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Autor Tópico: A riqueza segundo Raquel Varela  (Lida 31931 vezes)

Incognitus

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Re:A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #100 em: 2015-04-02 17:08:02 »
Hum... Não me parece interessante!

Pois, pessoas diferentes acham coisas diferentes interessantes. Se assim não fosse, em vez de termos os monopolistas do grande capital que tanto odeias a distribuir comida, teríamos que andar por aí à procura de raízes.
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vbm

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Re:A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #101 em: 2015-04-02 18:50:09 »
RAG

Automek

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #102 em: 2015-06-09 01:12:14 »
Convenhamos que aguentar os argumentos da Isabel Moreira e da Raquel Varela não deve ser pêra doce.  :D

Manuela Moura Guedes no Barca do Inferno: “Neste preciso momento abandono o programa”

Zel

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #103 em: 2015-06-09 03:01:07 »
Convenhamos que aguentar os argumentos da Isabel Moreira e da Raquel Varela não deve ser pêra doce.  :D

Manuela Moura Guedes no Barca do Inferno: “Neste preciso momento abandono o programa”


meti o video das galinhas no topico do costa

Deus Menor

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #104 em: 2015-06-09 10:43:55 »
Convenhamos que aguentar os argumentos da Isabel Moreira e da Raquel Varela não deve ser pêra doce.  :D


Diria mesmo exasperante. E ainda por cima são cúmplices da grande fraude que delapida os
recursos do Estado.

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #105 em: 2015-06-09 10:45:47 »
aturar a Manuela Moura Guedes também não deve ser pera doce.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Automek

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #106 em: 2015-06-09 22:13:13 »
Assim é mesmo um prazer pagar a taxa do audiovidual todos os meses.
https://www.youtube.com/watch?t=49&v=mYSVI7EAtbk

Incognitus

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #107 em: 2015-06-09 22:45:14 »
Bem, a Isabel Moreira e a Raquel têm bom aspecto, mas a Isabel Moreira passa uma imagem de enjoada incrível.

Quem é o tipo que falou de educação, etc, etc?
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Automek

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #108 em: 2015-06-09 23:43:19 »
vão acabar com o circo no dia 29/6
http://www.noticiasaominuto.com/pais/403728/moura-guedes-reage-nas-redes-sociais-a-saida-da-barca
Citar
Entretanto ta,bém a direção da RTP Informação se pronunciou sobre o episódio e adiantou que o apresentador, Nilton, e o painel de comentadoras já tinham sido informados, há uma semana, do término do programa, que acontecerá a 29 de junho.

vbm

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #109 em: 2015-06-10 07:11:07 »
O título do programa, A barca do inferno, capta
o coração da comunicação que nele ocorre: a cacofonia.

O mesmo acontece no Eixo do Mal, onde
a participação mais interessante é,
de longe, a da Clara Ferreira Alves!

{Não fazia a mínima ideia que o Daniel de Oliveira
fosse filho do Herberto Hélder! Realmente,
é parecido ao Pai, este em novo!
}

------------ // ------------

O contraste entre este conversar que as televisões
transmitem aos telespectadores e aquilo que uma vez
eu vi na Culturgest intitulado Cinema do pensamento
não poderia ser mais notável! Uma roda de filósofos
franceses, uns sete talvez, sentados em cadeiras
em círculo; quando um tinha a palavra, num
discorrer de princípio, meio e fim,
o silêncio era absoluto
a escutá-lo.

Assim que se calava, o silêncio imperava.

Até que algum dos sete tomava a palavra,
por sua livre iniciativa. E repetia-se o evento:
um discurso reflectido, fluente, sem retórica,
fundado em razões com princípio, meio e fim,
todos a escutar; nós, olhando aquela roda
de gente; eu abismado com uma coisa
que nunca vi na vida!

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Incognitus

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #111 em: 2015-08-03 01:15:07 »
O que é que ela disse? Não há em texto?

Se for algo do género de mais vale rico e de boa saúde do que pobre e doente, não é grande novidade.
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Deus Menor

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #112 em: 2015-08-03 10:35:28 »
Raquel Varela a dizer coisas muito acertadas.


