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Autor Tópico: Agricultura - Tópico principal  (Lida 169262 vezes)

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #620 em: 2017-06-14 07:26:28 »
Obrigado Rui. Estou interessado em saber como combater pragas em hortas biológicas caseiras, mais em concreto a traça das batatas. Li que a desinfecção dos armazéns se faz queimando enxofre durante 24 horas, só que o enxofre não queima bem em ar, tem uma taxa de reacção muito baixa e tem o problema da chama se auto-extinguir muito facilmente. Além disso emite o S02 que é um gás poluente, contribui para o efeito de estufa.

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #621 em: 2017-06-14 12:58:32 »

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #622 em: 2017-07-01 11:19:40 »
Fui de manhã a uma ameixoeira minha e colhi 12 kg de ameixas já dá para dar amêixoas aos meus vizinhos e família.

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #623 em: 2017-07-05 18:12:29 »
Fogo só faltava esta

"Ébola das oliveiras" chega a Espanha e deixa autoridades alarmadas

http://www.dn.pt/mundo/interior/ebola-das-oliveiras-chega-a-espanha-e-deixa-autoridades-alarmadas-8614914.html
« Última modificação: 2017-07-05 18:13:41 por Vanilla-Swap »

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #624 em: 2017-07-14 15:56:51 »
Um aumento das taxas de juro poderia fazer crescer a produtividade agrícola.

Muitos pensam que o aumento das taxas de juro faria encarecer os produtos agrícolas, não acredito pelo menos no caso de Portugal.
Neste momento o crescimento da produtividade agrícola deve -se a dinheiro em caixa e incentivos estatais, o aumento das taxas de juro faria com que muita gente que tem dinheiro  mas não tem uma fonte certa de rendimento ( caso das taxas de juro) deixa -se os grandes centros e se estabelecessem  em meios onde a habitação é mais barata, coloco nestes casos pessoas que herdassem algum bem, vendessem algum imóvel ou simplesmente tenham acumulado algumas poupanças da vida.

Por outro lado o aumento da taxa de juro faria a que muitos donos de terras vendessem para outros agricultores os seus terrenos que neste momento  estão mal explorados ou abandonados, este stand by que muitos terrenos agrícolas estão, devido a não existir alternativa de rendimento fixo, como o caso das taxas de juro.

Este meu raciocino pode estar dependente de dizer que as taxas de juro não são fixas e variam, mas eu estou tão errado em pensar que as taxas de juro nunca subem tal como estou errado em dizer que nunca descem.

É neste jogo do pensar que nunca descem  ou nunca sobem que os donos dos terrenos vendem ou compram.

« Última modificação: 2017-07-14 21:14:08 por Vanilla-Swap »

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #625 em: 2017-07-15 09:32:24 »
Deste artigo destaco  :

- However, farmland prices could decline if interest rate increases continue

- Rising interest rates put downward pressures on farmland prices for two reasons. First, higher interest rates increase the financing costs of land purchases, making it more expensive to debt finance farmland. Second, higher rates signal higher returns on alternative investments, thereby making alternative investments more attractive than farmland.


Aqui está algo que eu não sabia :

A straight-forward way of evaluating the impacts of both cash rents and interest rates on farmland prices is the following capitalization formula:

Capitalized value = cash rent / ten-year Treasury yield.


The relationship between capitalized values and farmland prices is important. When farmland price is above the capitalized value, the fundamental return and rate drivers of farmland prices suggest that either farmland prices are too high or that there are expectations for future increases in returns or lower rates.


- The ten-year rate decreased from 2.54% in 2014 to 1.78% - a greater percentage decline than the percentage decline in cash rents. Importantly, at low interest rate levels, capitalized values are very sensitive to rate changes.


