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Autor Tópico: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?  (Lida 257208 vezes)

Automek

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1000 em: 2016-01-10 22:55:16 »
se for um milhão de refugiados, em 80M de população alemã, isso representa 1.25%. Ora, 1.25% x 31 seriam, no máximo, 0.38 pessoas (só para que se veja o exagero do que são 18 em 31 - deve-se enfatizar é que são muitos e não desvalorizar que são poucos).

Zenith

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1001 em: 2016-01-11 01:28:23 »
É um bocado ridiculo tentar extraploar estatístcas com base em nºs tão pequenos.
O que talvez se possa deduzir é que há formação de gangs, e os membros destes se forem culpados e requerentes de asilo deve-lhes ser negado o asilo e deportados (talvez depois de cumprir pena), se estiverem legais deve-se simplesmente agir de acordo com a lei.
Não há nada que justifique meter os outros 999,... mil no mesmo saco. Tal como com outras minorias também se forma gangs e ninguem se lembra de estigmatizar todos os emigrantes romenos porque alguns membros de um gang foram apanhados em roubos no metro ou estigmatizar todos os emigrantes russos ou ucranianos porque houve agressoes em bares de alterne por parte de alguns que se verificou estarem ligados ás mafias do leste associadas a trafico de mulheres, também me parece que com base me 31 suspeitos se deva estigmatizar os restantes 999,... mil.
As coisas devem ser resolvidas em função dos actos de cada um e não estigmatizar metendo tudo no mesmo saco. Isso vale para os dois lados: tal como os islamofobicos tendem a amalgamar tudo o mesmo se passa com os islamofilos.

Incognitus

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1002 em: 2016-01-11 02:25:04 »
Se o problema não fosse cultural e ideológico seria como dizes, Zenith.

Sobre estigmatizar, ou estereotipar, ou discriminar, as pessoas tenderão a fazer o que fizer sentido independentemente de qualquer opinião politicamente correcta que seja emitida. Detroit é (e era) esmagadoramente Democrata*, e vê lá o que se passou. Foram-se os brancos e asiáticos todos embora. Parece-te que não há ali quem não discrimine? Caramba, não existiam lá Democratas brancos ou asiáticos?

Com o Islão, onde tiver que ser igual, será igual. Já o deve ser na Suécia -- duvido que as mulheres Suecas não estejam já a adaptar comportamentos e a tomar medidas perante a realidade que as assola.

* Todos os mayors de Detroit desde 1962 foram Democratas.
« Última modificação: 2016-01-11 03:02:01 por Incognitus »
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1003 em: 2016-01-11 10:09:35 »
Polícia de Colónia atualiza para 516 queixas de violência na passagem de ano
http://observador.pt/2016/01/10/policia-colonia-atualiza-516-queixas-violencia-na-passagem-ano/

Citar
No sábado, as autoridades da cidade alemã tinham contabilizado 379 queixas e que a maioria dos suspeitos tinha pedido asilo político ou são imigrantes ilegais.
...
No sábado, numa declaração aos jornalistas, as autoridades tinham referido que os suspeitos investigados são, na maior parte, pessoas de países do norte de África.

Em Roma porta-te como os romanos. Se se portam mal têm que ser recambiados para a terra deles. Mas parece que os sírios até nem são os malandros que querem fazer querer, mas claro que num tão grande número de pessoas, há sempre uns quantos que não se sabem comportar.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
Urmas Reinsalu

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1004 em: 2016-01-11 10:24:23 »
Não entendi o post.
O que queres dizer é que embora as reacções resultem de uma percepção enviezada, a irracionalidade é propria da condição humana e é isso que deve ser levado em conta?
Numa democracia se a percepção geral para um tipo de crime é que as penas não estão ao nível da gravidade do crime, porque é que não se produz legislação mais severa?
Especialmente no caso da Suécia em que cada vez que que se quer apontar os defeitos da nossa, se apresentam artigos enaltecendo o funcionamento da democracia sueca com a proximidade entre deputados e eleitores, a disponibilidade dos deputados para com os eleitores etc, deveria ser facil.
É que ao ver pessoas dizerem que o comportamento de um gang de 31 (mesmo que sejam centenas), é o tipico de um grupo de 1 milhão é francamente ridiculo. Se esses 31 forem considerados culpados que sejam punidos (incluindo deportação se não tiverem nacionalidade alemã). Se acharem que o crime merece pena mais grave produzam legislação, se não quiserem emigrantes produzam legislação para isso, mas pelo menos estudem um bocadinho de estatística antes de tentarem impingir as falácias da lei dos pequenos nºs.

