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Autor Tópico: O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira  (Lida 995006 vezes)

tugadaytrader

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1020 em: 2014-03-21 23:01:53 »

Este tópico devia ter aparecido à mais tempo, teria-se poupado uns rebentamentos de contas. Como em todos os sectores, há bons e maus profissionais. Depois deste tópico, duvido que alguém queira ser cliente deste senhor. E sem clientes, este senhor deixa de ser útil ao seu empregador e sairá pela porta dos fundos.

Corroboro.

O conhecimento deste caso foi muito importante, para o suposto guru não continuar a rebentar contas, que muitas vezes são economias de uma vida de trabalho e sacrifícios.
 
O "jogo" da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1021 em: 2014-03-21 23:20:03 »

Este tópico devia ter aparecido à mais tempo, teria-se poupado uns rebentamentos de contas. Como em todos os sectores, há bons e maus profissionais. Depois deste tópico, duvido que alguém queira ser cliente deste senhor. E sem clientes, este senhor deixa de ser útil ao seu empregador e sairá pela porta dos fundos.

Corroboro.

O conhecimento deste caso foi muito importante, para o suposto guru não continuar a rebentar contas, que muitas vezes são economias de uma vida de trabalho e sacrifícios.

Eu não concordo, é óbvio que os esforços para manter isto fora do conhecimento geral da população potencialmente afectada continuam e estão a ter sucesso.

Só uma minoria é que terá efectivamente visto este tópico.
« Última modificação: 2014-03-21 23:20:53 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1022 em: 2014-03-21 23:23:40 »
Os lesados que coloquem  no face, youtube, twitter  que corre ja meio mundo  :D

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1023 em: 2014-03-21 23:30:04 »
Boa noite!

Acompanho esta comunidade há bastante tempo e também vou à comunidade do Caldeirão mas menos frequente.

Entendi registar-me para dizer o que acho deste tema:

Eu já investi em acções do BCP por pressão do meu gestor de conta.

Subscrevi fundos do BCP sobre o Japão.

Subscrevi fundos do Deutsch Bank com acções da Deutsch Telecom.

E uns outros tantos casos.

Obtive a informação legal em todos os casos e assinei todos os documentos. A decisão de comprar esses produtos foi minha ainda que muito influenciada pelos menos gestores na altura.

Perdi em todos, muito dinheiro em percentagem e em valor absoluto.

Sou advogada e gostava muito de poder recuperar esse dinheiro processando todas estas entidades. Só que legalmente não vejo onde possa ter alguma vantagem, mesmo mentindo. Moralmente menos razão tenho pois a decisão foi minha, infelizmente decisão errada.

Em outros casos ganhei dinheiro. Desses não quero reclamar.

Defender um cliente que reclama porque perdeu num negócio de risco, em que conhecia e aceitou as regras todas do jogo, mas não reclamava se tivesse ganho é desvirtuar o sistema e apoiar as más decisões. Se isso fosse aceite deixava de haver risco para o investidor porque esse risco era transferido para o prestador do serviço. O investidor podia ter a certeza que nunca perderia e ainda tinha a hipótese de ganhar.

O cliente que reclama porque perdeu num negocio de risco que aceitou assumir é na MHO de muita desonestidade.

Esta discussão só se devia colocar nos casos de incumprimento de dever de fidúcia e de falta de prestação de informação.

Caro Senhor, se perdeu dinheiro porque aceitou um risco mais alto em busca de melhor retorno e perdeu, seja homem e agarre-se à bronca. Se durante 5 anos viu as perdas e não terminou a relação foi porque as aceitava, por isso seja homem e aceite que lhe correu mal.

Até uma próxima.

LC

O desespero que para aí vai!!!!!
Se foi um advogado a escrever isto eu sou o Pai Natal Hoooo Hooo Hoo
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tugadaytrader

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1024 em: 2014-03-21 23:34:41 »

Este tópico devia ter aparecido à mais tempo, teria-se poupado uns rebentamentos de contas. Como em todos os sectores, há bons e maus profissionais. Depois deste tópico, duvido que alguém queira ser cliente deste senhor. E sem clientes, este senhor deixa de ser útil ao seu empregador e sairá pela porta dos fundos.

Corroboro.

