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Autor Tópico: Filmes de que gostamos  (Lida 163012 vezes)

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #520 em: 2015-11-27 22:14:09 »
https://www.youtube.com/watch?v=9h3lByx59ns - ex Goldman Sachs Trader Tells Truth about Trading , são 6 partes acho. Vi isto há um par de anos, não é tudo como ele diz, há que saber separar o trigo do jogo, mas filtrado ainda se aprende umas coisitas  :D

Outro que achei fenomenal, especialmente pelo carácter assertivo e directo https://www.youtube.com/watch?v=NDkE6RHke9U - What Everyone Should Know About Trading Financial Markets

Jsebastião

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #521 em: 2015-11-27 22:34:49 »
Epa eu gostei de algumas partes do Wolf of , tipo as comicas e pouco mais... aquilo é simplesmente o retrato de um burlao tipico vendedor banha da cobra.... com factos bem exagerados á Hollywood que dignificam pouco a industria.
Vale por alguns actores...

Gostei mais de qualquer um dos Wall , do margin e ate do Rogue trader.

Não sei se são exagerados ou não, mas se há culpa nisso, então é do protagonista principal, que escreveu o livro (sobre a sua vida) em que o filme se baseia, e segundo consta, o livro ainda é mais "mirabolante". Se houve exagero no filme, não creio que tenha sido a nível narrativo---apenas visual, na montagem/edição extravagente, e porventura no over-acting de alguns actores.

O primeiro Wall Street é muito bom, mas o segundo é uma banhada, IMO...

Epa o 2 é diferente , é um pouco como o Tropa de elite 2 mais politico menos açao

O segundo, para além de esquecer a grandiosidade épica, ainda que volátil, do mundo da bolsa,  trai à força toda a personagem do Gekko, que tão bem soube construir no primeiro, e que é talvez o maior activo do filme (ele é impiedoso e absolutamente frio na forma como negoceia, mas daí a imaginar que pudesse fazer aquilo à filha, no segundo volume, vai um grande caminho... e naquele final é penoso vê-lo a aparecer---como que numa mensagem conciliatória a dizer: "olha, afinal o Pai Natal existe...").

Citar
O que eu quero dizer é que o Jordan Belfort nao é um grande exemplo , ele ate podia fazer aquilo enquanto vendia barcos , casas , jogadores ..... ele foi um mau caracter nos mercados.... por acaso foi para uma bucket ...por acaso... mas a industria nao é aquilo

Mas estas críticas (se se quiser que sejam críticas) podem também fazer-se ao Wall Street e à personagem do Gekko---que aquele é um mau caracter nos mercados, que rouba literalmente informações confidenciais sobre empresas terceiras para garantir vantagens competitivas, e que se serve da fraquezas das relações humanas para sacar todos os cobres que conseguir---e que ele não é uma representação fiel da indústria ou da bolsa, mas apenas um dos seus agentes---um mau agente, mas ainda assim um agente.

A questão é que um filme não pode (ou não deve) ser avaliado pelo tipo de modelo que as suas personagens representam, certo? O facto de as considerarmos execráveis enquanto pessoas não significa que não sejam personagens fortíssimas, por um lado, ou que o filme seja mau por elas seram más, por outro.

Penso que tanto o Wall Street como o The Wolf... são também grandes filmes porque têm grandes personagens (com um enorme carisma, embora aldrabões de primeira) a quem é dado espaço para se exibirem. Há um fascínio associado sempre aos grandes vilões.

O Margin Call também tem um desses, o Jeremy Irons, embora a abordagem ao material nesse caso tenha ditado que ele não pode aparecer muito---o protagonismo ficou em grande medida reservado aos losers. É um outro tipo de filme.
« Última modificação: 2015-11-27 22:37:54 por Jsebastião »
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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #522 em: 2015-11-28 01:47:57 »
Bem, o Wolf of Wall Street é um filme muito bom. Mas é preciso ver que as buckets são simplesmente um mercado à parte, sem grande relação com  o mercado de capitais "normal". Se alguém ficar com essa ideia, fica com a ideia errada. Geralmente quem ficar com essa ideia trai duas coisas: a ignorância sobre o que é o mercado, e a sua predisposição para acreditar que aquilo é o mercado normal.

