Fui ver. Não ri. A intensidade de movimentos, ações, ritmo e diálogos estão lá. Mas é um filme mais intelectual, em que o ritmo se transfere para dentro da cabeça de cada um de nós. É diferente. Mas é um Tarantino.
É "diferente", sim, mas repara que o "ser diferente" já é algo habitual para quem aguarda com expectativa cada novo filme dele - mesmo desde e já a contar com o "Pulp Fiction". Enquanto a marca dele é inconfundível e imediatamente reconhecível, cada novo filme é diferente o suficiente dos anteriores para ser epitetado de "um Tarantino diferente", mesmo quando algumas personagens e diálogos nos fazem recordar de outros anteriores.
Em relação às personagens, neste filme vejo uns quantos actores sem grande sumo para desenvolver. O Tim Roth e o Michael Madsen estão lá quase só para fazer número, porque estão presentes em grande parte da narrativa, mas não têm nada de particularmete útil a dar à história. E mesmo o Bruce Dern...
Daqui a uns tempos tenho de ver novamente, para re-avaliar, mas não fiquei muito convencido desta vez.