- Since 1962, the ten-year Treasury yield has average 1.06% higher than the Federal fund rate, suggesting a 4.0% ten-year Treasury yield if a 3.0% Federal fund rate target is obtained. Given the 2016 cash rent of $221 per acre, a 4.0% yield results in a $5,525 per acre capitalize value, $1,925 below the 2016 farmland price. If those rates occur, the above capitalization formula suggests that farmland prices could face significant downward pressures.

Summary

Recent increases in interest rates are not large enough to suggest that decreases in farmland prices need to occur. However, farmland prices could face downward pressure if interest rates continue to increase.


http://farmdocdaily.illinois.edu/2016/12/rising-interest-rates-and-farmland-prices.html




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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #626 em: 2017-07-19 16:49:39 »
Como os americanos mudaram o que os britânicos comem.

- Where the human diet is concerned a similar myopia seems to have descended upon the British. Instead of relying on a food culture developed over centuries, we have come to defer top the pseudo-scientific instructions of professionals and marketeers.


- The rise of breakfast cereal makes a revealing case study in the evolutionary process behind the modern diet. One of the earliest convenience foods, processed cereals represents a triumph of marketing, packaging and US economic and foreign policy. They are the epitome of cheap commodity converted by manufacturing to higher value goods; of agricultural surplus turned into profitable export.

- To understand where not we, but rather it, all went wrong, you have to understand the economic and political structures behind today's food system.


- Today, instead, the British and the Irish are the largest eaters of puffed, flaked, flavoured, shaped, sugared, salted and extruded cereals in the world. We munch an average of 6.7kg of the dehydrated stuff per person in the UK and 8.4kg each in Ireland.


- Kellogg, his wife and his younger brother William Keith experimented in the Sanatarium kitchen to produce an easily digested form of cereal. They came up with their own highly profitable Granula, but were promptly sued by Jackson, the original maker of Granula, and had to change the name to Granola. Victorian prudery and religion may have been at the root of processed cereal development, but parables about camels and eyes of needles did not discourage any of these evangelicals from seeing the commercial advantage and using the law to protect their business interests.

- The UK market for those cereal boxes was worth over £1.27 billion in 2005.

-Improving the world's eating habits has the attraction, as the nineteenth-century American entrepreneurs discovered, of being what economic analysts call a 'high margin to cost business'. The raw materials of breakfast cereals, commodity grains, are cheap (or at least were cheap until biofuels recently entered the equation). US agricultural subsidies totalled $165 billion in the eleven years 1995 to 2005. Just five crops accounted for 90 per cent of the money – corn, rice, wheat, soya beans and cotton.

https://www.theguardian.com/business/2010/nov/23/food-book-extract-felicity-lawrence


Depois de ler este extenso artigo que mostra que os grandes desafios da alimentação em laboratório começaram  no século XIX onde a partir de cereais se conseguiu mudar os hábitos alimentares de um pais como o UK.

Agora vamos ver os desafios das nossas empresas alimentares na China e na India.
« Última modificação: 2017-07-19 16:50:17 por Vanilla-Swap »

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #627 em: 2017-07-19 18:31:39 »
Os portugueses também têm as suas invenções alimentares, caso da feijoada que é o prato típico do Brasil.

"“O paladar não é tão universal como a fome”, disse Luís da Câmara Cascudo em 1968. O ilustre etnógrafo e mais importante folclorista do País referia-se a um prato brasileiro, talvez o mais tipicamente brasileiro: a feijoada."

http://www.portalsaofrancisco.com.br/culinaria/historia-da-feijoada

Mas o que penso na industria alimentar portuguesa é que ninguém é dona dela mas todos podem contribuir para o seu crescimento.

Ou seja, não existe uma grande multinacional com 20 a 50 B de euros de capitalização bolsista como a kellog do post anterior que explore a feijoada, mas existem milhares de restaurantes a melhorar o sabor e a tornar mais barata a  feijoada, é uma economia diferente da americana.

