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Autor Tópico: Viagens....  (Lida 4402 vezes)

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Viagens....
« em: 2014-02-23 17:20:11 »
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Ex-colônia portuguesa na Índia, Goa não se resume à praia

Meia hora antes de o nosso avião tocar o solo em Goa, um tripulante anunciou que daríamos meia-volta e voltaríamos para Mumbai. Estávamos em plena temporada das monções, e a chuva e os raios ficaram tão intensos que o piloto não julgava mais que pousar fosse seguro. Não sei que tipo de parâmetro levou a equipe a mudar de ideia, pois a chuva torrencial e os raios eram iguaizinhos aos que nos balançavam quando, momentos depois, nosso avião começou a surpreendente descida ao estado indiano do bom tempo.

Já não se tratava da Goa da imaginação popular: terra do sol, areia, passeios no cassino e 'raves' ao som de música trance. E eu fiquei contente por não ser a Goa que procurava. Se dermos ouvidos ao que afirmam os guias turísticos, este pequeno território ocidental ao longo do Mar da Arábia é a Ibiza da Índia e só, com pouca coisa além de se instalar nas cabanas na praia e fortalezas cinco estrelas.

Eu não sabia o que procurava quando comecei a examinar Goa, duas semanas antes de tomar aquele avião em agosto, mas sabia o que havia encontrado quando cheguei ao site da Siolim House. Localizada em um vilarejo tranquilo a poucos quilômetros a leste de Mapuçá, o centro do norte de Goa, a Siolim House é um solar indo-português de 350 anos que foi minuciosamente restaurado e transformado em hotel pelo dono, Varun Sood, empresário goense apaixonado pelas casas coloniais antigas de sua propriedade. Após algumas noites chuvosas na suíte Macau – quarto decadentemente proporcional com cama de quatro colunas, soalho de madeira lustrada e tapetes indianos refinados –, eu descobri que a Siolim House faz parte de um número pequeno, mas crescente de pousadas similares, opções elegantes e descontraídas nas quais os visitantes podem desfrutar da característica arquitetura e culinária indo-latina de Goa e também de um estilo de vida rico em termos culturais e menos centrada na tecnologia.

As pessoas em Goa lhe dirão que a província é a 'Índia para iniciantes' ou a 'Índia light'. A ideia parece ser a de que aquilo que estamos vendo não é a Índia de verdade, mas uma espécie híbrida, imbuída com a influência latina de mais de quatro séculos de governo português e não britânico, que terminou relativamente tarde, em 1961. Os locais costumam se referir a si mesmos e aos outros como 'goenses' e aos outros conterrâneos como 'indianos', implicando que não se trata de uma pequena distinção.

Ao olhar estrangeiro, as diferenças são mais aparentes nos prédios e na comida. Esta é a única parte da Índia onde a linguiça de porco é um artigo básico do cardápio da mesma forma que a masala, e certos bairros estão tão repletos de azulejos mouriscos que se você olhar de soslaio poderia ser Lisboa. Os portugueses também deixaram sua marca na língua. Residências antigas costumam ser chamadas 'casas' e 'sossegado' se tornou 'susegad', palavra goense para uma abordagem de vida e hospitalidade despreocupada e relaxada.

Ao longo de três séculos, a pequena nobreza goense, composta em grande medida por descendentes de portugueses, construiu por toda a região. Diversos estilos arquitetônicos evoluíram, mas os exemplos mais puros da estética goense compartilham algumas características: exteriores pintados em tons brilhantes, quintais rebaixados ao estilo hindu no centro e vidraças de cascas de ostra. Porém na década de 80, muitas dessas grandes construções coloniais estavam desmoronando. Todavia, nos últimos anos, enquanto Goa se tornou um lugar na moda para moradores de Mumbai e Nova Déli manterem casas de veraneio, as casas antigas se tornaram investimentos cobiçados.

O primeiro a se tornar um hotel histórico oficial fica em Pangim, no bairro chamado Fontainhas. Foi ali que Ajit Sukhija abriu o Panjim Inn na década de 80. Cansado do trabalho corporativo, Sukhija reformou a casa da família – construída pelo bisavô, dono de terras de nome Francis Assis D'Silveria, no século XIX – e começou a alugar quartos a viajantes. A hospedaria de Sukhija logo se estabeleceu como alternativa ao mundinho dionisíaco das praias, uma base familiar para explorar o quarteirão latino de Pangim, onde as igrejas católicas são tão comuns quanto as mesquitas e os templos hindus.

