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Autor Tópico: Suiça iniciativa 1:12  (Lida 12490 vezes)

tatanka

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Suiça iniciativa 1:12
« em: 2013-11-14 21:32:39 »
Uma ideia, muitissimo interessante!

http://www.businessinsider.com/switzerlands-112-initiative-why-executives-are-worried-2013-11

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On Nov. 24, Swiss voters will go to the polls to vote on a radical new idea — limiting the monthly pay of the highest earners in Swiss firms to no greater than the yearly pay of the lowest earners. It's being called the 1:12 Initiative — and it sure has some people worried.

....
....

To understand the thought process, Business Insider called David Roth, the leader of the youth wing of Swiss party the Social Democrats, and one of the architects of the plan. Roth explained that high executive salaries only became a big issue in 2002 or so, and by 2006/7 they became a public issue. The preparation for the 1:12 Initiative began in 2009.

"It's really just a thought process that says no-one should earn more in a month than the lowest-paid person in the same company does in a year," Roth says. "You shouldn't just say a maximum salary, because what we really want is a relationship between the lowest and the highest. There are others who say that people shouldn't earn over, say, a million, but in our opinion it is not really the number."

That sounds nice, but what would it look like in reality? Statistics published in the Swiss press suggest that many companies currently pay their CEOs salaries that are hundreds of times the salaries of their lowest-paid workers; for example, the ratio for health care company Roche is reportedly 1:236, and for pharmaceutical giant Novartis it's said to be 1:219. So, would a company where the CEO earns 12 million Swiss francs a year suddenly start paying its receptionist 1 million Swiss francs a year? Or will the receptionist's salary of 40,000 Swiss francs a year result in a CEO with a 480,000 Swiss franc salary?

"It's wrong to say it will do one of those extremes," Roth counters. "I think it will be both. First of all the high salaries will go down, but then what will happen with the money that is available after that? We hope that some of it will go to the lower-paid workers."


“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
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eagle51

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #1 em: 2013-11-14 21:38:46 »
A avançar vai ser brutal. Ou os CxO's abdicam muito dos seus rendimentos ou o custo com salários explode. Portanto os shareholders vão obrigar à primeira opção, tornando-lhes (aos próprios shareholders) a vida complicada ao procurar CxO's que queiram trabalhar na Suiça...
Por cá, e usando um salário minimo de 500 para ajudar as contas, o CEO teria no máximo 6000 euros. Impressão minha, ou tb iriamos ficar sem CxO's ?
« Última modificação: 2013-11-14 21:40:13 por eagle51 »

Zel

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #2 em: 2013-11-14 21:43:10 »
era da maneira que iam para fora da suica, isso serve de pouco sem ser concertado

e em todo o caso 1:12 eh muito pouco

kitano

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #3 em: 2013-11-14 21:47:42 »
É complicado porque na verdade, dentro de uma grande organização muitas vezes há elementos que geram mais valor que outros numa relação superior a 12x.

Mas concordo que há remunerações completamente avariadas...e os accionistas até agradecem algum travão.
"Como seria viver a vida que realmente quero?"

Thorn Gilts

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #4 em: 2013-11-14 21:50:27 »
É complicado porque na verdade, dentro de uma grande organização muitas vezes há elementos que geram mais valor que outros numa relação superior a 12x.

Mas concordo que há remunerações completamente avariadas...e os accionistas até agradecem algum travão.

Subscrevo.
we all have a story we nevel tell

Zel

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #5 em: 2013-11-14 21:52:12 »
tb concordo que tem de haver algum travao aos ordenados de topo pois o preco esta a ser feito pelos insiders sem a participacao dos accionistas mas nao me parece que 1:12 seja adequado
« Última modificação: 2013-11-14 21:52:39 por Neo-Liberal »

Zel

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #6 em: 2013-11-14 21:54:46 »
um salario baixo na suica sao 4000 francos, 4k*12*13 (creio que pagam 13 meses) = 624 k francos (sera que o limite inclui o bonus?)
« Última modificação: 2013-11-14 21:55:10 por Neo-Liberal »

tatanka

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #7 em: 2013-11-14 21:56:14 »
A avançar vai ser brutal. Ou os CxO's abdicam muito dos seus rendimentos ou o custo com salários explode. Portanto os shareholders vão obrigar à primeira opção, tornando-lhes (aos próprios shareholders) a vida complicada ao procurar CxO's que queiram trabalhar na Suiça...
Por cá, e usando um salário minimo de 500 para ajudar as contas, o CEO teria no máximo 6000 euros. Impressão minha, ou tb iriamos ficar sem CxO's ?

