Bloco de esquerda provoca

[valves1]

 O facto de as casas estarem muitas vezes desocupadas por pessoas que estao a trabalhar fora para o Bloco de esquerda e um pormenor;

Bloco de Esquerda começou o dia de campanha para as eleições europeias com a ocupação pacífica de uma casa desabitada em Lisboa, manifestando oposição à austeridade e à especulação dos mercados financeiros e imobiliários.

De acordo com a cabeça de lista às eleições europeias, Marisa Matias, na casa situada na Praça da Alegria, no centro da capital do país, podiam estar a viver "tantos jovens que Pedro passos Coelho primeiro sugeriu e depois obrigou a emigrar porque não lhes dá alternativas de viver neste país".

A cabeça de lista às europeias quer "um país que tenha as pessoas no seu centro e não os mercados financeiros, os mercados imobiliários, que vivem às custas da especulação".

"A nossa ocupação é no sentido de mostrar que há casas como estas que deveriam estar cheias, ocupadas com pessoas reais", disse, criticando a atual lei do arrendamento e a lei dos despejos, para além dos preços elevados das rendas.

Na opinião de Marisa Matias, "esta casa é uma muito boa imagem da austeridade e da Europa da austeridade".

"Uma bela casa, desocupada há 15 anos. Aqui mesmo ao lado, no jardim, pernoitam todas as noites 30 a 40 pessoas sem abrigo", concretizou.

[Incognitus]

Se derem as casas desocupadas a quem precisa de casa, deixam de existir casas desocupadas!
 
(e muito provavelmente, ao fim de algum tempo, também deixam de existir casas suficientes)

[Zel]

eh uma companha contra a propriedade privada, o facto de 20% dos votos irem para partidos com essas ideias diz muito sobre portugal e o nosso atraso

[Incognitus]

Também existem sistematicamente carros desocupados, que podiam ser aproveitados numa espécie de cooperativa de transporte!

 

Aliás, com a esmagadora maioria dos carros a circularem apenas com uma pessoa, bastava uma regra que desse o direito a qualquer cidadão de impor uma boleia, para aproveitar melhor o parque automóvel! Uma simples regra e um pouco solidariedade, transformaria a sociedade e o movimento das pessoas, e seria tudo muito mais eficiente!

 

Basta haver vontade!

[Zel]

Também existem sistematicamente carros desocupados, que podiam ser aproveitados numa espécie de cooperativa de transporte!

 

Aliás, com a esmagadora maioria dos carros a circularem apenas com uma pessoa, bastava uma regra que desse o direito a qualquer cidadão de impor uma boleia, para aproveitar melhor o parque automóvel! Uma simples regra e um pouco solidariedade, transformaria a sociedade e o movimento das pessoas, e seria tudo muito mais eficiente!

 

Basta haver vontade!

muito ecologica essa ideia

[Automek]

Ehehe, muito bom Inc. E, já agora, sempre que não estiveres em casa, deixa a chave num local comunitário para o pessoal poder ir lá tomar banho, fazer o almoço, ver televisão, etc. Se a casa está vazia a determinadas horas não te custa quase nada ajudares (e se fores boa pessoa deixas também uma minis e uns tremoços no frigorífico).

[Zenith]

Dois irmãos amigos da família, e da geração do meu pai, hoje na casa dos 70 mas e por alturas do 25 Abril na casa dos 30, contam que tinha uma casa na aldeia natal herança dos pais e que estava desocupada. Foram avisados por alguns dos moradores que casa tinha sido ocupada por duas muleres que aparentavam ser mão e filha.
Embora não fossem activistas politicos, parece que  pelo um menos um deles usava barbas compridas que o fazia passar por revolucionário.
Meteram-se a caminho da aldeia, vestidos de acordo com etiqueta mais revolucionária possivel, e simplesmentese instalaram na casa. Passado uma horas chegam as duas mulheres, veem-nos instalados dentro casa e exclamam

" o que é isto como entraram"?
respondem
"sabemos que a casa está desocupada, tem de ser devolvida ao povo, isto é tudo do povo e patati e patata. Temos de partilhar tudo, só ha 2 quartos eu vou dormir contigo e o meu camarada vai dormir com essa aí, e depois podemos trocar".
Passado pouco tempo as mulheres já estavam de partida e parece que nunca mais voltaram   