O Panjim Inn agora é administrado pelo filho, Jack Sukhija, membro ativo de um grupo que trabalha pela preservação de prédios históricos em Goa. Situado em uma esquina movimentada, o hotel oferece 24 quartos simples, mas confortáveis e um restaurante que serve comida saborosa indiana e goense em uma varanda ao ar livre cercada de árvores.

Somente na década passada hotéis comparáveis se multiplicaram em Goa. Agora existe uma gama de opções. A Siolim House, impressionante pousada colonial em Siolim, aldeia ao norte de Goa, que me encantou quando me deparei com ela na internet, antes pertencia ao governador de Macau. Ela estava dilapidada quando Sood, atual proprietário, a viu na década de 90. O esforço para localizar o antigo dono o colocou em uma caçada pelo mundo que passou pela Suíça antes de terminar, de maneira improvável, em Compton, Califórnia. Sood fez um belo trabalho de restauração da casa. Ela oferece sete quartos, todos elegantemente mobiliados.

'Nós temos uma espécie de autosseleção. Não é um chique exagerado. O oferecido é um tipo de vida na aldeia. As pessoas vêm aqui porque são movidas pela sensação de encontrar o autêntico', disse Sood.

O quarto em que fiquei, a suíte Macau, é particularmente elegante. As refeições são servidas em um quintal ao lado da piscina orlado por palmeiras luxuriantes, e a equipe amistosa pode marcar aulas de ioga na pousada, massagem ayurvédica e lições de culinária indiana.

Em parte porque os estrangeiros que compram uma casa em Goa devem operar um negócio na propriedade como condição da venda, não é incomum encontrar pousadas e mansões administradas e de propriedade de europeus. Antonia Graham, por exemplo, proprietária da loja de decoração Graham and Green, em Notting Hill, reformou uma residência goense magnífica de 150 anos na vila de Assagao, chamada Casa Tota, que ela aluga por temporada.

Os exemplos mais opulentos da arquitetura goense ficam no sul do estado, uns 30 quilômetros a sul de Pangim, onde existe uma concentração de mansões coloniais luxuosas. Embora algumas ofereçam acomodações, é melhor visitá-las para o almoço ou passeio à tarde, pois estão levemente decadentes. As mais grandiosas são o Palácio do Deão, em Quepem, a Braganza House, em Chandor, e a Villa de Figueiredo, em Loutolim, onde uma matriarca octogenária de origem portuguesa, Maria Lourdes Figueiredo de Albuquerque, serve peixe tradicional ao curry em meio à imponente coleção da família de antiguidades da Companhia das Índias e um grande mural de Vasco da Gama chegando à Índia.

The New York Times News Service

http://nytsyn.br.msn.com/estilodevida/ex-col%C3%B4nia-portuguesa-na-%C3%ADndia-goa-n%C3%A3o-se-resume-%C3%A0-praia#page=0

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Re:Viagens....
« Responder #1 em: 2015-03-14 21:41:06 »
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Herdade da Cortesia, onde o pequeno-almoço é servido à hora que lhe apetecer

Herdade da Cortesia, em Avis, um hotel que abriu em 2009....

O hotel

Entrámos por um caminho cuidado e arrumámos no estacionamento em frente ao hotel. À chegada fomos recebidos por duas simpáticas rececionistas que nos ofereceram um enorme sorriso e um delicioso sumo de lima com gengibre. Explicaram-nos, com visível orgulho, que o restaurante serve até às onze e meia/meia-noite, por isso, poderíamos estar à vontade com o horário do jantar. Além disso, no dia seguinte, teríamos late check out e o pequeno-almoço seria servido à hora que quiséssemos. A qualquer hora do dia. Pronto. Fiquei imediatamente rendida....


http://www.casalmisterio.com/herdade-da-cortesia-onde-o-210387

vbm

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Re:Viagens....
« Responder #2 em: 2015-03-14 22:51:29 »
Giro! Bem gostava de conhecer.

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Re:Viagens....
« Responder #3 em: 2015-04-04 18:57:59 »
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15 coisas para fazer nos Açores

Com os voos para São Miguel mais baratos depois da chegada das low cost, sugerimos-lhe como passar o tempo assim que aterrar na ilha.

No Miradouro do Pico da Barrosa pode subir acima das nuvens.