Dito isto, o mais próximo que existe da atitude das buckets no mercado é o conflito de interesses entre análise e invesment banking. Mas mesmo aí é uma coisa estruturalmente diferente.
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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #523 em: 2015-11-28 09:37:35 »
Inc, esse é ainda outro aspecto, mas penso que o Carquistão estava mesmo a falar do "perigo" de tomarmos as atitudes de uma personagem ( "um  burlao tipico vendedor banha da cobra" ) como representação das atitudes normais de todos os agentes no meio financeiro (independentemente do mercado específico em que operam).

Recentemente houve um filme que trouxe novamente para a ribalta uma intensa discussão, que se espalhou num ápice pelos palcos políticos, sobre a (falsa) justaposição entre filme e personagem, sobre a (falsa) representatividade de uma parte em relação ao todo (um soldado face a um imenso aparelho militar, e uma parábola sobre predadores e vítimas), e sobre a (quase inexistente) clareza da uma mensagem pacífica num filme eminentemente belicista.

Esse filme foi o American Sniper, e acho que em relação a cada um dos três pontos que assinalo nunca vai haver um consenso de opinião, mesmo com as explicaçõe do realizador sobre as intenções morais (aparentemente pacifistas, e de denúncia anti-militar) que o motivaram.

Isto também para dizer que houve quem cilindrasse o filme por achar que as atitudes demonstradas pela sua personagem era militaristas.


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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #524 em: 2015-11-28 12:24:02 »
Eu ate acho que o filme podia ser melhor , mas nao o categorizo como um grande filme (para mim claro).

Relativamente ao restante , sim o problema é mesmo esse jsebastiao. Mas é como tudo , ha gente seria e menos seria em todo o lado...

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #525 em: 2015-11-28 13:13:47 »
Inc, esse é ainda outro aspecto, mas penso que o Carquistão estava mesmo a falar do "perigo" de tomarmos as atitudes de uma personagem ( "um  burlao tipico vendedor banha da cobra" ) como representação das atitudes normais de todos os agentes no meio financeiro (independentemente do mercado específico em que operam).

Recentemente houve um filme que trouxe novamente para a ribalta uma intensa discussão, que se espalhou num ápice pelos palcos políticos, sobre a (falsa) justaposição entre filme e personagem, sobre a (falsa) representatividade de uma parte em relação ao todo (um soldado face a um imenso aparelho militar, e uma parábola sobre predadores e vítimas), e sobre a (quase inexistente) clareza da uma mensagem pacífica num filme eminentemente belicista.

Esse filme foi o American Sniper, e acho que em relação a cada um dos três pontos que assinalo nunca vai haver um consenso de opinião, mesmo com as explicaçõe do realizador sobre as intenções morais (aparentemente pacifistas, e de denúncia anti-militar) que o motivaram.

Isto também para dizer que houve quem cilindrasse o filme por achar que as atitudes demonstradas pela sua personagem era militaristas.

O tipo era um soldado cuja missão era abater o máximo possível de inimigos, e que tinha orgulho em ser o melhor possível a fazer isso.

Não podia deixar de ser militarista quando num cenário militar. Era o trabalho dele, no qual era bom. Quando se armou em bom samaritano fora desse cenário, foi quando morreu.

Mas eu vi esse filme pelo filme e não para tirar conclusões sobre qualquer realidade subjacente. Aliás, tal como o Wolf of Wall Street ou praticamente qualquer outro filme. Quem vai buscar as suas interpretações da realidade ou os seus conhecimentos sobre a realidade a filmes tem desde logo um problema. Quando fazemos isso, se temos conhecimento da realidade, sabemos logo que existem muitas inconsistências -- e se existem quando as conseguimos determinar, também vão existir quando não conseguimos. É o que me faz não ter grande vontade de ver o "Big Short" (nesse caso porque as vou conseguir determinar).



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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #526 em: 2015-11-28 21:04:59 »
Inc, esse é ainda outro aspecto, mas penso que o Carquistão estava mesmo a falar do "perigo" de tomarmos as atitudes de uma personagem ( "um  burlao tipico vendedor banha da cobra" ) como representação das atitudes normais de todos os agentes no meio financeiro (independentemente do mercado específico em que operam).

Recentemente houve um filme que trouxe novamente para a ribalta uma intensa discussão, que se espalhou num ápice pelos palcos políticos, sobre a (falsa) justaposição entre filme e personagem, sobre a (falsa) representatividade de uma parte em relação ao todo (um soldado face a um imenso aparelho militar, e uma parábola sobre predadores e vítimas), e sobre a (quase inexistente) clareza da uma mensagem pacífica num filme eminentemente belicista.

