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Autor Tópico: Situação na Ucrânia  (Lida 50015 vezes)

Asgard

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #60 em: 2014-03-02 14:45:13 »
romyo, tu es ucraniano da parte de lingua russa ?
falo perfeitamente os dois. Em 46M de população da Ucrânia não se encontra pessoas que não entendem um de outro.
Sabe o que fizeram pro e.u e u.s forças quando ocuparam o parlamento?
Claramente tentaram proibir língua russa. Para que? Mais um passo para tornar Ucrânia na Síria.

Zel

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #61 em: 2014-03-02 14:50:26 »
romyo, tu es ucraniano da parte de lingua russa ?
falo perfeitamente os dois. Em 46M de população da Ucrânia não se encontra pessoas que não entendem um de outro.
Sabe o que fizeram pro e.u e u.s forças quando ocuparam o parlamento?
Claramente tentaram proibir língua russa. Para que? Mais um passo para tornar Ucrânia na Síria.

tb nao sou a favor disso e acho que a cobertura mediatica nao esta a ser isenta

por curiosidade, o ucraniano eh muito diferente do russo ou eh tipo portugues e espanhol ?


Asgard

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #62 em: 2014-03-02 15:03:13 »
romyo, tu es ucraniano da parte de lingua russa ?
falo perfeitamente os dois. Em 46M de população da Ucrânia não se encontra pessoas que não entendem um de outro.
Sabe o que fizeram pro e.u e u.s forças quando ocuparam o parlamento?
Claramente tentaram proibir língua russa. Para que? Mais um passo para tornar Ucrânia na Síria.

tb nao sou a favor disso e acho que a cobertura mediatica nao esta a ser isenta

por curiosidade, o ucraniano eh muito diferente do russo ou eh tipo portugues e espanhol ?

cobertura mediatica é uma tristeza.
Russas que nunca ouviram ucraniano, vai tiver dificuldades em compreender. Isso tipo mistura entre polaco e russo.

valves1

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #63 em: 2014-03-02 18:21:37 »
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Para mim, muito estranho ler isso. Isso é igual: Se dividir a Portugal for o preco para a Paz e a forma de toda a gente ficar mais satisfeita nao me parece que o Mundo fique transcendentalmente pior com uma Portugal dividida. Parece um ultimato.

Bem o mundo nao ficaria transcendentalmente pior com um Portugal dividido mas e preciso que as pessoas queiram efectivamente isso,
 nao me parece que isso va acontecer de vez em quando ha uns macacos a Norte ou a Sul ( Os do Norte sao so um bocadinho menos morenos  que os do Sul  mas basicamente nao existem diferencas etnicas )  com umas ideas peregrinas
 mas nada que pertube o sentimento de  coesao nacional esmagador em toda a pop que  alias ja vai com 900 anos de historia !
mas voltando a Ulcrania entao como e que o Roymio  resolveria  o problema ?



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Asgard

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #64 em: 2014-03-02 19:01:00 »
Prefiro não criar problemas. Eu não tenho resposta.

http://www.bbc.com/news/world-europe-26398112
« Última modificação: 2014-03-04 08:47:46 por roymio »

valves1

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #65 em: 2014-03-02 20:26:25 »
Nao vamos meter areia  para os olhos, so pelo facto de grupos ( franjas ) de miudos  de extrema direita terem aderido ao protesto nao significa que o protesto em si perca validade nem legitima qualquer invasao russa da Ulcrania.
Alias os argumentos Russos para invadir a Ulcrania sao absolutamente surreais - proteger as minorias russas na Ulcrania -
nota que se leres qualquer livro de historia por exemplo da 2 guerra mundial, verificas que as sucessivas conquistas
que os Alemaes foram fazendo ate a guerra :  Austria; Republica Checa; Sudetas; Polonia tinham tambem sempre como pretexto   proteger as minorias alemas nesses paises;
« Última modificação: 2014-03-02 20:27:02 por valves1 »
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Asgard

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #66 em: 2014-03-02 21:59:23 »
pois Austria; Republica Checa; Sudetas; Polonia próximos objectivas de Putin.


valves1

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #67 em: 2014-03-02 22:14:44 »
 Se existe alguma  coisa clara na obscuridade deste problema  e que  Russia nao deve invadir territorio Ulcraniano seja a que pretexto for; depois a forma como a Ulcrania resolve o problema podendo eventualmente algumas regioes aderir a fed russa em contexto de autodeterminacao isso e um assunto que diz respeito a eles e que pode ser monotorizado pela comunidade internacional ...
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PMACS

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #68 em: 2014-03-02 22:42:02 »
O que é a Ulcrânia?

valves1

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #69 em: 2014-03-02 23:34:02 »
ate pode ser muita coisa mas nao esta de certeza  dentro das fronteiras da Russia isto e sao paises distintos;
 com base nos argumentos utilizados pela Russia ninguem esta livre de invasao na Europa, em todos os paises existem minorias russas ...
« Última modificação: 2014-03-02 23:38:06 por valves1 »
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."

