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Autor Tópico: O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira  (Lida 996072 vezes)

Zakk

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1240 em: 2014-03-25 11:43:23 »
Manter o gestor e protege-lo torna muito clara a má-fé da Dif. A Dif protegeuu o Ulisses porque o Ulisses gerou muitas comissões das perdas dos investidores. O thorn protege a Dif porque a Dif lhe paga para não ter consciência. Entre eles dividem o dinheiro que era dos investidores.

Basicamente foi o que o thorn disse com linguagem de advogado. eheheheheh

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1241 em: 2014-03-25 12:01:16 »

De certeza que a corretora contrata quem quer e isso nem tribunal e nem tu decidem. O Ulisses ficará, certamente, por muitos anos na corretora. Claro que muitos devem ter curiosidade de saber porque, mas vão morrer sem saber. A verdade é que a corretora considera o Ulisses uma mais valia. Se tal acontece e a gestão de carteiras não foi assim tão bem sucedida naqueles que se conhecem, então é porque tem outras mais valias não relacionadas com a gestão de carteiras, ou então faz gestão de carteira que não foram divulgadas excepcional.

O Disclaimer é adequado e só a ignorância de alguém poderia dizer que não.


Isso só prova a má fé da empresa, sobretudo quando esconde a performance do gestor.

-Considerando que o gestor de carteiras afirmou, por escrito, que todas as carteiras têm os mesmos ativivos. Se não o forem é porque ele mentiu. Se um gestor, conscientemente, mente ao cliente, estamos falados...
-Considerando que todas as carteiras tiveram perdas.
- Concluimos que a empresa, ao manter esse gestor a gerir carteiras, sabe que os clientes terão perdas avultadas.
- A empresa aos saber que os clientes teriam perdas avultadas e a lucrar ENORMEMENTE com isso, está a burlar o cliente. Sobretudo quando esconde as performances anteriores, como AINDA o faz actualmente.

Se a empresa acha que esse "gestor" é uma mais valia noutra área, que o coloque a trabalhar nessa área.

Note-se que o contrato é assinado entre o cliente e a empresa, não entre  o cliente e o gestor, pelo que a empresa não pode lavar as mão...


Lá esta uma serie de gente a especular sobre o que não sabe (e nunca saberão).

Manter ou não o Ulisses é uma decisão de gestão, ponderando todas as variáveis conhecidas e desconhecidas, nomeadamente riscos reputacionais. Pelo que nada há  a mais a dizer.

Mas, por exemplo, poderão ter sido criados mecanismos para evitar determinados enviesamentos e podem ter sido criadas ferramentas de auxilio à gestão por parte dos gestores que em principio poderão ajudar estes a terem melhores performances. O perfil de investimento do Ulisses eventualmente, com determinadas ferramentas de auxilio, poderá ser brutalmente boa. Ou seja, ninguém que aqui anda sabe.

Sabe sim a gestão da Dif o que quer fazer. Aliás, a 85% das receitas da Dif têm origem fora do Portugal e a tendência é Portugal ter cada vez menos peso.

O certo é que a gestão com perdas (mesmo na grandeza dos 50% a 90%) como aconteceu com o Ulisses, acontece em várias corretoras, vários fundos, etc. com produtos de risco equiparado. Simplesmente não tiveram um cliente que andou 3.5 anos a ver a carteira a ser negociada com má performance, deixou de ser alegadamente cliente à 2 ou 3 anos e agora, só agora, lembrou de reclamar e uma serie de tipos lixados com a moderação do Caldeirão de Bolsa pelo Ulisses, aproveitar o desagrado desse cliente para criar ruido, barulho, etc... ainda por cima sem qualquer conhecimento de causa. Acho bem que as más performances se discutam, as estratégias, se alerte que há um gestor pior ou melhor (mas sem paternalismo, porque o cliente antes e a todo o tempo é que deve ser diligente o suficiente para obter essa informação) e tudo o demais, só me parece absurdo falar de coisas que se desconhecem e que a outra parte - mesmo que tivesse interesse - não poderia dar a conhecer.

