O grande problema é que , sob pretexto de apoio Humanitário da esquerda Europeia,
se está a interferir na estabilidade do quotidiano de muitas pessoas.
Na zona de Calais , os refugiados deambulam , e muitos moradores já colocaram as casas
à venda porque a tranquilidade acabou.
A culpa não é dos refugiados , a culpa é da pressão mediática que fez tomar decisões
à pressa, que são , regra geral, sempre más decisões.
Se estivessem instalados perto da caso do Local ou do Zenith e importunassem (passe o eufemismo) a mãe/mulher/irmã/filha deles talvez mudassem de opinião.
Não iriam dizer: a meia dúzia que for apanhada em flagrante deve ser expulsa, os outros todos, coitadinhos, podem ficar.
Devemos ajudar sim mas sem por em risco a nossa segurança.
Não percebi bem o ponto, para além da tentativa clássica de pessoalização, que a 38ª técnica (a última) que Schopenhauer listou como as que se devem utilizar para ganhar uma discussão
http://xenopraxis.net/readings/schopenhauer_artofalwaysbeingright.pdf
O engraçado nisto tudo é que eu nem sequer tomei posição. Só disse para evitarem de justificar posições com falacias estatisticas.
Falácia estatística é não ver um problema quando um determinado grupo é 20x mais provável de cometer um crime do que a população em geral, apenas porque conseguimos achar um outro grupo qualquer que é 15x mais provável.
Aliás, sendo tu inteligente nem se compreende bem como esgalhaste isso. Possivelmente nem te dás conta da absurdidade que estás a fazer para manter o teu belief.
Mas uma mulher Sueca de certeza que dá, e de certeza que adapta o seu comportamento -- o que é desde logo uma violação da sua liberdade, diga-se.
Não entendi.
De facto tinhas referido emigrantes e não muçulmanos, e eu interpretei como vindo na senda da discussão.
O facto de romenos e bulgaros estarem proximos dos magrebinos, significa que a associação á religião não é assim tão clara, e estaticistas adicionais seram necessarias para saber se são dois outliers que podem ser removidos ou se a correlação não tem a ver com causalidade.
O problema das violações na Suécia é olhando para alguns textos um problema grave, e se a percepção dos suecos é essa (nenhum sueco dos meus conhecidos alguma vez me referiu isso, mas eles também são pouco expansivos fora do que é profissional) tem de desenvolver legislação mais severa.
Nesse ultimo aspecto ha coisas que nao percebo muito bem. Os textos alarmistas já vem dos anos 90, a investigação parece funcionar bem porque há estatisticas precisas quanto às caracteristicas dos violadores mas aparentemente coisas não melhoram. A democracia sueca é frequentemente apontada como uma democracia participativa, e esperar-se-ia que se fosse um problema realmente sentido pela população ja teriam imposto uma legislação mais severa. Problema da justiça que não os condena? Dificil imaginar que cargos na magistratura são dominados pelos descendentes de imigrantes.
Ou então democracia e justiça sueca ainda tem mais defeitos que as nossas.
As violações são apenas um tipo de crime, e os muçulmanos apenas um grupo com sobrerepresentação nesse e noutros crimes, neste caso na Suécia.
O problema das violações em si, na Suécia, está sobrerepresentado porque as estatísticas agora incluem como violação algo que antes era coacção sexual. Por exemplo, o que se passou na Alemanha e terá aparentemente incluído 2 violações, na Suécia muito provavelmente daria origem a um número de violações reportado muito superior.
Na Suécia e não só a posição política é minimizar estes problemas. Por exemplo, mudando a classificação de grupos, ocultando dados que existem, etc. Não obstante, na Suécia e noutros locais, várias estatísticas apontam para o mesmo sentido, incluindo as de presos, etc.
Os problemas deste género são coisas cujo impacto pelo público demora a ter uma grande expressão, porque apesar de tudo afectam (são sentidos, enquanto vítimas) apenas algumas fatias "pequenas" da população. Sejam homicídios, agressões, roubos, violações, etc. Mas vão afectando, e o que acontece democraticamente devido a isso é que partidos cada vez mais radicais vão ganhando expressão.
Não sendo contidos os problemas (como não devem ser), é possível que esses partidos radicais cheguem ao governo, e depois existirá, aí sim, uma reacção legislativa mais forte.