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1005 em: 2016-01-11 10:31:40 »
ridículo é pensar que num milhão de pessoas, todas sejam boas, educadas e cumpridoras da lei. É completamente alucinado pensar que seria assim.
“Our values are human rights, democracy and the rule of law, to which I see no alternative. This is why I am opposed to any ideology or any political movement that negates these values or which treads upon them once it has assumed power. In this regard there is no difference between Nazism, Fascism or Communism..”
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1006 em: 2016-01-11 12:41:02 »
Não entendi o post.
O que queres dizer é que embora as reacções resultem de uma percepção enviezada, a irracionalidade é propria da condição humana e é isso que deve ser levado em conta?
Numa democracia se a percepção geral para um tipo de crime é que as penas não estão ao nível da gravidade do crime, porque é que não se produz legislação mais severa?
Especialmente no caso da Suécia em que cada vez que que se quer apontar os defeitos da nossa, se apresentam artigos enaltecendo o funcionamento da democracia sueca com a proximidade entre deputados e eleitores, a disponibilidade dos deputados para com os eleitores etc, deveria ser facil.
É que ao ver pessoas dizerem que o comportamento de um gang de 31 (mesmo que sejam centenas), é o tipico de um grupo de 1 milhão é francamente ridiculo. Se esses 31 forem considerados culpados que sejam punidos (incluindo deportação se não tiverem nacionalidade alemã). Se acharem que o crime merece pena mais grave produzam legislação, se não quiserem emigrantes produzam legislação para isso, mas pelo menos estudem um bocadinho de estatística antes de tentarem impingir as falácias da lei dos pequenos nºs.

Não -- o que quero dizer é que se as reacções resultam de uma percepção correcta, são perfeitamente de esperar.

A parte estranha aqui, o claim extraordinário, é pensar que a percepção não é correcta quando as estatísticas afirmam que é. Não se tratam de 11 ou 31 ou que quer que seja.

Porque é que achas que a percepção é incorrecta?

--------

Nota ainda que como disse atrás, essa percepção para um grupo depois desvanece quando o grupo obtém mais informação sobre um indivíduo do mesmo, que permita ignorar o estereotipo. Isto de resto é previsível -- o estereotipo é uma heurística, que desenhada para actuar na falta de informação mais detalhada se baseiam em informação mais geral (mas com maior probabilidade de estar errada), e que o indivíduo depois revê na posse de informação mais detalhada.

O ser humano funciona assim para tudo. O uso de heurísticas é parte do que nos faz humanos.

https://en.wikipedia.org/wiki/Heuristic
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1007 em: 2016-01-11 12:43:19 »
ridículo é pensar que num milhão de pessoas, todas sejam boas, educadas e cumpridoras da lei. É completamente alucinado pensar que seria assim.

Ninguém pensa isso.

O que muitos eventualmente pensarão, é que a propensão dentro desse milhão para não serem boas, educadas e cumpridoras da lei é bastante superior à média da população onde se querem inserir.

O que, até prova em contrário, parece a inferição correcta. Estes acontecimentos só confirmam isso, pois são desde logo muito raros a inexistentes numa população muito maior.
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1008 em: 2016-01-11 12:54:33 »
ridículo é pensar que num milhão de pessoas, todas sejam boas, educadas e cumpridoras da lei. É completamente alucinado pensar que seria assim.

ninguém disse isso. Isso é um não argumento - estás a criar "coisas" que ninguém espera que sejam para reforçar a tua posição. Ninguém está à espera que em 1 milhão de pessoas não haja assassinos, violadores, ladrões, etc. O problema é quando em 379 queixas, portanto de entre o grupo dos molestadores, "a maioria" era de asylum seekers, quando percentualmente deviam ser uma minoria (inferior a 10 pessoas).

o que é claro como a água é que a percentagem de asylum seekers que foram sujeitos a queixas é MUITO superior à que devia ser. Aliás, se 18/31 pode ser pouco significativo (podia ser um bando e portanto não representar nada), já "a maioria de 379" representa.

