Será coincidência ou não? Que este pensamento tem um eco imenso no actual estado da nossa sociedade/educação?
Diz Marcelo Caetano, num artigo de A Voz, de 26 de Janeiro de 1928:
“Uma criança inteligente filha de um operário hábil e honesto, pode na profissão de seu pai ser um trabalhador exímio, progressivo e apreciado, pode chegar a fazer parte da escola da sua profissão e assim deve ser. Na mecânica da escola única, selecionado por professor primário para estudar ciências para as quais o seu espírito não tem a mesma preparação hereditária que tem para o ofício, não passará nunca de um medíocre intelectual.”