Olá, Visitante. Por favor entre ou registe-se se ainda não for membro.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
 

Autor Tópico: Histórias fantásticas mas reais  (Lida 131947 vezes)

Incognitus

  • Administrator
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30961
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #20 em: 2014-03-08 23:10:31 »
Relembra que não se pode desistir, que até os U2 foram recusados de início. O Warren Buffett também não foi admitido numa universidade famosa, já agora.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

kitano

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 8677
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #21 em: 2014-03-09 08:47:19 »
Os criadores do whatsup também foram rejeitados pelo facebook...e depois...
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Thorn Gilts

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 14245
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #22 em: 2014-03-09 09:54:13 »
Por vezes não se consegue à primeira ... fica a carta de rejeição enviada a Bono, dos U2, em 1979.

ainda responderam, va la.
we all have a story we nevel tell

kitano

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 8677
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #23 em: 2014-03-09 11:22:56 »
Por vezes não se consegue à primeira ... fica a carta de rejeição enviada a Bono, dos U2, em 1979.

ainda responderam, va la.

E no fim até desejaram boa sorte...quem poderá dizer que não foi essa benção que abriu o caminho?  :D
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #24 em: 2014-03-09 13:55:26 »
Se fossem tugas tinham recebido um subsídio para cantar para ninguém  :D

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #25 em: 2014-03-11 15:13:34 »
Afinal a coisa está tão má que este gnr teve de arranjar um segundo emprego
Cabo da GNR apanhado a fazer striptease com farda de serviço

Joao-D

  • Visitante
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #26 em: 2014-03-11 17:52:29 »
Citar
Mulher encontra pedido de socorro de escravo chinês dentro de um brinquedo

http://www.hypeness.com.br/2013/11/mulher-encontra-pedido-de-socorro-de-escravo-chines-em-um-brinquedo/

jeab

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 9270
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #27 em: 2014-03-11 18:12:28 »
Citar
Mulher encontra pedido de socorro de escravo chinês dentro de um brinquedo

http://www.hypeness.com.br/2013/11/mulher-encontra-pedido-de-socorro-de-escravo-chines-em-um-brinquedo/



mas...mas... é a junção perfeita do comunismo com o capitalismo  8)  O comunista trabalha e o capitalista consome   :)

Gramava que os comunistas tomassem o poder em Portugal, para ver a Luisa Fernandes ser deportada para um Kulak Alentejano, por ter reenvidicado direitos adquiridos perante um Comitê de Trabalho na Escola  :D
« Última modificação: 2014-03-11 18:13:38 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #28 em: 2014-03-12 00:20:21 »
Mais umas histórias engraçadas de famosos que não tiveram um grande começo
http://www.businessinsider.com/successful-people-who-failed-at-first-2014-3?op=1#ixzz2vheoDhSI

Nuno

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2382
    • Ver Perfil
Beware a closed mind, for it shuts away new ideas

Ashanath Leader Linnaeus

Local

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 15947
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #30 em: 2014-03-18 01:50:43 »
« Última modificação: 2014-03-18 02:04:00 por Local »
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Jérôme

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 976
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #31 em: 2014-03-18 02:01:27 »
https://www.youtube.com/watch?v=hFHmYFlbFn8
« Última modificação: 2014-03-18 02:03:33 por Jérôme »

Local

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 15947
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #32 em: 2014-03-18 02:04:55 »
Estranho, o meu não aparece a imagem...

Assim é que os novos F1 deviam estar, desmontados! ;D
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Jérôme

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 976
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #33 em: 2014-03-18 02:05:37 »
Formula 1 2014 - Regualtion Changes Explained (HD)
« Última modificação: 2014-03-18 02:19:56 por Jérôme »

itg00022289

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 2332
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #34 em: 2014-03-21 14:40:11 »
Não será provavelmente o tópico mais adequado para esta história "violenta" mas de qq forma aqui fica.

Citar
Família portuguesa em Inglaterra ficou sem os cinco filhos por “risco futuro de dano emocional”

ANA DIAS CORDEIRO 20/03/2014 - 23:02
Dois dos cinco filhos de Carla e José Pedro foram colocados para adopção em Inglaterra, onde o casal português vive desde 2003. Os outros três estão em famílias de acolhimento até aos 21 anos. Casos como este são frequentes no Reino Unido e foram objectos de análise na Comissão das Petições do Parlamento Europeu.

