Onde o governo deveria alocar recursos era nos mecanismos que impedissem fugas de segredo de justiça, e evitar de se imscuir em questões de justiça mesmo com justicação de interesses económicos.
Nunca se sabe como será o dia de amanhã (especialmente em paises totalitarios ou semi-totalitarios) e uma colagem demasiado óbvia a um regime ditatorial ou corrupto pode ter consequencias negativas quando se der a transição.
Creio que foi o que aconteceu com Africa do Sul,onde durante o apartheid sob pretexto de protecção dos interesses da comunidade portuguesa houve uma tolerância demasiado óbvia relativamente. Com a transição, Portugal não terá ido para nenhuma lista negra mas esté bem no fundo nas prioridades sul africanas de cooperação.
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Zenith, a totalidade do sistema é estruturado de forma a imiscuir questões de justiça (social) na esfera económica. Num "pormenor" destes tem-se a hipótese de não afectar a vida real de 150k-250k pessoas, dir-se-ia que seria uma boa altura para pensar um pouco na esfera económica dessas pessoas e alocar os recursos para combater outra corrupção qualquer que fosse mais nacional.
no fundo o que estás a dizer é
esqueçam lá isso que ainda prejudica alguém e dediquem-se a outras coisas
noutras ocasiões não tens defendido esse, digamos, "pragmatismo"
eu diria que tu és "intrinsecamente corrupto"
um sistema judicial a escolher alvos é o que tu estás a propôr preto no branco
não queria dizer-te isto mas agora perdeste a moral toda em relação a outras opiniões que tens expressado
Eu estou a dizer isso mesmo sob uma perspectiva pragmática. Passa-se o tempo a violar princípio atrás de princípio, incluindo na justiça onde magotes de corruptos nacionais se safam, e depois vamos agarrarmo-nos tenazmente aos princípios num caso de corrupção estrangeira em que fazê-lo prejudica um quarto de milhão de Portugueses?
Parece um bocado absurdo, compreendes?
Não estou a defender uma coisa nem outra. Idealmente a justiça funcionaria para todos os casos de igual forma. Mas mete um bocado de confusão que não funcione para quase nada excepto quando funcionar prejudica um quarto de milhão de Portugueses.
descansa que isto vai ser resolvido extra-judicialmente
O Manuel Vicente faz parte da fundação do dos Santos
a Isabel está cá enfiada a limpar o dinheiro roubado ao povo angolano
e há potes de angolanos em portugal e potes de portugueses em angola
mas não concordo com o teu pragmatismo que ainda por cima colide com os teus princípios filosóficos sobre a bondade natural do homem e com a tese que sempre defendes de que uma mão não limpa a outra
eu até fico admirado como é que sequer um processo destes avançou pois em Portugal só existe porrada judicial para os pobres
por mim avançava até às últimas consequências
ninguém deve estar acima da lei - o que será discutível é se determinada lei é justa ou não
ora a lei em portugal é muito defensora da corrupção portanto esses angolanos estão sempre safos
independentemente de outras "instãncias"
mas, como todo o bandido honrado, não gostam de se ver nas parangonas