Diria que em qualquer empresa do PSI20, contabilizando os prémios e beneficios (carro, bonus, accoes, etc...), não devem haver administradores a tirar menos de 300,000€ anuais (contas por baixo).
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deMelo

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #8 em: 2013-11-15 10:47:37 »
Stress, dores de cabeça, preocupações, responsabilidade...
Quem é que quereria ser CXO?

Para isso, dêem-me um low salary place....:P

Isso é fazer um capzise à nossa ambição/ganância...

1:12 é muito pouco. Apesar de a ideia até fazer algum sentido.
The Market is Rigged. Always.

Zenith

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #9 em: 2013-11-15 11:03:45 »
Em face da evolução que tem havido nos salário o rácio é baixissimo.
Mas lembro de ver num debate da TV o F. Sarsfield Cabral referir que no final do sec XIX inicio do sec XX, o JP Morgan (e acrescentava o SC que o JP Morgan tinha a reputação de um robber baron e não de um activista para a igualdade) dizia que para haver estabilidade social numa empresa o racio salario maximo / salario minimo não deveria exceder 13. Com o tempo esse racio passou a referir-se ao salario maximo / salario médio. Depois com o Peter Drucker parece que surgiu o nº de 30. A partir dos anos 80-90 a subida tem sido tal que antes da crise ( e possivelmente ainda agora) racios de 300-400 eram perfeitamente comuns.
Parece que os suiçoes querem voltar aos conselhos do JP Morgan.
« Última modificação: 2013-11-15 11:40:15 por Zenith »

Zel

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #10 em: 2013-11-15 11:37:56 »
em portugal seria 6000 euros para um CEO ?? algo me diz que nao era isso que o JPM tinham em mente.


hermes

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #11 em: 2013-11-15 11:59:04 »
Se calhar o que está a obscurecer é a diferente progressividade de impostos entre então e actualmente.
"Everyone knows where we have been. Let's see where we are going." – Another

Zenith

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #12 em: 2013-11-15 12:02:43 »
No tempo do JPM os impostos sobre rendimento eram baixos (ou nem existiam) e o racio dos salarios liquidos seria identico ao dos salarios brutos.
Para haver uma racio de salarios liquidos de 13, o bruto teria de ser cerca de 13.000Eur que é uns 20-30% acima do salario do presidente da republica (incluindo os abonos) ou 50-60% acima do do PM.
Se considerarmos os racios liquidos não me parece uma coisa assim tão absurda. Um PM tem decerto mais responsabildades e mais impacto na vida económica que o CEO de uma empresa com uns 200-300 trabalhadoores em que 20-30 mil de salario é algo normal

Zel

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #13 em: 2013-11-15 12:26:01 »
No tempo do JPM os impostos sobre rendimento eram baixos (ou nem existiam) e o racio dos salarios liquidos seria identico ao dos salarios brutos.
Para haver uma racio de salarios liquidos de 13, o bruto teria de ser cerca de 13.000Eur que é uns 20-30% acima do salario do presidente da republica (incluindo os abonos) ou 50-60% acima do do PM.
Se considerarmos os racios liquidos não me parece uma coisa assim tão absurda. Um PM tem decerto mais responsabildades e mais impacto na vida económica que o CEO de uma empresa com uns 200-300 trabalhadoores em que 20-30 mil de salario é algo normal

o mais logico eh pagar mais ao PM e nao pagar menos ao CEO, acho 12 ou 13 muito pouco

em todo o caso bastaria fazer outsourcing e resolvia-se logo o problema dos salarios baixos na empresa

5555

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #14 em: 2013-11-19 01:42:34 »
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Suíça revolta-se contra ordenados milionários. Ou não?

TVI

Manifestação «1:12» quer que ninguém possa ganhar mais num mês do que o empregado com salário mais baixo recebe num ano

A Suíça revoltou-se contra os ordinários milionários. A ideia partiu de David Roth, líder da juventude socialista suíça (JUSO), que criou a plataforma 1:12. A proposta é a de que, numa empresa, ninguém possa ganhar mais num mês do que o que o empregado com o salário mais baixo recebe num ano. No entanto, ao contrário do que era esperado, a medida pode não vir a ser aprovada. Tudo, graças à campanha feita pela economia suíça que afirma que, caso esta iniciativa vá para a frente, muitas empresas vão fechar.

No próximo dia 24 de novembro, a Suíça vai votar num referendo sobre a possibilidade de incluir a medida «1:12» - que considera ainda que a diferença entre salários é uma injustiça social - na constituição nacional. A iniciativa é apoiada por vários grupos políticos, incluindo o Partido Social Democrático e os Verdes, que argumentam que os salários dos CEO na Suíça estão fora de controlo e precisam de ser refreados.

