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Autor Tópico: Krugman et al  (Lida 607367 vezes)

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #120 em: 2012-09-17 03:26:06 »
isto nao passa de mais um bailout aos bancos, nao tem nada a ver com desemprego

depois ainda se queixam do aumento da desigualdade, que foi record durante o obama

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #121 em: 2012-09-17 03:59:06 »
Ron Paul on Money Market Funds
Brad DeLong has a post on Paul Ryan’s hysterical reaction to QE3, which is worth reading just for this:

“Honest money” is a Ron Paul dog whistle: the good productive workers, the bad exploitative usurers, the necessity of a hard-money depression to cleanse the monetary colon–you know the drill.
But the Ron Paul link, in which he condemned fractional reserve banking, prodded me to ask a question I’ve been meaning to ask: How do the Austrians propose dealing with money market funds?

I mean, it has always been a peculiarity of that school of thought that it praises markets and opposes government intervention — but that at the same time it demands that the government step in to prevent the free market from providing a certain kind of financial service. As I understand it, the intellectual trick here is to convince oneself that fractional reserve banking, in which banks don’t keep 100 percent of deposits in a vault, is somehow an artificial creation of the government. This is historically wrong, but maybe the actual history of banking is deep enough in the past for that wrongness to get missed.

But consider a more recent innovation: money market funds. Such funds are just a particular type of mutual fund — and surely the Austrians don’t want to ban financial intermediation (or do they?). Yet shares in a MMF are very clearly a form of money — you can even write checks on them — created out of thin air by financial institutions, with very few pieces of green paper behind them.

So are such funds illegitimate? What about repo, which has many of the same features?

One of the key lessons of the 2008 crisis was precisely that banks are defined by what they do, not by what they look like, and there are a whole range of financial arrangements that in economic terms act a lot like fractional reserve banking. So would a Ron Paul regulatory regime have teams of “honest money” inquisitors fanning across the landscape, chasing and closing down anyone illegitimately creating claims that might compete with gold and silver? How is this supposed to work?

OK, I don’t expect a serious answer. But it’s scary that this has become the more or less official doctrine of the GOP.
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Ian Mclaren
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camisa

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Re:Krugman et al
« Responder #122 em: 2012-09-17 10:39:24 »
Lark, no limite o que a Escola Austríaca defende é a liberalização da criação de dinheiro

Isto é, qualquer banco passa a poder emitir dinheiro ou criar dinheiro; o dinheiro passa a ser uma commoditie como outra qualquer; a opinião dele é que num cenário desses o mercado encarregar-se-à de levar à falência os bancos que pratiquem reservas fraccionadas, ficando apenas solventes os bancos que tenham reservas 100% e que cobrem aos clientes um valor pela guarda de valores

camisa

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Re:Krugman et al
« Responder #123 em: 2012-09-17 10:44:32 »
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O facto do Banco emprestar o dinheiro depositado à ordem, em si é grave (e em última análise um problema de direito) mas não é o pior.

O pior é que o Banqueiro para conceder crédito limita-se apenas a fabricar um recibo falso e empresta-o.

Usando o paradigma da banca no tempo em que a moeda era o ouro, sendo este depositado nos bancos contra a entrega de uma nota (recibo de depósito)...

... o banqueiro não se limitava a emprestar o ouro depositado, mas simplesmente fabricava (tal como hoje no actual sistema monetário) notas (recibos) sem para o qual tivesse qualquer ouro depositado para conceder crédito, sendo tratado pela economia como se de ouro real tratasse.

Como se vê, esta nota (recibo de depósito) pode ser considerada falsa e os banqueiros falsificadores.

O efeito económico desta prática sempre foi extremamente preverso e as bolhas e consequentes falências bancárias ao longos dos séculos são conhecidas. A razão pela qual, no entanto, eram acontecimentos localizados era que quando a percepção pelos depositantes era a de que existia muito menos ouro que os recibos produzidos, estabelecia-se uma corrida aos levantamento de ouro, provocando com toda a propriedade a falência da casa bancária, facto que disciplinava pelo medo, as restantes casas bancárias que restringiam esta prática. Mas estando ali disponível era recorrente.

Um ponto importante aqui é que desde cedo, o Estado (na altura o Soberano) incentivava esta prática para financiar os seus deficits. Daí nunca se ter preocupado com a questão da emissão de "recibos falsos".