O conhecimento deste caso foi muito importante, para o suposto guru não continuar a rebentar contas, que muitas vezes são economias de uma vida de trabalho e sacrifícios.

Eu não concordo, é óbvio que os esforços para manter isto fora do conhecimento geral da população potencialmente afectada continuam e estão a ter sucesso.

Só uma minoria é que terá efectivamente visto este tópico.

Inc vê se me consegues ajudar!

Se quiser colocar uma questão a um nível superior aos moderadores do caldeirão, a quem me devo dirigir?

Obrigado

O "jogo" da especulação é o mais fascinante do mundo. Mas não é um jogo para os estúpidos, para os mentalmente preguiçosos, para aqueles com fraco balanço emocional e nem para os que querem ficar ricos rapidamente. Esses vão morrer pobres. Jesse Livermore

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1025 em: 2014-03-21 23:53:22 »

Este tópico devia ter aparecido à mais tempo, teria-se poupado uns rebentamentos de contas. Como em todos os sectores, há bons e maus profissionais. Depois deste tópico, duvido que alguém queira ser cliente deste senhor. E sem clientes, este senhor deixa de ser útil ao seu empregador e sairá pela porta dos fundos.

Corroboro.

O conhecimento deste caso foi muito importante, para o suposto guru não continuar a rebentar contas, que muitas vezes são economias de uma vida de trabalho e sacrifícios.

Eu não concordo, é óbvio que os esforços para manter isto fora do conhecimento geral da população potencialmente afectada continuam e estão a ter sucesso.

Só uma minoria é que terá efectivamente visto este tópico.

Inc vê se me consegues ajudar!

Se quiser colocar uma questão a um nível superior aos moderadores do caldeirão, a quem me devo dirigir?

Obrigado

Não compreendo inteiramente, mas neste tema dos 3 moderadores do Caldeirão apenas um deve estar comprometido.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1026 em: 2014-03-22 00:10:37 »
Pessoal...
Acho que isto está a ser um linchamento na praça pública.

Ninguém sabe nada, mas espanta-me tantas certezas. Podemos dizer que é suspeito, mas isso não significa culpado.

Aqui há 1 pessoa que se queixa/apresenta documentos, mas mais nenhuma.

Não é suficiente para dizer que o que se diz e como tal devemos aguardar.

Essa situação já está a ser investigada e como tal acho que devemos manter a calma

Zel

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1027 em: 2014-03-22 00:14:02 »
Culpado de abafar a sua performance no caldeirao ao longo de varios anos e' certamente. Quanto ao resto, necessita de ser investigado. Mas diga-se que a opiniao preliminar da DECO nao foi la muito favoravel ao Ulisses.
« Última modificação: 2014-03-22 13:25:13 por Neo-Liberal »

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1028 em: 2014-03-22 00:19:50 »
Pessoal...
Acho que isto está a ser um linchamento na praça pública.

Ninguém sabe nada, mas espanta-me tantas certezas. Podemos dizer que é suspeito, mas isso não significa culpado.

Aqui há 1 pessoa que se queixa/apresenta documentos, mas mais nenhuma.

Não é suficiente para dizer que o que se diz e como tal devemos aguardar.

Essa situação já está a ser investigada e como tal acho que devemos manter a calma

E cencura no forum de liberdade de experessão desde que se diga amen ao guru :D

AmigosdaBolsa

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1029 em: 2014-03-22 00:31:40 »
Pessoal...
Acho que isto está a ser um linchamento na praça pública.

Ninguém sabe nada, mas espanta-me tantas certezas. Podemos dizer que é suspeito, mas isso não significa culpado.

Aqui há 1 pessoa que se queixa/apresenta documentos, mas mais nenhuma.

Não é suficiente para dizer que o que se diz e como tal devemos aguardar.

Essa situação já está a ser investigada e como tal acho que devemos manter a calma

E cencura no forum de liberdade de experessão desde que se diga amen ao guru :D

Concordo que a moderação é suspeita.
Mas para já é isso mesmo. Suspeitas...

E sim ele próprio já admitiu que teve um "período" de azar. Quero eu dizer que pode não ter fraude, embora os documento do nogoud sejam algo suspeitos... mas não temos certezas.

SrSniper

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1030 em: 2014-03-22 01:27:39 »
E quando é que vais ter a certeza?
A deco não fala em nome s

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1032 em: 2014-03-22 10:27:00 »
Boa noite!