A realidade é que apesar de tudo isso acontecer em várias corretoras, com vários gestores, com vários fundos, a Dif procura melhorar implementando procedimentos, mecanismo que visam mitigar ou pelo menos reduzir determinados riscos provocados por enviesamentos... Entre várias coisas (que não são e não serão tornadas públicas) há isto:
http://www.dif.pt/web/pt_pt/184
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Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1242 em: 2014-03-25 12:07:39 »
Manter o gestor e protege-lo torna muito clara a má-fé da Dif. A Dif protegeuu o Ulisses porque o Ulisses gerou muitas comissões das perdas dos investidores. O thorn protege a Dif porque a Dif lhe paga para não ter consciência. Entre eles dividem o dinheiro que era dos investidores.

És o maquinas do onbolsa ou um sockpuppet? É que tenho quase a certeza que não és um maquinas do antigo onbolsa, mas alguém que usurpou (propositadamente ou não) esse nick.

A Dif representa 10% do meu rendimento - ou menos; e nunca me pediram para participar aqui. Aliás, nem sabem (pelo menos da minha parte) que estou a participar (porque a administração não tem por habito ir a forum, nem ao Caldeirão de Bolsa onde tem lá um gestor).

Mais, eu sempre intervi em situações destas, umas mais publicas, outras mais privadas. Por fim, a maioria das pessoas que aqui comenta (senão todas - com excepção dos alegados clientes) não tem conhecimento suficiente do assunto para fazer um juízo minimamente sério e fundamentado, pelo que vir aqui dizer o que quer que seja sobre o assunto, é estar a tentar adivinhar.

O certo é que a DIF vai manter o Ulisses (pois lá continua ele) e esta certamente muito confortável com essa decisão... e com certeza terá sido (como a todos os gestores) uma decisão discutida no seio da administração.
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zecatreca

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1243 em: 2014-03-25 12:12:44 »
Thorn
Excelente "advogado" a defender a dif .
Parabéns.
Tomara muitos terem a mesma atitude perseverante que estás a ter.
Cumprimentos

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1244 em: 2014-03-25 12:19:48 »
Já agora, acham mesmo que a Dif esta preocupada com o que sockpuppets (na maioria) aqui afirmam, quando não estão minimamente por dentro do assunto e notoriamente têm afirmado uma serie de asnerias (ao tentar inferir erradamente pressuposto)?

Isto, quando a DIf têm estratégias como:

http://www.dif.pt/web/pt_pt/portfolio-management?portfolioId=1

http://www.dif.pt/web/pt_pt/portfolio-management?portfolioId=203 - Só para investidores QUALIFICADOS com mínimo de 100 mil euros

http://www.dif.pt/web/pt_pt/portfolio-management?portfolioId=203 - Esta com mínimo de 250 mil euros

e muitas outras com rentabilidades acumuladas na ordem dos 2.000%...

Que deixam os seus clientes altamente satisfeitos e completamente impermeáveis ao destilar de odios que aqui passa? (Digo destilar de ódios, porque a discussão, em vez de odiosa e com tiques paternalistas como se verifica, podia até ser pedagógica em torno da estratégia, adequação, etc. e, principalmente, servir para discutir os cuidados que uma cliente deve ter na escolha de uma estratégia/gestor a quem vai confiar o seu património, mas não foi esse o caminho que aqui escolheram).

Com uma corretora que permite o acompanhamento da carteira em tempo real e a todo o tempo pelos clientes, que implementa medidas como por exemplo as seguintes (entre outras que não são publicas):

http://www.dif.pt/web/pt_pt/184

Acham que a Dif liga a este tipo de odios? Estas discussões e odios são os activos de qualquer empresa.

