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Autor Tópico: Agricultura - Tópico principal  (Lida 169446 vezes)

Vanilla-Swap

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #420 em: 2015-04-17 13:40:18 »
Grande jogada da Caixa Geral de Depósitos


Andei a tratar dos subsídios agrícolas e é obrigatório um novo NIB com a cabeça de casal como titular e essa conta na CGD tem custos de manutenção mensal de 5 euros.

Há quem diga que vem o dinheiro de Bruxelas para o agricultor. Vem mas cada vez mais alguém lho tira.

Deus Menor

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #421 em: 2015-04-17 15:05:02 »
Grande jogada da Caixa Geral de Depósitos


Andei a tratar dos subsídios agrícolas e é obrigatório um novo NIB com a cabeça de casal como titular e essa conta na CGD tem custos de manutenção mensal de 5 euros.

Há quem diga que vem o dinheiro de Bruxelas para o agricultor. Vem mas cada vez mais alguém lho tira.

Podes explicar melhor: que tipo de subsídios ? que valores estamos a falar? e
onde fizeste a candidatura?

Vanilla-Swap

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #422 em: 2015-04-17 15:18:47 »
Grande jogada da Caixa Geral de Depósitos


Andei a tratar dos subsídios agrícolas e é obrigatório um novo NIB com a cabeça de casal como titular e essa conta na CGD tem custos de manutenção mensal de 5 euros.

Há quem diga que vem o dinheiro de Bruxelas para o agricultor. Vem mas cada vez mais alguém lho tira.

Podes explicar melhor: que tipo de subsídios ? que valores estamos a falar? e
onde fizeste a candidatura?

Bem o tipo de subsídios é para terras não para gado , os valores são 500 a 600 euros por ano e a candidatura foi feita num particular.

Deus Menor

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #423 em: 2015-04-17 15:41:29 »

Bem o tipo de subsídios é para terras não para gado , os valores são 500 a 600 euros por ano e a candidatura foi feita num particular.

Para valores desses de subsídios podes optar por regime simplificado e abrindo
atividade no portal das finanças...digo eu :)

Quanto te cobra o tal particular?

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #424 em: 2015-04-17 15:51:34 »

Bem o tipo de subsídios é para terras não para gado , os valores são 500 a 600 euros por ano e a candidatura foi feita num particular.

Para valores desses de subsídios podes optar por regime simplificado e abrindo
atividade no portal das finanças...digo eu :)

Quanto te cobra o tal particular?

30 a 40 euros

Deus Menor

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #425 em: 2015-04-17 15:56:38 »

30 a 40 euros

Então essa estória da conta na caixa é demais, mesmo à tugaland , a maioria
do dinheiro fica pelo caminho e pela burocracia.

Podes partilhar o formulário ou folha de requisitos , estou curioso para ver se
é só esse gato com rabo de fora ;D

Vanilla-Swap

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #426 em: 2015-04-17 15:59:54 »

30 a 40 euros

Então essa estória da conta na caixa é demais, mesmo à tugaland , a maioria
do dinheiro fica pelo caminho e pela burocracia.

Podes partilhar o formulário ou folha de requisitos , estou curioso para ver se
é só esse gato com rabo de fora ;D

não partilho porque não sei.

Deus Menor

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #427 em: 2015-04-17 16:02:52 »

30 a 40 euros

Então essa estória da conta na caixa é demais, mesmo à tugaland , a maioria
do dinheiro fica pelo caminho e pela burocracia.

Podes partilhar o formulário ou folha de requisitos , estou curioso para ver se
é só esse gato com rabo de fora ;D

não partilho porque não sei.

Vou procurar e se encontrar já coloco.

Deus Menor

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #428 em: 2015-04-17 16:24:51 »

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #429 em: 2015-04-17 19:12:01 »

Deus Menor

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #430 em: 2015-04-18 09:34:05 »

não percebo nada´do que queres.

Gosto sempre se estar a par do modus operandi do acesso a estes fundos,
é sempre uma caixinha de surpresas com muita imaginação à mistura.

mig

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #431 em: 2015-04-20 00:06:49 »