Esta é uma da razões de resto, para que o negócio bancário tenha estado sempre envolto numa certa áurea de segredismo. Para manter a confiança na casa bancária e ao mesmo tempo auferir do tremento lucro auferido pela simples criação monetária a custo zero cobrando no entanto juros pelo empréstimo concedido, é preciso evitar que se fale muito sobre o assunto. O que é mesmo preciso evitar é algum parvinho que venha apontar o facto de que a totalidade de recibos de depósito é muito maior do que a coisa depositada. Porque isso pode despoletar uma ... corrida de levantamento dos depósitos (obrigando o banco a devolver o ouro depositado).

Passando agora para o significado económico do processo descrito, o investimento realizado com esse crédito por criação de recibos falsos não teve lugar porque um dado conjunto de poupança (moedas de ouro poupadas e emprestadas ao banco para que este realize a sua função de intermediação concedendo crédito a terceiros) foi mobilizado algures na economia.

A repetição desta prática provoca uma expansão do investimento que ilude a economia durante um certo tempo. Baseia-se numa ilusão mas enquanto dura, induz todos os agentes num erro económico de avaliação.

Isso acaba por pagar-se mais tarde ou mais cedo e esse sobre-investimento tem de ser liquidado para restabelecer o equilibrio quebrado.

Reparar que a causa das forças de contração monetária como consequência da falência bancária vem do facto do banqueiro ter inflacionado as notas (recibos falsos de ouro que não existe depositado).

Podemos visualizar o mesmo efeito através da taxa de juro.

Se o crédito é concedido sem captação de poupança, a taxa de juro é mais baixa do que seria se tivesse de competir por essa poupança.

Ora isso encoraja não só mais investimento (mais projectos parecem ser rentáveis) ao mesmo tempo que incentiva o consumo (dado que desincentiva a poupança).

As falências bancárias são a pressão para a quantidade de moeda baixar, resultado da necessidade de liquidar os investimentos e fazer desaparecer a moeda criada para o efeito.

O ciclo de expansão é a doença, a recessão e deflação a cura. Além disso, compreende-se que para os Bancos seja confortável poder emprestar dinheiro sem ter de o captar uma vez que é só criá-lo sem (ou quase) custo.

Notar que existem beneficiados claros: os que em primeiro lugar recebem as novas quantidades de moeda, podem gastá-lo na economia sem que esta se tenha adaptado via subida de preços nominais, os prejudicados são todos aqueles que em média recebem em último lugar essa nova moeda, em geral o sector primário como os agricultores, que quando o recebem já os preços ajustaram em subida.

A realidade é dura mas até simples de compreender.

No sistema monetário actual que só existe depois da nacionalização (roubo) forçado do ouro detido pela população e proibido o seu uso como moeda e impondo umas notas e moedas sem qualquer valor e que podem ser fabricadas sem qualquer custo, a expansão monetária é induzida pelos Bancos Centrais (local onde ficou depositado o ouro nacionalizado) sempre que injectam moeda (reservas) nos Bancos.

A origem da actual crise são os Bancos Centrais e é extremamente irónico que apareçam como salvadores do sistema.


http://blog.causaliberal.net/2008/09/realidade.html

camisa

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Re:Krugman et al
« Responder #124 em: 2012-09-17 10:48:05 »
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Se a quantidade total de moeda fosse fixa
1.  Todo o crescimento económico traduzir-se-ia em descida contínua de preços. Aliás, o próprio conceito de aumento de produtividade indica que com menos horas-homem de trabalho se produz o mesmo, permitindo então produzir-se mais com as restantes horas.

2. Esta descida de preços significaria um deflação benigna e nada tem de problemático, os preços finais descem porque os custos baixam. A estabilidade monetária na verdade, torna bem evidente como o crescimento económico não é um "jogo" de soma nula. Quando um custo baixa, os preços de determinados produtos baixam aumentando a capacidade de poder adquirir mais (dos mesmos ou outros).

3. Um sistema monetário livre tende a escolher como activos que servirão como meio de troca, aqueles cuja quantidade total é a mais estável e em especial que essa quantidade não diminua (deflação maligna). E por ordem dessa qualidade a que se juntam as suas características físicas (estável, divisível) encontramos o ouro primeiro e depois a prata. Assim, a produção de ouro mantém-se estável na ordem dos 3% do stock existente em cada ano, sendo que o stock não diminui (não é consumido). A prata já tem uma qualidade monetária bem inferior e por isso é mais adequada para trocas de menor valor absoluto.

4. Num sistema monetário livre, sendo o ouro e a prata usados como moeda, e como já penso ter demonstrado, sendo as reservas de 100% por inevitabilidade económica, o investimento por crédito é realizado na medida em que existe a correspondente poupança préviamente acumulada .

