuga grande vende tudo porque tem defice todos anos


   
« Última modificação: 2023-03-07 17:30:15 por Reg »
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Kaspov

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5242 em: 2023-03-07 17:33:02 »
"o estado tuga grande vende tudo porque tem defice todos anos"

É bem verdade...   :(
Gloria in excelsis Deo; Jai guru dev; There's more than meets the eye; I don't know where but she sends me there

vbm

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5243 em: 2023-03-07 22:00:20 »
Enquanto os juros não subirem
o metro quadrado de imobiliário
não cai. O juro é o nivelador
do capital rentista.

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5244 em: 2023-03-07 22:22:42 »

isso e mais para ricos nas cidades

agora no pais  todo....

a italia  e grecia dizem contrario...  a bolha nao funciona com juros baixos

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vbm

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5245 em: 2023-03-08 08:41:41 »
Hum...
Je me doute.

vbm

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5246 em: 2023-03-08 08:48:09 »
Um arrendamento de € 300/m; € 3 600/a.

€ 3 600/.01 = € 360 000
€ 3 600/.02 = € 180 000
€ 3 600/.03 = € 120 000
€ 3 600/.04 = €   90 000

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5247 em: 2023-03-08 11:21:28 »
A queda dos preços de imóveis no Japão foi tão acentuada que os preços médios ainda permanecem 71% abaixo do seu pico de 1991. Cerca de 25% da população nunca viu uma alta sustentada, pelo menor superior à ocorrida entre o período 2005-2008. E os preços dos terrenos ainda estão em queda.
Os custos de financiamento permanecem baixos, com as hipotecas a 20 e 30 anos com taxas de juro entre 1,8% e 2,5% ao ano. As hipotecas a 10 anos estão com taxas inferiores a 1,5%, embora devam subir com a inflação e à medida que a economia melhora.


  italia e pais mais velho da europa

portugal e segundo....

os brasileiros do nordeste  tambem nao sao ricos...


  o mais certo e reformados venderem casas... porque  reformas sao cada vez piores  e nao tem filhos
« Última modificação: 2023-03-08 11:34:17 por Reg »
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pedferre

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5248 em: 2023-03-09 15:35:24 »
Estava a ouvir o negocios da semana de ontem com o secretario de estado a explicar as medidas... então agora querem que as pessoas façam contratos a longo prazo e para contratos acima de 10 anos, a taxação a nivel de IRS da renda é apenas de 10%...
Ainda recentemente enganaram a malta que se meteu no AL com taxas baixas... para depois aumentarem, agora só cai quem quiser...
Entalam-se com contratos de longa duração e daqui a uns tempos este governo ou outro aumenta exponencialmente a taxação das rendas novamente  :D

zAPPa

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5249 em: 2023-03-10 17:31:54 »
Estava a ouvir o negocios da semana de ontem com o secretario de estado a explicar as medidas... então agora querem que as pessoas façam contratos a longo prazo e para contratos acima de 10 anos, a taxação a nivel de IRS da renda é apenas de 10%...
Ainda recentemente enganaram a malta que se meteu no AL com taxas baixas... para depois aumentarem, agora só cai quem quiser...
Entalam-se com contratos de longa duração e daqui a uns tempos este governo ou outro aumenta exponencialmente a taxação das rendas novamente  :D

gente sem carácter que dá o dito por não dito, navegam ao sabor dos lobbies.
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

vbm

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5250 em: 2023-03-10 22:25:15 »
Não admira. Brotam
do abortográfico!