© Observador, 4/4/2015, 16:11

1. Apanhe o barco e vá ver baleias

Aviso à navegação: pode não chegar a vê-las e o barco de fibra por vezes salta mais do que os golfinhos que, esses sim, aparecem quase sempre para cumprimentar os curiosos. Mas se abraçar a aventura, vai ter uma experiência para nunca mais esquecer (além de um certificado com as espécies avistadas, que pode emoldurar como um diploma). Há vários passeios para observação de cetáceos a operar a partir da marginal de Ponta Delgada, entre os quais o da Picos de Aventura, no Hotel Marina Atlântico. Hugo Mendes, biólogo marinho, é um dos guias que seguem nas embarcações, e garante: “De 84 espécies conhecidas no mundo, 24 espécies de cetáceos podem ser vistas nos Açores, da baleia azul (mais habitual na primavera) aos cachalotes e roazes, residentes todo o ano.” A empresa tem vários vigias espalhados pelos pontos altos da costa que vão comunicando com o barco para indicar onde andam os animais. Se tiver sorte e avistar cachalotes, pode apanhar um autêntico postal dos Açores — a célebre cauda fora do mar. “Costumamos dizer aos nossos clientes que é o momento da fotografia mas também do adeus, porque significa que o cachalote está a arquear a cauda para fazer um mergulho profundo”, diz o biólogo. “Descem para caçar e ficam lá em baixo cerca de 50 minutos.” Preço: 55€ duas horas e meia (40€ dos 4 aos 11 anos).

2. Veja como se fazem as Cerâmicas Vieira

A porta está aberta e lá dentro ainda giram as velhas rodas de oleiro e as louças são pintadas por mãos que não tremem. É assim desde 1862, ano em que foram fundadas as Cerâmicas Vieira, também conhecidas como a Vista Alegre dos Açores. À beira da estrada, na Lagoa, a fábrica atrai turistas com os seus pombos de loiça nos telhados, e é possível visitar meia dúzia de salas, da olaria à vidragem, passando pela pintura e, claro, a loja. António Vieira, 84 anos, é a quarta geração à frente da marca. Se surpreender algum dos oito funcionários a partir pratos no quintal, não pense que é terapia depois de uma discussão com o patrão: é uma triagem que separa as louças que saem rachadas do forno. Rua das Alminhas, 10/12, Lagoa.

3. Abra a boca numa vista digna de rei

Paisagens bonitas não faltam nos Açores, e até os olhos mais míopes apanham quadros que conseguem juntar terra, mar, montanhas, crateras, água e vegetação na mesma moldura. Uma das melhores vistas é a da Lagoa das Sete Cidades, o maior reservatório de água doce do arquipélago, conhecido pelas lagoas gémeas que, diz a lenda, nasceram das lágrimas de um pastor e de uma princesa que viviam um amor proibido. Devido aos reflexos, uma é azul e outra verde, e há várias atividades que se podem fazer no local, da canoagem aos percursos pedestres, passando pelo stand up paddle, a observação de aves e os passeios todo o terreno. Para ter uma panorâmica geral de uma das sete maravilhas naturais de Portugal, suba até à Vista do Rei, um dos cinco miradouros da lagoa, assim batizado depois de uma visita de D. Carlos I, que reconheceu o que via como digno da realeza.

4. Seja caloiro na Caloura

Muitas localidades denunciam o caráter vulcânico dos Açores, das Furnas ao Caldeirão do Corvo, passando pela Caldeira Velha e a Lagoa do Fogo. A Caloura é mais uma, sendo que o nome vem de “zona onde se acumula o calor”. Para aproveitar o microclima da região com o metro quadrado mais caro de São Miguel — uma espécie de Estoril açoriano — uma boa opção é o Caloura Hotel Resort, com acesso direto ao mar e às piscinas naturais de rocha vulcânica. Também tem um ótimo restaurante para comer peixe grelhado no pequeno porto de pescadores, o Bar Esplanada Porto da Caloura, mas prepare-se para as filas no verão.

5. Mergulhe do alto do ilhéu de Vila Franca

Mesmo numa ilha, há quem tire o dia para ir a um ilhéu. Os motivos são uma lagoa secreta e um ótimo lugar para mergulhar, escolhido pelo Red Bull Cliff Diving para as provas de salto para a água no final de julho. O ilhéu de Vila Franca é um vestígio de um cone vulcânico e, embora não tenha areia, é um dos locais de eleição dos açorianos que apanham o barco que faz a travessia (3€) e se sentam nos rochedos a ver as crianças nadar na lagoa salgada que se esconde no meio.