A proposta apresenta vários exemplos, como Brady Dougan, o diretor americano do Credit Suisse, e Andrea Orcel, chefe do banco de investimentos na UBS, que ganham cem vezes mais que os seus juniores.

Medida pode fechar empresas

No entanto, o esforço da economia suíça para influenciar a opinião pública tem sido bem sucedida. Há cerca de um mês, a opinião pública a favor e contra a iniciativa estava dividida em cerca de 44 por cento. Foi então lançada uma campanha pública, onde era anunciado que esta medida levará ao fecho de empresas, visto que, de acordo com a associação de empresas, a iniciativa levará à perda de emprego e a impostos mais elevados.

Nas últimas sondagens, o resultado mostra que é improvável que a medida seja aprovada, tendo mais de 50% de votos contra.

Apesar disso, é provável que esta questão não venha a cair em esquecimento, uma vez que está a ganhar força além-fronteiras. Kristina Schüpbach, líder da ala jovem do Partido Social Democrata e uma das iniciadoras da campanha, afirma que «o mais importante neste momento é conseguir ter um resultado que envie um sinal forte» - para a economia e o governo.

Significativamente, a campanha 1:12 começa a ganhar terreno em Espanha, onde a oposição social-democrata adotou a medida como política oficial.

Schüpbach afirma que a ideia de criar um limite sobre os valores dos ordenados também está a ser a discutido pela oposição social-democrata na Alemanha e que a questão da remuneração dos executivos se tornou um tema político quente na França e noutros países do continente.

Um vídeo divulgado pelos Social-democratas mostra uma enfermeira suíça surpreendida como os salários dos cargos mais altos têm crescido de forma astronómica, enquanto o dela quase não aumentou. Veja o vídeo.


Jetzt abstimmen: JA zu 1:12!



Citar
se isto chega a portugal...


José Povinho da Silva PIegas

2013-11-18 20:42

se isto chega a portugal o lider da cabecilha vai preso e enforcado, pois em portugal temos de elevar as percentagem de milionáriois, baixar os salarios dos pobres, tal como dizia aquele energumeno joao cesar das neves
« Última modificação: 2013-11-19 01:49:03 por Batman »

hermes

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #15 em: 2013-11-19 11:10:12 »
A mania de usarem correctores ortográficos em vez de lerem o que escrevem. Ênfase adicionada. :D

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Suíça revolta-se contra ordenados milionários. Ou não?

TVI

Manifestação «1:12» quer que ninguém possa ganhar mais num mês do que o empregado com salário mais baixo recebe num ano

A Suíça revoltou-se contra os ordinários milionários. A ideia partiu de David Roth, líder da juventude socialista suíça (JUSO), que criou a plataforma 1:12. A proposta é a de que, numa empresa, ninguém possa ganhar mais num mês do que o que o empregado com o salário mais baixo recebe num ano. No entanto, ao contrário do que era esperado, a medida pode não vir a ser aprovada. Tudo, graças à campanha feita pela economia suíça que afirma que, caso esta iniciativa vá para a frente, muitas empresas vão fechar.

No próximo dia 24 de novembro, a Suíça vai votar num referendo sobre a possibilidade de incluir a medida «1:12» - que considera ainda que a diferença entre salários é uma injustiça social - na constituição nacional. A iniciativa é apoiada por vários grupos políticos, incluindo o Partido Social Democrático e os Verdes, que argumentam que os salários dos CEO na Suíça estão fora de controlo e precisam de ser refreados.

A proposta apresenta vários exemplos, como Brady Dougan, o diretor americano do Credit Suisse, e Andrea Orcel, chefe do banco de investimentos na UBS, que ganham cem vezes mais que os seus juniores.

Medida pode fechar empresas

No entanto, o esforço da economia suíça para influenciar a opinião pública tem sido bem sucedida. Há cerca de um mês, a opinião pública a favor e contra a iniciativa estava dividida em cerca de 44 por cento. Foi então lançada uma campanha pública, onde era anunciado que esta medida levará ao fecho de empresas, visto que, de acordo com a associação de empresas, a iniciativa levará à perda de emprego e a impostos mais elevados.

Nas últimas sondagens, o resultado mostra que é improvável que a medida seja aprovada, tendo mais de 50% de votos contra.

Apesar disso, é provável que esta questão não venha a cair em esquecimento, uma vez que está a ganhar força além-fronteiras. Kristina Schüpbach, líder da ala jovem do Partido Social Democrata e uma das iniciadoras da campanha, afirma que «o mais importante neste momento é conseguir ter um resultado que envie um sinal forte» - para a economia e o governo.