Pelo menos é a historia que eles costuma contar, quando a conversa vai para o 25 de Abril :-)

[Incognitus]

Dois irmãos amigos da família, e da geração do meu pai, hoje na casa dos 70 mas e por alturas do 25 Abril na casa dos 30, contam que tinha uma casa na aldeia natal herança dos pais e que estava desocupada. Foram avisados por alguns dos moradores que casa tinha sido ocupada por duas muleres que aparentavam ser mão e filha.
Embora não fossem activistas politicos, parece que  pelo um menos um deles usava barbas compridas que o fazia passar por revolucionário.
Meteram-se a caminho da aldeia, vestidos de acordo com etiqueta mais revolucionária possivel, e simplesmentese instalaram na casa. Passado uma horas chegam as duas mulheres, veem-nos instalados dentro casa e exclamam

" o que é isto como entraram"?
respondem
"sabemos que a casa está desocupada, tem de ser devolvida ao povo, isto é tudo do povo e patati e patata. Temos de partilhar tudo, só ha 2 quartos eu vou dormir contigo e o meu camarada vai dormir com essa aí, e depois podemos trocar".
Passado pouco tempo as mulheres já estavam de partida e parece que nunca mais voltaram   

Pelo menos é a historia que eles costuma contar, quando a conversa vai para o 25 de Abril :-)

Foram bem creativos. Mas diga-se que casas na aldeia com as estradas e transportes de então não tinham grande valor (versus a cidade).

[Automek]

No Alentejo sei de um tipo, que entretanto já morreu, que colocava boatos "seguros" de que estavam a planear ocupar as terras de fulano X para lhas conseguir comprar por tuta e meia. E resultou em vários casos. Depois das coisas acalmarem ficou com uma fortuna, que já era grande, ainda maior.

É claro que arriscou porque até ao 25/Nov foi uma altura em que a coisa podia ter dado muito para o torto (ele contava que pagava uma espécie de subornos à malta que eram cabecilhas dos revolucionários para ficarem sossegados e não lhes ocuparem as terras).

Foram períodos de loucura completa. Os putos hoje até lhes custam a acreditar nestas histórias que ouvem aos avós.

[Storgoff]

Dois irmãos amigos da família, e da geração do meu pai, hoje na casa dos 70 mas e por alturas do 25 Abril na casa dos 30, contam que tinha uma casa na aldeia natal herança dos pais e que estava desocupada. Foram avisados por alguns dos moradores que casa tinha sido ocupada por duas muleres que aparentavam ser mão e filha.
Embora não fossem activistas politicos, parece que  pelo um menos um deles usava barbas compridas que o fazia passar por revolucionário.
Meteram-se a caminho da aldeia, vestidos de acordo com etiqueta mais revolucionária possivel, e simplesmentese instalaram na casa. Passado uma horas chegam as duas mulheres, veem-nos instalados dentro casa e exclamam

" o que é isto como entraram"?
respondem
"sabemos que a casa está desocupada, tem de ser devolvida ao povo, isto é tudo do povo e patati e patata. Temos de partilhar tudo, só ha 2 quartos eu vou dormir contigo e o meu camarada vai dormir com essa aí, e depois podemos trocar".
Passado pouco tempo as mulheres já estavam de partida e parece que nunca mais voltaram   

Pelo menos é a historia que eles costuma contar, quando a conversa vai para o 25 de Abril :-)

Foram bem creativos. Mas diga-se que casas na aldeia com as estradas e transportes de então não tinham grande valor (versus a cidade).

Sim as ocupações não eram propriamente pela questão do valor económico era mesmo por muita miséria que havia no pais de gente a viver em barracas por ex. e que viram nesta altura a posibilidade de arranjar uma casa.
Depois também houve a questão dos retornados que começaram a chegar com uma mão atras e outra à fente e aí o problema das ocupações agravou-se
O pais dessa altura era uma miséria pegada.
Então regioes como o Alentejo e mesmo o Ribatejo nem se fala.
Havia meia duzia de aristocratas   que eram os donos de tudo e o povam que vivia na pobreza era para os servir.

Este páis era mesmo uma Albania.
Ainda bem que tudo isso é passado apesar dos problemas que o pais hoje vive.

