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Autor Tópico: O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira  (Lida 996315 vezes)

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1080 em: 2014-03-23 01:25:40 »
Ja agora... o que referem neste post:

Não foi este debate que resultou na alteração da gestão de carteiras no sentido de imprimir transparência, mas sim exactamente o contrário. Foi o facto de passar a ser transparente e muito à frente da concorrência que despoletou esta discussão (por causa da carteira do Ulisses estar sem track record).

Já agora, fala-se que há situações piores que as perdas do Ulisses em outras corretoras... diz-se que há uma conta que ficou mesmo negativa... e tiveram a lata de pedir ao cliente para cobrir esse "descoberto"... sendo que o descoberto é proibido... Descoberto que só vejo possibilidade de ter ocorrido com Gap Up/Down.. o que significa uma carteira altamente alavancada.

Pelo menos uma coisa é certa, a DIf tem agora um sistema de controlo eficiente, transparente que pode ser seguido por toda a gente... Era bom que isto passasse a ser obrigatório a todas as corretoras, ai íamos descobrir muita coisa e concluir que o track record, controlo a desvios de estilo e afins deviam ser realmente obrigatórios.

Mas problema grande ou até maior, são talvez os fundos.

como as outras corretoras tambem sao reguladas pela CMVM nao vejo como algo de mal possa la ter ocurrido (risos)

Regulado pela CMVM nao isenta que façam mal. O que garante é que são fiscalizadas e se fizeram mal acabarão por ser apanhadas e punidas pelo regulador.

Porque todos os crimes e malfeitorias sao apanhados, certo ? A taxa eh de 100%. Faz logica.

Todos os alegados crimes/malfeitorias denunciados são fiscalizados e se o regulador encontrar ilegalidades toma as medidas adequadas sem duvida.

Sabes que a maioria das fraudes apanhas derivam de informação interna ou denuncia externa. No pressuposto do caso em apreço, é o que se aplica.

Olha que nestas coisas a CMVM é uma exigente e pouco (ou nada) lhe escapa.
« Última modificação: 2014-03-23 01:26:36 por Thorn Gilts »
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Zel

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1081 em: 2014-03-23 01:28:11 »
Acusacoes nao fiz nenhumas, analisei informacoes e dei a minha mera opiniao. Escrevo sobre o que acho provavel e com base no que temos ate ao momento.
« Última modificação: 2014-03-23 01:29:32 por Neo-Liberal »

Zel

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1082 em: 2014-03-23 01:29:13 »
Ja agora... o que referem neste post:

Não foi este debate que resultou na alteração da gestão de carteiras no sentido de imprimir transparência, mas sim exactamente o contrário. Foi o facto de passar a ser transparente e muito à frente da concorrência que despoletou esta discussão (por causa da carteira do Ulisses estar sem track record).

Já agora, fala-se que há situações piores que as perdas do Ulisses em outras corretoras... diz-se que há uma conta que ficou mesmo negativa... e tiveram a lata de pedir ao cliente para cobrir esse "descoberto"... sendo que o descoberto é proibido... Descoberto que só vejo possibilidade de ter ocorrido com Gap Up/Down.. o que significa uma carteira altamente alavancada.

Pelo menos uma coisa é certa, a DIf tem agora um sistema de controlo eficiente, transparente que pode ser seguido por toda a gente... Era bom que isto passasse a ser obrigatório a todas as corretoras, ai íamos descobrir muita coisa e concluir que o track record, controlo a desvios de estilo e afins deviam ser realmente obrigatórios.

Mas problema grande ou até maior, são talvez os fundos.

como as outras corretoras tambem sao reguladas pela CMVM nao vejo como algo de mal possa la ter ocurrido (risos)

Regulado pela CMVM nao isenta que façam mal. O que garante é que são fiscalizadas e se fizeram mal acabarão por ser apanhadas e punidas pelo regulador.

Porque todos os crimes e malfeitorias sao apanhados, certo ? A taxa eh de 100%. Faz logica.

Todos os alegados crimes/malfeitorias denunciados são fiscalizados e se o regulador encontrar ilegalidades toma as medidas adequadas sem duvida.

Sabes que a maioria das fraudes apanhas derivam de informação interna ou denuncia externa. No pressuposto do caso em apreço, é o que se aplica.

Olha que nestas coisas a CMVM é uma exigente e pouco (ou nada) lhe escapa.

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1083 em: 2014-03-23 01:32:22 »
Ja agora... o que referem neste post:

Não foi este debate que resultou na alteração da gestão de carteiras no sentido de imprimir transparência, mas sim exactamente o contrário. Foi o facto de passar a ser transparente e muito à frente da concorrência que despoletou esta discussão (por causa da carteira do Ulisses estar sem track record).

Já agora, fala-se que há situações piores que as perdas do Ulisses em outras corretoras... diz-se que há uma conta que ficou mesmo negativa... e tiveram a lata de pedir ao cliente para cobrir esse "descoberto"... sendo que o descoberto é proibido... Descoberto que só vejo possibilidade de ter ocorrido com Gap Up/Down.. o que significa uma carteira altamente alavancada.

Pelo menos uma coisa é certa, a DIf tem agora um sistema de controlo eficiente, transparente que pode ser seguido por toda a gente... Era bom que isto passasse a ser obrigatório a todas as corretoras, ai íamos descobrir muita coisa e concluir que o track record, controlo a desvios de estilo e afins deviam ser realmente obrigatórios.

Mas problema grande ou até maior, são talvez os fundos.

como as outras corretoras tambem sao reguladas pela CMVM nao vejo como algo de mal possa la ter ocurrido (risos)

Regulado pela CMVM nao isenta que façam mal. O que garante é que são fiscalizadas e se fizeram mal acabarão por ser apanhadas e punidas pelo regulador.

Porque todos os crimes e malfeitorias sao apanhados, certo ? A taxa eh de 100%. Faz logica.

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Sabes que a maioria das fraudes apanhas derivam de informação interna ou denuncia externa. No pressuposto do caso em apreço, é o que se aplica.

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1084 em: 2014-03-23 01:37:05 »
Curiosamente o NoGud tem uma atitude muito diferente no Caldeirão e, diria, até desnecessária. Em todo o caso eu pensava que tinha sido a conta dele que a DECO viu. Senão foi é mesmo estranho.

Já não ia há muito tempo espreitar o CdB... Acabei por ir por causa disto.

Podes também ler a mensagem que mandei para o Ulisses.

Vais-me desculpar, mas a única pessoa que ultimamente me fez perder a paciência és tu com a tua memória e leitura seletivas e insistência em afirmações sem pés nem cabeça sobre os meus objetivos.
Se leres os meus posts, sem ser em resposta às tuas questões, verás que assim é. Ou então entra a tua seletividade em cena e não vês nada.

