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Autor Tópico: Agricultura - Tópico principal  (Lida 169444 vezes)

vbm

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #180 em: 2014-01-05 22:52:14 »
:)

e concordo.

jeab

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #181 em: 2014-01-18 16:34:41 »
Será desta ?

Estado toma conta de terras abandonadas
Está por dias a legislação que permitirá ao Estado identificar terras cujo dono se desconhece e integrá-las na Bolsa de Terras.

 http://expresso.sapo.pt/estado-toma-conta-de-terras-abandonadas=f851104#ixzz2qliT5gdQ
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

jeab

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #182 em: 2014-01-23 14:17:01 »
A nova revolução agrícola

De acordo com dados ONU, existem ainda 842 milhões de pessoas que sofrem de fome crónica. Os agricultores - e a humanidade em geral - estão já a enfrentar os novos desafios colocados pelas alterações climáticas.
 
A degradação dos solos e dos recursos de água, em conjunto com outros impactos ambientais negativos, constituem prova dos limites atingidos pelos sistemas de agricultura demasiado intensivos. Assim, a cruzada da atualidade passa por sistemas agrícolas verdadeiramente sustentáveis que possam ir ao encontro das necessidades globais futuras. Para fazer face a este desafio, a ONU proclamou 2014 como o Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF), a cargo da Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO), para sublinhar a sua importância na erradicação da fome e na conservação dos recursos nacionais, elementos centrais do futuro sustentável que queremos e, mais do que tudo, precisamos.

Adicionalmente, a agricultura familiar possui também um papel crucial na produção local e nos circuitos de consumo que servem não só para matar a fome, mas também para criar postos de trabalho, gerar rendimento e estimular e diversificar as economias locais. Estima-se que existam cerca de 500 milhões de explorações agrícolas familiares a nível global que, como salientou Ban Ki-moon são, em simultâneo, das mais vulneráveis populações do mundo.
Assim, o secretário-geral da ONU exortou à criação de políticas por parte dos governos que conduzam a um desenvolvimento rural justo e sustentável e, no que respeita aos investidores privados, que assegurem a responsabilidade social e ambiental em toda a cadeia de valor, da "quinta até ao prato". E é neste sentido que governos, organismos internacionais, cooperativas e sociedade civil, em conjunto com novas e adequadas tecnologias, são chamados a reposicionar a agricultura familiar como ferramenta central para o desenvolvimento sustentável.
http://www.oje.pt//suplementos/mais-responsavel/noticias/a-nova-revolucao-agricola
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
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Zel

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #183 em: 2014-01-23 16:56:32 »
um clima mais quente promove a producao agricula

Mystery

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #184 em: 2014-01-23 17:07:41 »
um clima mais quente promove a producao agricula

?
A fool with a tool is still a fool.

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #185 em: 2014-02-06 18:25:55 »
Parece que o interior e as suas gentes são capazes de produzir.

Este vídeo mostra a capacidade de jovens promover um produto antigo numa sociedade nova.

Feira do Fumeiro de Vinhais 2014

vbm

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #186 em: 2014-02-07 12:50:26 »
Penso que a agricultura, revitalizada, deve ser um sector importante de emprego em Portugal. Porém,  ela tem de organizar-se em moldes novos, onde a cooperação a nível de distribuição dos produtos do campo para as cidades, não se converta em mais um parceiro oligopolista de exploração dos citadinos e dos agricultores; antes desaloje a actual concentração duopolista de lucros das duas maiores cadeias de supermercado que esmagam preços ao produtor sem os reverter ao consumidor; que deslocalizam os recursos assim capturados em puro aforro financeiro à espera de 'melhores dias'; e ainda por cima alavancados com benefícios fiscais obscenos.
« Última modificação: 2014-02-07 12:55:16 por vbm »

Incognitus

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #187 em: 2014-02-07 13:59:44 »
Penso que a agricultura, revitalizada, deve ser um sector importante de emprego em Portugal. Porém,  ela tem de organizar-se em moldes novos, onde a cooperação a nível de distribuição dos produtos do campo para as cidades, não se converta em mais um parceiro oligopolista de exploração dos citadinos e dos agricultores; antes desaloje a actual concentração duopolista de lucros das duas maiores cadeias de supermercado que esmagam preços ao produtor sem os reverter ao consumidor; que deslocalizam os recursos assim capturados em puro aforro financeiro à espera de 'melhores dias'; e ainda por cima alavancados com benefícios fiscais obscenos.

