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Autor Tópico: A visão economicista e o futuro ambiental  (Lida 34795 vezes)

Zenith

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A visão economicista e o futuro ambiental
« em: 2013-08-10 02:29:03 »
A acbei de ler i livro do E. O. Wilson, "Consilience", onde o autor examina os progressos feitos (sempre á luz da biologia que é a sua área) desde o Ilumismo com vita ao que chama "Consiliência" que define como união dos conhecimentso.
O livro revela uma erudição colossal, mas o ultimo capitulo "Para que fim acaba num tom bastante pessimista", no que respeita à sustenatbilidade ambiental.
Já houve um tópico que teve pouco sucesso acerca da neo-liberalismo e psicopatia, mas num aspecto mais geral a discussão entre os imponderáveis ambientias e a visão dos economistas pode ser interessante (devo dizer que o autor no meio de várias criticas que faz ao afastamento do conhecimento e principios cientificos por parte dos cientistas sociais é particularmente generos com a econmia que considera ser a que está no melhor caminho para proporcioanr alguma unidade com ciencias naturais).
Deixo aqui o excerto do  ulimo capitulo para quem quiser comentar a relação entre a adequação da versão economicista á realidade ambiental

Citar
.. the overriding environmental goal is to
shrink the ecological footprint to a level that can be sustained by
Earth's fragile environment.
Much of the technology required to reach that goal can be summarized
in two concepts. Decarbonization is the shift from the burning of
coal, petroleum, and wood to essentially unlimited, environmentally
light energy sources such as fuel cells, nuclear fusion, and solar and
wind power. Dematerialization, the second concept, is the reduction
in bulk of hardware and the energy it consumes. All the microchips in
the world, to take the most encouraging contemporary example, can
be fitted into the room that housed the Harvard Mark 1 electromagnetic
computer at the dawn of the information revolution.
The single greatest intellectual obstacle to environmental realism,
as opposed to practical difficulty, is the myopia of most professional
economists. In Chapter 9 I described the insular nature of neoclassical
economic theory. Its models, while elegant cabinet specimens of applied
mathematics, largely ignore human behavior as understood by
contemporary psychology and biology. Lacking such a foundation, the
conclusions often describe abstract worlds that do not exist. The flaw is
especially noticeable in microeconomics, which treats the patterns of
choices made by individual consumers.
The weakness of economics is most worrisome, however, in its general
failure to incorporate the environment.
After the Earth Summit,
and after veritable encyclopedias of data compiled by scientists and resource
experts have shown clearly the dangerous trends of population
size and planetary health, the most influential economists still make
recommendations as though there is no environment. Their assessments
read like the annual reports of successful brokerage firms.

...
In national balance sheets economists seldom use full-cost accounting,
which includes the loss of natural resources. A country can
cut down all its trees, mine out its most profitable minerals, exhaust its
fisheries, erode most of its soil, draw down its underground water, and
count all the proceeds as income and none of the depletion as cost. It
can pollute the environment and promote policies that crowd its populace
into urban slums, without charging the result to overhead.
Full-cost accounting is gaining some credibility within the councils
of economists and the finance ministers they advise. Ecological
economics, a new subdiscipline, has been formed to put a green
thumb on the invisible hand of economics. But it is still only marginally
influential. Competitive indexes and gross domestic products
(GDPs) remain seductive, not to be messed up in conventional economic
theory by adding the tricky complexities of environment and social
cost. The time has come for economists and business leaders, who
so haughtily pride themselves as masters of the real world, to acknowledge
the existence of the real real world.
New indicators of progress are
needed to monitor the economy, wherein the natural world and
human well-being, not just economic production, are awarded full
measure.