Desconheço os teus objectivos (como muita gente - diria que todos à parte dos envolvidos - aqui desconhece verdadeiramente o que se passou), pelo que apenas posso especular sobre eles (com um grau de erro muito grande). Como já te disse muitas vezes, lamento a tua perda, porque ganhar dinheiro custa e perder custa muito mais.

Já agora deixo aqui um comentário da moderadora do CdB que concordo (e é muito dificil concordar com os que os moderadores lá dizem acerca da moderação).

Estou também a tentar passar o teu extrato a Excel... se quiseres continua, faz isto para todos os movimentos (e não só destes exctracto) e depois poderas ver a coisa de melhor maneira. --- Pena é que não de para colocar a data da abertura do trade (já que no extrato, como esta, apenas se ve a troca de fluxos financeiros quando os CFDs são fechado, pois so nessa altura afecta o balanço, já que quando esta aberto apenas requer "garantia" de margem que não vai ao balanço da conta em termos de extracto.

O comentário da Pata podia ser melhor. Concentrar-se na bondade ou maldade de quem alerta para o problema quando não comenta nem critica a bondade ou maldade de que o criou e ocultou activamente parece-me bastante enviezado.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1085 em: 2014-03-23 01:37:35 »
Ja agora... o que referem neste post:

Não foi este debate que resultou na alteração da gestão de carteiras no sentido de imprimir transparência, mas sim exactamente o contrário. Foi o facto de passar a ser transparente e muito à frente da concorrência que despoletou esta discussão (por causa da carteira do Ulisses estar sem track record).

Já agora, fala-se que há situações piores que as perdas do Ulisses em outras corretoras... diz-se que há uma conta que ficou mesmo negativa... e tiveram a lata de pedir ao cliente para cobrir esse "descoberto"... sendo que o descoberto é proibido... Descoberto que só vejo possibilidade de ter ocorrido com Gap Up/Down.. o que significa uma carteira altamente alavancada.

Pelo menos uma coisa é certa, a DIf tem agora um sistema de controlo eficiente, transparente que pode ser seguido por toda a gente... Era bom que isto passasse a ser obrigatório a todas as corretoras, ai íamos descobrir muita coisa e concluir que o track record, controlo a desvios de estilo e afins deviam ser realmente obrigatórios.

Mas problema grande ou até maior, são talvez os fundos.

como as outras corretoras tambem sao reguladas pela CMVM nao vejo como algo de mal possa la ter ocurrido (risos)

Regulado pela CMVM nao isenta que façam mal. O que garante é que são fiscalizadas e se fizeram mal acabarão por ser apanhadas e punidas pelo regulador.

Porque todos os crimes e malfeitorias sao apanhados, certo ? A taxa eh de 100%. Faz logica.

Todos os alegados crimes/malfeitorias denunciados são fiscalizados e se o regulador encontrar ilegalidades toma as medidas adequadas sem duvida.

Sabes que a maioria das fraudes apanhas derivam de informação interna ou denuncia externa. No pressuposto do caso em apreço, é o que se aplica.

Olha que nestas coisas a CMVM é uma exigente e pouco (ou nada) lhe escapa.

a CMVM e' um espectaculo, sao os maiores

Neste tipo de coisas por acaso funcionam muitíssimo bem.

Dizes isso apenas porque favoreceria a Dif que assim fosse.
« Última modificação: 2014-03-23 01:37:57 por Neo-Liberal »

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1086 em: 2014-03-23 01:38:57 »
Ja agora... o que referem neste post:

Não foi este debate que resultou na alteração da gestão de carteiras no sentido de imprimir transparência, mas sim exactamente o contrário. Foi o facto de passar a ser transparente e muito à frente da concorrência que despoletou esta discussão (por causa da carteira do Ulisses estar sem track record).

Já agora, fala-se que há situações piores que as perdas do Ulisses em outras corretoras... diz-se que há uma conta que ficou mesmo negativa... e tiveram a lata de pedir ao cliente para cobrir esse "descoberto"... sendo que o descoberto é proibido... Descoberto que só vejo possibilidade de ter ocorrido com Gap Up/Down.. o que significa uma carteira altamente alavancada.

Pelo menos uma coisa é certa, a DIf tem agora um sistema de controlo eficiente, transparente que pode ser seguido por toda a gente... Era bom que isto passasse a ser obrigatório a todas as corretoras, ai íamos descobrir muita coisa e concluir que o track record, controlo a desvios de estilo e afins deviam ser realmente obrigatórios.

Mas problema grande ou até maior, são talvez os fundos.

como as outras corretoras tambem sao reguladas pela CMVM nao vejo como algo de mal possa la ter ocurrido (risos)

Regulado pela CMVM nao isenta que façam mal. O que garante é que são fiscalizadas e se fizeram mal acabarão por ser apanhadas e punidas pelo regulador.

Porque todos os crimes e malfeitorias sao apanhados, certo ? A taxa eh de 100%. Faz logica.

Todos os alegados crimes/malfeitorias denunciados são fiscalizados e se o regulador encontrar ilegalidades toma as medidas adequadas sem duvida.

Sabes que a maioria das fraudes apanhas derivam de informação interna ou denuncia externa. No pressuposto do caso em apreço, é o que se aplica.

Olha que nestas coisas a CMVM é uma exigente e pouco (ou nada) lhe escapa.

a CMVM e' um espectaculo, sao os maiores

Neste tipo de coisas por acaso funcionam muitíssimo bem.

Dizes isso apenas porque favorece a Dif que assim seja.

Em que favorece?...

--- Olha, possivelmente não te vou reponder... porque tenho de dormir... infelizmente amanha tenho muito trabalho a fazer, de coisas que devia ter feito enquanto vim para aqui discutir o assunto.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1087 em: 2014-03-23 01:43:55 »
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1-   Será que quem perdeu dinheiro na gestão de carteiras:

1-   Não tinhas acesso à tua conta (online) a todo o tempo e em tempo real?
2-   Não sabias quais as perdas e ganhos que tinhas a todo o tempo e em tempo real?
3-   Não recebias extractos com a periodicidade mínima mensal com o reflexo de todos os movimentos de conta?
4-   Não sabias quais eram as comissões cobradas para todos os produtos?
5-   Não vias a cobrança dessas comissões na conta?
6-   Não sabias quais eram os produtos negociados?
7-   Não vias a eventual alavanca utilizada?
8-   Não vias a frequência dos trades (no caso nem são muitos porque não era daytrading  - há muitos pequenos investidores que fazem mais de 2000 trades por ano facilmente)?
9-   Não viste a conta a desvalorizar logo desde inicio e durante os 3,5 anos em que a mesma foi gerida?
10-   Não tinhas contacto com o gestor quando pretendesses?
11-   Não tinhas contacto com a corretora quando pretendesses?
12-   Não terá porventura o gestor tentando contactar-te e tu não responderes?
13-   Não terá porventura a corretora tentando contactar-te e tu não responderes?
14-   Não foi a gestão da conta feita nos exactos termos em que estava declarada?
15-   Não foi a gestão da conta feita com os exactos produtos que estava declarado?
16-   Não assinaste um teste de adequação (para o tipo de produto contratado), onde, entre outras coisas TE PREVINE PARA O RISCO DE PERDAS – risco que tu aceitaste tomar?
17-   Não assinaste um contrato com a corretora onde consta toda a informação de preços, instrumentos a negociar, etc?
18-   Alguém te impediu de fechar a conta?
19-   Alguém te tentou demover a fechar a conta?
20-   Ou, pelo contrário, a tua conta foi fechada pela própria corretora devido às perdas registadas que levaram a um saldo insuficiente para que fosse possível negociar eficientemente?

