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Autor Tópico: UE  (Lida 4987 vezes)

Joao-D

  • Visitante
Re: UE
« Responder #20 em: 2015-12-08 12:29:14 »
Vou colocar a questão desta forma.
Em Portugal, o rendimento mínimo é de 178,50 euros e só se destina a uma parte muito restrita.
Quem tem direito a rendimento minimo? Desempregados que vivem sozinhos, ou que “a soma dos rendimentos mensais de todos os elementos do agregado familiar não seja igual ou superior ao valor máximo do rendimento mínimo, calculado em função da composição do agregado familiar.”
Ou seja, se o agregado familiar forem duas pessoas e uma delas estiver empregada e receber o salário mínimo nacional (505 euros iliquidos), a pessoa que está desempregada já nem tem direito a receber (505 > 178,50 x 2). Como com 178,50 euros não chega para pagar alimentação e renda de casa, na prática, provavelmente, em Portugal, a maioria das pessoas que recebem o rendimento mínimo vive na rua. 
Na Finlândia, estão a ponderar dar 800 euros (mais do que o nosso salário minimo nacional) para todos os que não trabalham. É uma diferença substancial para o que acontece cá.

mas engloba subsídios de emprego, vários abonos, subsídios de doença... enfim tudo e mais alguma coisa que sejam apoios sociais.
é tudo agrupado num só subsídio.
o cidadão, mesmo estando desempregado, recebe subsídio de emprego (uma parte dos 800). mesmo que esteja de saúde e a trabalhar recebe subsídio de doença (uma parte dos 800).
não sei se estes 800 englobam reformas. penso que não.
por acaso seria curioso aprofundar um pouco mais este assunto.

sej o que fôr, é uma forma de o estado poupar dinheiro, não aumentar subsídios.
suponho que fizeram os cálculos e chegaram à conclusão que ficava mais barato os 800, que os subsídios todos que estes 800 substituem.

L

Não substitui abonos, subsidio de doença, nem outros apoios sociais.
Substitui apenas o subsidio de desemprego e o subsidio social de desemprego (se existir lá), mas esses subsídios têm uma duração limitada, que depende da idade da pessoa e do número de anos de descontos.
Não acho que vá haver grande poupança, até porque há sempre o risco do rendimento mínimo incentivar o desemprego.

Lá ainda estão a estudar a situação. Falam que só vão tomar uma decisão em Novembro de 2016. E a ideia parece ser começar com 550 euros de rendimento mínimo (será na mesma mais do que se recebe cá de salário mínimo).