[Incognitus]

Dois irmãos amigos da família, e da geração do meu pai, hoje na casa dos 70 mas e por alturas do 25 Abril na casa dos 30, contam que tinha uma casa na aldeia natal herança dos pais e que estava desocupada. Foram avisados por alguns dos moradores que casa tinha sido ocupada por duas muleres que aparentavam ser mão e filha.
Embora não fossem activistas politicos, parece que  pelo um menos um deles usava barbas compridas que o fazia passar por revolucionário.
Meteram-se a caminho da aldeia, vestidos de acordo com etiqueta mais revolucionária possivel, e simplesmentese instalaram na casa. Passado uma horas chegam as duas mulheres, veem-nos instalados dentro casa e exclamam

" o que é isto como entraram"?
respondem
"sabemos que a casa está desocupada, tem de ser devolvida ao povo, isto é tudo do povo e patati e patata. Temos de partilhar tudo, só ha 2 quartos eu vou dormir contigo e o meu camarada vai dormir com essa aí, e depois podemos trocar".
Passado pouco tempo as mulheres já estavam de partida e parece que nunca mais voltaram   

Pelo menos é a historia que eles costuma contar, quando a conversa vai para o 25 de Abril :-)

Foram bem creativos. Mas diga-se que casas na aldeia com as estradas e transportes de então não tinham grande valor (versus a cidade).

Sim as ocupações não eram propriamente pela questão do valor económico era mesmo por muita miséria que havia no pais de gente a viver em barracas por ex. e que viram nesta altura a posibilidade de arranjar uma casa.
Depois também houve a questão dos retornados que começaram a chegar com uma mão atras e outra à fente e aí o problema das ocupações agravou-se
O pais dessa altura era uma miséria pegada.
Então regioes como o Alentejo e mesmo o Ribatejo nem se fala.
Havia meia duzia de aristocratas   que eram os donos de tudo e o povam que vivia na pobreza era para os servir.

Este páis era mesmo uma Albania.
Ainda bem que tudo isso é passado apesar dos problemas que o pais hoje vive.

É uma falácia pensar que o povo vivia na miséria por servir outros.

O povo vivia na miséria porque se produzia pouco.

E entre muitas outras coisas passou a viver melhor porque por exemplo apareceram muitos supostos "patos bravos" a fazer muitas casas onde antes não se faziam tantas.

[vbm]

As casas dos patos bravo
são uma boa porcaria!

[Incognitus]

As casas dos patos bravo
são uma boa porcaria!

Mas são, no entanto, bastante superiores a "casa nenhuma".

Patos bravos somos todos nós quando começamos uma actividade nova. Mas se ninguém começa algo:
* Nada se produz;
* E nada se melhora.

[Luisa Fernandes]

O povo vivia na miséria porque se produzia pouco.

Bem esta frase diz tudo 
Essa frase é enterrar a cabeça na areia.

O povo vivia na miséria e agora para lá caminha, não era por produzir pouco, mas sim por viver em ditadura. Viver num sistema desigual ao máximo. Viver num sistema quase sem educação e saúde publicas (como se quer fazer agora), logo não havia ascensão social. Logo não havia mais valia intelectual.
Viver no fundo em escravatura.

Queres quantos exemplos de países onde se produz muito e só há miséria?

Por favor um pouco de seriedade...

[Incognitus]

A razão genérica para se viver mal é produzir-se pouco. Basta ires ver o que se produzia na altura, era pouco.

Porque é que se produzia pouco? Nisso a ditadura podia certamente ter um papel. A falta de educação também.

Mas viver-se mal é uma função de se produzir pouco, de pouco valor, de forma indiferenciada, na melhor das hipóteses com pouco poder negocial (embora este também advenha de falta de produção no geral, porque se existirem muitas actividades produtivas e muita procura pelo factor trabalho, o poder negocial rapidamente melhora).

[Incognitus]

O povo vivia na miséria porque se produzia pouco.

Bem esta frase diz tudo 
Essa frase é enterrar a cabeça na areia.

O povo vivia na miséria e agora para lá caminha, não era por produzir pouco, mas sim por viver em ditadura. Viver num sistema desigual ao máximo. Viver num sistema quase sem educação e saúde publicas (como se quer fazer agora), logo não havia ascensão social. Logo não havia mais valia intelectual.
Viver no fundo em escravatura.

Queres quantos exemplos de países onde se produz muito e só há miséria?

Por favor um pouco de seriedade...