JoaoAP

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #70 em: 2014-03-03 01:00:30 »
You know?? e mais ...
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Two facts about Ukraine that seem to have been overlooked. Ukraine is the site of the famous Chernobyl disaster that took place the 26th of April 1986. To this day, when one vegetable grows twice the normal size, they call it a Chernobyl. The second fact is that Ukraine was the third largest nuclear power in the world.

Back in 1994, Ukraine had committed to transfer all of its nuclear weapons back to Russia in exchange for security commitments from Moscow. Those security agreements appear to be worthless. Had Ukraine retained the nuclear weapons, it is doubtful Putin could do as he likes. This is a very interesting question.

Putin holds all the cards and he knows Europe and the USA will blink. If history repeats, the EU will not match the USA and will take the soft road as they did with Hitler. It was Winston Churchill who warned them about Hitler and of course nobody listened to Winston. Only AFTER he proved correct did Winston rise in power. So Putin had a full house right now in this poker game. It is unlikely to see any major confrontation unfold until once again AFTER it has begun. That should be following October and the EU will of course not merely blink, they will keep their eyes firmly closed.
Comparação ... interessante.
Espero que tudo corra bem... mas pela amostra!!
E os ciclos da guerra a querer confirmarem-se...
« Última modificação: 2014-03-03 01:01:43 por JoaoAP »

Incognitus

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #71 em: 2014-03-03 11:25:53 »
É isso que obrigará a Rússia a invadir TODA a Ucrânia. A Ucrânia vai quase certamente recomeçar a desenvolver armas nucleares, se a Rússia não o fizer agora.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #72 em: 2014-03-03 16:45:38 »
romyo, os polacos e os ucranianos ocidentais tem alguma ligacao especial ou nem por isso ?
« Última modificação: 2014-03-03 16:59:54 por Neo-Liberal »

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #73 em: 2014-03-03 21:04:29 »
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Rússia dá ultimato para forças ucranianas se renderem

As forças ucranianas na Crimeia teriam até a meia-noite de hoje para se renderem ou enfrentariam um ataque militar, segundo informações do Ministério da Defesa da Ucrânia


 
A Frota russa do Mar Negro deu até as 3h de terça-feira (meia-noite, no horário de Brasília) para as forças ucranianas na Crimeia se renderem ou enfrentarão um ataque militar, informou a agência de notícias Interfax, citando uma fonte do Ministério da Defesa da Ucrânia.

O ultimato, disse a Interfax, foi apresentado por Alexander Vitko, comandante da frota.

O ministério não confirmou imediatamente o relato e não houve comentário imediato da Frota do Mar Negro, que tem uma base na Crimeia, onde forças russas estão no controle.

"Se eles não se renderem antes das 5h de amanhã, um ataque real será iniciado contra as unidades e divisões das forças armadas por toda a Crimeia", disse a agência citando a fonte do ministério.




« Última modificação: 2014-03-03 21:07:26 por Batman »

valves1

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #74 em: 2014-03-03 21:34:57 »
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É isso que obrigará a Rússia a invadir TODA a Ucrânia. A Ucrânia vai quase certamente recomeçar a desenvolver armas nucleares, se a Rússia não o fizer agora.

mas pelo menos a logica Ulcrania de as construir seria uma logica defensiva; se a comunidade internacional fraquejar
em permitir que a Russia ocupe toda a Ulcrania o mais certo er teres os Russos ai em Odivelas mais depressa do que pensas ...
Numa Guerra convencional limitada a Crimeia nem seria preciso os EUA para a Russia ser derrotada;
uma expedicao combinada da Marinha Inglesa; Francesa, Alema. Espanhola e Italiana daria perfeitamente conta do recado;
A Marinha Russa seria destruida num apice;
 
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Asgard

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #75 em: 2014-03-04 00:09:36 »
É isso que obrigará a Rússia a invadir TODA a Ucrânia.

Isso que quer "Tio". Grande parte da Ucrânia já pede (bandeiras e bla bla). Rússia vai a ferente apenas no caso de grande terror, factos de massacre.
Problema de pobre Ucrânia que ninguém precisa dela mesmo a borla.
Rússia não quer ver nazi no estado, nem nas ruas. Quem controla estado pouco interessante.