5. Pelo contrário, num sistema monetário não livre, onde é imposta a capacidade do sistema bancário em criar moeda para conceder crédito, a massa monetária sobe na medida em que o stock de crédito sobe e quando o ciclo de expansão arrebenta, existe uma pressão para que os bancos entrem em falência, provocando a destruição de massa monetária e assim induzir uma descida de preços pela via da destruição de moeda dado que os depósitos desaparecem.

6. E isso é a deflação maligna: descida de preços provocada pela deflação da quantidade de moeda, mas que tem lugar para corrigir o ciclo de inflação monetária anterior.


http://blog.causaliberal.net/2008/11/se-quantidade-total-de-moeda-fosse-fixa.html

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Re:Krugman et al
« Responder #125 em: 2012-09-17 10:50:24 »
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O erro jurídico e económico do "Depósitos à Ordem"
A propósito da informação que o grande Tratado de Moeda e Crédito "MONEY,BANK CREDIT,AND ECONOMIC CYCLES" de Jesus Huerta de Soto está disponível Online.

Lawrence White F.A. Hayek Professor of Economic History Leading free-banking theorist. escreve HUERTA DE SOTO'S CASE AGAINST FRACTIONAL RESERVES.

Um tema em aberto, se bem que para mim restam poucas dúvidas que:

- um depósito é um depósito
- uma operação de crédito é uma operação de crédito

Chamar "depósito à ordem" a uma "operação de crédito" não parece nada correcto (onde anda a DECO?).

Além disso, como pode uma "operação de crédito "ser realizada por contrapartida de uma "responsabilidade à ordem"? Não pode. Quanto muito, os actuais "depósitos à ordem" serão "operações de crédito" a um dia, renovados automáticamente, com o saldo de final de dia.

O crédito tem de ter um prazo, e no final do prazo esses valores têm de estar disponíveis. Valores declarados à ordem têm de estar ... à ordem, sob pena de uma fraude estar a ser cometida - e está.

E sendo mais purista, do ponto de vista contabilístico, os verdadeiros "depósitos à ordem" deviam ser registados fora do balanço, em contas extra-patrimoniais, não contando assim como valores do activo do Banco disponíveis para qualquer uso que retire a capacidade de cumprir a sua natureza "à ordem".

Este é um caso claro como conceitos jurídicos deformados induzem a erros económicos. Esta deformação jurídica deve-se à falta de criticismo por parte da ciência jurídica. OS erros económicos surgem da capacidade de criar moeda no acto da criação do crédito. O investimento de prazo longo sustenta-se na criação de valores à ordem, como se de poupança se tratasse. E assim os ciclos económicos são apenas uma questão de tempo. A origem do erro? O interesse comum do sistema bancário e do Estado nos proveitos da imposição de uma moeda elástica".


http://blog.causaliberal.net/2007/01/o-erro-jurdico-e-econmico-do-depsitos.html

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Re:Krugman et al
« Responder #126 em: 2012-09-17 10:52:25 »
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Banco CN versus Banco PA, Parte I
Aceitei o repto de PA e vou contestar ... a sua contestação da possibilidade de existir um sistema de reservas de 100% mesmo num sistema bancário livre.

Na verdade a minha tese é precisamente a oposta. Um sistema de reservas parciais não é possível num sistema bancário livre sem intervenção do Estado.


Existem várias perspectivas possíveis para tentar atacar um sistema de reservas a 100%. Neste post PA escolha a via de que a própria necessidade de concorrer e ter lucros conduz a reservas parciais (existem outras vias que antecipo já para um futuro próximo como o da crença que a quantidade de dinheiro tem de aumentar para a economia funcionar).

Vamos partir então para o argumento escolhido e o pressuposto de estarmos perante um sistema bancário livre com reservas de 100% utilizando o padrão-ouro (o ouro só deixou de ser utilizado porque foi "nacionalizado" e proibido o seu uso como moeda, nos EUA a sua mera posse foi proibida de 1933 até os anos 70).

Vamos lá por partes:

"Começo por retomar o que escrevi nest post. Admitamos então dois bancos, sob a forma de sociedades anónimas, em situação de concorrência e com 100% de reservas em ouro. Cada banco aceitou depósitos em ouro no valor de 100 e emitiu ordens de pagamento somente pelo valor de 100. Não há criação de crédito. Cada banco retira as suas receitas e os seus lucros das comissões que cobra sobre os certificados de depósito e as ordens de pagamento que emite. Não é grande negócio, diga-se."