E torno a repetir:

1-   Como sei que o alegado perdedor não responde, a pergunta continua a ser de retórica:

Se:

1- A tua carteira não fosse alvo de day trading
2- Pelo contrário, eram posições de vários dias (e até reforçadas em dias diferentes)
3- Diversificadas
4- Se o gestor não recebesse comissões de trading, mas sim apenas success fee e outras em nada relacionada com o nr de trades ou volume de comissões de trading         

Acharias que ainda assim terias alguma razão para reclamar mais do que a tua decisão de escolher um gestor que teve um péssimo desempenho, como por exemplo aconteceu com muitos fundos

2-   Como sei que o alegado perdedor não responde, a pergunta continua a ser de retórica:

1-   Não tinhas acesso à tua conta (online) a todo o tempo e em tempo real?
2-   Não sabias quais as perdas e ganhos que tinhas a todo o tempo e em tempo real?
3-   Não recebias extractos com a periodicidade mínima mensal com o reflexo de todos os movimentos de conta?
4-   Não sabias quais eram as comissões cobradas para todos os produtos?
5-   Não vias a cobrança dessas comissões na conta?
6-   Não sabias quais eram os produtos negociados?
7-   Não vias a eventual alavanca utilizada?
8-   Não vias a frequência dos trades (no caso nem são muitos porque não era daytrading  - há muitos pequenos investidores que fazem mais de 2000 trades por ano facilmente)?
9-   Não viste a conta a desvalorizar logo desde inicio e durante os 3,5 anos em que a mesma foi gerida?
10-   Não tinhas contacto com o gestor quando pretendesses?
11-   Não tinhas contacto com a corretora quando pretendesses?
12-   Não terá porventura o gestor tentando contactar-te e tu não responderes?
13-   Não terá porventura a corretora tentando contactar-te e tu não responderes?
14-   Não foi a gestão da conta feita nos exactos termos em que estava declarada?
15-   Não foi a gestão da conta feita com os exactos produtos que estava declarado?
16-   Não assinaste um teste de adequação (para o tipo de produto contratado), onde, entre outras coisas TE PREVINE PARA O RISCO DE PERDAS – risco que tu aceitaste tomar?
17-   Não assinaste um contrato com a corretora onde consta toda a informação de preços, instrumentos a negociar, etc?
18-   Alguém te impediu de fechar a conta?
19-   Alguém te tentou demover a fechar a conta?
20-   Ou, pelo contrário, a tua conta foi fechada pela própria corretora devido às perdas registadas que levaram a um saldo insuficiente para que fosse possível negociar eficientemente?

3-   Quantas pessoas já perderam dinheiro em fundos de investimento? E o que fizeram? Vejamos então as diferenças.

A)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser assinado um contrato com toda a informação sobre o negócio jurídico e económico estabelecido.
B)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado do preçário.
C)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado dos riscos associados aquele produto.
D)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) preencher e assinar o teste de adequação.
E)   Em boas os casos o cliente só poderia subscrever o produto se o teste de adequação mostra-se que o mesmo era adequado face as características do mesmo e ao perfil do cliente.
F)   Em ambos os casos o cliente recebe informação periódica, nomeadamente sobre o valor da sua carteira. Essa informação tem de ter pelo menos uma periodicidade de 1 mês.   

Na gestão de carteiras

1-   O cliente, através da plataforma (no telemóvel, no tablet, no pc) e em qualquer lugar no mundo pode aceder a qualquer momento à sua conta (24h/365dias) e verificar em TEMPO REAL: i) saldo da conta ii) posições abertas iii) posições fechadas iv) lucros e perdas v) comissões cobradas vi) comissões esperadas pelas posições abertas quando estas forem fechadas vii) todos os movimentos de conta… na verdade pode ver toda a informação que o proprio gestor vê.
2-   O cliente, a todo o momento, pode falar com o gestor, discutir a estratégia e fazer qualquer pergunta que entender (algo que um cliente com o minimo de diligência faria e depois decidia se continuava ou não).
3-   O cliente pode abandonar a gestão de carteira a qualquer momento sem qualquer penalização.
4-   O cliente sabe quais as comissões de trading cobrados e pode verificar esses comissões em tempo real e a qualquer momento, quando o trade é fechado e quando é aberto pode ir ver as estimativas das mesmas.
5-   O cliente vê qual a frequência dos trades em tempo real.
6-   O cliente sabe quais os produtos negociados pelo gestor, pelo que o gestor não tem hipótese de negociar produtos diferentes daqueles que ficaram declarados e que o cliente aceitou que fossem negociados.

