À fina força, os partidos políticos não querem que se discuta desde já que candidaturas à presidência da República serão as mais desejáveis, porquê e como, i.e., com que apoios partidários.
Ora, não vejo por que não haja de debater-se isso, mesmo antes das eleições parlamentares. Pouco importa que Guterres não se decida senão mais para o fim do ano, nem que Marcelo ache conveniente a partir de Outubro. Gostava era de ver que candidatos os partidos consideram convenientes para o cargo, independentemente de irem governar ou não. Inclusive, em tal escolha, condicionando à partida, as próprias eleições legislativas. Gostava de ver isso assim. E precisamente porque isso incomodaria os partidos e arriscá-los-ia a passos em falso. Era bom de ver.