Esse filme foi o American Sniper, e acho que em relação a cada um dos três pontos que assinalo nunca vai haver um consenso de opinião, mesmo com as explicaçõe do realizador sobre as intenções morais (aparentemente pacifistas, e de denúncia anti-militar) que o motivaram.

Isto também para dizer que houve quem cilindrasse o filme por achar que as atitudes demonstradas pela sua personagem era militaristas.

O tipo era um soldado cuja missão era abater o máximo possível de inimigos, e que tinha orgulho em ser o melhor possível a fazer isso.

Não podia deixar de ser militarista quando num cenário militar. Era o trabalho dele, no qual era bom. Quando se armou em bom samaritano fora desse cenário, foi quando morreu.

Esses são os factos (quer reais, quer presentes a nível narrativo no cinema), só que o filme tem uma forte componente de algo mais, não se limita a contar uma história. É uma "moral tale" acerca daquilo que pode ser entendido como o vício da guerra, e acerca da forma como a exposição ao combate pode mudar um homem "de boas intenções". Apesar de achar que falhou na transmissão da mensagem (porque resultou demasiado ambígua, e às tantas não se percebe o que está o Eastwood de facto a defender), há inúmeros sinais ao longo do filme que apontam para uma transfiguração psicológica no Kyle---e que o fazem passar de "cão que protege as ovelhas" (bom) para "lobo" com dependência pelo sangue (mau, que não se distingue dos inimigos que combate, e que já mata por prazer). Isto é uma história que lhe é contada pelo pai quando ele é criança, e que vai pautar a sua atitude protectora perante os companheiros (e o irmão) ao longo vida...até que começa a participar na guerra e tudo muda. Enquanto a nível de performance como soldado não há qualquer mudança (ele é uma máquina mortífera extremamente eficaz desde muito cedo), a nível psicológico há uma inversão completa dos valores que o orientam. Lá para o final há inclusivamente uma sequência que só se pode entender como metafórica, em que ele ataca um pacífico cão doméstico numa festa de crianças (o lobo ataca o cão...).

Citar
Mas eu vi esse filme pelo filme e não para tirar conclusões sobre qualquer realidade subjacente. Aliás, tal como o Wolf of Wall Street ou praticamente qualquer outro filme. Quem vai buscar as suas interpretações da realidade ou os seus conhecimentos sobre a realidade a filmes tem desde logo um problema. Quando fazemos isso, se temos conhecimento da realidade, sabemos logo que existem muitas inconsistências -- e se existem quando as conseguimos determinar, também vão existir quando não conseguimos. É o que me faz não ter grande vontade de ver o "Big Short" (nesse caso porque as vou conseguir determinar).

Hmmm... that's a problem, porque te corta outras possíveis fontes de prazer pelo cinema. Ou melhor: eleva-te o nível de exigência para patamares complicados de cumprir pelos realizadores, diminuindo a quantidade de obras de que potencialmente podes gostar.
« Última modificação: 2015-11-28 21:05:34 por Jsebastião »
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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #527 em: 2015-11-28 22:04:33 »
Por acaso , pelo trailer ate pareceu cobrir varios cenarios... os mais tecnicos e os menos tecnicos exemplo :

O Steve Carell a perguntar a striper a questao dos emprestimos e ela a dizer que estava a pagar 5 casas.... funny moment

Ja para mim o filme do jordan belfort teve alguns funny moments (suiça , viagem de barco e as alucinações com o gordo)   mas nao achei nada de outro mundo....

O American  Sniper ja é um filme... mas por exemplo , vi tambem o Lone Survivor  e o Special Forces (todos com a mesma tematica)  e tem todos o mesmo em comum , ser o mais real possivel.

Nao faz muito sentido teres um filme super ultra pormenorizado ate porque corre o risco de se tornar chato.....e muito extenso

Joao-D

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #528 em: 2015-12-10 16:00:53 »
Nos últimos dias e semanas vi alguns filmes no cinema que gostei.

Leão da Estrela (2015) - Tem algumas coisas engraçadas (gosto da parte do Divaneio), dá p/ rir um pouco, mas achei pior do que o original a preto e branco. O original tem 7,8 no Imdb e o novo tem 7,0. Eu votei 6.

Ponte dos Espiões (2015) - Aborda o tema dos valores morais e éticos na justiça e o tema da negociação de presos (espiões). Provavelmente, um dos candidatos ao Óscar. Tem 8 no imdb. Foi tb a nota que dei.