Só para comentar e preparar o passo seguinte:

1. O ouro e prata foram desde muito cedo utilizados de forma quase universal em todas as partes e culturas do mundo. Para mim é seguro afirmar que a razão de assim ser, para além das propriedades físicas (maleável, estável, divisível) a principal característica que a isso conduziu foi o da estabilidade da quantidade total disponível para circular. Estabilidade significa nem decrescer por consumo/uso, nem aumentar. O ouro é o elemento conhecido com maior estabilidade da quantidade total (a relação entre a produção de ouro e o stock existente é o mais baixo que se conhece) e mantendo as propriedades físicas assinaladas. A prata a seguir.

2. Mais tarde tornou-se conveniente e seguro depositar o ouro/prata em locais geridos por sociedades (vamos chamar de Banco CN) que o mantinham ... seguro... e convenientemente emitiam recibos de depósito, ou seja, notas de depósito [ou davam a capacidade de depositante emitir ordens de pagamento (ex: cheques)]. Pelo serviço de guarda é cobrada uma comissão.

O balanço do Banco CN será qualquer coisa como o sequinte:

Activo: 100 moedas de ouro no cofre do Banco CN
Passivo: 100 recibos/notas emitidas pelo Banco CN representativas cada uma das moedas e que estão em circulação

Contrato subjacente a cada recibo/nota: "Vale uma moeda de ouro depositada no Banco CN".

Mas o uso de recibos/notas também não é o mais eficiente no longo prazo e na sua maior parte as moedas de ouro estão depositadas sobre a forma de depósitos à ordem sobre os quais o Banco CN disponibiliza cheques e ordens de transferência (e que dão origem a comissões), assim teremos:

Activo: 100 moedas de ouro no cofre do Banco CN
Passivo: Depósitos à Ordem (DO) de 100 moedas de ouro

Contrato subjacente ao DO: "Vale 100 moedas de ouro depositadas no Banco CN".

3. Qualquer pessoa pode (e se não pode devia poder) emprestar dinheiro, por exemplo, X empresta a Y, e para isso X dá parte das suas moedas de ouro a Y (ou recibos/notas emitidas pelo Banco CN representativas de ouro depositado) e recebe um contrato em que Y se compromete a entregar a X passado por exemplo um ano as mesmas moedas físicas ou notas delas representativas, acrescido de mais moedas físicas (ou notas delas representativas) que constituem o juro acordado entre ambos.

4. Se qualquer pessoa pode emprestar dinheiro (ex: determinada quantidade de ouro como moedas de ouro ou notas delas representativas ) a terceiros, é natural que essas mesmas pessoas emprestem dinheiro a Bancos que por sua vez concedem créditos a terceiros. Existe assim uma função de intermediação onde alguém concede crédito ao Banco CN (vamos chamar de "depósito a prazo" ou DP) e este depois concede crédito a terceiros.

O balanço do Banco CN com ambas operações de crédito será qualquer coisa como:

Activo2: 20 moedas emprestadas pelo Banco CN a Y por Ny tempo a troco de um juro Jy
Activo: 100 moedas de ouro no cofre do Banco CN
Passivo: Depósitos à Ordem (DO) de 100 moedas de ouro
Passivo2: 20 moedas de ouro emprestadas (DP) por X ao Banco CN por Nx tempo (depósito a prazo) a troco de um juro Jx

Observações:

É de esperar que o juro Jy seja superior ao juro Jx para o negócio ser rentável, para além de que o Banco CN recebe comissões de guarda sobre as 100 moedas em cofre.

Quanto ao prazo das duas operações é de esperar que prudentemente sejam similares embora isso seja uma escolha de gestão de risco do Banco CN. Quando o prazo do Passivo2 acabar o Banco CN tem de ou renovar a operação com X ou devolver as moedas de ouro a X porque se não o fizer X pede a falência do Banco CN.

Se o Banco CN entrar em falência, os detentores dos DO não perdem qualquer moeda porque não existe risco de crédito no contrato de DO das moedas. Quanto muito existe risco de as moedas serem roubadas por terceiros (contra o qual poderia existir um seguro) ou quem sabe o risco de fraude (= roubo) por parte do Banco CN (por exemplo, retiraria parte das moedas do cofre sem que ninguém o soubesse e as utilizaria para os seus próprios fins).

Conclusão da Parte I: Aqui está descrito o negócios de guarda (DO) com 100% de reservas, serviço de cheques e transferências e de concessão de crédito.