D. Antunes

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5251 em: 2023-04-03 15:42:10 »
As andorinhas começam a chegar aos seus ninhos de férias em Portugal, mas este ano depararam-se com uma surpresa desagradável ao encontrarem-nos arrendados coercivamente por Marina Gonçalves a jovens casais de humildes pardais que não têm poder de compra para viverem em ninhos nas ombreiras de prédios no centro de Lisboa e Porto, sendo obrigados a fazer ninhos periclitantes em parques urbanos dos subúrbios, não com galhos, mas com seringas usadas. A própria Marina Gonçalves, em mais um assomo revolucionário, reconheceu que, no que depender dela, proprietários de ninhos devolutos como as andorinhas e as cegonhas vão “cair que nem tordos”.

https://expresso.pt/inimigo-publico/2023-03-20-Andorinhas-que-chegaram-a-Portugal-encontraram-os-ninhos-devolutos-durante-o-inverno-arrendados-coercivamente-a-pardais-b8c7ff2f
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5252 em: 2023-04-08 19:14:16 »
costa 5 casas
catarina  5 casas
PCP é o partido que mais negócio faz com o património imobiliário
psd esta colado ao pcp....
pan tem lider com imobliaria

socialismo apostou forte no betao....


cuidado e quando der para torto socialista nao gosta da falencia

ate deixa entrar os palop  na fronteira portuguesa....durante um ano...


     estao pouco enterrados no betao estao!....

« Última modificação: 2023-04-08 19:21:02 por Reg »
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Kin2010

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5253 em: 2023-05-05 17:46:30 »
Em devido altura eu avisei aqui alguns foristas para terem cuidado a lançarem-se no mercado do arrendamento local (na altura em que os emprestimos ainda eram baratos e os impostos do AL eram baixos).
Então o estado vai taxar mais o AL para subsidiar as rendas acessiveis e pagamentos de rendas em atraso de inquilinos, porque o estado não tem dinheiro para nada.
E isenção de taxação de irs das rendas de quem passar de AL para arrendamento normal (menos rentável) apenas será até 2030... ou então ate este ou outro governo decidir mudar tudo novamente...  ;)
Hoje é o dia da nacionalização do mercado de arrendamento, visto que agora é o estado a regular os aumentos, e para já estão limitados a 2% ao ano... mesmo que a inflação seja superior :)
E ficar a espera até que o estado pague o que os inquilinos não pagam... estado esse que é o mesmo que ignorou o meu pedido de reinvestimento de mais valias quando troquei de casa, e depois ainda me ameaçaram penhorar a casa, se não pagasse o que não devia porque o estado estava a considerar que o emprestimo que fiz para pagar o IMT era um emprestimo para compra de casa...

Resumindo... 16/02/2023... o dia em que o mercado de arrendamento foi definitivamente... nacionaliz... regulado  ;D

Que crlho, já viste. Estámos num país de loucos. Vão acabar por fechar muitos AL. Lá se vão os empregos todos associados desde a empregada de limpeza, lavandarias, o "faz tudo", estes tipos estão loucos.

O pior é que eu vejo muita  gente a viver disto, não é só investimentos, existe pessoas a viver mesmo disto era o traalho para a vida.

Eu sou um dos muitos lesados tanto no arrendamento como num investimento de AL que estava a fazer, era apra começar para o próximo ano. Morree antes de nascer, nem sei  o que vou fazer... ora FDX

Mas não pediste já a licenca de AL? Se pediste e ta concederam já ninguém ta tira até 2030 pelo menos.

No meu caso tenho 2 ALs, na Expo e no Areeiro. O do Areeiro só comecou a operar de facto em incício de 2022. Mas eu tinha comprado o apartamento em Dez 2018. Pedi a licenca de AL imediatamente a seguir à compra, e deram-ma. Depois, estive 3 anos sem abrir porque estive a estudar um plano para obter um benefício fiscal da CML, que não deu em nada, depois fiz obras que se atrasaram com a pandemia, depois mobilei. Demorei 3 anos a comecar, mas a licenca de AL já a tinha desde Jan 2019.

Não tenho ainda nem entrada do processo porque sabia de antemão que era um processo rápido e na verdade até conheco pessoas na câmara. E apesar de não ir pedir favores não havia motivos para haver atrasos.

Tenho a casa mesmo pronta falta carpintaria que já está a pintar, montar a carpintaria e corrimões na moradia do lado exterior que tb já está adjudicado.

O último passo era mobilar e pedir a licença AL .