Vbm, o mais provável é que não faças ideia factual de nada do que estás a dizer, correcto?  :D

O que o país mais precisa é que os seus cidadãos não tenham sempre ideias sobre o que os outros devem fazer nas suas actividades.

É pouco provável que a agricultura venha a ser um sector importante de emprego, porque provavelmente ainda emprega mais do que nos países onde a agricultura é mais desenvolvida. Ou seja, se se desenvolver mais aqui, irá empregar menos. É impossível dizer se a distribuição realmente explora ou não em excesso - mas se existe uma margem tão grande assim os agricultores podem organizar-se e distribuir eles mesmos. Não existe nenhuma indicação de benefícios fiscais obscenos (os benefícios de que geralmente se fala na comunicação social são os que resultam das estruturas em SGPS, onde cobrar esses impostos que supostamente são beneficiados seria absurdo).
« Última modificação: 2014-02-07 14:02:15 por Incognitus »
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vbm

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #188 em: 2014-02-07 14:06:37 »
[ ] O que o país mais precisa é que os seus cidadãos não tenham sempre ideias sobre o que os outros devem fazer nas suas actividades.

Concordo. Que cada um trate de si.

O governo que lance condições
para o sucesso de iniciativas
na agricultura.

E elas passam por diminuir
o grau de monopólio
dos distribuidores
monopolistas.

Incognitus

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #189 em: 2014-02-07 14:21:10 »
[ ] O que o país mais precisa é que os seus cidadãos não tenham sempre ideias sobre o que os outros devem fazer nas suas actividades.

Concordo. Que cada um trate de si.

O governo que lance condições
para o sucesso de iniciativas
na agricultura.

E elas passam por diminuir
o grau de monopólio
dos distribuidores
monopolistas.

Logo à partida não o deviam ter deixado aumentar (por exemplo quando o Carrefour foi vendido ao Continente). Mas mesmo fora disso, se as margens na distribuição de produtos agricolas são tão grandes assim, então os produtores agricolas bem podiam lançar a sua própria rede de distribuição só para esses produtos.
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #190 em: 2014-02-07 16:01:23 »
o problema não está nas margens mas sim nas economias de escala
A fool with a tool is still a fool.

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Re: Água e calor... o sonho do produtor! :)
« Responder #191 em: 2014-02-07 16:09:52 »
um clima mais quente promove a producao agricola


?


Um clima moderadamente mais quente e com humidade adicional favorece muito a produção agrícola, sobretudo se a essas vantagens juntarmos o benefício extra de uma maior concentração de CO2, tal como é feito intencionalmente nas estufas. Aliás, é daí que vem a designação "gases com efeito de estufa".

De resto, isso mesmo é reconhecido em vários estudos acerca da influência do clima na cobertura vegetal terrestre, como este de vários cientistas da NASA - Climate-Driven Increases in Global Terrestrial Net Primary Production from 1982 to 1999

Citar
Abstract
Recent climatic changes have enhanced plant growth in northern mid-latitudes and high latitudes. However, a comprehensive analysis of the impact of global climatic changes on vegetation productivity has not before been expressed in the context of variable limiting factors to plant growth. We present a global investigation of vegetation responses to climatic changes by analyzing 18 years (1982 to 1999) of both climatic data and satellite observations of vegetation activity. Our results indicate that global changes in climate have eased several critical climatic constraints to plant growth, such that net primary production increased 6% (3.4 petagrams of carbon over 18 years) globally. The largest increase was in tropical ecosystems. Amazon rain forests accounted for 42% of the global increase in net primary production, owing mainly to decreased cloud cover and the resulting increase in solar radiation.


Obviamente, isto é importante num mundo com necessidades crescentes de alimentos, embora mais crucial ainda é evitar o desperdício obsceno de uma enorme percentagem de alimentos que nunca chegam a ser consumidos.

Em suma: temos assistido nas últimas décadas ao mesmo fenómeno do chamado "ótimo climático" que já se verificou no passado, mormente nos tempos áureos do Império Romano e ainda no final da Idade Média, períodos históricos em que se registou um importante progresso civilizacional que muito se deveu ao florescimento da agricultura, num clima talvez semelhante ao atual.

