Pedro Santana Lopes, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, garantiu que a lei foi cumprida no caso das alegadas apostas ilegais no jogo Placard, a propósito da partida entre Feirense e Rio Ave, realizado na passada segunda-feira.
«Aqui o que importa dizer é que cumprimos a lei e o que o regulamento prevê, [ou seja] comunicámos às autoridades competentes, e não é a Santa Casa que tem de avaliar mais o que se passa ou investigar, isso já é com outras entidades, não connosco», defendeu Pedro Santana Lopes.
«Quando há um excesso de concentração de apostas, num prognóstico ou num jogo - cada jogo tem três prognósticos no Placard - num curto espaço de tempo, soam as campainhas de alarme. Aliás, os operadores de jogos podem suspender as apostas nos jogos e nos prognósticos mesmo quando há apostas em excesso sem haver concentração só num certo período de tempo», esclareceu.
Neste caso, o provedor da Santa Casa da Misericórdia assinalou que, «se há uma concentração de apostas num prognóstico e o jogo prevê que se pague quatro ou cinco vezes o valor da aposta, isso dá uma responsabilidade muito grande para o operador».