2-   Quantas pessoas já perderam dinheiro em fundos de investimento? E o que fizeram? Vejamos então as diferenças.

A)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser assinado um contrato com toda a informação sobre o negócio jurídico e económico estabelecido.
B)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado do preçário.
C)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado dos riscos associados aquele produto.
D)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) preencher e assinar o teste de adequação.
E)   Em boas os casos o cliente só poderia subscrever o produto se o teste de adequação mostra-se que o mesmo era adequado face as características do mesmo e ao perfil do cliente.
F)   Em ambos os casos o cliente recebe informação periódica, nomeadamente sobre o valor da sua carteira. Essa informação tem de ter pelo menos uma periodicidade de 1 mês.   

Na gestão de carteiras

1-   O cliente, através da plataforma (no telemóvel, no tablet, no pc) e em qualquer lugar no mundo pode aceder a qualquer momento à sua conta (24h/365dias) e verificar em TEMPO REAL: i) saldo da conta ii) posições abertas iii) posições fechadas iv) lucros e perdas v) comissões cobradas vi) comissões esperadas pelas posições abertas quando estas forem fechadas vii) todos os movimentos de conta… na verdade pode ver toda a informação que o proprio gestor vê.
2-   O cliente, a todo o momento, pode falar com o gestor, discutir a estratégia e fazer qualquer pergunta que entender (algo que um cliente com o minimo de diligência faria e depois decidia se continuava ou não).
3-   O cliente pode abandonar a gestão de carteira a qualquer momento sem qualquer penalização.
4-   O cliente sabe quais as comissões de trading cobrados e pode verificar esses comissões em tempo real e a qualquer momento, quando o trade é fechado e quando é aberto pode ir ver as estimativas das mesmas.
5-   O cliente vê qual a frequência dos trades em tempo real.
6-   O cliente sabe quais os produtos negociados pelo gestor, pelo que o gestor não tem hipótese de negociar produtos diferentes daqueles que ficaram declarados e que o cliente aceitou que fossem negociados.

Na gestão de fundos:

1-   O cliente não tem acesso à composição do fundo (apenas no final do mês pode verificar, através da CMVM, qual a composição do fundo naquele momento – o que não signfica que seja igual – ie. Problemas de window dressing);
2-   O cliente não sabe em tempo real o que esta a perder ou a ganhar.
3-   O cliente não conhecesse gestor e não sabe qual o seu track record, CV, etc.
4-   O cliente tão pouco sabe se o gestor do fundo entretanto mudou (já que podia mudar imensas vezes sem que o cliente saiba).
5-   O cliente não tem acesso ao gestor, pelo que não pode discutir nada sobre o fundo, a estrategia, expectativas, etc com o gestor.
6-   Os fundos estão ainda sujeitos a enviesamentos de style drift, window dressing, etc.
7-   O cliente não sabe quais as comissões de trading cobradas ao fundo.
8-   O cliente não sabe qual a frequência dos trades.
9-   O fundo pode utilizar N de produtos, nomeadamente para fazer cobertura, posições curtas, CFDs, etc… dependendo do tipo de fundo.

Para terminar, deixe-me dizer que eu estou em tribunal com o banco devido a questão de fraude numa conta que eu tinha. No meu caso nem informação da conta obtinha pois tinha desviado o envio da informação para o próprio banco. Fizeram operações não autorizadas… a mim e outros clientes. Fizeram agregamento de ordens minhas com clientes que nunca deram essas ordens (e ficaram surpresos quando descobriram que tinha negociado na carteira deles esses valores mobiliários). Ando há 10 anos com isso (e já foi a supremo, já desceu, etc). Conheço todos (ou quase) os acórdãos sobre este tipo de situações.  Conheço as defesas típicas da outra parte.. etc… E, na minha perspectiva, o que aqui se passou foi um cliente que CONSCIENTEMENTE e tendo a TODO O TEMPO E EM TEMPO REAL acompanhando a conta, perdeu dinheiro porque aceitou assumir um risco que se materializou… um gestor que teve um muito mau período (e longo) de trading. Só que como não se conforma com a perda, porque ninguém gosta de perder, esta a reclamar e a fazer barulho sobre qualquer coisa que mexa. A parte disto, o tópico é essencialmente alimentado por ódios claros que resultam da moderação feita no Caldeirão de Bolsa, até porque aqui ninguém (que eu saiba) tem informação suficiente para se pronunciar cabalmente sobre o caso e a corretora também não pode vir aqui defender-se e apresentar contra-provas que arrumassem a discussão por questões legais (e também não o faria, porque seria dar importância a algo que não tem).

Quanto a mim, participei no tópico porque
1) sempre o fiz – estou há anos aqui registado – fui um dos primeiros aderir ao forum
2) porque especialmente neste tipo de questões participo bastante
3) porque também não gosto e fui “vitima” da censura do Caldeirão de Bolsa
4) porque também considero que a alegada gestão que aqui foi apresentada (a ser verdade – e não duvido que seja) foi de facto muito má (embora seja uma gestão típica – muitos pequenos investidores particulares fazem esse tipo de gestão e alguns até mais agressiva).

Relembro isto mais uma vez, pois vou ter de me ausentar para descansar e amanha terei pouco tempo para conversas.
« Última modificação: 2014-03-23 01:45:38 por Thorn Gilts »
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NouGud

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1088 em: 2014-03-23 01:45:57 »
Curiosamente o NoGud tem uma atitude muito diferente no Caldeirão e, diria, até desnecessária. Em todo o caso eu pensava que tinha sido a conta dele que a DECO viu. Senão foi é mesmo estranho.

Já não ia há muito tempo espreitar o CdB... Acabei por ir por causa disto.

Podes também ler a mensagem que mandei para o Ulisses.

Vais-me desculpar, mas a única pessoa que ultimamente me fez perder a paciência és tu com a tua memória e leitura seletivas e insistência em afirmações sem pés nem cabeça sobre os meus objetivos.
Se leres os meus posts, sem ser em resposta às tuas questões, verás que assim é. Ou então entra a tua seletividade em cena e não vês nada.