Na gestão de fundos:

1-   O cliente não tem acesso à composição do fundo (apenas no final do mês pode verificar, através da CMVM, qual a composição do fundo naquele momento – o que não signfica que seja igual – ie. Problemas de window dressing);
2-   O cliente não sabe em tempo real o que esta a perder ou a ganhar.
3-   O cliente não conhecesse gestor e não sabe qual o seu track record, CV, etc.
4-   O cliente tão pouco sabe se o gestor do fundo entretanto mudou (já que podia mudar imensas vezes sem que o cliente saiba).
5-   O cliente não tem acesso ao gestor, pelo que não pode discutir nada sobre o fundo, a estrategia, expectativas, etc com o gestor.
6-   Os fundos estão ainda sujeitos a enviesamentos de style drift, window dressing, etc.
7-   O cliente não sabe quais as comissões de trading cobradas ao fundo.
8-   O cliente não sabe qual a frequência dos trades.
9-   O fundo pode utilizar N de produtos, nomeadamente para fazer cobertura, posições curtas, CFDs, etc… dependendo do tipo de fundo.

Para terminar, deixe-me dizer que eu estou em tribunal com o banco devido a questão de fraude numa conta que eu tinha. No meu caso nem informação da conta obtinha pois tinha desviado o envio da informação para o próprio banco. Fizeram operações não autorizadas… a mim e outros clientes. Fizeram agregamento de ordens minhas com clientes que nunca deram essas ordens (e ficaram surpresos quando descobriram que tinha negociado na carteira deles esses valores mobiliários). Ando há 10 anos com isso (e já foi a supremo, já desceu, etc). Conheço todos (ou quase) os acórdãos sobre este tipo de situações.  Conheço as defesas típicas da outra parte.. etc… E, na minha perspectiva, o que aqui se passou foi um cliente que CONSCIENTEMENTE e tendo a TODO O TEMPO E EM TEMPO REAL acompanhando a conta, perdeu dinheiro porque aceitou assumir um risco que se materializou… um gestor que teve um muito mau período (e longo) de trading. Só que como não se conforma com a perda, porque ninguém gosta de perder, esta a reclamar e a fazer barulho sobre qualquer coisa que mexa. A parte disto, o tópico é essencialmente alimentado por ódios claros que resultam da moderação feita no Caldeirão de Bolsa, até porque aqui ninguém (que eu saiba) tem informação suficiente para se pronunciar cabalmente sobre o caso e a corretora também não pode vir aqui defender-se e apresentar contra-provas que arrumassem a discussão por questões legais (e também não o faria, porque seria dar importância a algo que não tem).

Quanto a mim, participei no tópico porque
1) sempre o fiz – estou há anos aqui registado – fui um dos primeiros aderir ao forum
2) porque especialmente neste tipo de questões participo bastante
3) porque também não gosto e fui “vitima” da censura do Caldeirão de Bolsa
4) porque também considero que a alegada gestão que aqui foi apresentada (a ser verdade – e não duvido que seja) foi de facto muito má (embora seja uma gestão típica – muitos pequenos investidores particulares fazem esse tipo de gestão e alguns até mais agressiva).

NOTA: Será que os sockpuppets vão continuar a participar no forum quando este tópico acabar por morrer?  :D
« Última modificação: 2014-03-25 12:20:59 por Thorn Gilts »
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Zel

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1245 em: 2014-03-25 12:24:42 »

De certeza que a corretora contrata quem quer e isso nem tribunal e nem tu decidem. O Ulisses ficará, certamente, por muitos anos na corretora. Claro que muitos devem ter curiosidade de saber porque, mas vão morrer sem saber. A verdade é que a corretora considera o Ulisses uma mais valia. Se tal acontece e a gestão de carteiras não foi assim tão bem sucedida naqueles que se conhecem, então é porque tem outras mais valias não relacionadas com a gestão de carteiras, ou então faz gestão de carteira que não foram divulgadas excepcional.