PS O livro é de 98 mas a erudição e capacidade de pensar do autor é tal que se vai manter actual durante varias décadas, e a leitura é estimulante, e sempre interessante mesmo que por vezes não se concorde

Zel

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #1 em: 2013-08-10 12:32:30 »
o tenho a ideia que o ambiente tem melhorado tremendamente e que ha grande exagero nas preocupacoes

o ambiente bem pode ser a forma moderna de procurar "a pureza" moral, o dinheiro todo que se tem gasto com essa ilusao do co2 ilustra o meu point, so em portugal aumentou imenso a conta da electricidade e provavelmente ira aumentar ainda mais para atingir resultados que ninguem sabe bem quais sao excepto no caso de quem ficou rico com o negocio das eolicas
« Última modificação: 2013-08-10 12:39:23 por Neo-Liberal »

Zel

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #2 em: 2013-08-10 12:36:30 »
os "novos indicadores" serao sempre subjectivos e dificeis de avaliar, o resultado sera servir agendas politicas, ideologicas e economicas de alguns em nome de um bem geral impossivel de provar, isso alias ja esta a acontecer

Zenith

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #3 em: 2013-08-10 13:19:44 »
o tenho a ideia que o ambiente tem melhorado tremendamente e que ha grande exagero nas preocupacoes

o ambiente bem pode ser a forma moderna de procurar "a pureza" moral, o dinheiro todo que se tem gasto com essa ilusao do co2 ilustra o meu point, so em portugal aumentou imenso a conta da electricidade e provavelmente ira aumentar ainda mais para atingir resultados que ninguem sabe bem quais sao excepto no caso de quem ficou rico com o negocio das eolicas

O livro é de 98 e ele proprio reconhece que começava a haver uma componente economica "verde" mas na altura ainda em estado embrionário. Agora talvez a visão fosse um pouco mais otimista

vbm

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #4 em: 2013-08-10 13:47:11 »
Há teses no ambientalismo muito mal explicadas.
A do anidrido carbónico é uma que nunca entendi!
Porque me ensinaram que as plantas o absorvem
e libertam oxigénio. Logo, onde está o problema?
No efeito de estufa? Mas sem ele, há muito
estaríamos mergulhados na Idade do Gelo!

Hum... o conhecimento da realidade
da natureza ainda está na infância.

No entanto, sou malthusiano.
Não porque tenha conhecimentos.
Apenas, por mera percepção lógica.
- «Num meio finito, não há crescimento infinito.»

mibusiness

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #5 em: 2013-08-10 13:55:19 »
Acho que deviam concentrar-se em coisas mais objectivas como as micropartículas da poluição atmosférica , poluição da água, do solo e a biodiversidade para falar da visão economicista e o futuro ambiental

Zenith

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #6 em: 2013-08-10 14:53:26 »
Não tenho conhecimentos para discutir as causas das mudanças climáricas, mas tenho ideia que para a maioria dos cientistas do clima há fortes evidências ( para alguns provas conclusivas) de que há grande influência do homem.
Apesar da predominância de uma corrente não há de facto unanimidade. E aqui é que está o cerne da questão. No dimensionamento de sistemas de radar é dada muito mais importância a uma falha de detecção que a um falso alarme (indicação de que há um objecto presente quando não está). Especialmente se pensarmos em aplicações militares um falso alarme pode ser muito inconveniente (sinal de alterta na base, levantamento de caças ou disparo de misseis sem necessidade), mas uma falha de detecção pode ser catastrófica. Em ecologia temos o mesmo problema. Neste caso a causa antropica das mudanças climáticas pode estar errada e então acreditar nisso podeser inconveniente (elevados custos de medidas preventivas e redução do cresciemnto económico), mas se porventura estiver certo e não se tomar medidas apropriadas (falha de detecção) não temos um mero abrandamento económico mas num caso extremo sobrevivência da humanidade.
Esse é o desafio aos economistas: reconhecer os possíveis impactos ambientais e mudar o paradigam da procura da maxima eficiencia na alocação de recursos para um planeamento para o pior cenário (como acontece em muitos sistemas de engenharia e também em sistemas biológicos).


Incognitus

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #7 em: 2013-08-10 21:55:05 »
Acho enganador o que o autor diz - a contabilidade de minas e petrolíferas, nos EUA, conta como custo a depleção do recurso. E também inclui uma conta para reclamação da terra após explorado o recurso, onde são provisionados os montantes para limpar o local depois de explorado.