Desconheço os teus objectivos (como muita gente - diria que todos à parte dos envolvidos - aqui desconhece verdadeiramente o que se passou), pelo que apenas posso especular sobre eles (com um grau de erro muito grande). Como já te disse muitas vezes, lamento a tua perda, porque ganhar dinheiro custa e perder custa muito mais.

Já agora deixo aqui um comentário da moderadora do CdB que concordo (e é muito dificil concordar com os que os moderadores lá dizem acerca da moderação).

Estou também a tentar passar o teu extrato a Excel... se quiseres continua, faz isto para todos os movimentos (e não só destes exctracto) e depois poderas ver a coisa de melhor maneira. --- Pena é que não de para colocar a data da abertura do trade (já que no extrato, como esta, apenas se ve a troca de fluxos financeiros quando os CFDs são fechado, pois so nessa altura afecta o balanço, já que quando esta aberto apenas requer "garantia" de margem que não vai ao balanço da conta em termos de extracto.
Os 3º e 4º negócios não foram feitos como pair trade. Apesar de ser um dos pares usuais (ainda tenho a lista com alguns, pois na altura foi um dos assuntos que me interessou). As entradas em pair trade eram sempre feitas com valores muito iguais para os dois trades. Claro que pode ter acontecido um engano como a alavancagem perece apontar.

Pois é pena não saber as datas, mas são os dados que a DIf enviou. De qualquer modo parece-me que isso apenas teria interesse para calcular os juros do CFDs. Neste mês parecem ser pouco significativos.

Na tua folha EXCEL porque tens a nota no primeiro negócio a seguir aos pairs? porquê as interrogações na ultima coluna? Falta-te uma coluna com o valor das comissões - eu vou reformulá-la.

Já agora uma questão: a primeira entrada do extrato (CFD Int/50386798/0 0@0.000 refere-se aos juros devidos? ou é outra coisa que não sabes?

O cérebro é uma coisa tão maravilhosa que toda a gente devia ter um

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1089 em: 2014-03-23 01:48:59 »
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Já agora deixo aqui um comentário da moderadora do CdB que concordo (e é muito dificil concordar com os que os moderadores lá dizem acerca da moderação).

Discordo. Não é um comentário minimamente equilibrado. Concentrar-se na bondade ou maldade de quem alerta para o problema quando não comenta nem critica a bondade ou maldade de que o criou e ocultou activamente parece-me incrivelmente enviezado.

E não é o único comentário que tem esse problema, de resto. Faz lembrar a questão dos swaps, diga-se, em que todos se concentravam na performance deste governo para os resolver e ninguém comentava quem os tinha criado, permitido e não resolvido, anteriormente.
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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1090 em: 2014-03-23 01:55:52 »
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Já agora deixo aqui um comentário da moderadora do CdB que concordo (e é muito dificil concordar com os que os moderadores lá dizem acerca da moderação).

Discordo. Não é um comentário minimamente equilibrado. Concentrar-se na bondade ou maldade de quem alerta para o problema quando não comenta nem critica a bondade ou maldade de que o criou e ocultou activamente parece-me incrivelmente enviezado.

E não é o único comentário que tem esse problema, de resto. Faz lembrar a questão dos swaps, diga-se, em que todos se concentravam na performance deste governo para os resolver e ninguém comentava quem os tinha criado, permitido e não resolvido, anteriormente.

Eu concordo com a Pata... porque ali há um aspecto importante que ela sublinhou (e é ai que leva o meu acordo incondicional), que é o facto de por imposição legal e contratual, o Ulisses não poder dar uma resposta cabal e eficaz a eventuais perguntas em que a resposta obrigasse à quebra desse tal sigilo.

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1091 em: 2014-03-23 02:07:27 »
Curiosamente o NoGud tem uma atitude muito diferente no Caldeirão e, diria, até desnecessária. Em todo o caso eu pensava que tinha sido a conta dele que a DECO viu. Senão foi é mesmo estranho.

Já não ia há muito tempo espreitar o CdB... Acabei por ir por causa disto.

Podes também ler a mensagem que mandei para o Ulisses.

Vais-me desculpar, mas a única pessoa que ultimamente me fez perder a paciência és tu com a tua memória e leitura seletivas e insistência em afirmações sem pés nem cabeça sobre os meus objetivos.
Se leres os meus posts, sem ser em resposta às tuas questões, verás que assim é. Ou então entra a tua seletividade em cena e não vês nada.

Desconheço os teus objectivos (como muita gente - diria que todos à parte dos envolvidos - aqui desconhece verdadeiramente o que se passou), pelo que apenas posso especular sobre eles (com um grau de erro muito grande). Como já te disse muitas vezes, lamento a tua perda, porque ganhar dinheiro custa e perder custa muito mais.

Já agora deixo aqui um comentário da moderadora do CdB que concordo (e é muito dificil concordar com os que os moderadores lá dizem acerca da moderação).

Estou também a tentar passar o teu extrato a Excel... se quiseres continua, faz isto para todos os movimentos (e não só destes exctracto) e depois poderas ver a coisa de melhor maneira. --- Pena é que não de para colocar a data da abertura do trade (já que no extrato, como esta, apenas se ve a troca de fluxos financeiros quando os CFDs são fechado, pois so nessa altura afecta o balanço, já que quando esta aberto apenas requer "garantia" de margem que não vai ao balanço da conta em termos de extracto.
Os 3º e 4º negócios não foram feitos como pair trade. Apesar de ser um dos pares usuais (ainda tenho a lista com alguns, pois na altura foi um dos assuntos que me interessou). As entradas em pair trade eram sempre feitas com valores muito iguais para os dois trades. Claro que pode ter acontecido um engano como a alavancagem perece apontar.

Pois é pena não saber as datas, mas são os dados que a DIf enviou. De qualquer modo parece-me que isso apenas teria interesse para calcular os juros do CFDs. Neste mês parecem ser pouco significativos.

Na tua folha EXCEL porque tens a nota no primeiro negócio a seguir aos pairs? porquê as interrogações na ultima coluna? Falta-te uma coluna com o valor das comissões - eu vou reformulá-la.

Já agora uma questão: a primeira entrada do extrato (CFD Int/50386798/0 0@0.000 refere-se aos juros devidos? ou é outra coisa que não sabes?

As datas de entrada são importantes, porque há entradas em tempos diferentes (percebe na formação do preço). A questão de pairs trading é importante porque sendo uma estrategia de arbitragem o risco implicado é diferente e não é descabido a alavancagem, para além de que um bom pairs trading faz 4 trades por dia (repara que um negocio completo de pair trading são 4 posições... abertura de um short na leg A e um long na leg B e depois fecho da leg A e fecho da leg b)...