Lei tipo "Up to 10yrs’ jail for dual citizenship" Não faz respeito para E.U. Surrealismo.
Estado chama mobilização contra Kremlin - ninguém quer lutar.

Mas o nível de manipulações impressionante de todos lados.

Сérebro não é estômago (não sabe vomitar), come tudo.
4 snipers desconhecidos fizeram video na 1 pagina.
O que pode fazer 1% de Ucrânia (460 000) ou 0,1% complicado imaginar.
« Última modificação: 2014-03-04 08:17:04 por roymio »

Asgard

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #76 em: 2014-03-04 00:34:34 »
A Ucrânia vai quase certamente recomeçar a desenvolver armas nucleares.
com certeza não

Asgard

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #77 em: 2014-03-04 01:10:39 »
romyo, os polacos e os ucranianos ocidentais tem alguma ligacao especial ou nem por isso ?
Tem. Alguns províncias foram polacos antes de WW2. Todos nos temos ambições.

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #78 em: 2014-03-04 03:51:05 »
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Entenda as opções do Ocidente para lidar com a crise da Crimeia

BBC, Brasil - Atualizado em  4 de março, 2014 - 00:03 (Brasília) 03:03 GMT

Ocidente pode focar pressão contra a Rússia na área econômica

“Um ato descarado de agressão em violação da lei internacional, em violação da Carta das Nações Unidas”. Essa foi a forma usada pelo Secretário de Estado John Kerry para descrever a intervenção da Rússia na Ucrânia

Ele ameaçou dizendo que a ação russa pode causar repercussões e também que “todas as opções estão sobre a mesa”.

Mas o que os Estados Unidos podem considerar como “todas as opções”? De forma realista, o que os Estados Unidos e o Ocidente podem fazer?

Opções diplomáticas

O primeiro grande passo dado em resposta a uma ofensa internacional é uma condenação pelo Conselho de Segurança – que normalmente é seguido por resoluções prevendo etapas a ser cumpridas pelo ofensor. Quando isso falha, o órgão pode autorizar uma ação militar internacional.

Mas essas opções estão efetivamente descartadas. A Rússia é um membro permanente do conselho e pode – e vai – vetar qualquer tentativa de condenar suas ações. Essa é a falha estrutural do sistema do Conselho de Segurança: ser impotente contra seus membros permanentes.

Mas há outros fóruns possíveis. Sete membros do G8, o grupo das nações mais industrializadas do mundo se voltaram contra seu oitavo membro, a Rússia, ao cancelar as preparações para uma reunião do grupo que ocorreria no país em junho.

Há também outras formas de cooperação com a Rússia que podem ser suspensas. A parceria entre Rússia e União Europeia, como seus encontros a cada dois anos, é uma delas. O Conselho Otan-Rússia é outra.

Mas voltar as costas para a Rússia na diplomacia gera grandes riscos. A cooperação da Rússia é vital para a política do Ocidente no Irã, na Coreia do Norte e no Afeganistão. O país também tem grande peso na Síria.

A Grã-Bretanha teria ordenado um boicote ministerial aos Jogos Paralímpicos que começam nesta sexta-feira em Sochi – que fica a menos de 480 quilômetros da capital da Crimeia, Simferopol. Mas muitos países têm se mostrado relutantes para impor boicotes aos esportes desde que retaliações ocorridas em 1980 e 1984, durante a Guerra Fria.

Opções econômicas

Indo além das opções diplomáticas, o Ocidente poderia impor medidas para atingir o país em um ponto sensível: o bolso. E isso pode ser feito sem o apoio da ONU.

A Rússia tem fortes ligações com o Ocidente. Os Estados Unidos recentemente cancelaram negociações com os russos sobre um tratado de investimento bilateral e questões energéticas.

Um dos maiores fatores que podem ser usados pela Europa para pressionar a Rússia - a energia do petróleo e do gás - é também uma fraqueza. A Rússia é o maior fornecedor internacional da Europa, vendendo cerca de 25% do gás em contratos de cerca de US$ 100 milhões por dia. Mas exatamente por causa dessa profunda dependência, a área de petróleo e gás se torna um campo de batalha improvável.

A Europa não têm alternativas para compensar uma eventual escassez dos produtos – apesar do fato de que depois de um inverno ameno o gás estocado deve ser suficiente para suprir o bloco por muitos meses.

A elite rica da Rússia poderia ser um alvo. Visitantes frequentes do Ocidente, ela mantém bilhões investidos em bancos, propriedades e até times de futebol ocidentais.

O analista de segurança especializado em Rússia Mark Galeotti afirma: “A arma mais poderosa contra o Kremlin é mirar nas elites das quais eles dependem.”

