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Autor Tópico: O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira  (Lida 996095 vezes)

Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3160 em: 2014-12-03 13:16:33 »
«Mesmo sabendo que os estragos pretendidos por terceiros já estão feitos.»

LOL Ó pá... a sério...
Quer dizer, no meio desta história toda ainda o estão a prejudicar. Ele é que é a vítima (não quem perdeu o dinheiro).

Diz que não quer gastar argumentos... pois. Se os tivesse já os tinha apresentado.
Enquanto conseguiu ocultar tudo o que podia, fê-lo. Eliminou tópicos, comentários do fórum e do JNegócios...
Quando já não foi possível esconder, veio ele próprio abrir um tópico sobre o assunto culpando a "teimosia", "os mercados", etc... enfim.

Para além do mais é absurda essa frase, pois ele próprio destruiu a sua gestão de carteiras via perdas avultadas e consistentes antes mesmo de este caso ser exposto aqui ou em qualquer outro lugar.

A "nova estratégia" do Ulisses, mostrando que a anterior estava destruída nesse ponto, inicia-se em 18/2/2014. Este tópico só começou em Março do mesmo ano.
« Última modificação: 2014-12-03 13:20:11 por Incognitus »
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3161 em: 2014-12-03 13:23:10 »
Texto publicado na "concorrência". Insisto que não tenho interesse nas partes nem opinião definitiva sobre a actuação quer do gestor quer dos investidores envolvidos. Muito menos pretendo alimentar discórdia. Mais do procurar respostas para o caso concreto, interessa-me mais o "alerta" para o futuro.

"Não conheço o Ulisses Pereira, não conheço nenhum investidor com conta na DIF e como "consumidor" recente de forums de bolsa só tive conhecimento da situação pelo artigo no Observador.
Derrotado pela curiosidade coscuvilheira lá fui espreitar pois a estória afinal já era conhecida à meses. Incapaz de ler centenas de páginas sobre o assunto fiz "o meu resumo" só com uma passagem rápida pelas primeiras e pelas últimas páginas. Certamente que me escapou muita coisa.

Mas dado o impacto sobre a credibilidade do mercado (já não é grande coisa, mas...) não posso deixar de estranhar alguns pontos que considero cruciais em casos deste género e que o jornalista não abordou (ou talvez tenha tentado mas não tenha conseguido respostas). Realço que não me interessa o caso concreto, mas em abstrato, para um caso deste género, seria interessante saber:

1) Em algum momento a gestão das carteiras foi realizada de forma distinta/contrária ao contrato de gestão assinado?

2) O artigo parece indicar que nenhum dos investidores "lesados" apresentou queixa às autoridades reguladoras ou em tribunal. Ora se tem suspeitas fundadas, tem não só o direito mas o dever de o fazer. Porque não o fizeram?

3) Os investidores tinham conhecimento (e aprovaram) que a gestão das carteiras seria realizada com elevados graus de alavancagem? Investir a totalidade da carteira em CFDs significa que o risco desse investimento é várias vezes o montante da carteira.

4) O teste classificação de perfil de investidor (que parece ter sido realizado) resultou numa classificação dos investidores no perfil de risco mais arriscado possível? Pois só este perfil deveria permitir assumir os tipos de riscos descritos.

5) Se as perdas ocorreram durante períodos alargados e eram do conhecimento dos investidores, que ações foram desencadeadas durante esse período para tentar proteger o património (pelos investidores, pelo gestor e pela instituição financeira, afinal todos são partes interessadas)?

6) O contrato de gestão identificava algum(ns) potencial(ais) conflitos de interesse do gestor ou da instituição?

Naturalmente que não espero que as partes respondam publicamente a estas questões, mas o objectivo é que qualquer participante retire conclusões positivas destes casos. O relacionamento dos investidores com as instituições financeiras tem que ser mais exigente. Temos que deixar de dizer: "Fui enganado! Não sabia nada disto!" para passar a dizer "Fui enganado! Não foi este o produto ou serviço contratado!". E neste último caso não abdicar de todos os mecanismos para responsabilizar as pessoas ou instituições.