Pelos pares que ali aparecem, o Ulisses devia usar o pairs finder (um software de porcaria para apanhar pares baseado em correlações e afins).

tendencialmente o Ulisses usava equal-dolar na alocação, mas isso geralmente é um erro, pois basta uma das legs ter mais volatilidade/inclinação/beta e desiquilibra o par. Por exemplo, se tens uma acção que se move 2x mais rapida que outra, então o peso dessa deve ser 2x menor que a outra, para poder compensar... isto dito de forma simplista, pois o ideal é resolver alocação em função da slope, para saberes o que vais alocar em cada leg.

os??? na ultima coluna é porque não percebeu esses negocios... Nao tem caracteristicas de pairs trading e a não serem, são completamente estupidos em termos de risco... (dai as perdas - isso devia criar uma pressão enorme e exigir stops muito curtos ---stops curtos tem grande probabilidade de serem errados e criar saidas (com perda) indesejáveis.

CFD interest --- Sim, parece ser juros...

como julgo que tens uma entrada de dividendos também - nos EUA o melhor é lavar os dividendos em vez de receber... foi também, na MHO, uma má decisão.

Se me disseres que a tua conta foi alvo de má decisões... Tens o meu acordo absoluto. Mas claramente não foi fraude... foi o que o Hermes escreveu aqui.... não culpes a malicia, quando o cuplado foi a estupidez. O unico azar e´que tu foste alvo e pagaste por essa estupidez...
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Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1092 em: 2014-03-23 02:08:25 »
Nogud, vou dormir. Mas se amanha colocares ai o estrato, posso dar uma vista de olhos... e o Inc e otros também o farão... se todos olharmos para algo mais completo, melhores conclusões se podem tirar.
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Incognitus

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1093 em: 2014-03-23 02:21:43 »
Citar
Já agora deixo aqui um comentário da moderadora do CdB que concordo (e é muito dificil concordar com os que os moderadores lá dizem acerca da moderação).

Discordo. Não é um comentário minimamente equilibrado. Concentrar-se na bondade ou maldade de quem alerta para o problema quando não comenta nem critica a bondade ou maldade de que o criou e ocultou activamente parece-me incrivelmente enviezado.

E não é o único comentário que tem esse problema, de resto. Faz lembrar a questão dos swaps, diga-se, em que todos se concentravam na performance deste governo para os resolver e ninguém comentava quem os tinha criado, permitido e não resolvido, anteriormente.

Eu concordo com a Pata... porque ali há um aspecto importante que ela sublinhou (e é ai que leva o meu acordo incondicional), que é o facto de por imposição legal e contratual, o Ulisses não poder dar uma resposta cabal e eficaz a eventuais perguntas em que a resposta obrigasse à quebra desse tal sigilo.

Com base na teoria de que não se poderia responder a algumas coisas, não se responde a coisa nenhuma e ainda se ocultam coisas que deviam ser públicas... é fraco. E mais fraco é usar essa desculpa para depois atacar quem torna públicas coisas que de outra forma seriam ocultadas, como se mantê-las ocultadas fosse preferível.
 
Não existe lógica que possa defender isso de forma realista.
« Última modificação: 2014-03-23 02:23:38 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zenith

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1094 em: 2014-03-23 02:26:44 »
Nogud, vou dormir. Mas se amanha colocares ai o estrato, posso dar uma vista de olhos... e o Inc e otros também o farão... se todos olharmos para algo mais completo, melhores conclusões se podem tirar.

Ao fim de cerca de 60 paginas, as conclusões factuais são as das primeiras 3 paginas: o Ulisses fez uma gestão desastrosa e tentou impedir a propagação do assunto no forum que controla.
Depois disso oq ue se vê é que há muitas teorias mas ninguém consegue interpretar sequer a informação que vem no relatório.
Isso até nem é estranho, porque todas as IF tem seu formato próprio, mas pelo menos o THorn que tem relações com a DIF e o Nogud que recebeu algumas dezenas deles (e se imagina que para acompanhar a carteira deve ter pedido esclarecimentos logo nos 1ºs para perceber que operações eram aquelas) em deveriam ser capazes de esclarecer o significado dos termos.

Zel

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1095 em: 2014-03-23 02:28:59 »
Para a pata-hari triturar carteiras com as poupancas das pessoas e ocultar a performance para continuar a atrair patos para o matadouro nao eh um problema.

O verdadeiro problema eh alguem falar disso ! Isso sim eh muito grave.

SrSniper

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Re: As queixas multiplicam-se!
« Responder #1096 em: 2014-03-23 04:14:22 »
Estranho porque? Ate parece que nao sabias que o Ulisses triturou varias contas.

Posso confirmar que, na resposta à exposição que fiz à DECO sobre este caso − na terça-feira, dia 18 − e onde incluí o link para este mesmo tópico, me comunicaram ter já recebido relatos similares, do que depreendo que a Associação de Defesa dos Consumidores já tinha alguma informação acerca do assunto.

Veremos o que publicarão a seguir, após a análise dos vários casos referidos no comunicado e  ainda outros mais que entretanto irão surgir.

Quanto à CMVM, ainda não me disse nada, mas posso afirmar que não me vou contentar com nenhum pretensa resposta abstrusa e ininteligível, já que aquilo que pretendo saber sem rodeios é qual a responsabilidade do organismo regulador em toda esta situação e foi mesmo isso que deixei bem claro no longo telefonema que fiz para o Gabinete de Apoio ao Investidor, na passada quarta-feira.

Quanto maior e mais firme for a atitude interventiva das pessoas, melhor e mais célere será a resposta de tais organismos, cuja finalidade última é servir o público e NÃO ser mera correia de transmissão de interesses corporativos!

Já agora, por que é que não se vê ninguém aqui... nem no outro fórum!... interessado em descer até à raiz do problema, parecendo todos limitar-se a discutir, melhor ou pior, um caso particular sem saber generalizar as suas causas e consequências?!

Ou ainda... por quê calar e não falar?!
Qual é a tua motivação em estares a fazer isso?
Tu não es parte do assunto. .
Disses te à tv e à deco que tu próprio andas alegadamente a ser acusado de  pedir guito à malta para investir e até já tiveste alegadamente casos em que te esqueceste de devolver o dinheiro?  Até dá vontade de rir saber que foste tu que andas a enviar e mails

mig

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Re: As queixas multiplicam-se!
« Responder #1097 em: 2014-03-23 12:00:13 »
Estranho porque? Ate parece que nao sabias que o Ulisses triturou varias contas.