Significativamente, a campanha 1:12 começa a ganhar terreno em Espanha, onde a oposição social-democrata adotou a medida como política oficial.

Schüpbach afirma que a ideia de criar um limite sobre os valores dos ordenados também está a ser a discutido pela oposição social-democrata na Alemanha e que a questão da remuneração dos executivos se tornou um tema político quente na França e noutros países do continente.

Um vídeo divulgado pelos Social-democratas mostra uma enfermeira suíça surpreendida como os salários dos cargos mais altos têm crescido de forma astronómica, enquanto o dela quase não aumentou. Veja o vídeo.


Jetzt abstimmen: JA zu 1:12!


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se isto chega a portugal...


José Povinho da Silva PIegas

2013-11-18 20:42

se isto chega a portugal o lider da cabecilha vai preso e enforcado, pois em portugal temos de elevar as percentagem de milionáriois, baixar os salarios dos pobres, tal como dizia aquele energumeno joao cesar das neves

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soueusou

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #16 em: 2013-11-19 17:45:55 »
em portugal seria 6000 euros para um CEO ?? algo me diz que nao era isso que o JPM tinham em mente.
é a maneira de aumentar o salário mínimo...
podes não chegar à lua, mas tiraste os pés do chão

Zel

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #17 em: 2013-11-19 20:13:28 »
em portugal seria 6000 euros para um CEO ?? algo me diz que nao era isso que o JPM tinham em mente.
é a maneira de aumentar o salário mínimo...

manda-se esses empregos de salario minimo para a china e fica-se so com os "bons" empregos...

o resto eh despedido, ate porque os desempregados nao contam para o 1:12 !

Automek

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #18 em: 2013-11-24 18:46:41 »
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Suíços rejeitam proposta para limitar salários dos gestores

Proposta que visava impedir que o salário mais elevado numa empresa fosse mais de 12 vezes superior ao do mais baixo foi rejeitado por 65% dos suíços que votaram no referendo deste domingo.
Os suíços que foram este Domingo às urnas votar no referendo sobre salários, recusaram impor um limite nas remunerações dos gestores de topo.
 
A proposta foi rejeitada por cerca de 66% dos suíços que votaram a proposta, de acordo com as projecções das televisões do país, citadas pela Reuters. A proposta foi apresentada pelos Jovens Socialistas suíços e intitulada 1:12, uma vez que na sua base estava a impossibilidade de um gestor de uma empresa auferir um salário mais de 12 vezes superior ao do salário mais baixo pago nessa mesma empresa.
 
A ideia base da proposta visava impedir que ninguém pudesse ganhar mais num mês do que um colega da mesma empresa num ano. “Claro que estamos decepcionados. Mas não foi em vão”, disse o presidente do partido promotor da iniciativa, lembrando que há um ano a discussão estava centrada em aumentar os salários mais altos e agora ninguém fala disso.
O Governo e os patrões estavam contra a medida, defendo que a limitação dos salários altos trava a prosperidade económica e a atractividade do país, onde estão sedeadas das maiores empresas europeias.
 
Como lembra a Lusa, em Março o povo suíço aprovou também por referendo a iniciativa Minder sobre as remunerações abusivas, que vai entrar em vigor dia 01 de Janeiro 2014 e que obriga, sem excepção, os conselhos de administração das empresas a fixar os salários, o que antes não era obrigatório, embora não estabeleça limites.
 
Os eleitores suíços voltam a ser chamados a votar sobre os salários em 2014. Desta vez, respondem a uma iniciativa, lançada pela União Sindical Suíça (USS), que exige que o salário mínimo mensal seja de 4.000 francos suíços (3.333 euros) por 42 horas de trabalho semanal.
 
É prática habitual os suíços serem chamados a pronunciarem-se sobre os mais variados temas do país, havendo um limite de quatro por ano. Contudo, como lembra a Reuters, a população habitualmente recusa medidas que possam representar uma ameaça ao sucesso da economia suíça e à competitividade do país.
 
No passado foram já rejeitadas propostas que traduziam potenciais notícias positivas para os trabalhadores, como aumentar de 4 para 6 o número de semanas de férias e reduzir de 42 para 36 o número de horas de trabalho por semana.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/europa/detalhe/suicos_rejeitam_proposta_para_limitar_salarios_dos_gestores.html

hermes

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Re:Suiça iniciativa 1:12
« Responder #19 em: 2013-11-24 19:14:21 »
Desconfio que cá em Portugal as propostas dos três referendos teriam sido aprovadas...
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