Se nos falam em Credit Linked Notes, Contract For Difference, Equity Linked Note, First To Default, Subordinanted Bonds e nos garantem que é muito bom, temos que perguntar: "- Em linguagem que eu entenda, explique-me as características e os riscos do produto, por favor." E se a resposta for: "- Assine este documento que está tudo aí explicadinho. Este produto é maravilha! Não se preocupe." a decisão deve ser: "Não, muito obrigado. Prefiro alguma coisa que eu entenda.""

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3162 em: 2014-12-03 13:24:01 »
Uma coisa que isto demonstra é que os nossos media são uma verdadeira porcaria ......, não fosse o observador nada disto vinha a público mas depois do observador ter tido o trabalho e ter tido uma visibilidade maior do que esperavam veio a porcaria do cm falar disso (e colocando na capa lol) e no fim‑de‑semana vão ver mais algumas notícias noutros jornais ou revistas .....simplesmente vergonho e mesquinho.

Patego

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3163 em: 2014-12-03 13:24:37 »
Então (segundo o que vem no CM) a culpa foi da falência do LB (que aconteceu em 2008 com os mercados a iniciarem o BULL em março de 2009). Mas, mas... existem gráficos de rentabilidade (na notícia do Observador) de 2011 até 2013... o que tem a falência do LB a ver com 2011?... Oi?! é anedótico.

Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3164 em: 2014-12-03 13:27:38 »
Texto publicado na "concorrência". Insisto que não tenho interesse nas partes nem opinião definitiva sobre a actuação quer do gestor quer dos investidores envolvidos. Muito menos pretendo alimentar discórdia. Mais do procurar respostas para o caso concreto, interessa-me mais o "alerta" para o futuro.

"Não conheço o Ulisses Pereira, não conheço nenhum investidor com conta na DIF e como "consumidor" recente de forums de bolsa só tive conhecimento da situação pelo artigo no Observador.
Derrotado pela curiosidade coscuvilheira lá fui espreitar pois a estória afinal já era conhecida à meses. Incapaz de ler centenas de páginas sobre o assunto fiz "o meu resumo" só com uma passagem rápida pelas primeiras e pelas últimas páginas. Certamente que me escapou muita coisa.

Mas dado o impacto sobre a credibilidade do mercado (já não é grande coisa, mas...) não posso deixar de estranhar alguns pontos que considero cruciais em casos deste género e que o jornalista não abordou (ou talvez tenha tentado mas não tenha conseguido respostas). Realço que não me interessa o caso concreto, mas em abstrato, para um caso deste género, seria interessante saber:

1) Em algum momento a gestão das carteiras foi realizada de forma distinta/contrária ao contrato de gestão assinado?

2) O artigo parece indicar que nenhum dos investidores "lesados" apresentou queixa às autoridades reguladoras ou em tribunal. Ora se tem suspeitas fundadas, tem não só o direito mas o dever de o fazer. Porque não o fizeram?

3) Os investidores tinham conhecimento (e aprovaram) que a gestão das carteiras seria realizada com elevados graus de alavancagem? Investir a totalidade da carteira em CFDs significa que o risco desse investimento é várias vezes o montante da carteira.

4) O teste classificação de perfil de investidor (que parece ter sido realizado) resultou numa classificação dos investidores no perfil de risco mais arriscado possível? Pois só este perfil deveria permitir assumir os tipos de riscos descritos.

5) Se as perdas ocorreram durante períodos alargados e eram do conhecimento dos investidores, que ações foram desencadeadas durante esse período para tentar proteger o património (pelos investidores, pelo gestor e pela instituição financeira, afinal todos são partes interessadas)?

6) O contrato de gestão identificava algum(ns) potencial(ais) conflitos de interesse do gestor ou da instituição?

Naturalmente que não espero que as partes respondam publicamente a estas questões, mas o objectivo é que qualquer participante retire conclusões positivas destes casos. O relacionamento dos investidores com as instituições financeiras tem que ser mais exigente. Temos que deixar de dizer: "Fui enganado! Não sabia nada disto!" para passar a dizer "Fui enganado! Não foi este o produto ou serviço contratado!". E neste último caso não abdicar de todos os mecanismos para responsabilizar as pessoas ou instituições.

Se nos falam em Credit Linked Notes, Contract For Difference, Equity Linked Note, First To Default, Subordinanted Bonds e nos garantem que é muito bom, temos que perguntar: "- Em linguagem que eu entenda, explique-me as características e os riscos do produto, por favor." E se a resposta for: "- Assine este documento que está tudo aí explicadinho. Este produto é maravilha! Não se preocupe." a decisão deve ser: "Não, muito obrigado. Prefiro alguma coisa que eu entenda.""