O Disclaimer é adequado e só a ignorância de alguém poderia dizer que não.


Isso só prova a má fé da empresa, sobretudo quando esconde a performance do gestor.

-Considerando que o gestor de carteiras afirmou, por escrito, que todas as carteiras têm os mesmos ativivos. Se não o forem é porque ele mentiu. Se um gestor, conscientemente, mente ao cliente, estamos falados...
-Considerando que todas as carteiras tiveram perdas.
- Concluimos que a empresa, ao manter esse gestor a gerir carteiras, sabe que os clientes terão perdas avultadas.
- A empresa aos saber que os clientes teriam perdas avultadas e a lucrar ENORMEMENTE com isso, está a burlar o cliente. Sobretudo quando esconde as performances anteriores, como AINDA o faz actualmente.

Se a empresa acha que esse "gestor" é uma mais valia noutra área, que o coloque a trabalhar nessa área.

Note-se que o contrato é assinado entre o cliente e a empresa, não entre  o cliente e o gestor, pelo que a empresa não pode lavar as mão...


Lá esta uma serie de gente a especular sobre o que não sabe (e nunca saberão).

Manter ou não o Ulisses é uma decisão de gestão, ponderando todas as variáveis conhecidas e desconhecidas, nomeadamente riscos reputacionais. Pelo que nada há  a mais a dizer.

Mas, por exemplo, poderão ter sido criados mecanismos para evitar determinados enviesamentos e podem ter sido criadas ferramentas de auxilio à gestão por parte dos gestores que em principio poderão ajudar estes a terem melhores performances. O perfil de investimento do Ulisses eventualmente, com determinadas ferramentas de auxilio, poderá ser brutalmente boa. Ou seja, ninguém que aqui anda sabe.

Sabe sim a gestão da Dif o que quer fazer. Aliás, a 85% das receitas da Dif têm origem fora do Portugal e a tendência é Portugal ter cada vez menos peso.

O certo é que a gestão com perdas (mesmo na grandeza dos 50% a 90%) como aconteceu com o Ulisses, acontece em várias corretoras, vários fundos, etc. com produtos de risco equiparado. Simplesmente não tiveram um cliente que andou 3.5 anos a ver a carteira a ser negociada com má performance, deixou de ser alegadamente cliente à 2 ou 3 anos e agora, só agora, lembrou de reclamar e uma serie de tipos lixados com a moderação do Caldeirão de Bolsa pelo Ulisses, aproveitar o desagrado desse cliente para criar ruido, barulho, etc... ainda por cima sem qualquer conhecimento de causa. Acho bem que as más performances se discutam, as estratégias, se alerte que há um gestor pior ou melhor (mas sem paternalismo, porque o cliente antes e a todo o tempo é que deve ser diligente o suficiente para obter essa informação) e tudo o demais, só me parece absurdo falar de coisas que se desconhecem e que a outra parte - mesmo que tivesse interesse - não poderia dar a conhecer.

A realidade é que apesar de tudo isso acontecer em várias corretoras, com vários gestores, com vários fundos, a Dif procura melhorar implementando procedimentos, mecanismo que visam mitigar ou pelo menos reduzir determinados riscos provocados por enviesamentos... Entre várias coisas (que não são e não serão tornadas públicas) há isto:
http://www.dif.pt/web/pt_pt/184


tantas palavras para esconder o que realmente estas a dizer : nada ! e' mais uma pergunta a que nao das resposta... mas viva a Dif !

zecatreca

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1246 em: 2014-03-25 12:32:35 »


NOTA: Será que os sockpuppets vão continuar a participar no forum quando este tópico acabar por morrer?  :D
O que eu acho é que consciente ou inconscientemente , mais do que ninguém, tu é que estás a alimentar este tópico.
 