Acompanho esta comunidade há bastante tempo e também vou à comunidade do Caldeirão mas menos frequente.

Entendi registar-me para dizer o que acho deste tema:

Eu já investi em acções do BCP por pressão do meu gestor de conta.

Subscrevi fundos do BCP sobre o Japão.

Subscrevi fundos do Deutsch Bank com acções da Deutsch Telecom.

E uns outros tantos casos.

Obtive a informação legal em todos os casos e assinei todos os documentos. A decisão de comprar esses produtos foi minha ainda que muito influenciada pelos menos gestores na altura.

Perdi em todos, muito dinheiro em percentagem e em valor absoluto.

Sou advogada e gostava muito de poder recuperar esse dinheiro processando todas estas entidades. Só que legalmente não vejo onde possa ter alguma vantagem, mesmo mentindo. Moralmente menos razão tenho pois a decisão foi minha, infelizmente decisão errada.

Em outros casos ganhei dinheiro. Desses não quero reclamar.

Defender um cliente que reclama porque perdeu num negócio de risco, em que conhecia e aceitou as regras todas do jogo, mas não reclamava se tivesse ganho é desvirtuar o sistema e apoiar as más decisões. Se isso fosse aceite deixava de haver risco para o investidor porque esse risco era transferido para o prestador do serviço. O investidor podia ter a certeza que nunca perderia e ainda tinha a hipótese de ganhar.

O cliente que reclama porque perdeu num negocio de risco que aceitou assumir é na MHO de muita desonestidade.

Esta discussão só se devia colocar nos casos de incumprimento de dever de fidúcia e de falta de prestação de informação.

Caro Senhor, se perdeu dinheiro porque aceitou um risco mais alto em busca de melhor retorno e perdeu, seja homem e agarre-se à bronca. Se durante 5 anos viu as perdas e não terminou a relação foi porque as aceitava, por isso seja homem e aceite que lhe correu mal.

Até uma próxima.

LC

Este discurso parece tão familiar...
« Última modificação: 2014-03-22 10:27:33 por kitano »
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

meu-godo

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1033 em: 2014-03-22 11:07:59 »
Um tópico com 54 páginas em poucos dias é obra. É digno de uma terceira guerra mundial.

Eu nem sequer vou discutir da legalidade ou nâo das coisas embora isso seja  o mais grave se aconteceu. Claro que quem deixou dinheiro ao Ulisses para ele gerir também tem a sua parte de culpa, mas vamos por partes baseando-nos no que sabemos hoje:

1 - Aquela rentabilidade mediocre de -90% foi assumida pelo próprio. Nesse aspeto nâo ha desculpas. Ele é no minimo um incompetente e nâo sabe o que faz. Eticamente, nâo deve mais gerir carteiras de outras pessoas. As pessoas normais, responsáveis e que assumem os erros não dizem que foi uma fase má. Foi um descontrolo, foi o sindrome do "trader fou", foi o que quiserem. Essas pessoas devem fazer uma pausa e voltar aos mercados tradando em demo. E só depois voltar a tradar com pequenos capitais em real e aumentar os capitais quando tiverem resultados satisfatórios.

2 - A DIF ao nâo divulgar os resultados anteriores está a omitir informaçâo relevante ao cliente caso o Ulisses continue a fazer gestão de carteiras (e diga-se que gerir 50 000 euros no minimo não é pouco dinheiro para um mercado como Portugal).

3 - O cliente é co-responsável por acompanhar a evolução da sua carteira. Não esqueçamos que o Ulisses e a DIF têm mais informaçâo que o Cleinte dado que sâo profissionais e gerem o dinheiro dos outros. Eles têm a responsabilidade de avisar o Cliente quando as perdas atingem certos montantes e mesmo abster-se de continuar a gestão da carteira a partir de certo ponto.

Quem tem alguma experiência de mercados sabe perfeitamente que uma rentabilidade destas nâo surge por acaso, ou por uma fase má nos mercados. Surge quando não se respeitam regras elementares sobre o trading, quando nâo se é humilde, quando há demasiada pressâo, etc... mas não num estado normal de trading. Compete ao trader detectar essas fases e abster-se de qualquer atividade ligada aos mercados, inclusivé fazer analises coisa que nâo parece ter acontecido.