Qual é a tua motivação em estares a fazer isso?
Tu não es parte do assunto. .
Disses te à tv e à deco que tu próprio andas alegadamente a ser acusado de  pedir guito à malta para investir e até já tiveste alegadamente casos em que te esqueceste de devolver o dinheiro?  Até dá vontade de rir saber que foste tu que andas a enviar e mails

Acho piada a este desviar de atenções. Toda a gente sabe o que aconteceu na altura, li o texto do senhor que denunciou o facto e vi também o Rui ser alvo de um linchamento público.
Ora se os métodos foram válidos na altura, e penso que a denuncia feita aqui no fórum falava em 2500 euros, não entendo como agora se queixam de um caso que envolve valores muito superiores, ter o mesmo tratamento.
Um nick no caldeirão com a toda a lucidez descreveu o que se está a passar, se todo o esquema denunciado fosse considerado difamação, os infratores estavam todos ricos.
Na minha opinião o mais grave de tudo foi a tentativa de ocultação de factos. à anos em comentários a artigos escritos por o analista, pessoas relatavam perdas e denunciavam trades consecutivos. Nada foi esclarecido, optou-se por apagar tudo o que o podia comprometer, proibir comentários aos seus artigos e continuar com o seu estilo de... "eu sou um visionário".

« Última modificação: 2014-03-23 12:31:46 por mig »

SrSniper

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Re: Não sou parte diretamente interessada... mas sou público! :)
« Responder #1098 em: 2014-03-23 12:32:12 »
Claro que esclareci, a todas essas entidades, que não tenho qualquer ligação ou envolvimento direto em nenhum dos casos relativos a gestão profissional de carteiras.

Posso mesmo deixar aqui um exemplo de mail enviado, neste caso para o Jornal de Negócios, que foi um dos 3 órgãos de comunicação que me responderam (os outros 2 foram o Expresso e a RTP).

Citar
Estou a enviar este email com informação relativa a um caso que está a ser acesamente discutido em fóruns financeiros (sobretudo o ThinkFN), e diz respeito à gestão de carteiras por conta de outrem, já que o mesmo me parece suscetível de uma investigação jornalística séria e credível, ainda para mais num universo tão misterioso e fechado como é o mundo da bolsa e especulação financeira.
 
Acrescento ainda que os visados são do norte - Ulisses Pereira é um conhecido analista de bolsa, de Aveiro, sendo comentador da SIC nos programas sobre póquer, e a corretora onde faz gestão de carteiras é a Dif Brokers, sediada no Porto (http://www.dif.pt/), a qual recebeu por 3 vezes, nos últimos 4 anos, o prémio de melhor corretora online da Europa Ocidental. Logo, estamos perante um intermediário financeiro com boas credenciais, mas essa fama e prestígio de pouco serviram a quem entregou a sua carteira de investimentos a um nome sonante cuja gestão foi totalmente desastrosa − perdas de 80-90% (!!!) já confirmadas pelo próprio Ulisses:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=80495&p=1102968
 
O tema tem tido um grande desenvolvimento (até excessivo, 55 páginas em 8 dias!) no outro fórum financeiro rival, o ThinkFN:

http://www.thinkfn.com/forumbolsaforex/index.php/topic,2611.0.html

Pessoalmente, e de tudo o que tenho lido e pesquisado por conta própria - de notar que NÃO sou investidor em bolsa - penso que a investigação jornalística desta matéria se deveria centrar sobretudo no próprio regulador (a CMVM) e a legislação que superintende a intermediação financeira, aproveitando para enviar em anexo o capítulo VI do Código de Valores Mobiliários sobre a mesma. Aliás, já contactei diretamente o Gabinete de Apoio ao Investidor, manifestando a minha estupefação perante os factos relatados pelas vítimas deste autêntico embuste "legal", mas profundamente imoral e incompreensível aos olhos do cidadão comum.

É tudo, mas parece-me que isto merece mesmo a pena ser investigado a fundo por quem tenha a coragem suficiente para não se deixar intimidar e queira defender o tal "bem público", não como mero conceito abstrato mas sim na sua aplicação concreta e real.


Rui Vaz da Fonseca


PS: De referir ainda que a DECO já emitiu ontem um comunicado preliminar, que aliás tem sido discutido no tópico do ThinkFN, e pode ser consultado aqui:

http://www.deco.proteste.pt/investe/como-o-seu-gestor-de-carteira-pode-ficar-com-50-do-seu-patrimonio-s5049534.htm


Anexos:
CMVM − Gestão de carteiras.doc
CMVM − Código dos Valores Mobiliários (VI - Intermediação).pdf


De resto, já deixei bem claro qual é o meu interesse na mais ampla divulgação e investigação mediática deste caso − expor as falhas da própria legislação e confrontar os organismos reguladores com as suas responsabilidades ao serem incapazes de prevenir estes escândalos, talvez por conivência implícita com as próprias instituições financeiras cujo poder é difícil de enfrentar... but it must!!!

Quanto a mentiras e aldrabices sortidas, com ou sem o eufemístico e hipócrita "alegadamente", já há muito tempo esclareci tudo com quem precisava de ser informado e, como disse mais acima neste tópico, não tenho interesse em alimentar curiosidades malsãs de meros "voyeurs".

Quem não deve não teme e tais boatos e falsidades não me afetam nem me atingem... ignoro-os completamente e não perco tempo com tais parvoíces!!!


Tens algum assunto de ódio pelo Ulisses?  É esa a tu a motivação?  Talvez por seres banido,  por alegadamente fazeres coisas menos legais e te esqueceres de devolver dinheiro a legitimas pessoas? Só gostava de saber a tua motivação,   não defendo o Ulisses,  porque realmente,  no mínimo,  é muito estranha aquela gestão de carteira

Thorn Gilts

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Re:O Affair das rentabilidades do Ulisses Pereira
« Responder #1099 em: 2014-03-23 13:43:41 »
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1-   Será que quem perdeu dinheiro na gestão de carteiras:

1-   Não tinhas acesso à tua conta (online) a todo o tempo e em tempo real?
2-   Não sabias quais as perdas e ganhos que tinhas a todo o tempo e em tempo real?
3-   Não recebias extractos com a periodicidade mínima mensal com o reflexo de todos os movimentos de conta?
4-   Não sabias quais eram as comissões cobradas para todos os produtos?
5-   Não vias a cobrança dessas comissões na conta?
6-   Não sabias quais eram os produtos negociados?
7-   Não vias a eventual alavanca utilizada?
8-   Não vias a frequência dos trades (no caso nem são muitos porque não era daytrading  - há muitos pequenos investidores que fazem mais de 2000 trades por ano facilmente)?
9-   Não viste a conta a desvalorizar logo desde inicio e durante os 3,5 anos em que a mesma foi gerida?
10-   Não tinhas contacto com o gestor quando pretendesses?
11-   Não tinhas contacto com a corretora quando pretendesses?
12-   Não terá porventura o gestor tentando contactar-te e tu não responderes?
13-   Não terá porventura a corretora tentando contactar-te e tu não responderes?
14-   Não foi a gestão da conta feita nos exactos termos em que estava declarada?
15-   Não foi a gestão da conta feita com os exactos produtos que estava declarado?
16-   Não assinaste um teste de adequação (para o tipo de produto contratado), onde, entre outras coisas TE PREVINE PARA O RISCO DE PERDAS – risco que tu aceitaste tomar?
17-   Não assinaste um contrato com a corretora onde consta toda a informação de preços, instrumentos a negociar, etc?
18-   Alguém te impediu de fechar a conta?
19-   Alguém te tentou demover a fechar a conta?
20-   Ou, pelo contrário, a tua conta foi fechada pela própria corretora devido às perdas registadas que levaram a um saldo insuficiente para que fosse possível negociar eficientemente?