E tanto o crescimento populacional exagerado como a maior poluição (versus unidade de PIB produzida) vêm não dos países mais desenvolvidos, mas dos menos.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Mystery

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #8 em: 2013-08-11 20:53:01 »
sou relativamente agnostico relativamente as alterações climáticas (o planeta terra ja passou por épocas mais quentes, o homem pode ter um papel nas alteracoes climaticas, o resultado é imprevisível), mas:

1/ actualmente consome-se 1.5 vezes a capacidade do planeta (nem os paises desenvolvidos ficam bem na fotografia). Esta situação não é sustentável a longo prazo.

http://www.footprintnetwork.org/en/index.php/gfn/page/world_footprint/


2/ nenhuma industria seria rentável se fossem consideradas as externalidades ambientais

http://www.teebforbusiness.org/js/plugins/filemanager/files/TEEB_Final_Report_v5.pdf


3/ os sistemas económicos vigentes, como por exemplo o capitalista, têm muita dificuldade em lidar bem com problemas de longo prazo

http://pt.scribd.com/doc/53865070/GMO-April
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Zenith

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #9 em: 2013-08-12 13:32:16 »
Sendo Mr Market indiferente a impactos de longo prazo (ainda por cima com uma evidência não conclusiva), de onde pode vir a resposta?
Parece-me que em média os economistas também serão ignonantes ou indiferentes ao problema.
A única hipótese que vejo é alguns economistas de topo tomarem consciência de problema e usar o prestígio para mudança dos curricula em economia, tornando a economia uma disciplina muito mais ligada ao mundo físico. No caso das politicas os paises mais desenvolvidos não copiam necessariamente as dos desenvolvidos, mas no caso academico os curricula são quase sempre copiados. Tal poderá levar  a gerações de economistas mais ligados ás fragilidades do mundo físico que  poderão influenciar.

vbm

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #10 em: 2013-08-12 13:56:25 »
Sendo Mr Market indiferente a impactos de longo prazo (ainda por cima com uma evidência não conclusiva), de onde pode vir a resposta?
Parece-me que em média os economistas também serão ignonantes ou indiferentes ao problema.
A única hipótese que vejo é alguns economistas de topo tomarem consciência de problema e usar o prestígio para mudança dos curricula em economia, tornando a economia uma disciplina muito mais ligada ao mundo físico. No caso das politicas os paises mais desenvolvidos não copiam necessariamente as dos desenvolvidos, mas no caso academico os curricula são quase sempre copiados. Tal poderá levar  a gerações de economistas mais ligados ás fragilidades do mundo físico que  poderão influenciar.

Micro-catástrofes serão mais instrutivas e persuasivas.
Excepto, claro, em Portugal, onde as matas
continuarão por limpar.

jeab

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #11 em: 2013-08-13 16:36:11 »
 8)
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Redonda e plana, é assim a “ilha do terramoto” no Paquistão
« Responder #12 em: 2013-10-02 21:57:59 »
Citar
Redonda e plana, é assim a “ilha do terramoto” no Paquistão

NASA divulga primeiras imagens de satélite da nova ilha surgida após o sismo de 24 de Setembro.

A NASA disponibilizou novas imagens de satélite da pequena ilha criada na costa sudoeste do Paquistão, que surgiu perto de Gwadar, depois do terramoto que afectou a província do Baluchistão no passado dia 24 de Setembro.

O fenómeno, como explicou ao jornal britânico The Telegraph Brian Baptie, responsável pelo Departamento de Sismologia do Instituto Britânico de Geofísica, é o resultado de um vulcão de lama que emergiu do fundo do mar, criado pelo movimento de gases presos no interior da Terra que levaram à superfície um conjunto de lama e pedras.

As novas imagens capturadas pela NASA revelam que a estrutura da ilha, a que chamaram "Zalzala Koh", é relativamente arredondada e plana. É possível ainda notar a existência de bastantes fissuras na sua superfície, que é composta por uma mistura de lama, areia fina e pedras.

A ilha foi criada a partir do terramoto que se fez sentir na zona sudoeste do Paquistão na semana passada, atingindo a magnitude de 7,7 na escala de Richter. O sismo provocou a morte de cerca de 500 pessoas e fez aproximadamente 350 feridos. Para além disso, cerca de 100 mil pessoas ficaram desalojadas. O epicentro registou-se a 380 quilómetros do local onde se encontra a ilha e o impacto foi sentido em todo o Paquistão e até na Índia e no Irão.