VILA FRANCA DO CAMPO, PORTUGAL - JULY 26: (EDITORIAL USE ONLY) In this handout image provided by Red Bull, David Colturi of the USA dives from the 27 metre platform on Islet Vila Franca do Campo during the fifth stop of the Red Bull Cliff Diving World Series, Azores, Portugal. (Photo by Romina Amato/Red Bull via Getty Images)
Uma das provas da Red Bull. © Romina Amato/Getty Images

6. Prove o famoso cozido das Furnas

“Se precisasse de fazer um estudo de quantas pessoas visitam São Miguel, bastava sentar-me com um banquinho à entrada da Lagoa das Furnas”, diz Rui Amen, do Turismo dos Açores. O mesmo banquinho pode dar jeito para aguardar por aquele que é outro dos ex-líbris da ilha: o cozido feito com o calor da terra, em caldeiras guardadas por profissionais como João Pacheco, de 58 anos, que vai para o local às quatro da manhã tomar conta dos buracos e dos cerca de 15 panelões diários. Desde março, paga-se três euros para usar um dos buracos e 50 cêntimos para visitar o local, para além do estacionamento. Mas como o dito cozido demora pelo menos seis horas até ficar pronto, mais vale deixar o assunto por conta de um restaurante, reservando previamente. Há vários que servem a especialidade no centro das Furnas, recolhida com uma carrinha no vale. É o caso do Terra Nostra Garden Hotel, um hotel dos anos 30 que foi recuperado recentemente e que o serve num menu que fica a 24 euros por pessoa.

7. Tome banho num tanque castanho e com água a ferver

Ir ao Parque Terra Nostra (Rua Pe. José Jacinto Botelho, Furnas) é não só poder ver mais de 350 variedades de camélias e plantas dentro de gaiolas — são sicas, valiosas e por isso alvo de contrabando –, mas ainda nadar num enorme tanque ao ar livre. A água é castanha mas isso explica-se pelas suas propriedades termais, ricas em ferro. Convém levar um fato de banho pelo qual não tenha grande apreço e não ser encalorado: os 12 mil litros que saem por hora dos jatos podem chegar aos 42 graus. Preços: 5€ (adultos), 2,50€ (crianças); grátis para os hóspedes do Terra Nostra Garden Hotel, 20% de desconto para os clientes do restaurante.

8. Beba água azeda

Pode não parecer um grande programa mas ir às Furnas e não ver as nascentes é como visitar as Berlengas e não sair do barco. A localidade está cheia de evidências secundárias do vulcanismo, das fumarolas às águas termais, passando pelo cheiro a enxofre e pelas caldeiras aquecidas por magma vulcânico que parecem jacuzzis naturais e onde os locais aproveitam para cozer maçarocas de milho e até ovos. Há 28 tipos de águas minero-medicinais na estância termal, e isto significa que lado a lado há fontes de água fria e morna, lisa ou naturalmente gaseificada. Os açorianos recolhem-nas em garrafões com o fundo pintado de cor de laranja pelo ferro, e há uma fonte de água azeda muito popular para curar a ressaca.

9. Descubra a arte urbana espalhada pela ilha

Do stencil pequeno às grandes fachadas, a street art tem vindo a colorir as ruas de São Miguel graças ao Walk & Talk, um festival de arte pública que se realiza todos os verões desde 2011 a partir de residências artísticas que criam ligações entre as obras e o local. Nomes como Vhils, Mark Jenkins, MAR, Mariana a Miserável, Paulo Arraiano e Eime podem ser vistos um pouco por toda a ilha, do centro de Ponta Delgada à vila de Rabo de Peixe.

10. Troque o pão pelo bolo lêvedo

Não vale a pena alimentar a rivalidade entre os Açores e a Madeira dizendo que o bolo lêvedo é uma espécie de bolo do caco. O que vale a pena é comê-lo a todas as horas do dia e passar pela casa Glória Moniz (Rua Victor Manuel Rodrigues, 16, Furnas), para trazer um carregamento no regresso. Maria da Glória não quis desvendar ao Observador o segredo para o pão ser tão fofo e durar tanto tempo, apenas revela os ingredientes: farinha de trigo tipo 65, ovos, açúcar, leite, manteiga, sal e fermento. Pode comê-lo simples ou como sanduíche. Fica uma maravilha aquecido ou torrado. Preço: 1€

11. Ponha a cabeça debaixo de uma cascata

Tem várias à escolha, mas aponte estas duas: Caldeira Velha, que tem água quente rica em ferro e fica na encosta da Serra de Água de Pau, e Salto do Prego, no Sanguinho, uma localidade menos conhecida no Nordeste da ilha de São Miguel.