Em seguida passarei a analisar o argumento da concorrência e o da possibilidade de reservas parciais (para o qual é necessário analisar se é possível de todo existir um contrato de DO com reservas parciais, ou se existindo tal contrato este tenha adesão) apresentado por PA.


http://blog.causaliberal.net/2008/10/banco-cn-versus-banco-pa-parte-i.html
« Última modificação: 2012-09-17 10:53:56 por camisa »

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Re:Krugman et al
« Responder #127 em: 2012-09-17 10:52:57 »
Citar
Banco CN versus Banco PA, Parte II
Depois de na Parte I ter descrito o negócio bancário com reservas de 100% vou passar a analisar a possibilidade de existência de reservas parciais num sistema bancário livre e concorrencial.

E vou directo à conclusão sobre a possibilidade de reservas parciais e existem duas:

O Banco PA poderá prosperar temporariamente mas acabará a ser liquidado e/ou fechado por fraude
O Banco PA é honesto oferecendo contratos claros (como manda o Direito) e sendo assim não tem negócio
A) Vamos lá então relembrar:

Modelo de negócio do Banco CN (Reservas 100%):
- Contratos de "Depósito à Ordem" (DO) do Banco CN: "Vale x moedas de ouro depositadas no cofre do Banco CN" (pelo serviço poderá cobrar uma comissão de guarda)
- Concessão de Crédito para o qual tem de se financiar, o que incluirá recorrer a Contratos de "Depósito a Prazo" (a diferença entra as duas taxas define a sua Margem Financeira que deverá cobrir o risco de crédito
Balanço do Banco_CN:
Activo2: Concessão Crédito de 20 moedas emprestadas pelo Banco_CN a Y por Ny tempo a troco de um juro Jy
Activo: Guarda de Valores - 100 moedas de ouro no cofre do Banco_CN
Passivo: Depósitos à Ordem (DO) de 100 moedas de ouro
Passivo2: Depósito a Prazo (DP) - 20 moedas de ouro emprestadas por X ao Banco CN por Nx tempo a troco de um juro Jx

B) Vamos agora passar a analisar o aparecimento de um concorrente inovador, o Banco_PA na sua versão Fraudulenta, ou seja, o DO é suposto (e como tal é publicitado e celebrado) ser um contrato igual ao do Banco_CN, mas o Banco_PA vai criar do nada DO e Notas para conceder crédito (diga-se que no limite até o poderá fazer simplesmente para utilizar essas Notas para proveito próprio do Banco, como comprar um edifício por exemplo, ou pior... ou seja melhor...trocar por Notas do Banco_CN) sem ter que convencer terceiros a mobilizar a sua poupança a prazo pagando para isso um juro, sendo o "custo" no fundo, a diminuição das reservas de 100% para 20% a prazo (terá assim apenas 20 moedas de ouro em cofre por cada 100 moedas que diz ter em DO+Notas).

Modelo de negócio do Banco PA ("discretamente" Reservas Parciais):
Contratos de "Depósito à Ordem" (DO) do Banco_PA: "Vale x moedas de ouro depositadas no cofre do Banco_PA" (pelo serviço poderá cobrar uma comissão de guarda)
- Concessão de Crédito para o qual tem de se financiar, o que incluirá recorrer a Contratos de "Depósito a Prazo" (a diferença entra as duas taxas de juro define a sua Margem Financeira a qual deverá cobrir o risco de crédito

- Mais tarde PA decide que como em cada dia de levantamentos líquidos apenas uma parte dos "Depósitos À Ordem" (DO) são levantados, isso permite-lhe criar DO´s no seu passivo para o qual não existem moedas de ouro no seu cofre (activo), apesar de não ter feito efectuado qualquer alteração ao contrato de depósito (isto corresponde à evolução histórica do negócio bancário e a razão porque sempre foi praticado de uma forma algo secretiva...o nascimento do que chamo de "confiança economics"... confiança de ser aquilo que não é mas onde se torce os dedos para que tudo se passe como se ainda fosse)
Balanço do Banco PA
Activo2: Concessão Crédito de 20 moedas emprestadas pelo Banco_PA a Z por Nz tempo a troco de um juro Jz
Activo: Guarda de Valores - 100 moedas de ouro no cofre do Banco_PA
Passivo: Depósitos à Ordem (DO) de 100 moedas de ouro
Passivo2: Depósito à Ordem (DO) de 20 moedas de ouro na conta de Z

