Maravilha ... como já é Natal, vamos lá sacar algum aos comerciantes ... a inflação galopante que vá para as urtigas.
Lojas que subiram preços têm de devolver dinheiro, ordena Maduro
Presidente Nicolás Maduro dirigiu-se à nação para deixar um aviso aos comerciantes pelo respeito dos "preços justos" e instou os venezuelanos a deslocarem-se às lojas de eletrodomésticos e exigirem o reembolso.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou às lojas de eletrodomésticos que devolvam aos clientes o dinheiro que estes, alegadamente, pagaram a mais nos últimos meses, e instou os venezuelanos a deslocarem-se às lojas exigindo o reembolso.
"Todos os que compraram a preços mais altos, que vão aos estabelecimentos e peçam que lhes devolvam o seu dinheiro", disse. Nicolás Maduro falava, sábado, durante uma transmissão obrigatória de rádio e televisão, em que voltou a instar os empresários envolvidos em especulações a retificarem os preços.
"Eu vou fazer um apelo a todos, aos grossistas, aos que distribuem, aos que importam e aos que vendem (...) Reflexão e mais reflexão. Retifiquem a tempo. Vocês podem manter as vossas atividades económicas tranquilamente, mas respeitem os preços justos", disse.
Caos e saque
Segundo as autoridades venezuelanas seis administradores de lojas de eletrodomésticos foram detidos na sequência de inspeções que conduziram a indícios de aumentos injustificados nos preços dos produtos.
Na última sexta-feira Nicolás Maduro ordenou que fosse ocupada a rede da empresa 'Daka' e que todos os seus produtos fossem vendidos a "preços justos".
Maduro recordou que já tinha advertido os empresários e insistiu que quem "estiver a roubar o povo terá de enfrentar nos próximos dias a lei, o Estado e o povo".
No sábado centenas de venezuelanos deslocaram-se às lojas onde o Governo ordenou que fossem alterados os preços, adquirindo eletrodomésticos.
No Estado de Carabobo, a 200 quilómetros a leste de Caracas, um grupo de pessoas saqueou uma das sucursais de 'Daka'.
Na noite de sábado a 'Sigo' teve que fechar as portas depois de um grupo de cidadãos tentar entrar à força na loja, na ilha de Margarita, a nordeste de Caracas.
Na última quarta-feira Maduro anunciou que o seu Governo iniciaria uma grande operação para combater a especulação e o açambarcamento de bens no país.
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