 
Quando, em Junho de 2003, deixaram Portugal e emigraram para Inglaterra, Carla e José Pedro tinham dois filhos. Hoje, este casal de Almeirim tem cinco filhos e todos lhes foram retirados em Abril de 2013.

Vivem em Grantham e no processo em tribunal que os pôs frente a frente com os Serviços Sociais de Lincolnshire, o juiz do Tribunal de Família decretou que os três filhos mais velhos – de sete, 12 e 14 anos – ficavam em famílias de acolhimento até aos 21 anos. Os dois mais pequenos – de 3 e 5 anos – foram colocados para adopção.

A vida não era fácil para esta família a viver sob o permanente sobressalto de actos violentos do filho mais velho, que tem um atraso mental e uma hiperactividade tratada quando viviam em Portugal. Nesse dia 23 de Abril, o rapaz queixou-se à assistente social que o acompanha na escola de que o pai lhe tinha batido. A funcionária ligou para os serviços sociais e no mesmo dia as crianças foram levadas de casa.

Para Carla e José Pedro, tudo mudou naquele dia 23 de Abril, quando elementos da polícia e dos serviços sociais bateram à porta, já passava das cinco da tarde. Não tinham nenhuma ordem do tribunal. Forçaram a entrada e, sem aviso, levaram-lhes os cinco filhos. Disseram que seria por 72 horas.

 As 72 horas passaram e não voltaram. Os papéis deram entrada no Tribunal de Família em Maio. Os advogados abandonaram o caso a meio e o casal não teve direito a apresentar testemunhas. O processo, como todos os processo no Tribunal de Família, decorreu à porta fechada. E terminou em Dezembro de 2013, com a juiza a decretar a retirada dos cinco filhos e a apresentar como prova a queixa do miúdo, que ele mesmo depois retirou em várias cartas aos serviços sociais, diz a mãe.

“A polícia disse que tinha poderes”, conta ao PÚBLICO por telefone Carla Pedro que, na altura, perguntou se traziam uma ordem do tribunal e, hoje, só é autorizada a estar com os filhos uma vez de dois em dois meses. Em cada encontro, “eles choram, dizem que querem voltar para casa”. Em cada encontro, a mãe diz-lhes para terem calma. Não vivem todos na mesma família de acolhimento. E os serviços sociais juntam todos na mesma reunião de família. Podem ver-se, abraçar – e tudo isso em menos de uma hora. É assim desde que as crianças foram retiradas aos pais por “risco futuro de danos emocionais”.

“Bater nas crianças não é permitido no Reino Unido, mas nós nunca lhes batemos. Castigamos”, continua Carla Pedro. "Seja como for, o meu filho disse mais tarde que tinha mentido quando acusou o pai de lhe ter batido." Dias antes da queixa que o rapaz fez do pai, a mãe tinha-o posto de castigo por vários dias, depois de receber um telefonema do director a apontar, mais uma vez, o seu mau comportamento.

O rapaz mais velho, de 14 anos, e a menina de sete anos, estão em duas famílias separadas de acolhimento na mesma cidade costeira de Skegeness. A rapariga mais velha, de 12 anos, está numa família de acolhimento em Stanford com os dois mais pequeninos, colocados para adopção.

Além do medo de os perder para sempre, Carla Pedro vive assombrada por outros terrores – alimentados pelas histórias que ouve de abusos frequentes em famílias de acolhimento e pelo manifesto desespero da sua filha mais velha, que diz à mãe que se mata se perder os dois irmãos. "Tenho medo por ela. Há crianças, nestas situações, que se matam. E ela está a ir-se muito abaixo ao ver os irmãos nesta situação. Ela era uma aluna brilhante, que se está a perder, até na escola.” E acrescenta. “Quero tirar os meus filhos das famílias de acolhimento antes que algum mal lhes aconteça."

Discussão em Bruxelas

O caso de Carla, 37 anos, e de José, 43 anos, é um entre milhares no Reino Unido, onde a adopção sem consentimento dos pais é permitido e um caso que deve ser investigado, segundo Sabine Kurjo McNeill. Acontece a britânicos, diz a activista numa entrevista por telefone, mas os estrangeiros e pessoas das classes mais baixas são as mais atingidas.