Só os próprios poderiam responder a isso, e de qq forma o artigo do Observador é muito menos completo do que a informação disponível neste tópico.

No entanto nota que independentemente do que estivesse nos contratos, a actuação pode ter sido dúbia na mesma forma. De certeza que nos contratos não referia que um magote de perdas podiam originar simplesmente de se negociar loucamente de forma a que spreads e comissões comessem o capital.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3165 em: 2014-12-03 13:35:59 »
| negociar loucamente de forma a que spreads e comissões comessem o capital |

Foi exactamente isso que aconteceu. Já se demonstrou aqui por A + B que, fosse qual fosse a direcção do mercado, essa estratégia culminaria sempre nos mesmo resultado: DELAPIDAÇÃO das carteiras.


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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3166 em: 2014-12-03 13:43:51 »
| negociar loucamente de forma a que spreads e comissões comessem o capital |

Foi exactamente isso que aconteceu. Já se demonstrou aqui por A + B que, fosse qual fosse a direcção do mercado, essa estratégia culminaria sempre nos mesmo resultado: DELAPIDAÇÃO das carteiras.

A não ser que acertasse sempre todos os trades positivos  e que fizesse apenas 1 por dia

Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3167 em: 2014-12-03 13:45:23 »
| negociar loucamente de forma a que spreads e comissões comessem o capital |

Foi exactamente isso que aconteceu. Já se demonstrou aqui por A + B que, fosse qual fosse a direcção do mercado, essa estratégia culminaria sempre nos mesmo resultado: DELAPIDAÇÃO das carteiras.

A não ser que acertasse sempre todos os trades positivos  e que fizesse apenas 1 por dia

A não ser que os porcos voassem.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3168 em: 2014-12-03 13:46:30 »
| negociar loucamente de forma a que spreads e comissões comessem o capital |

Foi exactamente isso que aconteceu. Já se demonstrou aqui por A + B que, fosse qual fosse a direcção do mercado, essa estratégia culminaria sempre nos mesmo resultado: DELAPIDAÇÃO das carteiras.

Concordo. Mas para além disso a esmagadora maioria dos trades teve de ser negativa, pois aparece algures na notícia, que aconteceu o mesmo com o seus investimentos pessoais. A ideia seria fazer trades positivos obviamente, mas o facto de terem sido na maioria negativos ajudou a um aceleramento das perdas. Se os fizesse na maioria positivos, superiores às comissões, spreads e juros, poderia até registar desempenhos positivos, meses, anos, porém como seria lógico, em algum momento ficariam negativos. E verificou-se o descontrolo.

Hipoteticamente se os fizesse todos nulos, o resultado seria o mesmo, demoraria era mais tempo.

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3169 em: 2014-12-03 13:49:26 »
| negociar loucamente de forma a que spreads e comissões comessem o capital |

Foi exactamente isso que aconteceu. Já se demonstrou aqui por A + B que, fosse qual fosse a direcção do mercado, essa estratégia culminaria sempre nos mesmo resultado: DELAPIDAÇÃO das carteiras.

Concordo. Mas para além disso a esmagadora maioria dos trades teve de ser negativa, pois aparece algures na notícia, que aconteceu o mesmo com o seus investimentos pessoais. A ideia seria fazer trades positivos obviamente, mas o facto de terem sido na maioria negativos ajudou a um aceleramento das perdas. Se os fizesse na maioria positivos, superiores às comissões, spreads e juros, poderia até registar desempenhos positivos, meses, anos, porém como seria lógico, em algum momento ficariam negativos. E verificou-se o descontrolo.

Hipoteticamente se os fizesse todos nulos, o resultado seria o mesmo, demoraria era mais tempo.