Francisco M

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1247 em: 2014-03-25 13:05:52 »
Se não estou errado (se tiver errado corrijam-me), as comissões por desempenho das carteiras são pagas a cada dois meses e a gestão da carteira do Nougud foi durante mais de três anos e durante esse período o Ulisses nunca recebeu uma comissão por desempenho?!
Se não estou errado (se tiver errado corrijam-me), o gestor Ulisses tinha direito a receber uma comissão por desempenho da carteira se conseguisse obter retorno positivo durante dois meses independentemente do histórico passado, mas o gestor Ulisses não recebeu nenhuma comissão por desempenho em mais de 36 meses. Ou seja, o gestor Ulisses teve mais de 18 vezes a possibilidade receber uma comissão por desempenho, mas nunca a conseguiu.
 
Isto para mim não faz sentido! Ninguém é assim tão mau! Ainda por cima com a experiência que o Ulisses tem.
Parece-me lógica a suspeição de que o objetivo do gestor Ulisses não passou por obter retorno para os clientes através da tentativa de acertar na direção do mercado, mas sim o de obter retorno para a DIF (e para ele) através da intermediação excessiva e que a DIF (e ele) ganharam muito dinheiro através das comissões /spreads realizadas nas carteiras dos clientes.
Foi um grande negócio para a DIF (e para ele) e um péssimo negócio para os clientes.

Parece-me que há material suficiente para uma investigação, mas para se realizar uma investigação é preciso que os antigos clientes o queiram.

A minha sugestão é que as pessoas que tiveram conta com o gestor Ulisses e com outros gestores de CFDs em que suspeitem de intermediação excessiva que apanhem a boleia da DECO e a contatem a fim de reportá-la, mesmo que tenham tido a gestão por pouco tempo ou perdido pouco dinheiro. Para se apurar os factos não é o montante perdido que importa, mas o padrão das operações realizadas idealmente num grande número de contas.
Falta apurar os factos e eles não vão ser apurados pelo forum.
« Última modificação: 2014-03-25 13:44:55 por Francisco M »

Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1248 em: 2014-03-25 13:08:30 »
Francisco M, que dados tens para fazer essa afirmação de que nunca terá obtido uma comissão por desempenho? Que certeza tens disso?

Parece-me difícil ...


"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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NouGud

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1249 em: 2014-03-25 13:30:41 »


NOTA: Será que os sockpuppets vão continuar a participar no forum quando este tópico acabar por morrer?  :D
O que eu acho é que consciente ou inconscientemente , mais do que ninguém, tu é que estás a alimentar este tópico.

Chama-se a isso desespero!
Não sei qual o interesse do Thorm nisto tudo, mas a frequência que ele faz copy/paste de perguntas, que até já foram respondidas é enorme.

A tática é conhecida:
- uma cortina de fumo para esconder o que está mal - não funcionou
- tentar culpar a "vitima" - não funcionou
- atirar areia para os olhos - não funcionou
- violência verbal - não está funcionar.
... veremos qual será o próximo passo.

Uma coisa é certa ao pouco o Thorm vai revelando algumas coisa que tanto se esforça para esconder!

Infelizmente é que sabe tudo, mas nem como é que a Dif calcula o preço dos CFD quer dizer. Será que afinal ainda é pior do que imaginamos?
O cérebro é uma coisa tão maravilhosa que toda a gente devia ter um

aos_pouquinhos

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1250 em: 2014-03-25 13:32:17 »
Boa tarde

Contratar pessoal numa empresa, diz respeito aos responsáveis pela empresa.
Se depois a pessoa é boa ou má,  estará sob avaliação da própria empresa.
Muitas vezes na contratação de uma determinada pessoa para determinado lugar, não é a competência técnica que está em causa, mas sim a capacidade e os contactos que tem, e a maneira como se movimenta para trazer (mais clientes, capital, até novos funcionários) para a própria empresa, a chamada influência no meio.

Não é preciso ser-se competente numa determinada matéria. É preciso é ter a influência e os contactos certos para gerar negócio.

