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Autor Tópico: O outro fim da História  (Lida 768 vezes)

hermes

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Kin2010

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Re:O outro fim da História
« Responder #1 em: 2014-01-11 22:02:24 »
O conceito de disgenia, tal como o autor o coloca, é correcto. Há uma tendência disgénica à medida que a civilização progride. As pressões da selecção natural ficam muito diferentes do que eram no passado ancestral, e assim o nosso genoma vai acumulando mutações genéticas deletérias, que dantes seriam eliminadas pela selecção natural, e que agora já não o são, devido às melhorias da medicina, bem estar, alimentação, higiene, etc.

Até aqui tudo bem.

O problema é quando se tenta aplicar esta teoria ao QI. O QI é lixo comparado com as coisas que contam para a evolução. Uma pessoa tem um certo QI, treina-se nos testes, e sobe-o. Bebe uns copos, ele desce. Toma certos estimulantes ele sobe. E a média de QI das populações tem aumentado muito no último século -- efeito Flynn. Por isso o QI mostra ser tão volátil, que é óbvio que o tal processo disgénico acima citado, que só faz efeito a longo prazo, é ultrapassado pelos factores culturais e ambientais.


Mystery

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Re:O outro fim da História
« Responder #2 em: 2014-01-12 22:00:23 »
O artigo usa o conceito "pressão Malthusiana" para identificar a competição por recursos escassos existente em todas as espécies do meio animal e as consequências que isso acarreta em termos de "survival of the fittest".

E refere de forma bem clara que houve um decoupling da armadilha malthusiana: "positive feedback between technological progress and the level of education reinforced the growth process, setting the stage for an industrial revolution that facilitated an endogenous take-off from the Malthusian trap".
A fool with a tool is still a fool.