Grosso modo se os trades fossem todos nulos o resultado teria sido exactamente igual ao que foi. Foi esse o resultado de simulações que fiz, com um edge nulo face ao mercado e custos de negociação realistas (similares aos incorridos). Os gráficos resultantes foram muito similares aos que se verificaram na realidade.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3170 em: 2014-12-03 13:50:14 »
essa teoria do descontrolo nao faz sentido, descontrolo eh algo que acontece durante uns dias mas nao durante varios anos

o que quer que tenha acontecido foi deliberado
« Última modificação: 2014-12-03 13:51:17 por Neo-Liberal »

Patego

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3171 em: 2014-12-03 13:56:51 »
| negociar loucamente de forma a que spreads e comissões comessem o capital |

Foi exactamente isso que aconteceu. Já se demonstrou aqui por A + B que, fosse qual fosse a direcção do mercado, essa estratégia culminaria sempre nos mesmo resultado: DELAPIDAÇÃO das carteiras.

Concordo. Mas para além disso a esmagadora maioria dos trades teve de ser negativa, pois aparece algures na notícia, que aconteceu o mesmo com o seus investimentos pessoais. A ideia seria fazer trades positivos obviamente, mas o facto de terem sido na maioria negativos ajudou a um aceleramento das perdas. Se os fizesse na maioria positivos, superiores às comissões, spreads e juros, poderia até registar desempenhos positivos, meses, anos, porém como seria lógico, em algum momento ficariam negativos. E verificou-se o descontrolo.

Hipoteticamente se os fizesse todos nulos, o resultado seria o mesmo, demoraria era mais tempo.

Grosso modo se os trades fossem todos nulos o resultado teria sido exactamente igual ao que foi. Foi esse o resultado de simulações que fiz, com um edge nulo face ao mercado e custos de negociação realistas (similares aos incorridos). Os gráficos resultantes foram muito similares aos que se verificaram na realidade.

Sim, trades nulos ou marginalmente positivos em CFD's vai-se lapidando o capital, tão rapidamente quanto a velocidade com que se negoceia. É um jogo perdedor.

Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3172 em: 2014-12-03 13:59:22 »
De referir que a rúbrica "consultoria financeira" em 2008 representou 24.6% (125k EUR) do agregado dessa rúbrica com "serviços profissionais independentes" (comissões de angariação), e em 2009 representou 20.2%  (135k EUR) do mesmo agregado, sendo em que 2008 as duas rúbricas eram apresentadas como uma só (mostrando a sua natureza similar).
« Última modificação: 2014-12-03 14:01:09 por Incognitus »
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etfmelhor

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3173 em: 2014-12-03 15:25:29 »
Agora percebo porque é que os moderadores do caldeirão da bolsa eliminam qualquer post a perguntar pelo trackrecord, ou pelos retornos de certos utilizadores!!! Finalmente percebo!!  ???

Ainda ontem fui expulso por pedir a carteira/retorno de um vendedor de banha de cobra do tópico "Fundos à la carte" que já lá esteve com vários nomes como: "bedrock, file112, R2"...é outro...fala fala fala e só provoca perdas na carteira dos mais incautos - como o conselho que fez acerca de investir em ações no brasil e que se veio a verificar um autêntico fiasco.

A CMVM deveria fazer algo a este respeito. É uma pena a quantidade de pessoas que serão enganadas... tenho muita pena delas, mas já não há nada mais que possa fazer! Aquele fórum não volto mais! E recomendo o mesmo ao resto!
« Última modificação: 2014-12-03 15:26:53 por etfmelhor »

Dr. Robalo

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3174 em: 2014-12-03 16:23:25 »
Agora percebo porque é que os moderadores do caldeirão da bolsa eliminam qualquer post a perguntar pelo trackrecord, ou pelos retornos de certos utilizadores!!! Finalmente percebo!!  ???

Ainda ontem fui expulso por pedir a carteira/retorno de um vendedor de banha de cobra do tópico "Fundos à la carte" que já lá esteve com vários nomes como: "bedrock, file112, R2"...é outro...fala fala fala e só provoca perdas na carteira dos mais incautos - como o conselho que fez acerca de investir em ações no brasil e que se veio a verificar um autêntico fiasco.

A CMVM deveria fazer algo a este respeito. É uma pena a quantidade de pessoas que serão enganadas... tenho muita pena delas, mas já não há nada mais que possa fazer! Aquele fórum não volto mais! E recomendo o mesmo ao resto!

Épa mas quem é que dá ouvidos ao bedrock? Coitado do velhote...

Garfield

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3175 em: 2014-12-03 17:53:27 »
Ironias do destino. Ou mais uma versão do "Faz o que eu digo e não faças o que faço"...