Que horas ela volta? - Filme Brasileiro. É um filme simples. Feito provavelmente com pouco dinheiro.
É sobre uma criada que toma conta de uma família. Fala sobre a diferença de classes sociais. E sobre a educação e a atenção que se dá aos filhos. Nos primeiros 3-4 minutos, o filme parece chato, mas depois torna-se interessante. Tem 8,2 no imdb. A nota que daria estaria entre 7 e 8, acabei por dar 7.

A juventude - "Youth" (2015) - Este vi ontem em antestreia. É um filme diferente, com várias lições de vida e algumas cenas engraçadas. É sobre 2 velhos de mais de 70 anos que passam férias numa estância de férias na Suiça. E lá acontecem e vão sabendo de várias coisas e falando das suas vidas. Uma das pessoas que tb passa lá férias é supostamente o grande El Pibe (Um grande barrigudo a imitar o Maradona. Coitado do el Pibe, lá acho que está ainda mais gordo e mais burro), mas isso é apenas um pormenor engraçado, pois o filme não tem haver com futebol, nem nada parecido.
Tem 7,5 no imdb. A nota que daria seria tb essa, acabei por dar 8.
« Última modificação: 2015-12-10 17:16:07 por João-D »

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #529 em: 2015-12-13 01:30:23 »
Nos últimos dias e semanas vi alguns filmes no cinema que gostei.

......
A juventude - "Youth" (2015) - Este vi ontem em antestreia. É um filme diferente, com várias lições de vida e algumas cenas engraçadas. É sobre 2 velhos de mais de 70 anos que passam férias numa estância de férias na Suiça. E lá acontecem e vão sabendo de várias coisas e falando das suas vidas. Uma das pessoas que tb passa lá férias é supostamente o grande El Pibe (Um grande barrigudo a imitar o Maradona. Coitado do el Pibe, lá acho que está ainda mais gordo e mais burro), mas isso é apenas um pormenor engraçado, pois o filme não tem haver com futebol, nem nada parecido.
Tem 7,5 no imdb. A nota que daria seria tb essa, acabei por dar 8.


....também vi hoje e gostei muito. A pequeníssima aparição de Jane Fonda, é espectacular.....

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E a Miss Universo......( a romena, Madalina Ghenea)......eh.eh....

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(temos que aproveitar esta "juventude"......depois resta-nos "assistir". :()

Ganhou aliás este prémio: http://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/artigos/a-juventude-e-michael-caine-triunfam-nos-premios-do-cinema-europeu
« Última modificação: 2015-12-13 01:34:09 por Batman »

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #530 em: 2015-12-20 17:07:24 »
Nos últimos dias e semanas vi alguns filmes no cinema que gostei.

......
A juventude - "Youth" (2015) - Este vi ontem em antestreia. É um filme diferente, com várias lições de vida e algumas cenas engraçadas. É sobre 2 velhos de mais de 70 anos que passam férias numa estância de férias na Suiça. E lá acontecem e vão sabendo de várias coisas e falando das suas vidas. Uma das pessoas que tb passa lá férias é supostamente o grande El Pibe (Um grande barrigudo a imitar o Maradona. Coitado do el Pibe, lá acho que está ainda mais gordo e mais burro), mas isso é apenas um pormenor engraçado, pois o filme não tem haver com futebol, nem nada parecido.
Tem 7,5 no imdb. A nota que daria seria tb essa, acabei por dar 8.


....também vi hoje e gostei muito. A pequeníssima aparição de Jane Fonda, é espectacular.....

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E a Miss Universo......( a romena, Madalina Ghenea)......eh.eh....

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(temos que aproveitar esta "juventude"......depois resta-nos "assistir". :()

Ganhou aliás este prémio: http://mag.sapo.pt/cinema/atualidade-cinema/artigos/a-juventude-e-michael-caine-triunfam-nos-premios-do-cinema-europeu


....interessante....eh.eh.... :-\

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Sensual decadência

20.12.2015 às 15h00, Expresso,pt, Jorge Leitão Ramos

Sorrentino leva-nos agora até ao outro lado de um outono civilizacional — o nosso

Têm os filmes de contar uma história? Em princípio, sim — creio mesmo que é isso que distingue o cinema de uma instalação plástica audiovisual. Mas tem essa história de ser o cerne do filme? Pelo menos desde “O Último Ano em Marienbad”, “La Dolce Vita” ou “Pedro, o Louco” — ou seja, números redondos, pelo menos desde há 50 anos — que sabemos que não.