Onde quer que se produza muito, a miséria não dura. A China, por agora produzir muito, está a ver os seus padrões de vida melhorarem rapidamente. Aliás, não espantaria que nos ultrapassasse.

(e a ascensão social é uma coisa relativa, é possível subir-se e ficar-se mal na mesma, é possível ficar-se na mesma em termos relativos e ficar-se muito melhor em termos absolutos. Por exemplo, os pobres do mundo desenvolvido regra geral têm muito mais conforto material do que a classe média do mundo subdesenvolvido ou em vias de desenvolvimento)

[Zel]

O povo vivia na miséria porque se produzia pouco.

Bem esta frase diz tudo 
Essa frase é enterrar a cabeça na areia.

O povo vivia na miséria e agora para lá caminha, não era por produzir pouco, mas sim por viver em ditadura. Viver num sistema desigual ao máximo. Viver num sistema quase sem educação e saúde publicas (como se quer fazer agora), logo não havia ascensão social. Logo não havia mais valia intelectual.
Viver no fundo em escravatura.

Queres quantos exemplos de países onde se produz muito e só há miséria?

Por favor um pouco de seriedade...

esta resposta da luisa espelha um problema cultural em portugal, ha muita gente que acha que o que se ganha eh independente da producao e da economia e que tem tudo a ver com forcas politicas e ideologicas

[Luisa Fernandes]

Não interessa produzir muito ou pouco se a corrupção é gigantesca e se a riqueza não é investida e redistribuída pela população. É a base de qualquer sociedade moderna e democrática.
A ditadura Salazarenta não pode ser exemplo para nada de bom. Nem para "contas" certas, nem para riqueza de um país.

Eu sei que sabes mas para mostrar o que quero dizer:

Angola, após de ter terminado a guerra civil, tornou-se num dos países mais ricos da África subsaariana. Produz 1,9 milhões de barris de petróleo por dia, é o quinto maior produtor de diamantes do mundo e o seu potencial de desenvolvimento agrícola é enormíssimo.

Mas, a realidade é que Angola é um país com um dos maiores níveis de desigualdade do mundo. A maior parte da riqueza gerada vai para os bolsos de uma elite que, vive em condomínios privados situados em enclaves bem murados. Os novos arranha-céus de Luanda que, ladeiam um porto recheado de lustrosos barcos de recreio, onde podemos facilmente encontrar um iate Ferreti, no valor de 5,5 milhões de dólares.

Os bairros pobres “musseques” estão a ser deslocados para áreas periféricas da capital, sem que seja atribuída qualquer compensação aos seus habitantes, apenas umas chapas de latão para que possam construir outra barraca noutro local. As elites apoderam-se desses locais perto das praias de areia branca. Só 9% dos cinco milhões que vivem em Luanda tem água potável, apenas metade da população tem virtualmente acesso a cuidados de saúde e Angola tem as taxas mais altas de mortalidade infantil do mundo.

A dotação orçamental do governo roda os 40 mil milhões de dólares, um valor superior ao de muitos países europeus.

[valves1]

Queres quantos exemplos de países onde se produz muito e só há miséria?

Por favor um pouco de seriedade...

  existe uma correlacao consideravel entre a riqueza agregada gerada  que os paises produzem e o nivel de vida das pessoas;
Podemos e afirmar que existem paises com  recursos naturais e potencialmente muito ricos mas sao incapazes de materializar esses recursos em riqueza gerada;
Mas eu nao entrei de novo este topico para participar nas interminaveis conversas entre luisa versus outros membros;
conversas essas que pessoalmente nao me interessam;
Entrei nesta conversa  para perguntar a Luisa se lhe parece serio aquilo que o bloco de esquerda fez este fde semana ? Nao lhe parece que em vez de o BE distribuir  as casas vazias dos outros comecasse   a distribuir   as dos seus proprios membros; Ao que parece Louca e uma pessoa extremamente rica tera concerteza essa possibilidade;
O Bloco de esquerda manda para as Urtigas a realidade de em Portugal a maior parte dos proprietarios precisarem de anos para poder pagar as suas casas e muitos anos essas casas terem que ficar vazias pelo facto de as pessoas se deslocarem para outros locais ...

[Zel]

ou entao ficam vazias porque as pessoas tem receio de as alugar devido as leis de esquerda que permitem abusar