Ele afirmou que ações possíveis poderiam ser expulsão de autoridades, congelamento de recursos, restrições para vistos e até sanções contra empresas russas.

A pressão econômica do Ocidente sobre a Rússia pode ter que vir a longo prazo e ser focada na redução de investimento e comércio.

Restrições de vistos e congelamento de bens já foram usados antes – notadamente pelos Estados Unidos contra autoridades russas envolvidas na prisão, morte e julgamento póstumo do advogado Sergei Magnitsky. Essas sanções, relativamente limitadas tiveram um efeito ruim para as relações com a Rússia – que retaliou com medidas entre as quais o banimento das adoções entre americanos e russos.

EUA suspendem compromissos militares e negociações de comércio com a Rússia

O Pentágono respondeu às ações da Rússia na Crimeia suspendendo compromissos militares entre os dois países – incluindo exercícios conjuntos, acesso a portos e conferências de planejamento.


A Casa Branca já havia anunciado também a paralização de negociações de comércio bilateral e investimento envolvendo os dois países.


Mas cedo, o enviado da Rússia à ONU, Vitaliy Churkin, disse ao Conselho de Segurança que o ex-presidente deposto da Ucrânia Viktor Yanukovych pediu à Moscou que envie tropas à Ucrânia para proteger civis e evitar uma guerra civil.

Mas Francesco Giumelli, especialista em sanções internacionais da Universidade de Groningen, na Holanda, diz que esse recurso não pode ser usado indiscriminadamente contra qualquer russo rico. “Legalmente é muito difícil... como você ligaria essas pessoas da elite a ações específicas na Crimeia? Você precisa provar que eles estão envolvidos em alguma coisa errada”.

Segundo ele, a proibição de viagens – não as medidas financeiras – são o primeiro passo mais provável, direcionado a generais e autoridades da Defesa com um papel direto na crise da Crimeia, ou parlamentares que tenham apoiado a ação. Segundo ele, isso pode parecer “simbólico” mas mostra um comprometimento em agir – que pode passar por uma escalada mais tarde.

Usar medidas mais duras contra o círculo mais próximo a Vladimir Putin ou que atinjam os empresários russos poderosos é provavelmente uma forma de apenas provocar retaliações. “E como isso pode ajudar a Ucrânia?” – diz Giumelli.

“É fácil dizer que nós precisamos ser fortes, mas e se eles (os russos) disserem o mesmo? Eu não acho que a União Europeia tem o desejo de elevar isso a uma situação em que alguém terá que recuar”, afirma.

Opções militares

Partir do pressuposto de que o termo “todas as opções” usado por Kerry não descarta a ação militar pode ser uma interpretação literal demais. Analistas concordam que não há perspectivas da Otan entrar em guerra com a Rússia por causa da Ucrânia.

O chanceler britânico Willian Hague disse explicitamente: “Por hoje, nenhuma ação militar está na mesa”.

A Ucrânia é um país parceiro da Otan mas não um membro da aliança militar ocidental e por causa disso não recebe garantias de segurança.

O principal objetivo neste momento é desmilitarizar a crise e tentar encaminhar negociações diplomáticas entre a Rússia e a Ucrânia, segundo o correspondente diplomático Jonathan Marcus. Assim, a Otan deve se mover com cuidado.

Qualquer envio de forças para a região do Mar Negro ou ofertas de meios de vigilância pode ser visto pode Moscou como uma inclinação da Otan para o lado de Kiev – o que funcionaria como “uma capa vermelha para um touro”, segundo o correspondente.

Esse não é o tipo de guerra que a Ucrânia pode vencer em termos militares, com ou sem o apoio da Otan, afirmou ele.

O que esperar

Muitos analistas pensam que uma ação decisiva e súbita do Ocidente é improvável. Quaisquer sanções devem começar pequenas e depois aumentar, e levará tempo para elaborar e implementar qualquer uma delas.

E o Ocidente deverá estar preparado para o fato de que qualquer ação pode prejudicar suas próprias ligações econômicas com a Rússia, especialmente se Moscou escolher retaliar.
« Última modificação: 2014-03-04 03:51:48 por Batman »

Asgard

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Re:Situação na Ucrânia
« Responder #79 em: 2014-03-04 07:59:27 »
Сrise da Crimeia existe apenas na cabeça de John Kerry  ;D
Tropas ucranianos passaram ao lado de tropas russos. 0 mortes. Mais injecção de cash na economia. Todos com muito positivo.

Pena que mar ainda esta fria.
« Última modificação: 2014-03-04 08:01:55 por roymio »