Mas se não der para ter AL tb não vai para longo prazo, esta casa está inserida numa mini quinta, pelo que, terei que dar a volta de uma forma ou outra.

Em última análise vai ser como era o Algarve antigamente, tudo ao negro, gosto de ter tudo legal, mas vai ficar tipo semi legal vai passar a ser uma quinta de eventos com dormida.

Infelizmente temos um governo que não se pode confiar altera as regras do jogo assim de um momento para o outro. Temos um governo que gosta de nivelar por baixo em vez de querer nivelar por cima.

Podes ter boas hipóteses de avançar com o teu AL. A Câmara do Porto reabriu os registos de AL para zonas que não sejam de contenção. Pode ser que outras câmaras façam o mesmo.


A Assembleia Municipal do Porto aprovou a 27 abril 2023, por maioria, o novo regulamento municipal do Alojamento Local (AL), que entrou em vigor ontem (4 de maio) e que passa a diferenciar áreas de crescimento sustentável e áreas de contenção mediante a "pressão" de cada freguesia, tendo por base o número de fogos disponíveis para habitação permanente ou arrendamento de longa duração e os estabelecimentos disponíveis para AL.

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ATENÇÃO: Com a entrada em vigor do Regulamento para o Crescimento Sustentável do Alojamento Local termina a medida de suspensão de novos alojamentos em Cedofeita e Bonfim, que vigorava desde outubro do ano passado (e havia sido prorrogada em março).

Nos próximos dias já deve ser possível fazer novos registos nestas áreas no Balcão do Empreendedor. A informação que temos é que a abertura dos registos no Bonfim deve ser imediata e que na Cedofeita, poderá levar alguns dias. Mais informação aqui

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O QUE MUDA NO PORTO?

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Conforme a classificação da zona, o processo para novos registos seguirá caminhos diferentes.

Passam a existir "dois sistemas" para a aprovação de novos registos:

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um para as zonas de crescimento sustentável, através do 'site' da Agência para a Modernização Administrativa/ Balcão do Empreendedor como acontecia antes da suspensão sendo a regra no resto do país, fora das zonas de contenção 
e outro para as zonas de contenção, em que os interessados vão ter de fazer o registo junto do Gabinete do Munícipe "numa área própria" e com "regras diferentes" criada pelo município
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Assim, quem quiser registar uma nova atividade de Alojamento Local nas áreas de crescimento sustentável deverá fazê-lo através da Agência para a Modernização Administrativa, que tem um prazo de dez dias para a atribuição da licença. Mais informação aqui

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Já os pedidos de registo para alojamentos localizados nas áreas de contenção passam a ser feitos através do Gabinete do Munícipe. Neste caso, é necessário analisar se este pedido cabe nas exceções previstas e o prazo de resposta poderá ir aos 60 dias.

Mais informações aqui

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ÁREAS DE CONTENÇÃO DO PORTO

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Os territórios que apresentem um rácio de pressão igual ou superior a 15% são considerados "áreas de contenção", enquanto os territórios com um rácio de pressão inferior a 15% são considerados "áreas de crescimento sustentável".

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O regulamento determina, por isso, como áreas de contenção as freguesias da Vitória (onde o rácio é de 60,5%), São Nicolau (48,3%), Sé (44,1%), Santo Ildefonso (38,3%) e Miragaia (21,8%).

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ATENÇÃO: Relembramos que conforme a legislação nacional (Regime Jurídico da Exploração dos Estabelecimentos de Alojamento Local), os alojamentos inseridos nas áreas de contenção nas modalidades moradias e apartamentos, vigora a intransmissibilidade do registo de AL, exceto no caso de sucessão pelo falecimento do primitivo titular do imóvel. No entanto, o Regulamento do Porto criou algumas exceções onde autoriza a transferência da titularidade. A nota nova é que estes pedidos devem ser feitos pelo Portal do Munícipe em formulários disponibilizados para o efeito.