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1034 em: 2014-03-22 11:22:48 »
1-   Como sei que o alegado perdedor não responde, a pergunta continua a ser de retórica:

Se:

1- A tua carteira não fosse alvo de day trading
2- Pelo contrário, eram posições de vários dias (e até reforçadas em dias diferentes)
3- Diversificadas
4- Se o gestor não recebesse comissões de trading, mas sim apenas success fee e outras em nada relacionada com o nr de trades ou volume de comissões de trading         

Acharias que ainda assim terias alguma razão para reclamar mais do que a tua decisão de escolher um gestor que teve um péssimo desempenho, como por exemplo aconteceu com muitos fundos

2-   Como sei que o alegado perdedor não responde, a pergunta continua a ser de retórica:

1-   Não tinhas acesso à tua conta (online) a todo o tempo e em tempo real?
2-   Não sabias quais as perdas e ganhos que tinhas a todo o tempo e em tempo real?
3-   Não recebias extractos com a periodicidade mínima mensal com o reflexo de todos os movimentos de conta?
4-   Não sabias quais eram as comissões cobradas para todos os produtos?
5-   Não vias a cobrança dessas comissões na conta?
6-   Não sabias quais eram os produtos negociados?
7-   Não vias a eventual alavanca utilizada?
8-   Não vias a frequência dos trades (no caso nem são muitos porque não era daytrading  - há muitos pequenos investidores que fazem mais de 2000 trades por ano facilmente)?
9-   Não viste a conta a desvalorizar logo desde inicio e durante os 3,5 anos em que a mesma foi gerida?
10-   Não tinhas contacto com o gestor quando pretendesses?
11-   Não tinhas contacto com a corretora quando pretendesses?
12-   Não terá porventura o gestor tentando contactar-te e tu não responderes?
13-   Não terá porventura a corretora tentando contactar-te e tu não responderes?
14-   Não foi a gestão da conta feita nos exactos termos em que estava declarada?
15-   Não foi a gestão da conta feita com os exactos produtos que estava declarado?
16-   Não assinaste um teste de adequação (para o tipo de produto contratado), onde, entre outras coisas TE PREVINE PARA O RISCO DE PERDAS – risco que tu aceitaste tomar?
17-   Não assinaste um contrato com a corretora onde consta toda a informação de preços, instrumentos a negociar, etc?
18-   Alguém te impediu de fechar a conta?
19-   Alguém te tentou demover a fechar a conta?
20-   Ou, pelo contrário, a tua conta foi fechada pela própria corretora devido às perdas registadas que levaram a um saldo insuficiente para que fosse possível negociar eficientemente?

3-   Quantas pessoas já perderam dinheiro em fundos de investimento? E o que fizeram? Vejamos então as diferenças.

A)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser assinado um contrato com toda a informação sobre o negócio jurídico e económico estabelecido.
B)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado do preçário.
C)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado dos riscos associados aquele produto.
D)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) preencher e assinar o teste de adequação.
E)   Em boas os casos o cliente só poderia subscrever o produto se o teste de adequação mostra-se que o mesmo era adequado face as características do mesmo e ao perfil do cliente.
F)   Em ambos os casos o cliente recebe informação periódica, nomeadamente sobre o valor da sua carteira. Essa informação tem de ter pelo menos uma periodicidade de 1 mês.   

Na gestão de carteiras

1-   O cliente, através da plataforma (no telemóvel, no tablet, no pc) e em qualquer lugar no mundo pode aceder a qualquer momento à sua conta (24h/365dias) e verificar em TEMPO REAL: i) saldo da conta ii) posições abertas iii) posições fechadas iv) lucros e perdas v) comissões cobradas vi) comissões esperadas pelas posições abertas quando estas forem fechadas vii) todos os movimentos de conta… na verdade pode ver toda a informação que o proprio gestor vê.
2-   O cliente, a todo o momento, pode falar com o gestor, discutir a estratégia e fazer qualquer pergunta que entender (algo que um cliente com o minimo de diligência faria e depois decidia se continuava ou não).
3-   O cliente pode abandonar a gestão de carteira a qualquer momento sem qualquer penalização.
4-   O cliente sabe quais as comissões de trading cobrados e pode verificar esses comissões em tempo real e a qualquer momento, quando o trade é fechado e quando é aberto pode ir ver as estimativas das mesmas.
5-   O cliente vê qual a frequência dos trades em tempo real.
6-   O cliente sabe quais os produtos negociados pelo gestor, pelo que o gestor não tem hipótese de negociar produtos diferentes daqueles que ficaram declarados e que o cliente aceitou que fossem negociados.