12. Visite a fábrica de Chá da Gorreana

Primeiro iam ver a tecnologia, agora vão ver um museu vivo. A fábrica da Gorreana está aberta desde 1883 a quem a quiser visitar e mostra todo o processo de fabrico do chá desde a plantação das folhas de camélia — 40 hectares de encostas cheias de verde – à selagem dos pacotes coloridos. “Desde o princípio foi assim”, conta Madalena Mota, filha da atual proprietária, Margarida Hintze. “No início do século XX, esta fábrica teve energia elétrica antes do resto da ilha e havia excursões par vir ver a luz. O meu bisavô percebeu que ao visitarem a fábrica as pessoas levavam-na consigo, e desde aí sempre quisemos ter uma casa aberta, e talvez por isso fomos os únicos que nunca fechámos.” As visitas são gratuitas, assim como as provas no final. Na loja, pode comprar o verdadeiro souvenir açoriano.

13. Suba acima das nuvens (e da Lagoa do Fogo)

A Lagoa do Fogo fica no que se chama uma caldeira de colapso, uma cratera com mais de um quilómetro de diâmetro. Reserva natural desde 1974, tem 30 metros de profundidade e vários trilhos pedestres à volta. Se for para baixo, mergulhe, se for para cima, suba tudo até ao Miradouro do Pico da Barrosa. A 900 metros, vai ver as nuvens como se estivesse num avião.

14. Veja como cresce o ananás

Presença obrigatória em todos os restaurantes e até usado para licores, compotas e cheesecakes, o ananás é outro dos produtos locais dos Açores onde os curiosos são bem-vindos. Há empresas que têm as portas abertas e desvendam as artes da produção, como a ProFrutos, que tem duas dezenas de estufas — mais baixas do que o habitual, para responder às características da região — onde os frutos, “naturalmente coroados”, demoram dois anos até se poderem comer.

15. Conheça o Arquipélago dentro do arquipélago

Inaugurado no dia em que a Easyjet passou a voar para São Miguel, 29 de março, o Arquipélago é o novo centro de artes contemporâneas da ilha. Construído a partir da antiga Fábrica do Álcool, vale a pena ser visitado pelo próprio edifício, um misto de branco e pedra vulcânica onde ainda se avistam chaminés. O projeto arquitetónico ficou a cargo do atelier Menos é Mais e do arquiteto João Mendes Ribeiro, e lá dentro há ainda um auditório. Um centro cultural com vista para outro tipo de espetáculo: o campo da bola. Rua Adolfo de Medeiros, 40, Ribeira Grande.

(O Observador viajou para os Açores a convite da Easyjet).

©josecamposphotography.com

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Re:Viagens....
« Responder #4 em: 2015-04-05 15:14:12 »
A herdade da cortesia parece bom em foto, mas é muito manhoso, é tipo Ibis

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Re:Viagens....
« Responder #5 em: 2015-04-09 03:24:14 »
Amazing Drone Video Of World's Largest Cave | msnbc

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Re:Viagens....
« Responder #6 em: 2015-04-12 10:42:39 »
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os 4 mais espectaculares hotéis para dormir debaixo de água

http://www.casalmisterio.com/os-4-mais-espectaculares-hoteis-em-que-237519

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Re:Viagens....
« Responder #7 em: 2015-04-16 17:21:23 »
Odeceixe....um assombro de praia......em Portugal....na costa Alentejana. Adoro....eh.eh.....


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Re:Viagens....
« Responder #8 em: 2015-04-16 19:46:40 »
Tambem gosto mas depois nao ha nada mais, onde dormir, onde comer, bem

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Re:Viagens....
« Responder #9 em: 2015-04-16 19:50:42 »
Nao, por acaso ja comi uma junk food porreira no L-colesterol na carrapateira

Deus Menor

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Re:Viagens....
« Responder #10 em: 2015-04-16 21:20:18 »
Tambem gosto mas depois nao ha nada mais, onde dormir, onde comer, bem

Quando ia para esses lados ia sempre ao Tasco da Saskia, não sei se ainda existe. Mais abaixo havia também
um Mexicano bem agradável.