2-   Quantas pessoas já perderam dinheiro em fundos de investimento? E o que fizeram? Vejamos então as diferenças.

A)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser assinado um contrato com toda a informação sobre o negócio jurídico e económico estabelecido.
B)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado do preçário.
C)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) ser informado dos riscos associados aquele produto.
D)   Em ambos os casos o cliente é (ou deveria) preencher e assinar o teste de adequação.
E)   Em boas os casos o cliente só poderia subscrever o produto se o teste de adequação mostra-se que o mesmo era adequado face as características do mesmo e ao perfil do cliente.
F)   Em ambos os casos o cliente recebe informação periódica, nomeadamente sobre o valor da sua carteira. Essa informação tem de ter pelo menos uma periodicidade de 1 mês.   

Na gestão de carteiras

1-   O cliente, através da plataforma (no telemóvel, no tablet, no pc) e em qualquer lugar no mundo pode aceder a qualquer momento à sua conta (24h/365dias) e verificar em TEMPO REAL: i) saldo da conta ii) posições abertas iii) posições fechadas iv) lucros e perdas v) comissões cobradas vi) comissões esperadas pelas posições abertas quando estas forem fechadas vii) todos os movimentos de conta… na verdade pode ver toda a informação que o proprio gestor vê.
2-   O cliente, a todo o momento, pode falar com o gestor, discutir a estratégia e fazer qualquer pergunta que entender (algo que um cliente com o minimo de diligência faria e depois decidia se continuava ou não).
3-   O cliente pode abandonar a gestão de carteira a qualquer momento sem qualquer penalização.
4-   O cliente sabe quais as comissões de trading cobrados e pode verificar esses comissões em tempo real e a qualquer momento, quando o trade é fechado e quando é aberto pode ir ver as estimativas das mesmas.
5-   O cliente vê qual a frequência dos trades em tempo real.
6-   O cliente sabe quais os produtos negociados pelo gestor, pelo que o gestor não tem hipótese de negociar produtos diferentes daqueles que ficaram declarados e que o cliente aceitou que fossem negociados.

Na gestão de fundos:

1-   O cliente não tem acesso à composição do fundo (apenas no final do mês pode verificar, através da CMVM, qual a composição do fundo naquele momento – o que não signfica que seja igual – ie. Problemas de window dressing);
2-   O cliente não sabe em tempo real o que esta a perder ou a ganhar.
3-   O cliente não conhecesse gestor e não sabe qual o seu track record, CV, etc.
4-   O cliente tão pouco sabe se o gestor do fundo entretanto mudou (já que podia mudar imensas vezes sem que o cliente saiba).
5-   O cliente não tem acesso ao gestor, pelo que não pode discutir nada sobre o fundo, a estrategia, expectativas, etc com o gestor.
6-   Os fundos estão ainda sujeitos a enviesamentos de style drift, window dressing, etc.
7-   O cliente não sabe quais as comissões de trading cobradas ao fundo.
8-   O cliente não sabe qual a frequência dos trades.
9-   O fundo pode utilizar N de produtos, nomeadamente para fazer cobertura, posições curtas, CFDs, etc… dependendo do tipo de fundo.

Para terminar, deixe-me dizer que eu estou em tribunal com o banco devido a questão de fraude numa conta que eu tinha. No meu caso nem informação da conta obtinha pois tinha desviado o envio da informação para o próprio banco. Fizeram operações não autorizadas… a mim e outros clientes. Fizeram agregamento de ordens minhas com clientes que nunca deram essas ordens (e ficaram surpresos quando descobriram que tinha negociado na carteira deles esses valores mobiliários). Ando há 10 anos com isso (e já foi a supremo, já desceu, etc). Conheço todos (ou quase) os acórdãos sobre este tipo de situações.  Conheço as defesas típicas da outra parte.. etc… E, na minha perspectiva, o que aqui se passou foi um cliente que CONSCIENTEMENTE e tendo a TODO O TEMPO E EM TEMPO REAL acompanhando a conta, perdeu dinheiro porque aceitou assumir um risco que se materializou… um gestor que teve um muito mau período (e longo) de trading. Só que como não se conforma com a perda, porque ninguém gosta de perder, esta a reclamar e a fazer barulho sobre qualquer coisa que mexa. A parte disto, o tópico é essencialmente alimentado por ódios claros que resultam da moderação feita no Caldeirão de Bolsa, até porque aqui ninguém (que eu saiba) tem informação suficiente para se pronunciar cabalmente sobre o caso e a corretora também não pode vir aqui defender-se e apresentar contra-provas que arrumassem a discussão por questões legais (e também não o faria, porque seria dar importância a algo que não tem).

Quanto a mim, participei no tópico porque
1) sempre o fiz – estou há anos aqui registado – fui um dos primeiros aderir ao forum
2) porque especialmente neste tipo de questões participo bastante
3) porque também não gosto e fui “vitima” da censura do Caldeirão de Bolsa
4) porque também considero que a alegada gestão que aqui foi apresentada (a ser verdade – e não duvido que seja) foi de facto muito má (embora seja uma gestão típica – muitos pequenos investidores particulares fazem esse tipo de gestão e alguns até mais agressiva).

Relembro isto mais uma vez, pois vou ter de me ausentar para descansar e amanha terei pouco tempo para conversas.

Eu estou mesmo com muito trabalho para fazer em atraso, incluindo a minha tese em que os passos (já ultrapassados em 2 anos) estão apertar. Acresce que hoje tive um imprevisto que me vai obrigar a fazer quilometros... para além que tenho uma vida para além do trabalho e a bolsa. Por isso não posso manter a frequência de respostas aqui, embora o tema, me interesse.

Mas para além do que digo acima, gostaria de acrescentar o seguinte para finalizar a minha participação aqui - pelo menos por enquanto:

Citar
A única coisa que aqui estranho e que o Ulisses/Pata têm razão (ao contrário do que já vi a ser defendido), é que as pessoas vem ao forum expor o assunto, quando é sabido que:

1) O Ulisses não pode responder a tudo. Logo, começar um tema e a seguir ser acusado e nem sequer poder confirmar que a pessoa é cliente (é o suficiente para 6 meses de cadeia), é estúpido.