Mas não quero dizer com isto que seja o caso. A contratação desse gestor só à correctora diz respeito. Tudo o resto que se possa dizer sobre manter ou não determinada pessoa num lugar, é meramente especulação.

Pessoalmente tenho a minha avaliação, mas ela vale o que vale....

Quanto aos "eventuais lesados", penso que a CMVM será a instância 1ª a recorrer.
E depois se entenderem os tribunais.
O que interessa é munirem-se de toda a documentação que tenham para levar a sua queixa avante.
Se assim não for, não se encontra grande sentido para avançar mais nesta discussão.

O meu alerta pessoal, e meramente pessoal mesmo, pois é assim que faço no meu caso, é nunca vir a confiar nada a um gestor de carteiras, nem que o trackrecord fosse de 2.000%.
Mas respeito na mesma quem o faça, embora (e se tudo for feito de forma legal) não vejo razões para a malta se queixar de perdas.

Cumprimentos
« Última modificação: 2014-03-25 13:33:35 por aos_pouquinhos »
A desordem é o melhor servidor da ordem estabelecida. (Jean-Paul Sartre)

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1251 em: 2014-03-25 13:48:31 »
Nogud, ando a evitar dizer-te algumas coisas que merecias ouvir, mas vou tentar dizer o mesmo de maneira politicamente correcta: tu estas aqui a fazer-te de vítima (classificação que tu próprio te auto atribus)... e de facto és vítima, mas da tua própria escolha e falta de diligência. Penso que ja toda a gente percebeu o teu objectivo.

Quanto a cortina de fumo, tu é que a crias quando não respondes ao perguntado, não mostras restantes extratos e falas sem a outra parte se puder defender por razões legais.

Em vez de fazeres barulho aqui, se serio e avança para tribunal. Aí a discussão será em igualdade de circunstâncias.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1252 em: 2014-03-25 13:50:14 »
Boa tarde

Contratar pessoal numa empresa, diz respeito aos responsáveis pela empresa.
Se depois a pessoa é boa ou má,  estará sob avaliação da própria empresa.
Muitas vezes na contratação de uma determinada pessoa para determinado lugar, não é a competência técnica que está em causa, mas sim a capacidade e os contactos que tem, e a maneira como se movimenta para trazer (mais clientes, capital, até novos funcionários) para a própria empresa, a chamada influência no meio.

Não é preciso ser-se competente numa determinada matéria. É preciso é ter a influência e os contactos certos para gerar negócio.

Mas não quero dizer com isto que seja o caso. A contratação desse gestor só à correctora diz respeito. Tudo o resto que se possa dizer sobre manter ou não determinada pessoa num lugar, é meramente especulação.

Pessoalmente tenho a minha avaliação, mas ela vale o que vale....

Quanto aos "eventuais lesados", penso que a CMVM será a instância 1ª a recorrer.
E depois se entenderem os tribunais.
O que interessa é munirem-se de toda a documentação que tenham para levar a sua queixa avante.
Se assim não for, não se encontra grande sentido para avançar mais nesta discussão.

O meu alerta pessoal, e meramente pessoal mesmo, pois é assim que faço no meu caso, é nunca vir a confiar nada a um gestor de carteiras, nem que o trackrecord fosse de 2.000%.
Mas respeito na mesma quem o faça, embora (e se tudo for feito de forma legal) não vejo razões para a malta se queixar de perdas.

Cumprimentos
bem dito.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1253 em: 2014-03-25 14:00:28 »
O facto da Dif manter o Ulisses como gestor de carteiras tambem eh do interesse do publico, nao eh apenas um assunto interno da Dif. Futuros e presentes clientes nao vao querer confiar numa corretora que demonstrou colocar as comissoes a frente de tudo.
« Última modificação: 2014-03-25 14:26:10 por Neo-Liberal »

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1254 em: 2014-03-25 14:17:14 »
Francisco M, que dados tens para fazer essa afirmação de que nunca terá obtido uma comissão por desempenho? Que certeza tens disso?

Parece-me difícil ...