Local

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Re:Viagens....
« Responder #11 em: 2015-04-17 09:23:09 »
Azenha do Mar. Há quem faça dezenas de quilómetros para lá ir comer.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Deus Menor

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Re:Viagens....
« Responder #12 em: 2015-04-17 10:58:21 »
Azenha do Mar. Há quem faça dezenas de quilómetros para lá ir comer.

Ainda fui lá numa altura em que um panelão de arroz de marisco, arroz tinha muito
pouco  ;), para 8 ficou em 500 paus... bons tempos antes dou Euro  ;D

darkmoon

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Re:Viagens....
« Responder #13 em: 2015-04-22 15:53:42 »
Para a semana estarei uns dias em Milão.
Aceitam-se sugestões para visitas, passeios...
Alguém tem um guia pdf da cidade ou sabe de onde tirar?
Obrigado!

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Re:Viagens....
« Responder #14 em: 2015-04-22 16:43:37 »
Vai jantar ao grand hotel, come-se lindamente.
Depois visita a catedral, estava em obras mas ja devem ter acabado.
Milao nao tem grande merda pra ver, come-se é muito bem e ha gajas boas

Mario Balotelli

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" A ANA é que sabe disto e o resto é conversa"
BALOTELLI

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Re: Viagens....
« Responder #16 em: 2015-04-29 21:18:06 »

JoaoAP

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Re: Viagens....
« Responder #17 em: 2019-04-23 22:01:05 »
Espero no Verão passar por aqui.
Passe a publicidade... mas vale a pena deixar aqui esta sugestão.

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Vila Galé inaugura hotel no Douro
A primeira fase, com sete quartos, representou um investimento de oito milhões de euros. A segunda fase compreende mais 42 unidades de alojamento e deverá arrancar em junho.



quartos, restaurante e bar com vista panorâmica, terraço, adega e piscina exterior.


O Jornal Económico apurou que esta nova unidade hoteleira do Grupo Vila Galé exigiu um  investimento de cerca de oito milhões de euros, tendo criado 20 postos de trabalho.

Para junho, está previsto começar a segunda fase desta unidade hoteleira, com a construção de mais 42 unidades de alojamento, cuja construção deverá estar concluída em junho de 2020.

Esta unidade de agroturismo está situada na Quinta do Val Moreira.

O Grupo Vila Galé já está a produzir vinhos do Douro e do Porto, com a nova marca Val Moreira, passando, assim a ter produção de vinho no Douro, depois de já produzir vinhos e azeites regionais no Baixo Alentejo, com a marca Santa Vitória.

“Com uma vista de cortar o fôlego para o Rio Douro e para o Rio Tedo, é no coração do Douro Vinhateiro que surge o Vila Galé Douro Vineyards. Com uma forte componente de agro e enoturismo, esta unidade estende-se pela centenária Quinta do Val Moreira, que já surgia no afamado mapa do Barão de Forrester, traçado no século XIX, que lhe valeu a reputação de cartógrafo”, sublinha o ‘site’ oficial do Grupo Vila Galé em relação a esta nova unidade hoteleira.

A mesma informação acrescenta que, “na margem sul do Douro, perto da pitoresca aldeia do Marmelal, a propriedade que acolhe o ‘Vila Galé Douro Vineyards’ fica muito próxima de um dos dois marcos mandados construir pelo Marquês de Pombal em 1757”.

“Classificados como imóveis de interesse público, serviam para demarcar a zona dos vinhos generosos do Douro, à época sob jurisdição da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas Douro. Nascia assim a primeira região demarcada de vinhos do mundo. Hoje, os vinhedos em socalcos tornam única a paisagem que rodeia esta unidade”, revela o Grupo Vila Galé.

O ‘site’ oficial do grupo liderado por Joaquim Rebelo de Almeida destaca a localização, assim como o “charme” e a “exclusividade” desta unidade hoteleira, sublinhando a “calma”, o “silêncio”, o “cenário”, mas também a piscina exterior e a gastronomia regional do restaurante Val Moreira, “cujos grandes janelões permitem admirar a envolvente”.

Nota para a possibilidade de visitas à adega e de provas de vinhos do Porto e de mesa da marca Val Moreira, produzidos no local, além de poder fazer cruzeiros fluviais ou passeios de comboio.
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jornaleconomico