Esta frase exemplifica, de forma cabal, um paradoxo.

itg00022289

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #113 em: 2015-08-03 12:34:07 »
a Time elaborou uma listagem com as 10 pessoas mais ricas de sempre:
http://time.com/money/3977798/the-10-richest-people-of-all-time/

Citar
A pessoa mais rica de todos os tempos foi Mansa Musa, o rei do Timbuktu, que viveu no Mali entre 1280 e 1337 e cujo património é descrito pela revista como sendo “mais rico do que qualquer pode descrever”. Tanto dinheiro vinha da produção de ouro que Musa liderava no reino do ocidente africano e são várias as histórias insólitas em redor do rei. Uns dizem que, durante uma peregrinação ao Egito, levou o país à crise. Outros contam que utilizava dezenas de camelos quando visitava Meca só para carregarem o ouro para oferendas. E ainda há histórias que garantem que a força militar do país tinha 200 mil homens e 40 mil arqueiros.

Entre os multimilionários vivos, Bill Gates é o mais rico de todos e ocupa o penúltimo lugar desta lista graças aos 78,9 mil milhões de euros da conta bancária do criador da Microsoft (a segunda pessoa viva mais rica do mundo é Amancio Ortega, co-fundador da Zara, que tem menos 8 mil milhões que o americano e não cabe neste top 10).

A meio da tabela surge Estaline, o ditador soviético que viveu entre 1878 e 1953 e cuja riqueza estava no poder que detinha: tinha completo controlo de uma nação que significava 9,6% do PIB global. A bem dizer, este dinheiro não pertencia verdadeiramente a Estaline, mas ele podia movimentá-lo conforme a sua vontade.

A última pessoa a constar da lista é Genghis Khan – e nem sequer tinha muito dinheiro no bolso. É considerado um dos líderes militares com mais sucesso de sempre. Esteve à frente do Império da Mongólia, que chegou a ser o maior império contíguo do mundo. Mas nem assim a soberba dominou a sua forma de liderança: embora dono de terrenos a perder de vista, Genghis Khan partilhava todos os bens com terceiros e isso era a chave para a popularidade do militar. Isto contribuiu para um melhor nível de vida da população, mesmo durante as conquistas de novos territórios: Genghis Khan ordenava sempre que se fizesse uma lista de bens do novo território e depois distribuía os bens por todos.

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #114 em: 2015-08-03 13:26:28 »
Não há texto. É uma entrevista de 15 min. ao programa Contra Capa do ETV a falar do livro "Para onde vai Portugal?" Destaca-se da esquerda e não defende o rendimento básico garantido. Fala dos pobres africanos que não têm sequer um catalizador para se revoltarem e sair da pobreza. Diz que esta geração suporta viver com estes salários baixos e precários sem se revoltar porque os pais completam-lhe o salário com as reservas que têm. Daqui para a frente acontece aquilo que se chama de regressão social.

Há um ou outr ponto em que eu discordo, mas no essencial acho que tem razão no que diz.

Incognitus

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #115 em: 2015-08-03 13:40:28 »
Não há texto. É uma entrevista de 15 min. ao programa Contra Capa do ETV a falar do livro "Para onde vai Portugal?" Destaca-se da esquerda e não defende o rendimento básico garantido. Fala dos pobres africanos que não têm sequer um catalizador para se revoltarem e sair da pobreza. Diz que esta geração suporta viver com estes salários baixos e precários sem se revoltar porque os pais completam-lhe o salário com as reservas que têm. Daqui para a frente acontece aquilo que se chama de regressão social.

Há um ou outr ponto em que eu discordo, mas no essencial acho que tem razão no que diz.

Não necessariamente.

Para já para se sair da pobreza isso não acontece com revolta e sim com trabalho. Depois, até nos EUA se repara que determinadas minorias estão a ocupar os lugares todos pior remunerados (atendimento, retalho, etc). Isso não acontece por acaso -- e esses são os trabalhadores, ou seja, aqueles que até conseguem sair da pobreza.

Sobre os salários baixos, novamente isso é relativo. São baixos para Portugal e para a Europa/EUA/Japão, mas estão muito longe de ser baixos mundialmente. Tens que comparar esses salários baixos ao que é produzido. Para uma fatia grande das pessoas do mundo desenvolvido, os salários estão longe de ser baixos nessa base (muito pelo contrário) e por isso é que não conseguem crescer mais.

Existir uma regressão salarial/social no mundo desenvolvido não é inteiramente surpreendente. Não é como se existisse um direito divino a uma pessoa do mundo ocidental com uma produção de menor valor que um Chinês, viver melhor do que esse Chinês. A prazo isso não vai acontecer.