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #628 em: 2017-07-21 10:56:25 »
Five ways agriculture could benefit from artificial intelligence

Agriculture is the industry that accompanied the evolution of humanity from pre-historic times to modern days and fulfilled faithfully one of its most basic needs: food supply. Today this still remains its core mission, but it’s integrated in a more complex than ever mechanism driven by multiple sociological, economic and environmental forces.

This $5 trillion industry representing 10 percent of global consumer spending, 40 percent of employment and 30 percent of greenhouse gas emissions continues to keep pace with world’s evolution, changing tremendously over the past years. Digital and technological advancements are taking over the industry, enhancing food production while adding value to the entire farm-to-fork supply chain and helping it make use of natural resources more efficiently.

Data generated by sensors or agricultural drones collected at farms, on the field or during transportation offer a wealth of information about soil, seeds, livestock, crops, costs, farm equipment or the use of water and fertilizer. Internet of Things technologies and advanced analytics help farmers analyze real time data like weather, temperature, moisture, prices or GPS signals and provide insights on how to optimize and increase yield, improve farm planning, make smarter decisions about the level of resources needed, when and where to distribute them in order to prevent waste.

Efficiency and productivity will increase in the next years as ‘precision agriculture’ grows bigger and farms become smarter and more connected. It is estimated that by 2020, over 75 million agricultural IoT devices will be in use, while the average farm is expected to generate an average of 4.1 million data points every day in 2050, up from 190.000 in 2014.

While the growing number of connected devices represents a big opportunity for food and agribusiness players, it also adds more complexity for farmers and organizations. Moreover, the explosion of unstructured data, like social media posts, imagery or video content drives the need to know more, to receive real time recommendations on close at hand devices, like smartphones or tablets. The solution? The use of cognitive technologies that help understand, learn, reason, interact and thus, increase efficiency.

agri-blog-quotable-vff

Here are five ways agriculture could benefit from these technologies:

1. Help IoT achieve its maximum potential

While digital transformation is disrupting the agricultural world and more data comes feed the systems, solutions like the Watson IoT platform enhance value by applying machine learning abilities to sensor or drone data, transforming management systems in real artificial intelligence systems. Cognitive IoT technologies allow many types of correlations of large amount of structured and unstructured data from multiple sources, such as historic weather data, social media posts, research notes, soil information, market place information, images, etc., to extract knowledge and provide organizations with richer insights and recommendations to take action and improve yields.

2. Image recognition and insight

Agricultural drones help already farmers scan fields, monitor crops and seeding or analyze plant health. Farm activities can become much more effective when drone data, IoT and computer vision technologies join forces to optimize strategies. Very recently, Aerialtronics, manufacturer of unmanned aircraft systems, partnered with IBM to bring the IBM Watson IoT Platform and the Visual Recognition APIs to commercial drones in order to capture images, analyze them in near-real time, identify areas of concern and take actions. These artificial intelligence systems will save time, increase safety and reduce potential human error while improving effectiveness. Agriculture could benefit greatly out of it.

3. Skills and workforce

In its most recent World Urbanization Prospects report, UN predicts that, by 2050, 66% of the world’s population will live in urban areas. This growing urbanization will lead to a decrease of workforce in the rural areas. Innovative technologies using cognitive systems will help address this challenge by easing farmers’ work, removing the need for large numbers of people to work the land. Many operations will be done remotely, processes will be automated, risks will by identified and issues solved before occurring. Farmers will be able to take more informed and rapid decisions. In the future, the right mix of skills will probably increasingly be technology and agricultural skills rather than pure agricultural.

4. Determine the best options to maximize return on crops

The use of cognitive technologies in agriculture could help determine the best crop choice or the best hybrid seed choices for a crop mix adapted to various objectives, conditions and better suited for farm’s needs. Watson can use diverse capabilities to understand how seeds react to different soil types, weather forecasts and local conditions. By analyzing and correlating information about weather, type of seeds, types of soil or infestations in a certain area, probability of diseases, data about what worked best, year to year outcomes, marketplace trends, prices or consumer needs, farmers can make decisions to maximize return on crops.