Na gestão de fundos:

1-   O cliente não tem acesso à composição do fundo (apenas no final do mês pode verificar, através da CMVM, qual a composição do fundo naquele momento – o que não signfica que seja igual – ie. Problemas de window dressing);
2-   O cliente não sabe em tempo real o que esta a perder ou a ganhar.
3-   O cliente não conhecesse gestor e não sabe qual o seu track record, CV, etc.
4-   O cliente tão pouco sabe se o gestor do fundo entretanto mudou (já que podia mudar imensas vezes sem que o cliente saiba).
5-   O cliente não tem acesso ao gestor, pelo que não pode discutir nada sobre o fundo, a estrategia, expectativas, etc com o gestor.
6-   Os fundos estão ainda sujeitos a enviesamentos de style drift, window dressing, etc.
7-   O cliente não sabe quais as comissões de trading cobradas ao fundo.
8-   O cliente não sabe qual a frequência dos trades.
9-   O fundo pode utilizar N de produtos, nomeadamente para fazer cobertura, posições curtas, CFDs, etc… dependendo do tipo de fundo.

Para terminar, deixe-me dizer que eu estou em tribunal com o banco devido a questão de fraude numa conta que eu tinha. No meu caso nem informação da conta obtinha pois tinha desviado o envio da informação para o próprio banco. Fizeram operações não autorizadas… a mim e outros clientes. Fizeram agregamento de ordens minhas com clientes que nunca deram essas ordens (e ficaram surpresos quando descobriram que tinha negociado na carteira deles esses valores mobiliários). Ando há 10 anos com isso (e já foi a supremo, já desceu, etc). Conheço todos (ou quase) os acórdãos sobre este tipo de situações.  Conheço as defesas típicas da outra parte.. etc… E, na minha perspectiva, o que aqui se passou foi um cliente que CONSCIENTEMENTE e tendo a TODO O TEMPO E EM TEMPO REAL acompanhando a conta, perdeu dinheiro porque aceitou assumir um risco que se materializou… um gestor que teve um muito mau período (e longo) de trading. Só que como não se conforma com a perda, porque ninguém gosta de perder, esta a reclamar e a fazer barulho sobre qualquer coisa que mexa. A parte disto, o tópico é essencialmente alimentado por ódios claros que resultam da moderação feita no Caldeirão de Bolsa, até porque aqui ninguém (que eu saiba) tem informação suficiente para se pronunciar cabalmente sobre o caso e a corretora também não pode vir aqui defender-se e apresentar contra-provas que arrumassem a discussão por questões legais (e também não o faria, porque seria dar importância a algo que não tem).

Quanto a mim, participei no tópico porque
1) sempre o fiz – estou há anos aqui registado – fui um dos primeiros aderir ao forum
2) porque especialmente neste tipo de questões participo bastante
3) porque também não gosto e fui “vitima” da censura do Caldeirão de Bolsa
4) porque também considero que a alegada gestão que aqui foi apresentada (a ser verdade – e não duvido que seja) foi de facto muito má (embora seja uma gestão típica – muitos pequenos investidores particulares fazem esse tipo de gestão e alguns até mais agressiva).

Perante isto, não pretendo participar muito mais neste tópico, pelas razões já anteriormente mencionadas. Ficando-me apenas por, de tempos a tempos, vir aqui repetir este texto para relembrar.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1035 em: 2014-03-22 11:27:44 »
Nem a dif nem o ulisses tem obrigacao de divulgar resultados. O cliente deve, na minha opiniao solicitar informacao sobre os mesmos. A dif ou ulisses com base nessa pergunta dao informaçao ou nao. Se derem tem de ser verdadeira e se for por escrito mais tarde poderao ter de demonstrar a mesma. Se optarem por nao dar, o cliente é que devera optar por subscrever uma gestao ou nao sem ter essa informacao.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1036 em: 2014-03-22 11:47:59 »
1-   Como sei que o alegado perdedor não responde, a pergunta continua a ser de retórica:

Se:

1- A tua carteira não fosse alvo de day trading
2- Pelo contrário, eram posições de vários dias (e até reforçadas em dias diferentes)
3- Diversificadas
4- Se o gestor não recebesse comissões de trading, mas sim apenas success fee e outras em nada relacionada com o nr de trades ou volume de comissões de trading         

Acharias que ainda assim terias alguma razão para reclamar mais do que a tua decisão de escolher um gestor que teve um péssimo desempenho, como por exemplo aconteceu com muitos fundos

2-   Como sei que o alegado perdedor não responde, a pergunta continua a ser de retórica:

1-   Não tinhas acesso à tua conta (online) a todo o tempo e em tempo real?
2-   Não sabias quais as perdas e ganhos que tinhas a todo o tempo e em tempo real?
3-   Não recebias extractos com a periodicidade mínima mensal com o reflexo de todos os movimentos de conta?
4-   Não sabias quais eram as comissões cobradas para todos os produtos?
5-   Não vias a cobrança dessas comissões na conta?
6-   Não sabias quais eram os produtos negociados?
7-   Não vias a eventual alavanca utilizada?
8-   Não vias a frequência dos trades (no caso nem são muitos porque não era daytrading  - há muitos pequenos investidores que fazem mais de 2000 trades por ano facilmente)?
9-   Não viste a conta a desvalorizar logo desde inicio e durante os 3,5 anos em que a mesma foi gerida?
10-   Não tinhas contacto com o gestor quando pretendesses?
11-   Não tinhas contacto com a corretora quando pretendesses?
12-   Não terá porventura o gestor tentando contactar-te e tu não responderes?
13-   Não terá porventura a corretora tentando contactar-te e tu não responderes?
14-   Não foi a gestão da conta feita nos exactos termos em que estava declarada?
15-   Não foi a gestão da conta feita com os exactos produtos que estava declarado?
16-   Não assinaste um teste de adequação (para o tipo de produto contratado), onde, entre outras coisas TE PREVINE PARA O RISCO DE PERDAS – risco que tu aceitaste tomar?
17-   Não assinaste um contrato com a corretora onde consta toda a informação de preços, instrumentos a negociar, etc?
18-   Alguém te impediu de fechar a conta?
19-   Alguém te tentou demover a fechar a conta?
20-   Ou, pelo contrário, a tua conta foi fechada pela própria corretora devido às perdas registadas que levaram a um saldo insuficiente para que fosse possível negociar eficientemente?

3-   Quantas pessoas já perderam dinheiro em fundos de investimento? E o que fizeram? Vejamos então as diferenças.

A)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser assinado um contrato com toda a informação sobre o negócio jurídico e económico estabelecido.
B)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado do preçário.
C)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado dos riscos associados aquele produto.
D)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) preencher e assinar o teste de adequação.
E)   Em boas os casos o cliente só poderia subscrever o produto se o teste de adequação mostra-se que o mesmo era adequado face as características do mesmo e ao perfil do cliente.
F)   Em ambos os casos o cliente recebe informação periódica, nomeadamente sobre o valor da sua carteira. Essa informação tem de ter pelo menos uma periodicidade de 1 mês.   

Na gestão de carteiras

1-   O cliente, através da plataforma (no telemóvel, no tablet, no pc) e em qualquer lugar no mundo pode aceder a qualquer momento à sua conta (24h/365dias) e verificar em TEMPO REAL: i) saldo da conta ii) posições abertas iii) posições fechadas iv) lucros e perdas v) comissões cobradas vi) comissões esperadas pelas posições abertas quando estas forem fechadas vii) todos os movimentos de conta… na verdade pode ver toda a informação que o proprio gestor vê.
2-   O cliente, a todo o momento, pode falar com o gestor, discutir a estratégia e fazer qualquer pergunta que entender (algo que um cliente com o minimo de diligência faria e depois decidia se continuava ou não).
3-   O cliente pode abandonar a gestão de carteira a qualquer momento sem qualquer penalização.
4-   O cliente sabe quais as comissões de trading cobrados e pode verificar esses comissões em tempo real e a qualquer momento, quando o trade é fechado e quando é aberto pode ir ver as estimativas das mesmas.
5-   O cliente vê qual a frequência dos trades em tempo real.
6-   O cliente sabe quais os produtos negociados pelo gestor, pelo que o gestor não tem hipótese de negociar produtos diferentes daqueles que ficaram declarados e que o cliente aceitou que fossem negociados.