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EXCEÇÕES NAS ÁREAS DE CONTENÇÃO:

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Nestas zonas, será, excecionalmente, permitida a instalação de novos alojamentos locais apenas se:

Implicarem operações urbanísticas relativas a novos edifícios ou a edifícios objeto de obras de conservação que o município "considere de especial interesse para a cidade".
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O regulamento determina também como exceção as operações urbanísticas que "promovam o comércio de rua", através da afetação de unidades independentes que ocupem, no mínimo, 60% do piso térreo dos edifícios, "sendo 20% da área restante afeta a habitação acessível por um prazo não inferior a 25 anos".
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Entre as exceções, o regulamento destaca ainda os pedidos que visem ocupar a totalidade ou parte de edifícios totalmente devolutos há mais de três anos.
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ATENÇÃO:  Alertamos também para o facto que segundo a legislação nacional  (Artigo 15º A - Áreas de Contenção do Regime Jurídico da Exploração dos Estabelecimentos de Alojamento Local) nestas zonas, o mesmo proprietário apenas pode explorar um máximo de sete estabelecimentos de alojamento local.

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ÁREAS DE CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL DO PORTO

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Face ao exposto no Regulamento, territórios com rácio de pressão inferior a 15% são considerados "áreas de crescimento sustentável".

No centro histórico do Porto, só a zona da antiga freguesia de Cedofeita é considerada "área de crescimento sustentável" no regulamento. Nesta freguesia, o rácio entre o número de AL e fogos de habitação permanente ou arrendamento de longa duração é de 9,8%.

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As "áreas de crescimento sustentável" incluem também as freguesias de Aldoar (0,3%), Bonfim (8,1%), Campanhã (1%), Foz do Douro (2,6%), Lordelo do Ouro (1,1%), Massarelos (7,1%), Paranhos (1%), Nevogilde (1%) e Ramalde (0,6%).

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ALTERAÇÃO DAS CLASSIFICAÇÕES: MONITORIZAÇÃO DO RÁCIO DE PRESSÃO

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De acordo com o Regulamento Municipal, as classificações podem ser alteradas “em função da monitorização do rácio de pressão” e será, também, “definido um limite máximo para a atribuição de novos registos em cada área de crescimento sustentável “de forma a assegurar o equilíbrio entre esta modalidade de alojamento e os imóveis/frações disponíveis para outros fins como habitação permanente ou para arrendamento de longa duração, comércio e serviços”.


Reg

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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5254 em: 2023-05-05 19:12:30 »
 e depois mudam lei solo

para urbanizacao ter mais pressao...


e ir tudo para lisboa e porto....


  sao os proprios  fazem leis querem pressao e malta viver junta no betao...



A maior parte dos municípios encontra-se a rever os seus PDM, para se conformarem com a Lei dos Solos, acabando com as áreas urbanizáveis, aumentando assim a escassez de solo necessário para habitação

Este problema não se coloca em Lisboa ou no Porto porque os respectivos PDM classificam todo o território como áreas urbanas

mas vai aumentar preco  da pouca urbanizacao  que existe.... no resto pais...  condenando cidades pequenas a morte

e malta migra lisboa
A Câmara de Évora iniciou o processo de alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) para incluir neste instrumento as novas regras de classificação dos solos e, assim, evitar a perda de fundos nacionais e da União Europeia.

“Se não houvesse esta obrigação legal e se esta obrigação legal não tivesse consequências para o município, não víamos necessidade de estar a alterar o PDM”, afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá (CDU).

Contudo, segundo o autarca, a alteração “é obrigatória para os PDM de todo o país” para se “cumprir o que a lei determina”, ou seja, adaptar este instrumento de gestão do território municipal à nova lei dos solos.


 o sul e fraco... matam a regiao de vez por causa de subsidios  so servem valorizar lisboa



« Última modificação: 2023-05-05 20:33:17 por Reg »
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Re: Imobiliário - Tópico principal
« Responder #5255 em: 2023-05-05 22:52:49 »
 nao so so comunistas lisboa sao tambem comunistas e bruxelas

a fazer pressao
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