5. Chatbots for farmers

Chatbots are conversational virtual assistants who automate interactions with end users. Artificial intelligence powered chatbots, using machine learning techniques, understand natural language and interact with users in a personalized way. While it’s still early days and chatbots are used mostly by retail, travel, media or insurance players, agriculture could also leverage this emerging technology by assisting farmers with answers to their questions, giving advice and recommendations on specific farm problems.

Although at the beginning, these ways of using cognitive technologies predict exciting times ahead for agriculture on its road towards efficiency, sustainability and meeting the world’s food needs. We’re looking forward to seeing how farmers, agribusinesses and other decision makers on the value chain will harness the power of IoT and artificial intelligence to shape the industry’s future.

Learn how Watson helped a winery save water and produce better wine
Read case study


https://www.ibm.com/blogs/watson/2016/12/five-ways-agriculture-benefit-artificial-intelligence/

 

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #629 em: 2017-08-28 19:01:25 »
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Água salgada está a substituir água doce em rios e campos agrícolas

Na região mediterrânea houve nos últimos 55 anos uma redução da precipitação de 40 milímetros por década

A seca está a provocar a diminuição dos caudais dos rios e a substituição da água doce por água salgada, que afecta terrenos agrícolas e mesmo aquíferos, alertam especialistas ouvidos pela Lusa.

Em 2004/2005 a maré alta no rio Tejo chegou a Valada do Ribatejo, concelho do Cartaxo, e em Vila Franca apanhavam-se corvinas e robalos (peixes de água salgada que toleram água de baixa salinidade), recordou à Lusa Eugénio Sequeira, ambientalista e antigo presidente da Liga de Protecção da Natureza. E agora, acrescenta, está a acontecer de novo, “em qualquer rio, em Aveiro, em Coimbra, na foz do Guadiana...”.

Mas além da entrada da água do mar rios dentro, a especialista em recursos hídricos Carla Graça, da associação ambientalista Zero, aponta “a introdução salina nos aquíferos” (reservas de água subterrâneas) como outra consequência da seca.

texto integral: https://zap.aeiou.pt/agua-salgada-esta-a-substituir-agua-doce-em-rios-e-campos-agricolas-171723

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #630 em: 2017-09-06 16:27:03 »
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Como Portugal se pode tornar o grande produtor europeu de canábis

Cultivar canábis. A polémica sobre a legalização da droga muda de foco, e em vez de discutirmos o seu consumo discutimos o seu cultivo. Uma reportagem deste fim-de-semana do EL ESPAÑOL aponta Portugal como país com melhores condições para dar o primeiro passo na legalização do cultivo de canábis. Mas o que é que o nosso país tem de diferentes dos outros? Clima, um sistema agrícola em queda e um passado de inovação no que toca à legislação do consumo de drogas.

Poderá Portugal ser a primeira potência produtora de canábis da Europa? A pergunta é lançada pelo diário espanhol EL ESPAÑOL na sequência do anúncio do Bloco de Esquerda que fez saber, no início deste mês, que, ainda em 2017, vai apresentar um projecto-lei de legalização da canábis. O projeto terá duas frentes: o uso para fins medicinais e o fim para o uso recreativo.

Mas o jornal espanhol vai mais longe, e expõe argumentos não para que, especificamente, Portugal legalize o consumo da marijuana, mas para que Portugal legalize o cultivo da planta. É necessário, diz o EL ESPAÑOL, que haja uma fonte lícita de produção de marijuana numa altura em que existem 12,5 milhões de pessoas na Europa que consomem canábis de uma forma regular, e 87 milhões que consomem esta droga leve ocasionalmente.

Torna-se ainda mais necessário quando existem países onde o consumo de canábis para fins recreativos é legal, mas que não têm uma fonte lícita próxima de onde possam importar a planta, acabando, os estabelecimentos, por ser alvo de pressões de grupos criminalizados que traficam o produto e impõe a sua venda nos espaços autorizados. A Holanda é o melhor exemplo.