Na gestão de fundos:

1-   O cliente não tem acesso à composição do fundo (apenas no final do mês pode verificar, através da CMVM, qual a composição do fundo naquele momento – o que não signfica que seja igual – ie. Problemas de window dressing);
2-   O cliente não sabe em tempo real o que esta a perder ou a ganhar.
3-   O cliente não conhecesse gestor e não sabe qual o seu track record, CV, etc.
4-   O cliente tão pouco sabe se o gestor do fundo entretanto mudou (já que podia mudar imensas vezes sem que o cliente saiba).
5-   O cliente não tem acesso ao gestor, pelo que não pode discutir nada sobre o fundo, a estrategia, expectativas, etc com o gestor.
6-   Os fundos estão ainda sujeitos a enviesamentos de style drift, window dressing, etc.
7-   O cliente não sabe quais as comissões de trading cobradas ao fundo.
8-   O cliente não sabe qual a frequência dos trades.
9-   O fundo pode utilizar N de produtos, nomeadamente para fazer cobertura, posições curtas, CFDs, etc… dependendo do tipo de fundo.

Para terminar, deixe-me dizer que eu estou em tribunal com o banco devido a questão de fraude numa conta que eu tinha. No meu caso nem informação da conta obtinha pois tinha desviado o envio da informação para o próprio banco. Fizeram operações não autorizadas… a mim e outros clientes. Fizeram agregamento de ordens minhas com clientes que nunca deram essas ordens (e ficaram surpresos quando descobriram que tinha negociado na carteira deles esses valores mobiliários). Ando há 10 anos com isso (e já foi a supremo, já desceu, etc). Conheço todos (ou quase) os acórdãos sobre este tipo de situações.  Conheço as defesas típicas da outra parte.. etc… E, na minha perspectiva, o que aqui se passou foi um cliente que CONSCIENTEMENTE e tendo a TODO O TEMPO E EM TEMPO REAL acompanhando a conta, perdeu dinheiro porque aceitou assumir um risco que se materializou… um gestor que teve um muito mau período (e longo) de trading. Só que como não se conforma com a perda, porque ninguém gosta de perder, esta a reclamar e a fazer barulho sobre qualquer coisa que mexa. A parte disto, o tópico é essencialmente alimentado por ódios claros que resultam da moderação feita no Caldeirão de Bolsa, até porque aqui ninguém (que eu saiba) tem informação suficiente para se pronunciar cabalmente sobre o caso e a corretora também não pode vir aqui defender-se e apresentar contra-provas que arrumassem a discussão por questões legais (e também não o faria, porque seria dar importância a algo que não tem).

Quanto a mim, participei no tópico porque
1) sempre o fiz – estou há anos aqui registado – fui um dos primeiros aderir ao forum
2) porque especialmente neste tipo de questões participo bastante
3) porque também não gosto e fui “vitima” da censura do Caldeirão de Bolsa
4) porque também considero que a alegada gestão que aqui foi apresentada (a ser verdade – e não duvido que seja) foi de facto muito má (embora seja uma gestão típica – muitos pequenos investidores particulares fazem esse tipo de gestão e alguns até mais agressiva).

Perante isto, não pretendo participar muito mais neste tópico, pelas razões já anteriormente mencionadas. Ficando-me apenas por, de tempos a tempos, vir aqui repetir este texto para relembrar.

Já agora mais uma coisa:

Uma carteira com 30.000USD.

O gestor abre 5 posições para acções diferentes.

As 5 posições no conjunto representam uma alocação de 70% da carteira.

Algumas posições desvalorizam nos 3 dias seguintes e o gestor reforça essas posição. Passando a carteira para uma exposição total a acções de 100%. (note-se aqui que a declaração da estratégia de gestão diz que o objectivo é estar pelo menos 100% sempre investido em acções).

Nos dias seguintes 4 acções desvalorizam e são fechadas por o uso protecções contra o risco (os vulgares stop loss) e uma delas valoriza e é retirada uma mais valia.