Em nome da Associação McKenzie Friends, Sabine Kurjo McNeill levou nesta quarta-feira à Comissão das Petições do Parlamento Europeu, em Bruxelas, uma petição e pedir o fim da adopção sem consentimento dos pais ou de “adopção forçada”, como diz. A sua foi uma entre outras apresentadas a título individual.

As petições são admitidas para análise neste orgão quando se suspeita de violação da legislação europeia, explicou ao PÚBLICO o gabinete de imprensa do Parlamento Europeu. A Comissão Europeia tem a última palavra e os seus representantes na sessão de quarta-feira da Comissão das Petições disseram que este tema não era da competência europeia, aconselhando os queixosos a resolverem os casos nos tribunais do Reino Unido. Sob pressão de parlamentares europeus, porém, estas petições continuam abertas e uma posterior sessão será analisada para depois das eleições europeias.

Numa intervenção emocionada, que pode ser vista na página do Parlamento Europeu, Sabine Kurjo McNeill exortou a Comissão Europeia a pedir que estes casos – como os de Carla e José Pedro – sejam investigados, porque no Reino Unido, acusa, chega a haver manipulação de provas para incriminar os pais.

Mas qual o interesse? Por cada adopção, as autoridades locais recebem um bónus financeiro do Governo, explica Sabine Kurjo McNeill, que acredita que a retirada das crianças das famílias “sem regras” não é alheia a esses benefícios. E denuncia: “Os serviços sociais estão acima da lei. A polícia está acima da lei.” Di-lo a propósito da maneira como as crianças são retiradas às famílias, sem qualquer ordem do tribunal, mas também da forma como o Tribunal de Família funciona no Reino Unido – à porta fechada e em total segredo e, muitas vezes, sem que os pais possam apresentar testemunhas.

“Não tivemos direito a testemunhas”, conta Carla Pedro. A portuguesa que, durante os primeiros anos em Inglaterra, trabalhou no sector fabril, e mais tarde deixou de trabalhar, diz que as famílias de acolhimento recebem até 500 libras (cerca de 600 euros) por semana e por criança. Além disso, diz que o Estado recebe entre 10 mil (cerca de 12 mil euros) e 25 mil libras (cerca de 30 mil euros) de uma família que fique com uma criança para adopção.

Sobre isto, o PÚBLICO contactou o gabinete de imprensa dos serviços sociais da Câmara Municipal da cidade de Lincoln, a quem também pediu informações sobre o processo que levou à retirada das crianças, mas não obteve ainda qualquer resposta. Também aguarda respostas do funcionário da Embaixada de Portugal que, nos contactos que teve com Carla e Pedro José, disse, há vários meses, que tomaria o assunto em mãos.

Ao Consulado, o casal pediu ajuda jurídica para o julgamento, mas não a recebeu. Agora, mais do que esperança num recurso (que ainda conta apresentar, assim que tiver ajuda jurídica para preencher “sem um único erro”), o casal de Almeirim acredita que o caso pode resolver-se fora de Inglaterra. E espera que o Estado português possa transferir o caso para Portugal, onde o casal poderia lutar pelos filhos, no quadro da justiça portuguesa. 

Citar
Casal de portugueses a quem retiraram os filhos em Inglaterra foi detido

EM ACTUALIZAÇÃO: ANA DIAS CORDEIRO 21/03/2014 - 11:25
Carla e José Pedro foram acusados de tentativa de raptar os cinco filhos, que lhes foram retirados em Abril de 2013. Os mais pequenos têm três e cinco anos e vivem, desde então, em famílias de acolhimento.

 Família portuguesa em Inglaterra ficou sem os cinco filhos por “risco futuro de dano emocional”
O casal de portugueses que emigrou para Inglaterra em 2003, e a quem os filhos foram retirados em 2013, foi detido e está na esquadra de Grantham, no Lincolnshire, Inglaterra. Carla e José Pedro foram acusados de conspirar para tentar raptar os cinco filhos, que estão em famílias de acolhimento, confirmou o secretário de Estado das Comunidades ao PÚBLICO que está a tentar obter informações junto da polícia de Lincolnshire.