É urgente que alguém dê o primeiro passo e tome conta deste mercado virgem, na Europa, que se estima que valha, anualmente, entre 15 a 35 mil milhões de euros. E o EL ESPAÑOL aponta Portugal como o cenário ideal para se dar a legalização da plantação da canábis. Há duas grandes razões: o clima, altamente propício à produção da planta, e a possibilidade de utilizar esta planta para reformular o setor agrícola, em crise desde a entrada do país na Comunidade Económica Europeia (atual União Europeia).

O diário espanhol diz que o clima português é uma grande vantagem para a plantação de marijuana, uma vez que apresenta condições tanto de luz, como de água, muito favoráveis à plantação da canábis. Segundo o grupo Marijuana Policy Group (MPG), a principal consultora do mercado internacional da canábis, o clima de Portugal torna-se ainda mais apelativo quando comparado com os países do norte da Europa, onde seriam necessários vários custos para que se produzisse a planta em larga escala.

Em declarações à publicação espanhola, Dinis Dias, diretor de la Cooperativa para o Desenvolvimento do Cânhamo e editor de A Folha, a principal revista de cultura canábica em Portugal vai de encontro à mesma ideia: “Poderia-se produzir em qualquer parte do país, temos condições muito melhores que os outros Estados europeus”, salienta.

 
Além disso, o EL ESPAÑOL diz ainda que a legalização do cultivo da marijuana poderia ser revolucionário para a agricultura portuguesa, devastada desde a entrada do nosso país na União Europeia. A publicação fala na possibilidade de se reativarem os campos no Alentejo e nos vales do Douro, onde mais de 100 mil hectares foram abandonados por pequenos agricultores sem meios para se tornarem competitivos no mercado único europeu.

A primeira plantação legal de marijuana em Portugal aconteceu há 3 anos

Em 2014 o Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento) deu a autorização para a primeira plantação de canábis destinada à produção de uma espécie de marijuana (canábis sativa) com concentrações muito baixas de THC , a substância psicotrópica da planta.

A licença teve a duração de um ano e foi concedida à Terra Verde, Lda., empresa que passou a estar autorizada a cultivar canábis sativa em Portugal. A marijuana plantada seria transformada em pó que terá sido 100% exportado para o Reino Unido e utilizado para a produção de medicamentos a utilizar no alívio da dor derivada da doença oncológica, na esclerose múltipla e na epilepsia.

A localização da plantação nunca foi revelada, mas sabe-se que há mais empresas interessadas em produzir esta planta, para fins medicinais e para a indústria têxtil, apesar de ter muitas restrições e de estar dependente do “sim” do Infarmed. A publicação espanhola fala em duas empresas, uma israelita e outra canadiana, que têm neste momento projetos a serem avaliados junto do Governo português que representam, no seu conjunto, um possível investimento de 107 milhões de euros na economia do país.

Da inovação à estagnação nas legislação

Portugal foi sido pioneiro no que tocas às políticas de descriminalização de drogas. Em 2000, o consumo de todas as drogas foi descriminalizado. Atualmente, ninguém que tenha em sua posse uma quantidade de droga considerada inferior ao suficiente para um consumo de 10 dias - um grama de ecstasy, heroína, ou anfetaminas, dois gramas de cocaína, ou 25 gramas de canábis -, é preso. Por outro lado, as pessoas intimadas são citadas e obrigadas a comparecer num “painel de dissuasão”, formado por psiquiatras, psicólogos e especialistas legais. No caso de ser um indivíduo reincidente, pode ser prescrito algum tipo de tratamento.

Na altura, a medida foi revolucionária, uma vez que se estava a combater algo que todo o mundo queria colocar um fim com a descriminalização. Aliás, uma vez adotada a medida, os primeiros inquéritos que Portugal recebeu do Comité internacional de Controlo de Narcóticos - a estrutura de monitorização da organização da ONU - chegavam com um tom repreensivo.