E tudo começava de novo... não necessariamente todos os títulos abertos ao mesmo tempo ou fechados ao mesmo tempo, mas sim à medida que tal se justificava.

Vejamos agora...

No final do ano falamos de 500 trades (são 250 negócios completos - ou seja 250 de compra e 250 de venda)...

Se abrirmos 5 trades de cada vez e os fecharmos passado 5 dias, temos isso (existem aproximadamente 255 sessões por ano).

Ora, parece-me que ninguém discorda que devemos diversificar...

Parece-me que 5 trades não é muito diversificado, pelo contrário, poderá é ser pouco.

Parece-me que para uma carteira de 30.000USD 5 trades é ajustado, considerando que existem custos de 15USD para posições abaixo de 5.000USD (pelo que até ai mostra um cuidado do gestor em não cobrar comissões em excesso - ao tentar ficar acima desse limiar em que é cobrada um custo adicional que consta do preçário e o cliente sabe existir).

Pelo que é completamente estupido esta a referir que a existência de 500 trades (por si só) foi feito com o objectivo de gerar comissões. Isto mostra uma clara ignorância.

Um gestor que quisesse gerar muitas comissões (e esconder o número de trades) bastaria: em vez de tomar 5 posições de 5.000 e diversificar, tomava apenas uma posição numa titulo no valor total de 25.000 euros. Alias, alavancava e tomava uma posição num titulo no valor total de 50.000€. Passado 10 dias fechava a posição... e por ai em diante.  Em 255 sessões fazia 25.5 negocios completos (+50 considerando que cada negocio teria uma compra e uma venda)  no valor total de 2,5 milhoes de USD. Com os 500 trades referidos, fazia exactamente 2,5 milhões de euros.

Ora, o que sera melhor, fazer os tais 500 trades como explicado, ou os tais 50 trades referidos nesta última?

Parece que todos concordam que (na ausência de outros dados) os 500 trades serão melhores que os 50 trades, na medida em que o risco assumido é menor (considerando pelo menos a diversificação e a não alavancagem).

E por ai fora...
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kitano

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1037 em: 2014-03-22 12:00:51 »
O ulisses só trabalha acima de 50.000 usd
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1038 em: 2014-03-22 12:17:29 »
O ulisses só trabalha acima de 50.000 usd

É indiferente isso para a discussão e para o exemplo que apresentei. Na verdade, quanto maior for o capital, mais ganha razão o exemplo acima, pois mais diversificação permite (que não só as 5 posições - os principais ganhos de diversificação ganham-se entre 15 e 20 posições, que é o valor a partir do qual o desvio padrão dos retornos se mantém praticamente constante). Quanto mais diversificação, ceteris paribus, mais o número de trades executados...
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Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1039 em: 2014-03-22 12:47:29 »
Disse o Neo-Liberal (numa mensagem colocada agora mesmo e que depois apagou) mais ou menos o seguinte:

Citar
Carteira diversificada? Com perdas de 90%. Vai ser necessário reescrever os manuais sobre a diversificação.

A minha pergunta é:

O Neo Liberal acha que a carteira não estava diversificada? --- lá esta o problema de não se ter os dados todos; talvez sim, talvez não... so o cliente poderá dizer (mas recusa a faze-lo). Em todo o caso, o exercício acima pretende demonstrar que as afirmações feitas, nomeadamente a da DECO contem enviesamentos no raciocínio que demonstram ignorância - relativamente ao caso de 500 trades num ano.


Ou o Neo Liberal acha que a diversificação é uma estupidez?

-----

Em todo o caso, eu acho que 5 títulos é pouca diversificação (logo mais risco - que pode fazer parte da estratégia assumir isso risco).

Mas se na verdade fossem 20 titulos (para tirar o maximo proveito da diversificação), ceteris paribus, resultava (para os mesmos montantes negociados no final do ano), mais trades.

.............

A afirmação da DECO nunca deveria ser o numero de TRADES.. mas sim as VEZES QUE A CARTEIRA RODOU...

Este é um exemplo do enviesamento daquele comunicado, que mostra alguma ignorância sobre o tema.

« Última modificação: 2014-03-22 12:47:53 por Thorn Gilts »
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