Remember: cold is death, warmth is life! :)


The Beatles- Here Comes The Sun


Mais humidade e mais calor levam ao aparecimento de bactérias e fungos. Não é propriamente bom para a produção agrícola.

E quando se trata de estufas o efeito do CO2 é negligível. Estou envolvido num projecto de data science nessa área e é uma variável que nem sequer é controlada.
A fool with a tool is still a fool.

vbm

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #192 em: 2014-02-07 16:33:19 »
[ ] Mas [ ], se as margens na distribuição de produtos agricolas são tão grandes assim, então os produtores agricolas bem podiam lançar a sua própria rede de distribuição só para esses produtos.

É o que penso, deviam fazer.
E fazem. Mas o governo
pode melhorar mais
a sua condição.

Por exemplo, em Carcavelos, um concorrente importante
do Pingo Doce é precisamente o mercado, a feira
semanal dos lavradores e dos ciganos.

Ora, se essa concorrência dobrasse
ou triplicasse, o "pinguinho doce"
ficava bem mais controlado.

Com essa animação dos produtores
agrícolas na venda directa às cidades,
o emprego tenderia a aumentar
no primário e no terciário
alimentar.

E isto é um exemplo.

Outras medidas podiam adoptar-se
que não tenho presentes mas devem
ser clássicas e 'convenientemente'
objecto de amnésia selectiva.

Certo é ser ignóbil e prejudicial
o enorme desemprego em Portugal.

vbm

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #193 em: 2014-02-07 16:37:20 »
o problema não está nas margens mas sim nas economias de escala
O desemprego tem de diminuir.
Os salários também.

As pessoas que façam pela vida
Ou comecem aos tiros.

Os ricos têm de empobrecer.
O bolo que devem largar
vai dar mais a cada um.

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #194 em: 2014-02-07 16:40:00 »
Com todos aos tiros todos ficam mais pobres e num extremo necessitam de ajuda alimentar.

A guerra só é boa para os generais e seus compinchas.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #195 em: 2014-02-07 18:12:56 »
o problema não está nas margens mas sim nas economias de escala
O desemprego tem de diminuir.
Os salários também.

As pessoas que façam pela vida
Ou comecem aos tiros.

Os ricos têm de empobrecer.
O bolo que devem largar
vai dar mais a cada um.


Isso parte da percepção que se os ricos tiverem menos os outros terão mais. Essa percepção é errada. Se todos FIZEREM mais coisas para os outros é que todos terão mais. Se os ricos empobrecerem (por via de lhes tornar as actividades comerciais menos atraentes) o mais provável é que todos fiquem com menos.
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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #196 em: 2014-02-07 19:25:46 »
o problema não está nas margens mas sim nas economias de escala
O desemprego tem de diminuir.
Os salários também.

As pessoas que façam pela vida
Ou comecem aos tiros.

Os ricos têm de empobrecer.
O bolo que devem largar
vai dar mais a cada um.

gosto mais da modalidade os "pobres têm de enriquecer"
A fool with a tool is still a fool.

vbm

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #197 em: 2014-02-08 00:33:01 »
Isso parte da percepção que se os ricos tiverem menos os outros terão mais. Essa percepção é errada. Se todos FIZEREM mais coisas para os outros é que todos terão mais. Se os ricos empobrecerem (por via de lhes tornar as actividades comerciais menos atraentes) o mais provável é que todos fiquem com menos.

Não é bem esse o algoritmo,
não é esse o fio de Ariadne.

A percepção de partida
é a de os ricos nada fazerem
para a propriedade que têm
apenas a protegem para
que todos lhes paguem
as respectivas rendas
monopolistas que a
propriedade lhes
garante, pelo direito.

Não que discorde da propriedade;
mas discordo do monopólio,
que não passa de extorsão
sem contrapartida de valor.

Explico: se pagas a luz a 20x
o seu custo marginal; a gasolina,
a 15x o seu custo de refinação;
a comida a 5x a receita do lavrador;
o vestuário a 1x o seu custo, mas
"obrigam-te" a mudar de 4 em 4 meses,
sob pena de seres parolo; se te oferecem
1 ipad por x, e 6 meses depois to vendem
por x/3: - tu estás a ser roubadíssimo
pelos distintos vígaro-capital-monopolistas.


Aceito que o progresso tecnológico
eleva a produtividade e licencia
trabalhadores e trabalho
rotinizável e programável.