Observações (ou várias formas de dizer a mesma coisa):
- Agora existe o registo de 100+20 moedas de ouro mas apenas 100 moedas no cofre
- Para conceder o crédito a Z (que constitui o seu Activo2) o Banco_PA limitou-se a criar um registo (falso, na medida que o contrato que utiliza é igual ao do Banco_CN) de "Depósito à Ordem" onde diz ter colocado à guarda 20 moedas de ouro que não existem.
- A taxa de juro praticada pelo Banco_PA pode ser menor do que a do Banco_CN, já que aquele não teve que se financiar no montante de 20 moedas de ouro.
- Z foi beneficiado com uma taxa de juro menor. No fundo Z não teve que apresentar um projecto de investimento com a rentabilidade necessária a convencer "Depositantes à Ordem" a passarem para "Depósitos a Prazo" a troco de uma taxa de juro (e aqui começa o problema económico das bolhas)
- Z foi igualmente beneficiado porque ao levantar o seu crédito sob a forma de Notas do Banco_PA (estas dirão "Vale 20 moedas de ouro depositadas no cofre do Banco_PA), estas irão circular pelo seu valor facial como se tivessem a mesma "qualidade" que as Notas do Banco_CN (onde todos os DO e Notas representam tal como o contrato o diz, moedas à guarda no cofre).
- Z vai assim gastar o seu dinheiro na economia antes de desta se adaptar ao facto de existir mais "moeda" (ainda que parte falsa), existe assim como que uma redistribuição de riqueza a seu favor
- O Banco_PA naturalmente faz um bom negócio, já que como que consegue matéria prima para aumentar as suas vendas/receitas sem qualquer custo, o sonho de qualquer empresário.
- Quem perde? os depositantes originais de moedas de ouro (e todos os outros do Banco_CN) que realmente existem que não têm a oportunidade de aplicar em Depósitos a Prazo
- Quem perde mais? Os depositantes originais (e todos os outros do Banco_CN) das 100 moedas de ouro verão o eu poder de compra diminuir (embora não necessáriamente via preço nos consumidores)
- Quem perde mais? Os depositantes originais de 100 moedas de ouro no Banco_PA, não o sabendo, correm agora o risco de não poderem retomar a posse das suas moedas de ouro supostamente guardadas no cofre.


Desafio deixado: Existirá alguma forma do Banco_PA definir agora de forma clara e honestamente o seu contrato de DO e depois as suas Notas circularem com o mesmo valor facial que as notas do Banco_CN? E quem, por exemplo na posse de 10 moedas de ouro irá Depositar à Ordem" com contrato tipo_PA que expressamente dirá de uma forma ou outra que apenas existem no seu cofre a cada momento 20% das moedas registadas em DO+Notas no cofre (do Banco_PA)?

Pergunto a PA: Depositaria as suas 100 moedas de ouro no Banco_CN ou no seu próprio Banco_PA?

Na versão fraudulenta (o contrato DO é o mesmo que o Banco_CN) saberia que passaria a ter o risco de Bank Run ou ser apanhado por fraude (auditorias de contagem e pesagem é a coisa mais fácil de efectuar)

Na versão honesta (o contrato de DO e Notas é modificado para expressar a posse de apenas 20% das moedas em cofre) no momento do depósito e troca por Notas_do_Banco_PA não perderia de imediato valor facial no mercado?

QED


http://blog.causaliberal.net/search?q=%22banco+PA%22

Kin2010

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Re:Krugman et al
« Responder #128 em: 2012-09-18 21:42:47 »
Camisa, por que não propor que os médicos possam ser assassinos? Depois os clientes se encarregarão de deixar de ir a médicos que já tenham assassinado alguém, e os médicos assassinos perdem $$, e ficam só os bons, e a sociedade fica beneficiada. Ok?

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #129 em: 2012-09-18 22:24:31 »
Inflation Expectations: A Feature, Not A Bug
And now for something completely different: I’m a bit puzzled by the tone of this FT report on how QE3 is doing so far, US inflation fears rise after QE3, which seems to imply that a rise in breakeven rates — the difference between the interest rate on ordinary bonds and inflation-protected bonds — is a danger sign. (Breakeven rates are a simple gauge of expected inflation).

On the contrary, it’s the whole point of the exercise. For almost fifteen years, some of us have argued that central banks can gain traction even in a liquidity trap if they can create expectations that money will remain loose after the economy recovers, generating modestly higher inflation. And that’s what the Fed’s new tack is supposed to achieve.