Parece-me claro!
Basta ver o gráfico para ver que durante esse tempo nunca houve um periodo positivo. Como as carteiras eram iguais...
As comissões eram pagas por semestre e, mesmo que um semestre fosse positivo (o que nunca aconteceu), não receberia nada se o anterior fosse mais negativo.
O cérebro é uma coisa tão maravilhosa que toda a gente devia ter um

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1255 em: 2014-03-25 14:18:42 »
Ok, o post original falava de períodos de 2 meses ... 2 meses parecia difícil todos os conjuntos de 2 meses serem negativos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Zakk

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1256 em: 2014-03-25 14:22:45 »
Thorn
Excelente "advogado" a defender a dif .
Parabéns.
Tomara muitos terem a mesma atitude perseverante que estás a ter.
Cumprimentos

Ele vai alimentando sempre que vê cenas destas.


Citação de: Maquinista em Hoje às 10:55:37

Manter o gestor e protege-lo torna muito clara a má-fé da Dif. A Dif protegeuu o Ulisses porque o Ulisses gerou muitas comissões das perdas dos investidores. O thorn protege a Dif porque a Dif lhe paga para não ter consciência. Entre eles dividem o dinheiro que era dos investidores.



Zakk

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1257 em: 2014-03-25 14:26:28 »
Ok, o post original falava de períodos de 2 meses ... 2 meses parecia difícil todos os conjuntos de 2 meses serem negativos.

Eu muito gostava de ver o IRS dele. ;D

NouGud

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1258 em: 2014-03-25 14:30:32 »
Boa tarde

Contratar pessoal numa empresa, diz respeito aos responsáveis pela empresa.
Se depois a pessoa é boa ou má,  estará sob avaliação da própria empresa.
Muitas vezes na contratação de uma determinada pessoa para determinado lugar, não é a competência técnica que está em causa, mas sim a capacidade e os contactos que tem, e a maneira como se movimenta para trazer (mais clientes, capital, até novos funcionários) para a própria empresa, a chamada influência no meio.

Não é preciso ser-se competente numa determinada matéria. É preciso é ter a influência e os contactos certos para gerar negócio.

Mas não quero dizer com isto que seja o caso. A contratação desse gestor só à correctora diz respeito. Tudo o resto que se possa dizer sobre manter ou não determinada pessoa num lugar, é meramente especulação.

Pessoalmente tenho a minha avaliação, mas ela vale o que vale....

Quanto aos "eventuais lesados", penso que a CMVM será a instância 1ª a recorrer.
E depois se entenderem os tribunais.
O que interessa é munirem-se de toda a documentação que tenham para levar a sua queixa avante.
Se assim não for, não se encontra grande sentido para avançar mais nesta discussão.

O meu alerta pessoal, e meramente pessoal mesmo, pois é assim que faço no meu caso, é nunca vir a confiar nada a um gestor de carteiras, nem que o trackrecord fosse de 2.000%.
Mas respeito na mesma quem o faça, embora (e se tudo for feito de forma legal) não vejo razões para a malta se queixar de perdas.

Cumprimentos

Se a empresa tem um mau funcionário e sabe, que vai prejudicar um cliente, não pode estar a agir de boa-fé. Se ainda por cima ganha com o mau desempenho desse funcionário, isso é o quê?

Porque é que, antes de ir para a CMVM, não se pode/deve consultar um organismo como a DECO?
E antes de ir para a DECO, não deve tentar perceber o que se passou?

No caso em questão, é falso que o Ulisses não se possa defender, no minimo teria falado comigo, pois sabe quem sou e tem o meu email e nº de telemóvel.
O cérebro é uma coisa tão maravilhosa que toda a gente devia ter um

NouGud

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1259 em: 2014-03-25 14:31:31 »
Ok, o post original falava de períodos de 2 meses ... 2 meses parecia difícil todos os conjuntos de 2 meses serem negativos.

Eu muito gostava de ver o IRS dele. ;D

Eu preferia ver a carteira dele! Será que os trades eram os mesmos?
O cérebro é uma coisa tão maravilhosa que toda a gente devia ter um