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/ulisses_pereira/detalhe/esta_a_perder_dinheiro_sim.html
« Última modificação: 2014-12-03 17:54:29 por Garfield »

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3176 em: 2014-12-03 18:24:27 »
Tudo o que se segue é na minha opinião, baseada nos factos conhecidos e nos relatórios anuais da Dif.

Estimo que o Ulisses tenha representado cerca de 20% das comissões de corretagem geradas pela Dif em 2008, e uns 16% das geradas em 2009. Isto contas obviamente por alto e baseadas num grande conjunto de pressupostos.

Nesses anos, a Dif remunerava os seus angariadores com cerca de 50% das comissões de corretagem geradas (como se depreende das contas da Dif para 2008 e 2009). O Ulisses não foi remunerado como angariador, mas isso não significa que não tenha sido remunerado - tudo indica que o foi, e que essa remuneração se moveu em proporção à sua actividade, explicando o incentivo existente para uma negociação intensa, bem como a variação de algumas rúbricas de 2008 para 2009 para 2010. Esta é a explicação mais viável com os dados conhecidos.

Isto aconteceu enquanto o Ulisses no seu próprio fórum - fonte de potenciais clientes - apagava, bloqueava e omitia tudo o que pudesse alertar para o que estava a ocorrer nas contas sujeitas a esse processo.

Toda a discussão está a ignorar estes pontos importantes que negam teimosias e erros de mercado e explicam muito melhor o que se passou.

 Absolutamente errado....
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3177 em: 2014-12-03 18:45:07 »
As corretoras vivem de comissões. Visam o lucro via comissões.

Talvez por isso a moda dos CFD's, pois a compra pura de acções gera menos comissões. Nos CFD's para além da comissão, paga-se o spread e o juro. Fazer 100 trades nulos "comem" uns 30/40% do valor de investimento só via spread e juro. Com 10.000 € iniciais,  fica-se com 7000.

Porque não comprar puras acções? (hum.. isso não interessa..)

Estas corretoras não estão interessadas em clientes "passivos" que façam por exemplo 1 trade por ano, por exemplo ter comprado Tesla em 2011 por 25 e vendido em 2014 por 250. 10 vezes mais.  Interessa sim, fazer múltiplos trades, rotações de capital, de modo a gerar comissões e spreads para todos os intervenientes.


Ditto para a oferta de fundos de investimento que pagam uns management e retrocession fees bem gordos às custas dos investidores.

Não é por acaso que os intermediários financeiros em Portugal têm os ETFs escondidos  :D
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3178 em: 2014-12-03 18:55:47 »
As corretoras vivem de comissões. Visam o lucro via comissões.

Talvez por isso a moda dos CFD's, pois a compra pura de acções gera menos comissões. Nos CFD's para além da comissão, paga-se o spread e o juro. Fazer 100 trades nulos "comem" uns 30/40% do valor de investimento só via spread e juro. Com 10.000 € iniciais,  fica-se com 7000.

Porque não comprar puras acções? (hum.. isso não interessa..)

Estas corretoras não estão interessadas em clientes "passivos" que façam por exemplo 1 trade por ano, por exemplo ter comprado Tesla em 2011 por 25 e vendido em 2014 por 250. 10 vezes mais.  Interessa sim, fazer múltiplos trades, rotações de capital, de modo a gerar comissões e spreads para todos os intervenientes.


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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #3179 em: 2014-12-03 19:02:10 »
As corretoras vivem de comissões. Visam o lucro via comissões.

Talvez por isso a moda dos CFD's, pois a compra pura de acções gera menos comissões. Nos CFD's para além da comissão, paga-se o spread e o juro. Fazer 100 trades nulos "comem" uns 30/40% do valor de investimento só via spread e juro. Com 10.000 € iniciais,  fica-se com 7000.

Porque não comprar puras acções? (hum.. isso não interessa..)

Estas corretoras não estão interessadas em clientes "passivos" que façam por exemplo 1 trade por ano, por exemplo ter comprado Tesla em 2011 por 25 e vendido em 2014 por 250. 10 vezes mais.  Interessa sim, fazer múltiplos trades, rotações de capital, de modo a gerar comissões e spreads para todos os intervenientes.


Ditto para a oferta de fundos de investimento que pagam uns management e retrocession fees bem gordos às custas dos investidores.

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num mundo ideal sim. na prática não, uma vez que o alpha agregado é negativo.
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