The right headline on that FT article should have been “QE3 working so far”.
« Última modificação: 2012-09-18 22:28:59 por Lark »
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Re:Krugman et al
« Responder #130 em: 2012-09-20 20:54:50 »
The Trouble With Fedspeak
So Fed hawks are all upset that expected inflation has risen since Bernanke announced QE3 — as indeed it has. Here’s the TIPS spread, the difference between the interest rate on ordinary 10-year bonds and inflation-protected securities:


Is this alarming? On the contrary, it’s the main purpose of the exercise. In simple models of expectations-based efforts to get out of a liquidity trap, the only way the Fed can get leverage is by promising higher inflation once the liquidity trap is over. You can complicate this story a bit — for example, a sluggish trigger finger also means that the expansion lasts longer and hence that firms will face higher real demand — but inflation expectations are the main target, and a rise in those expectations is a feature, not a bug.

So what are the hawks talking about? The problem, at least in part, is that the indirectness of Bernanke’s language, the way an inflation target is implicit rather than explicit, feeds the confusion. I understand what he’s doing: a lot of people aren’t ready to face the realities here, so blurriness has its uses (and so do other targets, like nominal GDP, that are ultimately mainly about inflation but don’t make that point explicitly). But there are costs to this vagueness, and we’re seeing some of them already.
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Re:Krugman et al
« Responder #131 em: 2012-09-20 21:30:03 »
blurriness = mentir

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Re:Krugman et al
« Responder #132 em: 2012-09-20 21:43:04 »
blurriness = mentir

não é mas ok
e então?
não estás a par que a intervenção da FED tem como propósito criar expectativas credíveis de inflação?
ou isso baralha o discurso libertário/conservador?

Inflação, inflação, é que vai acontecer, dizem os libertários....
esperemos bem que sim, diz a FED

claro que os libertários ficam um bocado enxofrados com isto. têm que ir à malinha das falácias arranjar outra, porque esta já não pega.
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
Ian Mclaren
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l6l803399
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So, first of all, let me assert my firm belief that the only thing we have to fear is...fear itself — nameless, unreasoning, unjustified terror which paralyzes needed efforts to convert retreat into advance.
Franklin D. Roosevelt

Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #133 em: 2012-09-20 21:57:21 »
blurriness = mentir

não é mas ok
e então?
não estás a par que a intervenção da FED tem como propósito criar expectativas credíveis de inflação?
ou isso baralha o discurso libertário/conservador?

Inflação, inflação, é que vai acontecer, dizem os libertários....
esperemos bem que sim, diz a FED

claro que os libertários ficam um bocado enxofrados com isto. têm que ir à malinha das falácias arranjar outra, porque esta já não pega.

sao os mesmos que criaram a ultima bolha que que agora nos vao salvar, deste vez eles sabem o que estao a fazer

eu nao compreendo de onde vem as tuas certezas sobres as ideias do krugman e bernanke

tatanka

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Re:Krugman et al
« Responder #134 em: 2012-09-20 22:37:27 »
blurriness = mentir

não é mas ok
e então?
não estás a par que a intervenção da FED tem como propósito criar expectativas credíveis de inflação?
ou isso baralha o discurso libertário/conservador?

Inflação, inflação, é que vai acontecer, dizem os libertários....
esperemos bem que sim, diz a FED

claro que os libertários ficam um bocado enxofrados com isto. têm que ir à malinha das falácias arranjar outra, porque esta já não pega.

sao os mesmos que criaram a ultima bolha que que agora nos vao salvar, deste vez eles sabem o que estao a fazer

eu nao compreendo de onde vem as tuas certezas sobres as ideias do krugman e bernanke

Nao percebo nada disto...
Como é que ainda andam a berrar com essas tretas da inflacção, quando há quase 3 anos, que se injecta dinheiro no sistema (directa ou indirectamente), e inflacção nem ve-la ??!!
“I hate reality but it's still the best place to get a good steak.”
― Woody Allen

Lark

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Re:Krugman et al
« Responder #135 em: 2012-09-20 22:38:07 »
e eu não estou a ver onde está o teu argumento

(@zel)
« Última modificação: 2012-09-20 22:38:54 por Lark »
Be Kind; Everyone You Meet is Fighting a Battle.
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Re:Krugman et al
« Responder #136 em: 2012-09-20 22:39:40 »
blurriness = mentir

não é mas ok
e então?
não estás a par que a intervenção da FED tem como propósito criar expectativas credíveis de inflação?
ou isso baralha o discurso libertário/conservador?