Eric Fielding, cientista da NASA a trabalhar no Laboratório de Propulsão a Jacto, disse que muitas destas ilhas têm aparecido a 700 quilómetros da costa sul do Paquistão no último século, porque aí existe um cruzamento da placa tectónica da Arábia com a placa tectónica Euro-asiática, como se pode ler no site do Earth Observatory da agência espacial norte-americana.

A nova ilha vista do espaço


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karnuss

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #14 em: 2013-10-04 11:50:29 »
Os problemas ambientais do planeta não se esgotam no CO2. Infelizmente, a esmagadora maioria dos economistas são ignorantes quanto às questões ambientais, por fugirem à sua área de interesse e especialização. Aliás, o mesmo se passa aqui no fórum, infelizmente. Mas é normal, o cidadão comum apreende muita desta info via mass media, e normalmente estes falam apenas dos assuntos da moda. Neste caso, o CO2 e as alterações climáticas. Mas tão ou mais graves do que o CO2 temos por exemplo:


Os economistas e seus modelos de crescimento económico permanente não valorizam o ambiente como deviam (é uma externalidade, dizem eles...) com consequências graves para a humanidade.
« Última modificação: 2013-10-04 11:53:04 por karnuss »

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #15 em: 2013-11-18 19:45:02 »
http://www.newstatesman.com//2013/10/science-says-revolt

In other words, in order to appear reasonable within neoliberal economic circles, scientists have been dramatically soft-peddling the implications of their research. By August 2013, Anderson was willing to be even more blunt, writing that the boat had sailed on gradual change. “Perhaps at the time of the 1992 Earth Summit, or even at the turn of the millennium, 2°C levels of mitigation could have been achieved through significant evolutionary changes within the political and economic hegemony. But climate change is a cumulative issue! Now, in 2013, we in high-emitting (post-)industrial nations face a very different prospect. Our ongoing and collective carbon profligacy has squandered any opportunity for the ‘evolutionary change’ afforded by our earlier (and larger) 2°C carbon budget. Today, after two decades of bluff and lies, the remaining 2°C budget demands revolutionary change to the political and economic hegemony” (his emphasis).
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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #16 em: 2013-11-22 18:02:41 »
O debate pró/contra alterações climáticas não é novo. E inconclusivo na minha opinião.

O que é relevante no artigo (inferência) é o facto de haverem cada vez mais cientistas a rebelarem-se.




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Smog

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #17 em: 2013-11-23 18:01:12 »
Não me parece que haja tanta gente a clamar pelo aquecimento global para isso ser uma balela. Acredito que os EUA estejam interessados em que pareça isso para terem uma desculpa para não pagarem nem assinarem os acordos internacionais. Isso sim.
wild and free

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #18 em: 2013-11-23 19:53:36 »
Não me parece que haja tanta gente a clamar pelo aquecimento global para isso ser uma balela. Acredito que os EUA estejam interessados em que pareça isso para terem uma desculpa para não pagarem nem assinarem os acordos internacionais. Isso sim.

E se, de facto, o aquecimento global for uma balela não será  uma estultícia
subscrever e pagar acordos para o evitar? Quem lucra com isso?
Impostores e burlões da investigação pseudocientífica?

Dir-se-á como Balzac, «a dúvida filosófica
é uma polidez com que é necessário
sempre honrar a [lucidez].»

Smog

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Re:A visão economicista e o futuro ambiental
« Responder #19 em: 2013-11-23 20:47:46 »
Não me parece que haja tanta gente a clamar pelo aquecimento global para isso ser uma balela. Acredito que os EUA estejam interessados em que pareça isso para terem uma desculpa para não pagarem nem assinarem os acordos internacionais. Isso sim.

E se, de facto, o aquecimento global for uma balela não será  uma estultícia
subscrever e pagar acordos para o evitar? Quem lucra com isso?
Impostores e burlões da investigação pseudocientífica?

Dir-se-á como Balzac, «a dúvida filosófica

é uma polidez com que é necessário
sempre honrar a [lucidez].»

e se não for? Quem ganha com a desinformação? os países industrializados claro.
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