Em parte é... pega por exemplo no "The fault in our stars". Este é um filme que vai ser lembrado por muitos teenagers durante bastante tempo. Toca num assunto muito sensível que normalmente só afeta o adolescente numa fase posterior da sua vida: seja por descaso com o tema, ou porque se calhar teve a sorte de nunca ter tido ninguém muito próximo que tenha estado em situação terminal de cancro. Mas mostra esse filme a alguém que já tenha outra idade, e que já tenha visto à sua frente uma situação semelhante, e já não se comove tanto com a história - apesar de reconhecer que esta está bem contada, bem filmada, etc.
E depois é um misto de muitas coisas diferentes, "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", sei lá. Eu devo ter visto O Rei Leão umas 500 vezes, é um filme óptimo e com uma banda sonora top (Hans Zimmer rulezzz), mas se mostrar isso agora à miudagem, não ligam muito. Mas experimenta colocar o Frozen, e andam a cantar "Let it go, Let it go" durante semanas.
O Fight Club é um filme que marcou uma geração. Quando chegou até mim, eu já tinha visto a "fórmula" do filme replicada de uma forma ou de outra em uma centena de filmes diferentes. É grande filme, grandes personagens, mas quando o vi fiquei um pouco com a sensação de "mais do mesmo".
O Padrinho para mim foi secante. O Bom, o Mau e o Vilão foi um suplício para chegar ao fim. O Dirty Harry só valeu pelo "Feeling Lucky". Mas se me mostrares o Matrix, já deliro com aquilo.
(e a mãe de todos os sacrilégios: ainda não consegui ver o Forrest Gump!!)