Mas a realidade é que os resultados não tardaram: a taxa de novas infeções por HIV em Portugal caíram drasticamente, as mortes por overdose caíram e o número de consumidores, em vez aumentar, como tanto sentenciaram, baixou.

O ano passado, em Nova Iorque, João Goulão, médico especialista português em casos de adição, e um dos responsáveis pela lei de 2000, disse, numa reunião da ONU para discutir o futuro das políticas de combate à droga a nível global que as “as coisas mudaram por completo. Somos apontados como um exemplo de boas práticas".

No entanto, a legislação em Portugal estagnou no novo milénio. O consumo de drogas é descriminalizado, mas a compra e a plantação são considerados crimes. Nesse âmbito nada mudou, e espera-se que o ‘enguiço’ seja quebrado pela correlação de forças que sustenta o Governo minoritário do Partido Socialista, que é publicamente a favor da liberalização do consumo, tanto para fins recreativos como medicinais, assim como da plantação.

http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/como-portugal-se-pode-tornar-o-grande-produtor-europeu-de-canabis
« Última modificação: 2017-09-06 16:27:45 por Batman »

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #631 em: 2017-10-04 19:25:21 »
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Este calor abrasador vai continuar até sábado

As temperaturas só começam a descer no domingo. Em algumas zonas do País os termómetros chegam aos 36 graus.

https://nit.pt/out-of-town/back-in-town/calor-abrasador-vai-continuar-ate-sabado

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #632 em: 2017-10-06 12:34:38 »
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Mais de 80% de Portugal continental em seca severa em setembro

....Segundo o IPMA, a 30 de setembro cerca de 81% do território estava em seca severa, 7,4% em seca extrema, 10,7% em seca moderada e 0,8% em seca fraca.....

https://www.dn.pt/sociedade/interior/mais-de-80-de-portugal-continental-em-seca-severa-em-setembro-8823272.html

.....e em outubro, as previsões não melhoram....... :-\

https://www.publico.pt/2017/07/07/sociedade/noticia/quase-80-do-territorio-nacional-com-seca-em-junho-governo-fala-em-situacao-gravissima-1778281

Kaspov

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #633 em: 2017-10-08 02:35:08 »
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Mais de 80% de Portugal continental em seca severa em setembro

....Segundo o IPMA, a 30 de setembro cerca de 81% do território estava em seca severa, 7,4% em seca extrema, 10,7% em seca moderada e 0,8% em seca fraca.....

https://www.dn.pt/sociedade/interior/mais-de-80-de-portugal-continental-em-seca-severa-em-setembro-8823272.html

.....e em outubro, as previsões não melhoram....... :-\

https://www.publico.pt/2017/07/07/sociedade/noticia/quase-80-do-territorio-nacional-com-seca-em-junho-governo-fala-em-situacao-gravissima-1778281

Grande e grave seca, efectivamente....  :(
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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #634 em: 2017-10-10 12:25:57 »
O preço da carne vai ter que subir com crescimento do preço da palha.

Paja a precio de grano
 

España, con una producción de cinco millones de toneladas, es uno de los mayores exportadores del produto

La humilde paja es un negocio de cerca de 400 millones de euros al año solo en España, según estiman algunas fuentes del sector. Considerada tradicionalmente como un subproducto de los cultivos de cereal, es utilizada para cubrir los suelos de las cabañas ganaderas de vacuno y ovino; para alimentación animal; para las explotaciones de champiñones (ofreciendo un sustrato nutritivo para los hongos), e, incluso, para generar combustible. Con la implantación progresiva de las máquinas para empacar en las propias parcelas de cultivo, la paja ha ido ganando valor hasta desarrollarse como una mercancía importante en las principales lonjas de productos agrícolas. Las ventas se realizan tanto dentro como fuera del país, con exportaciones hasta a Japón.