Correto :)   Nos primordios do hidroponismo em Portugal, eu era técnico reponsável por 5 Ha de estufas hortículas. O meu foco era redução de custos/versus produção. Estufas de semi-forçagem de paus de eucalipto, revestidos a plástico com duração trianual e troquei a mula e charrueco por motocultivador. A produção era vendida parte no mercado municipal, parte diretamente ao consumidor no local de produção e só o que não conseguia escoar a intermediários. Em encontro informal no almoço de curso, colegas meus à frente de produções modernas, com estufas em vidro de forçagem completa e culturas hidropónicas, olharam-me de esguelha, como o pobretanas e claro choveram os convites para ir visitar as explorações. E lá fui e claro ficava de boca aberta, não só pela tecnologia de ponta da altura, mas por ver solos altamente produtivos, isolados por plástico, para colocar sacos cheios de matéria estéril e depois darem toda a alimentação artificialmente a cada planta.
A coisa ficou deveras interessante quando chegámos à comparação de numeros e embora a produção deles fosse superior à minha no rácio m2, os custos eram 5 vezes superiores e pasme-se íam comercializar a preços semelhantes ao meu :) A maioria faliu após 5/6 anos de inicio de produção. Eu mantive-me à frente 15 anos das mesma exploração, melhorando paulatinamente as instalações/produção.

Excelente post que resume a forma como se deve investir na Agricultura:
sempre de forma sustentada.

Um dos maiores problemas na Agricultura é convencerem os novos
investidores a endividarem-se com base em estudos de amortização pouco
credíveis... nunca mais se livram da bola de chumbo agarrada ao pé.

Começar na Agricultura tem de ser com terrenos próprios e o mínimo de
investimento , o básico de preferência usado.

Não se pode dizer que uma estratégia é melhor do que a outra. As estufas climatizadas e em hidroponia produzem muito mais e permitem uma produção sem pesticidas. os auxiliares fazem o trabalho de alguns pesticidas e o produto vai para a cadeia alimentar sem resíduos químicos.a Sonae, Lidl e outros não deixam entrar produtos com resíduos químicos.
As estufas antigas têm um investimento menor mas não são tão produtivas, o uso de auxiliares também não pode ser usado todo o ano, quando está frio eles não se reproduzem e muitas vezes até morrem, o produtor têm de recorrer ao uso de pesticidas e está condenado a não conseguir vender à grande cadeia alimentar.
Com grande investimento ou pouco o que a estatística diz é que estão todos falidos, os custos de produção são altos, os processos de homologação de fitofármacos estão sempre alguns anos atrasados em relação a outros países e o produtor nacional dificilmente consegue exportar.

Incognitus

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #432 em: 2015-04-20 00:14:26 »


Correto :)   Nos primordios do hidroponismo em Portugal, eu era técnico reponsável por 5 Ha de estufas hortículas. O meu foco era redução de custos/versus produção. Estufas de semi-forçagem de paus de eucalipto, revestidos a plástico com duração trianual e troquei a mula e charrueco por motocultivador. A produção era vendida parte no mercado municipal, parte diretamente ao consumidor no local de produção e só o que não conseguia escoar a intermediários. Em encontro informal no almoço de curso, colegas meus à frente de produções modernas, com estufas em vidro de forçagem completa e culturas hidropónicas, olharam-me de esguelha, como o pobretanas e claro choveram os convites para ir visitar as explorações. E lá fui e claro ficava de boca aberta, não só pela tecnologia de ponta da altura, mas por ver solos altamente produtivos, isolados por plástico, para colocar sacos cheios de matéria estéril e depois darem toda a alimentação artificialmente a cada planta.
A coisa ficou deveras interessante quando chegámos à comparação de numeros e embora a produção deles fosse superior à minha no rácio m2, os custos eram 5 vezes superiores e pasme-se íam comercializar a preços semelhantes ao meu :) A maioria faliu após 5/6 anos de inicio de produção. Eu mantive-me à frente 15 anos das mesma exploração, melhorando paulatinamente as instalações/produção.

Excelente post que resume a forma como se deve investir na Agricultura:
sempre de forma sustentada.

Um dos maiores problemas na Agricultura é convencerem os novos
investidores a endividarem-se com base em estudos de amortização pouco
credíveis... nunca mais se livram da bola de chumbo agarrada ao pé.

Começar na Agricultura tem de ser com terrenos próprios e o mínimo de
investimento , o básico de preferência usado.

Não se pode dizer que uma estratégia é melhor do que a outra. As estufas climatizadas e em hidroponia produzem muito mais e permitem uma produção sem pesticidas. os auxiliares fazem o trabalho de alguns pesticidas e o produto vai para a cadeia alimentar sem resíduos químicos.a Sonae, Lidl e outros não deixam entrar produtos com resíduos químicos.
As estufas antigas têm um investimento menor mas não são tão produtivas, o uso de auxiliares também não pode ser usado todo o ano, quando está frio eles não se reproduzem e muitas vezes até morrem, o produtor têm de recorrer ao uso de pesticidas e está condenado a não conseguir vender à grande cadeia alimentar.
Com grande investimento ou pouco o que a estatística diz é que estão todos falidos, os custos de produção são altos, os processos de homologação de fitofármacos estão sempre alguns anos atrasados em relação a outros países e o produtor nacional dificilmente consegue exportar.