Um filme, um excelente filme, mesmo um filme apaixonante, pode ter um fio de história, mas viver, sobretudo, do habitat em que nos mergulha, das visões que nos proporciona, das ideias que nos acende. Melhor, mesmo os filmes que aparentemente, se ancoram na excelência de uma história — de “Citizen Kane” a “Vertigo” — na realidade, se pensarmos bem, agarram-nos porque nos põem dentro de um aquário vivencial hipnótico que nos enreda, que nos amedronta, que nos seduz, que não controlamos, mas que queremos frequentar pelo espaço de um filme.

O cinema de Paolo Sorrentino, quando é bom (nem sempre é…), tem o condão de criar habitats intrigantemente fascinantes — e “A Juventude” é o mais recente exemplo disso.

Tudo decorre na Suíça, num clássico e luxuoso hotel termal onde um velho maestro britânico, retirado das lides da música, passa férias há imensos anos e onde encontra um amigo americano, realizador de cinema, com uma trupe de jovens argumentistas que preparam um próximo filme — que ele encara como o seu testamento. Nessa estância há toda uma fauna internacional que se cruza, numa espécie de mostruário cansado de um mundo em sensual decadência, de um monge budista que, dizem, consegue levitar, a um caduco ex-futebolista sul-americano, disformemente gordo, que toda a gente sabe quem é, de um ator-vedeta a preparar-se para o seu próximo filme, a uma massagista que entende mais do corpo que das palavras. E até aparece Miss Universo, por instantes gloriosamente nua, a contrastar o seu corpo com a decrepitude em volta. Mas o essencial não são os fios de história que se entretecem, é o caldo.

Este filme fala da criação artística e da velhice, da memória e do desejo, da dor, da doença e da leviandade — sempre de uma forma exuberante, enigmaticamente esplêndida, autoirónica. Tem magníficos atores (há que apresentar a Jane Fonda as nossas veementes homenagens) e, sobretudo, a desfaçatez de os usar sem complexos.

A JUVENTUDE

De Paolo Sorrentino, com Michael Caine, Harvey Keitel, Rachel Weisz, (Itália/França/Suíça/Reino Unido), drama biográfico, M/12
« Última modificação: 2015-12-21 19:22:18 por Batman »

Joao-D

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #531 em: 2015-12-21 21:47:19 »
Amanha acho que vou ver o Star Wars: O Despertar da Força (2015).
Está com uma boa nota. (8,8/10) http://www.imdb.com/title/tt2488496/


Acho que nunca vi o Star Wars (1977) e o Star Wars: Episode V - The Empire Strikes Back (1980). Esses têm tb boas notas.

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #532 em: 2015-12-21 22:46:38 »
Joao os primeiros é imperdoavel ... mesmo que tenhas nascido em 90

Vi ontem o "The Revenant"  , bom filme.... Di Caprio novamente..... o filme é brutal no sentido literal...
Oscar para o Di Caprio sff

Joao-D

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #533 em: 2015-12-22 11:43:54 »
Acho que só vi 2 filmes do Star Wars e já não sei quais foram. Não sou um verdadeiro fã.

O The Revenant vou ver no cinema quando sair em Portugal.


Hoje talvez vá ver 2 filmes. Já tinha planeado ver o novo Star Wars e convidaram-me p/ ver a antestreia do Um Presente do Passado. Não parece mau. http://www.imdb.com/title/tt4178092/ .

Joao-D

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #534 em: 2015-12-23 13:48:05 »
Ainda não vi o Star Wars. Vi o Um Presente do Passado. Gostei. É um thriller psicológico, inteligente e surpreendente. Mete medo, assusta, sem ser (muito) violento. E tem uma sequência lógica das ações e do que é dito, que só se percebe mais tarde, de forma inteligente.
Li que custou 6 milhões de dólares e que já rendeu 43. E que o ator (que tb é realizador e argumentista do filme) Joel Edgerton ganhou um prémio num festival. Os outros dois atores acho que tb estão igualmente bem.

Jsebastião

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #535 em: 2015-12-23 14:20:50 »
Sicário - Infiltrado

Se alguém for ver ao cinema que diga se vale a pena, espero algumas cenas tipo End of Watch.

Gostei.

