Tanto jogo de ilusão com as palavras, e com conceitos filosóficos discutíveis. Que tristeza.
Um miúdo de 2 anos que vai comer umas bolachas e tomar um leite quente ao pequeno almoço está mesmo consciente destes conceitos elaborados.... enfim.
Um velhote num lar, também vai estar muito preocupado com isto.
E um sem abrigo que o que quer é uma sopa quente no estômago.
Há lugar para as duas vertentes com já discutíamos num outro tópico (com o Lucky). Há lugar para os apoios do Estado, bem como para a intervenção individual. Entrar nestes extremismos é duma cegueira que a mim faz-me confusão.
Imaginemos o mundo ideal desta gente. Está atribuído um rendimento a uma pessoa (generoso), tudo corre bem e não há problemas de maior. Subitamente há um problema de saúde com um filho e com um Pai que tomas conta. O teu orçamento já não chega. Não podemos intervir para ajudar uma situação destas? Embora o estado já esteja a ajudar, isso não é suficiente. A pessoa até poderia recorrer a outros tipos de ajuda desse Estado super protector. E enquanto esse novo apoio não chegasse? Não se pode ajudar porque não é edificante?
E um emigrante que veio ilegal para cá, não consegue arranjar emprego, anda a vaguear pelas ruas e pede-me alguma coisa para comer? Não posso ajudar o desgraçado?
E um toxicodependente que fode a massa toda que o Estado lhe atribuí em "produto". Pede dinheiro, mas vê-se que o desgraçado não come direito a não sei quanto tempo. Não posso entrar num café e comprar umas duas sandes de queijo e uns pacotes de leite e desenrascar o homem?
Como diz o ditado, de boas intenções está o inferno cheio....