Têm que ser tomadas medidas para que seja fácil iniciar novas actividades económicas facilmente. Para que seja fácil obter lucro. De forma a que alguém inicie essas actividades, empregue mais pessoas, pague melhores salários. Podem ser coisas simples, como liberalizar as transformações que podem ser feitas em automóveis ou a criação de novos automóveis (kit cars) sem chatices -- isso cria diversidade, cria emprego. Quem diz isso diz milhares de coisas semelhantes, que tomadas no agregado conseguem levar a centenas de milhar de novos postos de trabalho.
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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #116 em: 2015-08-03 13:46:24 »
Mostrando como é fácil a demagogia e ignorância produzirem resultados, Raquel Varela no 5dias coloca um gráfico que mostra quão injusta é a distribuição da riqueza a nível mundial.

http://5dias.wordpress.com/2013/10/14/07-das-pessoas-do-mundo-tem-41-de-toda-a-riqueza-mundial/

68.7% da população mundial controla apenas 3% da riqueza mundial. E 0.7% da população tem 41% da riqueza.

Ajudaria que Raquel Varela pensasse o que é a riqueza. A riqueza nestas estatísticas é uma medida do balanço entre o valor dos bens e serviços que se prestaram a terceiros, e os bens e serviços que se obtiveram de terceiros.

Agora pensemos, uma parte substancial da população terrestre vive em regimes de subsistência. Produzem essencialmente para si próprios, para sobreviverem. Ao fazerem-no não constituem, por definição, claims sobre terceiros. Não acumulam riqueza. Não criam um balanço entre os bens e serviços que prestaram a terceiros, e o que consumiram de terceiros. Porque não produzem grande coisa para terceiros, e excluindo ajudas, também não consomem grande coisa de terceiros.

Vistas as coisas desta forma, qual a surpresa que essa parte da população não tenha praticamente riqueza nenhuma quando medida desta forma? O que esperava Raquel Varela, afinal? Um milagre?


Quem vive da subsistência é maioritariamente pobre. Não é rico de acordo com este critério nem com qual outro. São absolutamente pobres.

Incognitus

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #117 em: 2015-08-03 13:52:26 »
Mostrando como é fácil a demagogia e ignorância produzirem resultados, Raquel Varela no 5dias coloca um gráfico que mostra quão injusta é a distribuição da riqueza a nível mundial.

http://5dias.wordpress.com/2013/10/14/07-das-pessoas-do-mundo-tem-41-de-toda-a-riqueza-mundial/

68.7% da população mundial controla apenas 3% da riqueza mundial. E 0.7% da população tem 41% da riqueza.

Ajudaria que Raquel Varela pensasse o que é a riqueza. A riqueza nestas estatísticas é uma medida do balanço entre o valor dos bens e serviços que se prestaram a terceiros, e os bens e serviços que se obtiveram de terceiros.

Agora pensemos, uma parte substancial da população terrestre vive em regimes de subsistência. Produzem essencialmente para si próprios, para sobreviverem. Ao fazerem-no não constituem, por definição, claims sobre terceiros. Não acumulam riqueza. Não criam um balanço entre os bens e serviços que prestaram a terceiros, e o que consumiram de terceiros. Porque não produzem grande coisa para terceiros, e excluindo ajudas, também não consomem grande coisa de terceiros.

Vistas as coisas desta forma, qual a surpresa que essa parte da população não tenha praticamente riqueza nenhuma quando medida desta forma? O que esperava Raquel Varela, afinal? Um milagre?


Quem vive da subsistência é maioritariamente pobre. Não é rico de acordo com este critério nem com qual outro. São absolutamente pobres.


Se não obtêm claims sobre outros, como esperarias que fossem outra coisa que não pobres? Para se ter claims sobre outros tem que se produzir algo para os outros em excesso do que se obtém dos outros.

É claro que a riqueza vai estar concentrada, isso acontece até em países onde os rendimentos são mais equalitários ...
« Última modificação: 2015-08-03 13:53:20 por Incognitus »
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D. Antunes

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #118 em: 2015-08-03 18:12:59 »
Às vezes, nos países mais egualitários até há maior concentração de riqueza. Como a classe média tem proteção na doença e na velhice, tem pouca motivação para poupar.
“Price is what you pay. Value is what you get.”
“In the short run the market is a voting machine. In the long run, it’s a weighting machine."
Warren Buffett

“O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm."
René Descartes

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Re: A riqueza segundo Raquel Varela
« Responder #119 em: 2015-08-03 18:41:33 »
Reparei agora que ando a utilizar a palavra "equalitários" em vez de "igualitários". Influências Anglo-Saxónicas.
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