Para eliminar este problema bem como os custos associados bastaria uma linha na lei a dizer "o que está aprovado no país X, está aprovado em Portugal" (escolhendo-se um país eficiente e simultaneamente cujos critérios nos agradassem).

O mesmo tipo de "aprovação parasitária" poderia ser usada em centenas de campos diferentes, libertando Portugal dos custos associados e simultaneamente tornando-o mais eficaz.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #433 em: 2015-04-20 10:53:54 »

@Mig, não aproveitaste o post do jeab para aprender, está lá preto no branco a questão
dos custos na margem final.



Para eliminar este problema bem como os custos associados bastaria uma linha na lei a dizer "o que está aprovado no país X, está aprovado em Portugal" (escolhendo-se um país eficiente e simultaneamente cujos critérios nos agradassem).


Não sei até que ponto Portugal pode fazer isso, sobrepondo-se à UE.

Esses entraves legais, picuínhas, são meros instrumentos protecionistas .Se não for isso
é outra coisa.

mig

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #434 em: 2015-04-20 12:07:36 »

@Mig, não aproveitaste o post do jeab para aprender, está lá preto no branco a questão
dos custos na margem final.







Aprendi sim...aprende-se sempre. estou no terreno e sei como se produz em ambos os casos, limitei-me apontar as falhas de um caso e outro e dizer que não é assim tão linear dizer que as estufas de menor investimento podem ser tão rentáveis como as de vidro climatizadas.
Lembrei também que o uso dos auxiliares hoje é imprescindível na agricultura e com estufas em plástico o seu uso durante o ano é bastante limitado.
« Última modificação: 2015-04-20 12:10:17 por mig »

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #435 em: 2015-04-20 12:30:07 »

@Mig, não aproveitaste o post do jeab para aprender, está lá preto no branco a questão
dos custos na margem final.



Para eliminar este problema bem como os custos associados bastaria uma linha na lei a dizer "o que está aprovado no país X, está aprovado em Portugal" (escolhendo-se um país eficiente e simultaneamente cujos critérios nos agradassem).


Não sei até que ponto Portugal pode fazer isso, sobrepondo-se à UE.

Esses entraves legais, picuínhas, são meros instrumentos protecionistas .Se não for isso
é outra coisa.

Escolhias um país da UE. Se te fosse imposto a existência de um método de inspecção, reduzirias o método a um punhado de pessoas a transcrever aprovações desse país-alvo.
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #436 em: 2015-04-20 12:49:58 »

Escolhias um país da UE. Se te fosse imposto a existência de um método de inspecção, reduzirias o método a um punhado de pessoas a transcrever aprovações desse país-alvo.

Para uma pessoa como tu, prática, é normal , mas o sistema é altamente
tecnocrático , subalternizado politicamente, para manter os centros de decisão.

A livre concorrência não existe porque não interessa a todos, por isso é que é sempre
uma negociação aquando da discussão dos planos da PAC.

jeab

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #437 em: 2015-04-20 14:55:26 »

@Mig, não aproveitaste o post do jeab para aprender, está lá preto no branco a questão
dos custos na margem final.









Aprendi sim...aprende-se sempre. estou no terreno e sei como se produz em ambos os casos, limitei-me apontar as falhas de um caso e outro e dizer que não é assim tão linear dizer que as estufas de menor investimento podem ser tão rentáveis como as de vidro climatizadas.
Lembrei também que o uso dos auxiliares hoje é imprescindível na agricultura e com estufas em plástico o seu uso durante o ano é bastante limitado.


Se estás no terreno, não devias misturar alhos com bugalhos .

1º - Estufas em plástico, há de diversos tipos e finalidades e podes ter estufas em plástico, com forçagem completa e claro o que chamas de meios auxiliares ( senão, não se poderia fazer a forçagem completa climática)

2º - Não é verdade que as grandes superficies controlem os pesticidas dos legumes e frutas. É mencionado nos contratos que fazem com os agricultores fornecedores, em que os agricultores se responsabilizam pela entrega dos produtos com a toxicidade legal. É um dos maiores problemas existentes, é a ainda utilização de pesticidas sem controlo por parte de um técnico e o cumprimento dos prazos até a colheita é deixada à "boa vontade" do agricultor.  http://agrotec.pt/ue-97-dos-alimentos-contem-residuos-de-pesticidas-dentro-dos-limites-legais/