Dos cinco filhos do casal Pedro – de três, cinco, sete, 12 e 14 anos – os dois mais pequenos foram colocados para adopção. Os pais estão autorizados a vê-los uma hora de dois em dois meses, desde Dezembro quando a juiza do Tribunal de Família decretou a retirada das crianças por "risco futuro de dano emocional".

O caso de Carla e José Pedro começou a 23 de Abril de 2013 quando elementos da polícia e dos Serviços Sociais do Lincolnshire County Council irromperam na casa da família portuguesa e, sem aviso e sem ordem do tribunal, levaram as crianças. Nesse dia, o rapaz mais velho queixara-se, na escola, à assistente social que ficara de o acompanhar por ser uma criança com hiperactividade e atraso mental, de que o pai lhe tinha batido. Os Serviços Sociais foram imediatamente contactados. O rapaz mais tarde disse que tinha mentido.

O deputado John Hemming não conhece o processo em detalhe mas diz ser “totalmente plausível” a polícia ter agido em função dessa queixa. As crianças permaneceram 72 horas na esquadra, sendo depois encaminhadas para as famílias de acolhimento, onde se encontram desde então, nas cidades de Stanford e Skegeness. Também é frequente a polícia agir sem ordem do tribunal, como aconteceu quando entrou na casa desta família portuguesa. A lei prevê que o possam fazer "apenas em circunstâncias extremas" mas em muitos casos, segundo diz John Hemming, "a polícia não age em função da lei".

A notícia da detenção foi transmitida ao PÚBLICO por Sabine Kurjo McNeill, activista da associação de apoio às famílias, McKenzie Friends, que foi uma das pessoas que apresentaram  na quarta-feira na Comissão de Petições do Parlamento Europeu uma petição a pedir o fim da adopção sem consentimento dos pais no Reino Unido.

A propósito dessa sessão no Parlamento Europeu, Carla e Pedro contaram a sua história ao Correio da Manhã, à SIC e ao PÚBLICO. Sabine Kurjo McNeill acredita que o casal foi preso por ter falado à imprensa.

“É provável”, considerou John Hemming numa entrevista por telefone a partir de Londres. Este deputado na Câmara dos Comuns, dos Liberais-Democratas, pelo círculo de Birmingham, tem sido das poucas vozes políticas a insurgirem-se contra o que diz ser “o secretismo dos tribunais de família” e um “sistema que funciona de forma desequilibrada e contra os pais”.

Em 2013, por semana (em média) cinco casais foram detidos ou presos, (mais de 250 no ano inteiro)acusados de desrespeito pelo tribunal, por falarem publicamente dos processos de que foram alvo, diz. Ficam entre duas semanas a dois anos presos.

Quando Carla Pedro lançou apelos nas redes sociais, e chamou a atenção para o que dizia ser a inocência dos pais, foi intimada a retirar as fotografias dos filhos que tinha colocado no Facebook sob pena de ser presa, revelou esta quinta-feira em declarações ao PÚBLICO quando contou a sua história. Como ela, outros pais que vivem situações semelhantes em Inglaterra foram impedidos de partilhar qualquer informação sobre os seus filhos aos meios comunicação

Automek

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 30976
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #35 em: 2014-03-27 23:16:31 »
A Venezuela e a Coreia do Norte andam ao despique nos disparates. Não está fácil de declarar um vencedor.
Citar
Ministra venezuelana acusa jornal de conspirar nas palavras cruzadas
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=693342

Happy_TheOne

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6653
  • I have a problem.I'm getting better at everything
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #36 em: 2014-03-28 02:09:44 »
Relembra que não se pode desistir, que até os U2 foram recusados de início. O Warren Buffett também não foi admitido numa universidade famosa, já agora.

Se calhar o meu futuro esta para vir  :D sempre fui recusado em tudo  :'(

Happy_TheOne

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6653
  • I have a problem.I'm getting better at everything
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #37 em: 2014-03-28 02:10:58 »
Não será provavelmente o tópico mais adequado para esta história "violenta" mas de qq forma aqui fica.

Citar
Família portuguesa em Inglaterra ficou sem os cinco filhos por “risco futuro de dano emocional”

ANA DIAS CORDEIRO 20/03/2014 - 23:02
Dois dos cinco filhos de Carla e José Pedro foram colocados para adopção em Inglaterra, onde o casal português vive desde 2003. Os outros três estão em famílias de acolhimento até aos 21 anos. Casos como este são frequentes no Reino Unido e foram objectos de análise na Comissão das Petições do Parlamento Europeu.