La paja española “destaca por su calidad”, según Fernando Martínez, gerente de la empresa Nual, “debido al componente de fibra de la caña a raíz de las condiciones climatológicas en las que se desarrolla el cultivo de los cereales de invierno y hasta por su color frente al que presentan otros productores del norte de la Unión Europea”. Nual, ubicada en Arenillas de Muñó, en el alfoz de Burgos, ha experimentado un fuerte crecimiento en los últimos años al comercializar paja picada y desfibrilada por un volumen de 24.000 toneladas. El 75% se exporta.

Con casi seis millones de hectáreas cultivadas de cereales de invierno, España puede considerarse un gran productor de paja. En un año normal, por cada hectárea cultivada se obtienen aproximadamente 2.500 kilos de grano (sobre todo trigo de invierno y cebada) y 1.000 kilos de paja. Pero 2017 no está siendo un año normal: por la sequía, la producción amenaza con reducirse a cinco millones de toneladas. Responsables de la empresa abulense Europaja calculan que el 80% de la paja disponible este año será de esta campaña y que el resto procederá de las existencias de la cosecha anterior en manos de los agricultores. “Hasta no hace demasiado tiempo, muchos agricultores sin cabañas ganaderas quemaban la paja en los rastrojos, pero eso ya no se puede hacer porque está prohibido”, explican. “Hoy, en la mayoría de los casos la paja se recoge, salvo en las tierras donde se practique la agricultura de conservación”, explican.

Efecto en los precios

El efecto al alza en el precio del producto ya se nota en el mercado, y ello repercutirá sobre todo en mayores costes para las explotaciones de ganado vacuno y caballar. La cotización arrancó entre seis y 11 céntimos de euro por kilo en origen y empacado dependiendo del tipo de producto. A medida que avanzó la recolección, los precios se han ido encareciendo semana tras semana. Actualmente, rondan de media los ocho céntimos por kilo en origen. Además, la paja que se obtiene en las zonas del norte, más lluviosas y productivas, tiene un color oscuro que no facilita una buena salida en los mercados. El campo y los ganaderos están ahora a merced del clima de los próximos dos meses y del volumen final de producción. Los costes de transporte son elevados, pero muy variables en función de la distancia: si no hay lluvias suficientes o hay escasez, la cotización de la paja se disparará.

El precio final también tendrá un impacto en las exportaciones del sector. La firma Europaja, que opera en todo el territorio español y en todas las etapas del negocio, vende en el exterior la mitad de su cosecha. Un 10% se destina a la producción de combustible y el resto al consumo animal, bien directamente en las explotaciones o para fábricas de piensos. En España es cada vez menor la demanda de paja por el cierre o la reducción de cabezas en cabañas ganaderas extensivas frente al crecimiento o la estabilidad en otros tipos de explotaciones, como avicultura y sobre todo en el porcino, donde el consumo de paja es muy reducido o inexistente.
 

Continua

https://elpais.com/economia/2017/08/03/actualidad/1501773552_652931.html




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jeab

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #636 em: 2017-10-12 14:31:56 »
Mais um ano que fico sem azeite, dasss  Os ouriços dos castanheiros cá de casa estão a abrir e a castanha mirrada e reguei-os. A fruta no verão bichada e sem gosto. Um ano para esquecer :(
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #637 em: 2017-10-17 11:14:40 »
Um artigo interessante

Guía para obrar el ‘milagro’: que trigo y girasol sean rentables

http://elcorreoweb.es/economia/guia-para-obrar-el-milagro--que-trigo-y-girasol-sean-rentables-XD3162725

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #638 em: 2017-10-23 15:50:49 »
From Bitcoin to Agriculture: How Can Farmers Benefit from Blockchain?

https://agfundernews.com/from-bitcoin-to-agriculture-how-can-farmers-benefit-from-blockchain6380.html

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Re: Agricultura - Tópico principal
« Responder #639 em: 2017-10-24 10:32:44 »