Citar
Intenso, questionador, pouco dado a falsos moralismos, pontuado por uma atmosfera a espaços claustrofóbica e inquietante adensada pela banda sonora de Jóhann Jóhannsson, "Sicario" transporta-nos para uma narrativa bem mais complexa do que inicialmente pode dar a entender, pronta a levantar dúvidas junto do espectador sobre questões relacionadas com a segurança interna e externa dos países, o combate ao crime organizado/terrorismo, entre outras, num filme onde Denis Villeneuve regressa à temática da procura de vingança por parte de um dos personagens.

Como combater os cartéis? Como travar criminosos sem problemas em matar? Como travar o tráfico de droga, e onde? Deve-se imiscuir num país alheio para travar a raiz de um problema que se espalha a outros locais? São questões complexas que "Sicario" levanta, deixando alguns personagens a deambularem por águas instáveis enquanto somos convidados a entrar nas mesmas e a sermos arrastados para aquilo que a obra cinematográfica tem para nos dar. A violência é mais do que muita e sentida. Provoca o choque, por vezes soa a exagero, mas é sentida, seja quando é visível, ou quando ouvimos ao longe um conjunto de tiros enquanto um grupo de jovens joga à bola em Juárez.

Denis Villeneuve volta mais uma vez a questionar o espectador, a deixá-lo diante de uma narrativa com traços negros, de figuras imorais e uma protagonista feminina forte e idealista, ao mesmo tempo que aproveita o elenco principal que tem à disposição e cria um thriller intenso, envolvente, violento e inteligente.

Entretanto vi o Sicario. Gostei bastante. Nada a ver com o End of Watch - as sequências de acção e violência são ao mesmo tempo mais sóbrias/contidas, abruptas e muito mais pesadas - e a violência psicológica vai aumentando aos poucos, até ficar insuportável. Em termos de filme, é uma espécie de cruzamento entre o Traffic e o Zero Dark Thirty, mas o ambiente é bastante mais seco, com um espaço narrativo muito económico e uma fotografia soberba do Roger Deakins.

Dentro do mesmo tema, mas com uma abordagem mais tangencial, vi também o The Counselor, do Ridley Scott, que me surpreendeu pela positiva, depois do todo fel derramado por crítica e público aí pela net. Também é um filme muito violento, mas a maioria dessa violência não se vê. vamo-nos apercebendo dela aos poucos, até ficam asfixiante no final (e passa a física). É um filme estranho, com enfoque nos diálogos (escritos pelo romancista CormaC McCarthy), e um conjunto de personagens excêntricas muito bem interpretadas. A Cameron Diaz não vai ter muitos mais papéis como este ao longo da vida!
« Última modificação: 2015-12-23 14:21:48 por Jsebastião »
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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #536 em: 2015-12-23 15:39:35 »
Dos filmes que vi este ano, o Sicário foi o que gostei mais. Poderia ter mais cenas de violência explicita, para M/18, mas não tendo, para além de poder ser visto tb por menores de 18, pode talvez tb ter mais hipóteses de figurar como um dos 10 candidatos ao óscar de melhor filme do ano. Digo isto pq tenho a ideia de que há filmes muitos bons que por vezes ficam de fora dos oscares por causa de terem algumas cenas violentas. Lembro-me por exemplo do ano passado do Gone Girl, que foi muito elogiado pela critica e depois não figurou nos melhores 10 filmes.
« Última modificação: 2015-12-23 15:41:35 por João-D »

Joao-D

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #537 em: 2015-12-23 16:06:37 »
Ontem antes do filme, passou a apresentação do Spotlight. http://www.imdb.com/title/tt1895587/
Estreia em Portugal a 28 de Jan. Parece ser bom.
« Última modificação: 2015-12-23 16:10:55 por João-D »

zAPPa

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #538 em: 2015-12-23 17:05:55 »
vi o Sicario. Gostei bastante. Nada a ver com o End of Watch

IMHO a sequência de abertura no Sicario é tudo a ver com o End of Watch, esperava mais do sicario (apesar de tudo bem acima da média), a parte final do filme e a personagem feminina não permitem ao filme chegar a outro nível.
Jim Chanos: "We Are In The Golden Age of Fraud".

Jsebastião

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Re: Filmes de que gostamos
« Responder #539 em: 2015-12-23 17:13:02 »
vi o Sicario. Gostei bastante. Nada a ver com o End of Watch

IMHO a sequência de abertura no Sicario é tudo a ver com o End of Watch,

Ahh... ok. Ententido.  :)
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