3º - Misturas guerra biologica na agricultura com a aplicação de pesticidas. Normalmente só se consegue substituir os biocidas com a guerra biologica, mas há classes de pesticidas que não se consegue ( ex. herbicidas selectivos)

De qualquer modo, não estou a defender seja que método agricola for, pois em 1º lugar o importante é o mercado. Diz-me que mercados é, que eu dir-te-ei qual o método melhor :) 
Agora o exemplo que dei, se leste com atenção, vías que eu disse que o aumento de produção resultante do hidroponismo, não era suficiente, nem por sombras para ser rentável a vender a produção nos mesmos locais e preços que eu vendia, com custos de produção muitissimo mais baixos.
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

mig

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #438 em: 2015-04-20 16:16:54 »

@Mig, não aproveitaste o post do jeab para aprender, está lá preto no branco a questão
dos custos na margem final.











Se estás no terreno, não devias misturar alhos com bugalhos .

1º - Estufas em plástico, há de diversos tipos e finalidades e podes ter estufas em plástico, com forçagem completa e claro o que chamas de meios auxiliares ( senão, não se poderia fazer a forçagem completa climática)

2º - Não é verdade que as grandes superficies controlem os pesticidas dos legumes e frutas. É mencionado nos contratos que fazem com os agricultores fornecedores, em que os agricultores se responsabilizam pela entrega dos produtos com a toxicidade legal. É um dos maiores problemas existentes, é a ainda utilização de pesticidas sem controlo por parte de um técnico e o cumprimento dos prazos até a colheita é deixada à "boa vontade" do agricultor.  http://agrotec.pt/ue-97-dos-alimentos-contem-residuos-de-pesticidas-dentro-dos-limites-legais/

3º - Misturas guerra biologica na agricultura com a aplicação de pesticidas. Normalmente só se consegue substituir os biocidas com a guerra biologica, mas há classes de pesticidas que não se consegue ( ex. herbicidas selectivos)

De qualquer modo, não estou a defender seja que método agricola for, pois em 1º lugar o importante é o mercado. Diz-me que mercados é, que eu dir-te-ei qual o método melhor :) 
Agora o exemplo que dei, se leste com atenção, vías que eu disse que o aumento de produção resultante do hidroponismo, não era suficiente, nem por sombras para ser rentável a vender a produção nos mesmos locais e preços que eu vendia, com custos de produção muitissimo mais baixos.


Quem vejo aqui a misturar alhos com bugalhos és tu.
Primeiro ponto, a grande cadeia alimentar já toda têm laboratórios, mesmo os entrepostos como o Estevão Luís Salvador, se tens algum resíduo químico no produto ele simplesmente não entra na grande cadeia alimentar.

Segundo ponto, falas em herbicidas seletivos e como sabes os auxiliares nada têm a ver com herbicidas mas sim com inseticidas.o grande combate nas estufas é às pragas, os herbicidas seletivos em estufas não são usados uma vez que é tudo em hidroponia.

Terceiro ponto as estufas em plástico estão quase todas desatualizadas a não ser as recentes que têm entrada dupla para não permitir a fuga dos auxiliares. em Almeria só usam rede nas estufas e foi subsidiado pelo governo. Podes argumentar com o que entenderes, hoje se não produzes com combate às pragas em modo bio estás condenado a não vender, a não ser que o teu mercado seja as mercearias. Quanto ao custo de produção também não concordo, poupas em produtos mas tens de gastar em mão de obra e continuas com o mesmo problema, se usares pesticidas o teu mercado afunila cada vez mais para o pequeno retalho e isso têm custos logísticos muito grandes.
Os grandes investimentos estrangeiros em Portugal ultimamente nas culturas de estufa no comestível são em vidro, nem perdem tempo com o plástico. têm a climatização a 25 graus e produzem 12 meses, usam apenas auxiliares no combate às pragas e fitofármacos apenas os bio, compatíveis com os auxiliares. Nas flores e aromáticas também já se começa a ver estruturas novas em vidro.
O vender localmente infelizmente não têm viabilidade e as regras têm de mudar, têm de passar a ter o mesmo controlo das grandes superfícies, vi muitas vezes usarem fungicidas como o fosetil de alumínio e poucos dias depois estarem a colher e entregar nos pontos de venda.
« Última modificação: 2015-04-20 16:56:38 por mig »

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #439 em: 2015-04-20 17:39:11 »
A vossa divergência provavelmente emana do facto de o jeab ter estado a descrever uma situação passada, e o mig falar agora do presente.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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