Mas, isso é menos preocupante
do que o vulgo julga; assim se
fomentam novos postos de trabalho
nas indústrias e serviços dos próprios
meios de produção a montante,
desde que prossiga a instrução
pública (e privada) da população.

Agora, intolerável é a indignidade
do desemprego, da desocupação,
da inutilidade social de cada um
para os demais. Justamente,
como tu próprio dizes, se não
pode a população empregar-se
a produzir coisas que sejam
úteis e de interesse para os demais.

Ora, é o que os monopolistas não permitem;
fixam a quantidade do que produzem de molde
a que o preço exceda em muito o custo do que produzem.

Assim se força a inactividade dos recursos quer humanos
quer dos meios e da capacidade produtiva.

E não me venham com contra-argumentos de que,
breve, entraríamos na sobreprodução e na abundância
não de bens livres, mas de bens e bugigangas inúteis
e sem interesse nenhum. Porque tudo é uma questão
de cultura, por um lado, e de inteligência e contenção
demográfica, por outro.

E ao contrário da falsa propaganda de se os ricos
empobrecerem todos ficamos a perder, é bem de ver
que a verdade está em que a riqueza de todos pode
ser muito maior se os ricos deixarem de receber
valor sem qualquer contrapartida, como fazem
em todas as transacções com lucros supra-normais,
sem que isso os induza a quaisquer contrapartidas,
antes, ao contrário, delapidando recursos
e poluindo sem regeneração a natureza.

Mas tudo isto pode mostrar-se e demonstrar-se
pari passu, na aritmética dos negócios
tal como eles são.


(E quando falo de ricos, não falo de produtores,
nem de inventores e inovadores; falo sim
de monopolistas mesmo, que arrecadam
sem nada produzirem.
)
« Última modificação: 2014-02-08 00:33:36 por vbm »

Incognitus

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #198 em: 2014-02-08 02:28:35 »
Citar
Explico: se pagas a luz a 20x
o seu custo marginal; a gasolina,
a 15x o seu custo de refinação;
a comida a 5x a receita do lavrador;
o vestuário a 1x o seu custo, mas
"obrigam-te" a mudar de 4 em 4 meses,
sob pena de seres parolo; se te oferecem
1 ipad por x, e 6 meses depois to vendem
por x/3: - tu estás a ser roubadíssimo
pelos distintos vígaro-capital-monopolistas.

A luz são custos fiscais, regulatórios e o diabo a sete - opções política;
A gasolina são 2/3s impostos e as margens de refinação e comercialização são baixas;
Um ipad perder valor não é culpa de ninguém e ficar mais barato é sinal de que compras mais por menos.
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Incognitus, www.thinkfn.com

vbm

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Re:Agricultura- novos caminhos
« Responder #199 em: 2014-02-08 09:26:06 »

A luz são custos fiscais, regulatórios e o diabo a sete - opções política;
A gasolina são 2/3s impostos e as margens de refinação e comercialização são baixas;
Um ipad perder valor não é culpa de ninguém e ficar mais barato é sinal de que compras mais por menos.

Inclui a desviante fiscalidade, os pseudo-reguladores, o diabo + as suas 7 metamorfoses entre as estratégias dos monopolistas. [O governo não cai do céu e, infelizmente, é quase impermeável aos que sabem; emerge por selecção dos próprios monopolistas]. Sobre o exemplo do ipad, tens razão mas só na fase de lançamento da inovação; depois, é toda uma estratégia de concorrência monopolista para diferenciação fictícia dos sucedâneos concorrentes, além da vigarice da publicidade aliada aos psicólogos do sexo, da ambição e da vaidade.

------ // ------

Ora, os governantes devem zelar pela reunião
das condições materiais, morais e intelectuais
que favoreçam o máximo desenvolvimento
de cada um, o que impõe, antes de mais,
fomentar o emprego pleno dos recursos
materiais e humanos. O monopólio,
a origem económica
da desigualdade

de rendimento sem produção de valor,

a face inversa do empobrecimento
da população, sancionado
pela propriedade
valorizada pela
escassez

geradora de lucros supra-normais,

contraria a possibilidade
de maximizar o bem-estar
pela restrição do desenvolvimento
a níveis de subemprego de recursos.
« Última modificação: 2014-02-08 18:12:03 por vbm »