 
Quando, em Junho de 2003, deixaram Portugal e emigraram para Inglaterra, Carla e José Pedro tinham dois filhos. Hoje, este casal de Almeirim tem cinco filhos e todos lhes foram retirados em Abril de 2013.

Vivem em Grantham e no processo em tribunal que os pôs frente a frente com os Serviços Sociais de Lincolnshire, o juiz do Tribunal de Família decretou que os três filhos mais velhos – de sete, 12 e 14 anos – ficavam em famílias de acolhimento até aos 21 anos. Os dois mais pequenos – de 3 e 5 anos – foram colocados para adopção.

A vida não era fácil para esta família a viver sob o permanente sobressalto de actos violentos do filho mais velho, que tem um atraso mental e uma hiperactividade tratada quando viviam em Portugal. Nesse dia 23 de Abril, o rapaz queixou-se à assistente social que o acompanha na escola de que o pai lhe tinha batido. A funcionária ligou para os serviços sociais e no mesmo dia as crianças foram levadas de casa.

Para Carla e José Pedro, tudo mudou naquele dia 23 de Abril, quando elementos da polícia e dos serviços sociais bateram à porta, já passava das cinco da tarde. Não tinham nenhuma ordem do tribunal. Forçaram a entrada e, sem aviso, levaram-lhes os cinco filhos. Disseram que seria por 72 horas.

 As 72 horas passaram e não voltaram. Os papéis deram entrada no Tribunal de Família em Maio. Os advogados abandonaram o caso a meio e o casal não teve direito a apresentar testemunhas. O processo, como todos os processo no Tribunal de Família, decorreu à porta fechada. E terminou em Dezembro de 2013, com a juiza a decretar a retirada dos cinco filhos e a apresentar como prova a queixa do miúdo, que ele mesmo depois retirou em várias cartas aos serviços sociais, diz a mãe.

“A polícia disse que tinha poderes”, conta ao PÚBLICO por telefone Carla Pedro que, na altura, perguntou se traziam uma ordem do tribunal e, hoje, só é autorizada a estar com os filhos uma vez de dois em dois meses. Em cada encontro, “eles choram, dizem que querem voltar para casa”. Em cada encontro, a mãe diz-lhes para terem calma. Não vivem todos na mesma família de acolhimento. E os serviços sociais juntam todos na mesma reunião de família. Podem ver-se, abraçar – e tudo isso em menos de uma hora. É assim desde que as crianças foram retiradas aos pais por “risco futuro de danos emocionais”.

“Bater nas crianças não é permitido no Reino Unido, mas nós nunca lhes batemos. Castigamos”, continua Carla Pedro. "Seja como for, o meu filho disse mais tarde que tinha mentido quando acusou o pai de lhe ter batido." Dias antes da queixa que o rapaz fez do pai, a mãe tinha-o posto de castigo por vários dias, depois de receber um telefonema do director a apontar, mais uma vez, o seu mau comportamento.

O rapaz mais velho, de 14 anos, e a menina de sete anos, estão em duas famílias separadas de acolhimento na mesma cidade costeira de Skegeness. A rapariga mais velha, de 12 anos, está numa família de acolhimento em Stanford com os dois mais pequeninos, colocados para adopção.

Além do medo de os perder para sempre, Carla Pedro vive assombrada por outros terrores – alimentados pelas histórias que ouve de abusos frequentes em famílias de acolhimento e pelo manifesto desespero da sua filha mais velha, que diz à mãe que se mata se perder os dois irmãos. "Tenho medo por ela. Há crianças, nestas situações, que se matam. E ela está a ir-se muito abaixo ao ver os irmãos nesta situação. Ela era uma aluna brilhante, que se está a perder, até na escola.” E acrescenta. “Quero tirar os meus filhos das famílias de acolhimento antes que algum mal lhes aconteça."

Discussão em Bruxelas

O caso de Carla, 37 anos, e de José, 43 anos, é um entre milhares no Reino Unido, onde a adopção sem consentimento dos pais é permitido e um caso que deve ser investigado, segundo Sabine Kurjo McNeill. Acontece a britânicos, diz a activista numa entrevista por telefone, mas os estrangeiros e pessoas das classes mais baixas são as mais atingidas.