Inflação, inflação, é que vai acontecer, dizem os libertários....
esperemos bem que sim, diz a FED

claro que os libertários ficam um bocado enxofrados com isto. têm que ir à malinha das falácias arranjar outra, porque esta já não pega.

sao os mesmos que criaram a ultima bolha que que agora nos vao salvar, deste vez eles sabem o que estao a fazer

eu nao compreendo de onde vem as tuas certezas sobres as ideias do krugman e bernanke

Nao percebo nada disto...
Como é que ainda andam a berrar com essas tretas da inflacção, quando há quase 3 anos, que se injecta dinheiro no sistema (directa ou indirectamente), e inflacção nem ve-la ??!!

quem é que anda a berrar? os libertários? esses estão sempre aos berros...
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Incognitus

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Re:Krugman et al
« Responder #137 em: 2012-09-20 23:47:27 »
blurriness = mentir


não é mas ok
e então?
não estás a par que a intervenção da FED tem como propósito criar expectativas credíveis de inflação?
ou isso baralha o discurso libertário/conservador?

Inflação, inflação, é que vai acontecer, dizem os libertários....
esperemos bem que sim, diz a FED

claro que os libertários ficam um bocado enxofrados com isto. têm que ir à malinha das falácias arranjar outra, porque esta já não pega.


sao os mesmos que criaram a ultima bolha que que agora nos vao salvar, deste vez eles sabem o que estao a fazer

eu nao compreendo de onde vem as tuas certezas sobres as ideias do krugman e bernanke


Nao percebo nada disto...
Como é que ainda andam a berrar com essas tretas da inflacção, quando há quase 3 anos, que se injecta dinheiro no sistema (directa ou indirectamente), e inflacção nem ve-la ??!!

 
A hiperinflação Alemã dos anos 20 também foi antecedida de impressão durante muitos anos (embora não tenha tido inflação tão baixa quanto a actual, diga-se).
 
É possível imprimir durante bastante tempo e bastante dinheiro, sem que as pessoas percam a confiança no dinheiro - ainda que a atitude, se o mercado fosse inteiramente racional, devesse levar a uma perda rápida da confiança (afinal, não faz qualquer sentido vender bens e serviços a alguém que imprime o seu próprio dinheiro).
 
Só como curiosidade:
 
Just How Large Is QEInfinity?
http://seekingalpha.com/article/875971-just-how-large-is-qeinfinity
« Última modificação: 2012-09-20 23:47:58 por Incognitus »
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Zel

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Re:Krugman et al
« Responder #138 em: 2012-09-21 00:32:56 »
e eu não estou a ver onde está o teu argumento

(@zel)

o meu argumento eh que nao ha razao nenhuma para acreditares tanto em gente que ja falhou de forma descomunal

nao ha razao racional para acreditares tanto nas solucoes do krugman, a economia eh uma soft science da treta, dai que todos tenham sempre razao

tatanka

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Re:Krugman et al
« Responder #139 em: 2012-09-21 00:46:08 »
blurriness = mentir


não é mas ok
e então?
não estás a par que a intervenção da FED tem como propósito criar expectativas credíveis de inflação?
ou isso baralha o discurso libertário/conservador?

Inflação, inflação, é que vai acontecer, dizem os libertários....
esperemos bem que sim, diz a FED

claro que os libertários ficam um bocado enxofrados com isto. têm que ir à malinha das falácias arranjar outra, porque esta já não pega.


sao os mesmos que criaram a ultima bolha que que agora nos vao salvar, deste vez eles sabem o que estao a fazer

eu nao compreendo de onde vem as tuas certezas sobres as ideias do krugman e bernanke


Nao percebo nada disto...
Como é que ainda andam a berrar com essas tretas da inflacção, quando há quase 3 anos, que se injecta dinheiro no sistema (directa ou indirectamente), e inflacção nem ve-la ??!!

 
A hiperinflação Alemã dos anos 20 também foi antecedida de impressão durante muitos anos (embora não tenha tido inflação tão baixa quanto a actual, diga-se).
 
É possível imprimir durante bastante tempo e bastante dinheiro, sem que as pessoas percam a confiança no dinheiro - ainda que a atitude, se o mercado fosse inteiramente racional, devesse levar a uma perda rápida da confiança (afinal, não faz qualquer sentido vender bens e serviços a alguém que imprime o seu próprio dinheiro).
 
Só como curiosidade:
 
Just How Large Is QEInfinity?
http://seekingalpha.com/article/875971-just-how-large-is-qeinfinity


Essa mesma pergunta fiz eu também. Responderam-me simplesmente que a confiança na consistência e na força da economia americana é de tal ordem, que a confiança não é abalada.
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― Woody Allen