2) Os clientes potencialmente lesados tem vários canais à disposição, começando imediatamente pela corretora. Tenho a certeza que a corretora responde pronta e cabalmente aos pedidos do cliente (até porque tem obrigações legais e procedimentos -  auditados - a tomar nesse sentido).

3) Houve alegados clientes que vieram ao forum, chateados porque tiveram perdas grandes, mas deixaram claro que sempre obtiveram informação, foram bem tratados e, ao contrário do Nogud (alegado cliente), assumiram a responsabilidade pelas perdas.

Ou seja, porque é que os clientes alegadamente lesados não tomam as medidas adequadas? Como por exemplo: Escrever à corretora, queixar à CMVM e Banco de Portugal, ir para tribunal? Algo que podiam ter feito logo na altura.

É que nesses locais, a corretora e o Ulisses podem dar todas as respostas necessárias e sem qualquer constrangimento. Num site, onde a informação é truncada por quem a presta à medida do seu interesse, ninguém sabe bem o que se passou, nem se sabe bem se as pessoas são ou não clientes, nem tal se pode confirmar, onde só há uma extractos de um muito pequeno período e que não contem informação toda (datas de compra e venda, etc.) para permitir fazer um juízo fundamentado, qual a vantagem para o alegado cliente?

Prevenir as pessoas que o Ulisses teve gestões de carteiras desastrosas, acho muito bem. Alias, isso o próprio Ulisses (ou quem abrir a conta) deveria prevenir os clientes quando lhe falasse dos riscos, mas, da mesma forma, o potencial cliente diligente, devia perguntar sobre o track record do gestor e as aptidões do mesmo (não obstante por exemplo em fundos de investimento isso ser completamente desconhecido).

A resposta é simples: É que no site dizem o que querem (não falo aqui apenas dos alegados clientes, mas de todos que dão os seus palpites sem terem informação), dão a ideia do que quiserem e, porque há muito ódio de estimação ao Ulisses, é fácil de alimentar o tema... Ah... e eu não simpatizo nada com a forma como o Ulisses modera o Caldeirão de Bolsa (é sabido) e já o massacrei várias vezes por isso (já como pessoa parece-me ser um tipo simpático, prestável e ponderado).

Entre várias coisas que já se disse que me chocou (por manifestamente errado e ignorante) são algumas que estão também no comunicado da DECO. Ao referirem-se ao número de trades (500 trades  - 250 compras e 250 vendas) demonstram a ignorância como funciona determinadas estratégia, o mercado e como os trades são feitos.

A verdade é que para a discussão o número de trades é uma métrica irrelevante,  pois o que interessa é as vezes que a carteira roda.

Por exemplo, eu posso fazer 1.000 trades e rodar a carteira apenas 1 vez (com consequentes comissões), ou posso fazer apenas 10 trades e rodar a carteira 100x (com 100x mais comissões que a anterior).

Para além disso parece evidente que, ceteris paribus, tem menos riscos fazer 1.000 trades do que fazer apenas 10 trades, mesmo que em ambos os casos a rotação de carteira fosse a  mesma.

Depois é o precário dos CFDs o problema (quando o problema reside na estratégia como é óbvio).

Aquele precário é comum a muitas corretoras e muitos investidores com este preçário têm lucros. O problema é que a estratégia é má, começando pelo facto de a frequência de trades, aliada a forma como os ganhos e as perdas são tiradas, sujeita-la a uma erosão brutal à custa de comissões (mas se as comissões fossem metade ou menos, a carteira teria o mesmo destino e não sei se no mesmo tempo - penso que se simularmos isso com comissões a metade a carteira rebentaria mais ou menos nos mesmos 3.5 anos) - o que mostra o erro da DECO e de quem defendeu isto.

Por fim, há a ideia que com essas comissões e o numero de trades implicaria que o gestor atingisse retornos de 50% só para cobrir isso, por isso é uma estratégia suicida.

Mais uma falácia. A estratégia é suicida mas não por isso, já que há quem faça maior numero de tardes com esse preçario e, ao longo de muitos anos, tem tido rentabilidades bastante boas.

O difícil não é ter uma rentabilidade de 100% num trade ou em vários, pois consegue isso ou mais - depende dos produtos, da alavancagem, do risco. O problema é que para nos expor-mos a tais rentabilidades, temos de nos expor a mais risco. Se estamos expostos a mais riscos (para buscar rentabilidades que permitam cobrir todos os custos relacionados com a estratégia) e se não temos de facto um edge (coisa que o Ulisses demonstrou não ter nessa estratégia) que lhe permita uma escolha superior, mesmo com probabilidade de uma moeda não viciada (50%), a carteira iria perder devido a custos de slippage (e se tiramos as comissões, iria perder mais não fosse pelo bid ask spread do mercado). Logo, o difícil é ter rentabilidades sustentáveis ao longo do tempo, principalmente quando a estrategía obriga a uma tomada de risco maior.

Há por exemplo estratégia (ex. de alta frequência) que visam apanhar pequenas fricções - de forma mais ao menos segura. Nessas estratégias é possível pagar 5x mais de comissões do que é o retorno obtido, mas isso faz parte da estratégia e as mesmas podem ser lucrativos. Quase que aposto que muitas estratégias de HFT as comissões são maiores ou iguais ao profit obtido em cada trade.

Por fim, há algo estranho (e sem estar aqui a querer falar do Nogud ou do que o move - porque respeito acima de tudo a dor dele relativamente às perdas). O estanho é que possam haver clientes que durante 4 anos acompanharam a carteira e nada fizeram (queixa à corretora por exemplo - pois se calhar seria aconselhado abandona a estratégia por não se sentir confortável), apesar de terem o gestor disponível para falar e a corretora com todos os canais disponíveis... e passado 4 anos, quando alegadamente a conta foi encerrada pela corretora... mandou um alegado email a corretora com, o que deduzi ter sido apenas um comentário retórico (isto seguindo o exemplo do que me pareceu ler do Nogud - mas sem me querer estar a referir a ele em particular).

Depois, durante quase 3 anos nada fez, nada questionou, etc... Só agora se lembrou... E tudo, alegadamente, sem falar com a corretora a pedir explicações, sem falar com o gestor. É no mínimo estranho.

Quero apenas dizer que nada tenho contra o Nogud (não o conheço), pelo contrário, é triste que ele tenha perdido dinheiro que muito custa a ganhar, assim como é triste as muitas pessoas que perdem dinheiro com fundos ou com outros investimentos. Acho que no caso em concreto houve falhas do Nogud e do Ulisses. Do Nogud porque devia, pelo menos, na altura das perdas ter ido pedir uma terceira opinião sobre se a estrategia teria hipotese de recuperar ou não. Do Ulisses que, como profissional, deveria ter percebido que a estratégia era mesmo má. Mas isso são erros e não dolo.
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