Em nome da Associação McKenzie Friends, Sabine Kurjo McNeill levou nesta quarta-feira à Comissão das Petições do Parlamento Europeu, em Bruxelas, uma petição e pedir o fim da adopção sem consentimento dos pais ou de “adopção forçada”, como diz. A sua foi uma entre outras apresentadas a título individual.

As petições são admitidas para análise neste orgão quando se suspeita de violação da legislação europeia, explicou ao PÚBLICO o gabinete de imprensa do Parlamento Europeu. A Comissão Europeia tem a última palavra e os seus representantes na sessão de quarta-feira da Comissão das Petições disseram que este tema não era da competência europeia, aconselhando os queixosos a resolverem os casos nos tribunais do Reino Unido. Sob pressão de parlamentares europeus, porém, estas petições continuam abertas e uma posterior sessão será analisada para depois das eleições europeias.

Numa intervenção emocionada, que pode ser vista na página do Parlamento Europeu, Sabine Kurjo McNeill exortou a Comissão Europeia a pedir que estes casos – como os de Carla e José Pedro – sejam investigados, porque no Reino Unido, acusa, chega a haver manipulação de provas para incriminar os pais.

Mas qual o interesse? Por cada adopção, as autoridades locais recebem um bónus financeiro do Governo, explica Sabine Kurjo McNeill, que acredita que a retirada das crianças das famílias “sem regras” não é alheia a esses benefícios. E denuncia: “Os serviços sociais estão acima da lei. A polícia está acima da lei.” Di-lo a propósito da maneira como as crianças são retiradas às famílias, sem qualquer ordem do tribunal, mas também da forma como o Tribunal de Família funciona no Reino Unido – à porta fechada e em total segredo e, muitas vezes, sem que os pais possam apresentar testemunhas.

“Não tivemos direito a testemunhas”, conta Carla Pedro. A portuguesa que, durante os primeiros anos em Inglaterra, trabalhou no sector fabril, e mais tarde deixou de trabalhar, diz que as famílias de acolhimento recebem até 500 libras (cerca de 600 euros) por semana e por criança. Além disso, diz que o Estado recebe entre 10 mil (cerca de 12 mil euros) e 25 mil libras (cerca de 30 mil euros) de uma família que fique com uma criança para adopção.

Sobre isto, o PÚBLICO contactou o gabinete de imprensa dos serviços sociais da Câmara Municipal da cidade de Lincoln, a quem também pediu informações sobre o processo que levou à retirada das crianças, mas não obteve ainda qualquer resposta. Também aguarda respostas do funcionário da Embaixada de Portugal que, nos contactos que teve com Carla e Pedro José, disse, há vários meses, que tomaria o assunto em mãos.

Ao Consulado, o casal pediu ajuda jurídica para o julgamento, mas não a recebeu. Agora, mais do que esperança num recurso (que ainda conta apresentar, assim que tiver ajuda jurídica para preencher “sem um único erro”), o casal de Almeirim acredita que o caso pode resolver-se fora de Inglaterra. E espera que o Estado português possa transferir o caso para Portugal, onde o casal poderia lutar pelos filhos, no quadro da justiça portuguesa. 

Citar
Casal de portugueses a quem retiraram os filhos em Inglaterra foi detido

EM ACTUALIZAÇÃO: ANA DIAS CORDEIRO 21/03/2014 - 11:25
Carla e José Pedro foram acusados de tentativa de raptar os cinco filhos, que lhes foram retirados em Abril de 2013. Os mais pequenos têm três e cinco anos e vivem, desde então, em famílias de acolhimento.

 Família portuguesa em Inglaterra ficou sem os cinco filhos por “risco futuro de dano emocional”
O casal de portugueses que emigrou para Inglaterra em 2003, e a quem os filhos foram retirados em 2013, foi detido e está na esquadra de Grantham, no Lincolnshire, Inglaterra. Carla e José Pedro foram acusados de conspirar para tentar raptar os cinco filhos, que estão em famílias de acolhimento, confirmou o secretário de Estado das Comunidades ao PÚBLICO que está a tentar obter informações junto da polícia de Lincolnshire.

Dos cinco filhos do casal Pedro – de três, cinco, sete, 12 e 14 anos – os dois mais pequenos foram colocados para adopção. Os pais estão autorizados a vê-los uma hora de dois em dois meses, desde Dezembro quando a juiza do Tribunal de Família decretou a retirada das crianças por "risco futuro de dano emocional".

O caso de Carla e José Pedro começou a 23 de Abril de 2013 quando elementos da polícia e dos Serviços Sociais do Lincolnshire County Council irromperam na casa da família portuguesa e, sem aviso e sem ordem do tribunal, levaram as crianças. Nesse dia, o rapaz mais velho queixara-se, na escola, à assistente social que ficara de o acompanhar por ser uma criança com hiperactividade e atraso mental, de que o pai lhe tinha batido. Os Serviços Sociais foram imediatamente contactados. O rapaz mais tarde disse que tinha mentido.

O deputado John Hemming não conhece o processo em detalhe mas diz ser “totalmente plausível” a polícia ter agido em função dessa queixa. As crianças permaneceram 72 horas na esquadra, sendo depois encaminhadas para as famílias de acolhimento, onde se encontram desde então, nas cidades de Stanford e Skegeness. Também é frequente a polícia agir sem ordem do tribunal, como aconteceu quando entrou na casa desta família portuguesa. A lei prevê que o possam fazer "apenas em circunstâncias extremas" mas em muitos casos, segundo diz John Hemming, "a polícia não age em função da lei".

A notícia da detenção foi transmitida ao PÚBLICO por Sabine Kurjo McNeill, activista da associação de apoio às famílias, McKenzie Friends, que foi uma das pessoas que apresentaram  na quarta-feira na Comissão de Petições do Parlamento Europeu uma petição a pedir o fim da adopção sem consentimento dos pais no Reino Unido.

A propósito dessa sessão no Parlamento Europeu, Carla e Pedro contaram a sua história ao Correio da Manhã, à SIC e ao PÚBLICO. Sabine Kurjo McNeill acredita que o casal foi preso por ter falado à imprensa.

“É provável”, considerou John Hemming numa entrevista por telefone a partir de Londres. Este deputado na Câmara dos Comuns, dos Liberais-Democratas, pelo círculo de Birmingham, tem sido das poucas vozes políticas a insurgirem-se contra o que diz ser “o secretismo dos tribunais de família” e um “sistema que funciona de forma desequilibrada e contra os pais”.

Em 2013, por semana (em média) cinco casais foram detidos ou presos, (mais de 250 no ano inteiro)acusados de desrespeito pelo tribunal, por falarem publicamente dos processos de que foram alvo, diz. Ficam entre duas semanas a dois anos presos.

Quando Carla Pedro lançou apelos nas redes sociais, e chamou a atenção para o que dizia ser a inocência dos pais, foi intimada a retirar as fotografias dos filhos que tinha colocado no Facebook sob pena de ser presa, revelou esta quinta-feira em declarações ao PÚBLICO quando contou a sua história. Como ela, outros pais que vivem situações semelhantes em Inglaterra foram impedidos de partilhar qualquer informação sobre os seus filhos aos meios comunicação

ISto tudo não passa de racismo e nada mais

Local

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 15947
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #38 em: 2014-03-28 09:21:28 »
Acho que não estão a contar a história toda.

A família já estava sinalizada pela comissão de protecção de menores quando vivia em Portugal.

O pai também foi acusado pela família da mulher de violência doméstica. O miúdo, segundo os relatos chegados à imprensa, chegou com um dos lados da cara toda roxa.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

Happy_TheOne

  • Ordem dos Especialistas
  • Hero Member
  • *****
  • Mensagens: 6653
  • I have a problem.I'm getting better at everything
    • Ver Perfil
Re:Histórias fantásticas mas reais
« Responder #39 em: 2014-03-28 10:48:10 »
Acho que não estão a contar a história toda.

A família já estava sinalizada pela comissão de protecção de menores quando vivia em Portugal.

O pai também foi acusado pela família da mulher de violência doméstica. O miúdo, segundo os relatos chegados à imprensa, chegou com um dos lados da cara toda roxa.

Se for isso a história é outra mas nao li nada disso e lado nenhum ....obrigado pela info.