Deus Menor

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1009 em: 2016-01-11 12:58:04 »

O grande problema é que , sob pretexto de apoio Humanitário da esquerda Europeia,
se está a interferir na estabilidade do quotidiano de muitas pessoas.

Na zona de Calais , os refugiados deambulam , e muitos moradores já colocaram as casas
à venda porque a tranquilidade acabou.

A culpa não é dos refugiados , a culpa é da pressão mediática que fez tomar decisões
à pressa, que são , regra geral, sempre más decisões.

Zenith

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1010 em: 2016-01-11 13:05:21 »
Não entendi o post.
O que queres dizer é que embora as reacções resultem de uma percepção enviezada, a irracionalidade é propria da condição humana e é isso que deve ser levado em conta?
Numa democracia se a percepção geral para um tipo de crime é que as penas não estão ao nível da gravidade do crime, porque é que não se produz legislação mais severa?
Especialmente no caso da Suécia em que cada vez que que se quer apontar os defeitos da nossa, se apresentam artigos enaltecendo o funcionamento da democracia sueca com a proximidade entre deputados e eleitores, a disponibilidade dos deputados para com os eleitores etc, deveria ser facil.
É que ao ver pessoas dizerem que o comportamento de um gang de 31 (mesmo que sejam centenas), é o tipico de um grupo de 1 milhão é francamente ridiculo. Se esses 31 forem considerados culpados que sejam punidos (incluindo deportação se não tiverem nacionalidade alemã). Se acharem que o crime merece pena mais grave produzam legislação, se não quiserem emigrantes produzam legislação para isso, mas pelo menos estudem um bocadinho de estatística antes de tentarem impingir as falácias da lei dos pequenos nºs.

Não -- o que quero dizer é que se as reacções resultam de uma percepção correcta, são perfeitamente de esperar.

A parte estranha aqui, o claim extraordinário, é pensar que a percepção não é correcta quando as estatísticas afirmam que é. Não se tratam de 11 ou 31 ou que quer que seja.

Porque é que achas que a percepção é incorrecta?

--------

Nota ainda que como disse atrás, essa percepção para um grupo depois desvanece quando o grupo obtém mais informação sobre um indivíduo do mesmo, que permita ignorar o estereotipo. Isto de resto é previsível -- o estereotipo é uma heurística, que desenhada para actuar na falta de informação mais detalhada se baseiam em informação mais geral (mas com maior probabilidade de estar errada), e que o indivíduo depois revê na posse de informação mais detalhada.

O ser humano funciona assim para tudo. O uso de heurísticas é parte do que nos faz humanos.

https://en.wikipedia.org/wiki/Heuristic

A estatística  que há são 31 suspeitos num grupo de 1 milhão (não sei qual a veracidade desse nº). Os actos perpetuados por esses 31 não são independentes mas prefigura actuação em gang.  Usar 31 suspeitos (que nem são independentes) em 1 milhão para fazer previsões quando à ameaça securitária, que o 1 milhão de refugiados que a Alemanha acolheu ou prevê acolher, irá representar para a Alemanha no futuro não tem nada a ver com estátística.

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1011 em: 2016-01-11 13:40:03 »
Não entendi o post.
O que queres dizer é que embora as reacções resultem de uma percepção enviezada, a irracionalidade é propria da condição humana e é isso que deve ser levado em conta?
Numa democracia se a percepção geral para um tipo de crime é que as penas não estão ao nível da gravidade do crime, porque é que não se produz legislação mais severa?
Especialmente no caso da Suécia em que cada vez que que se quer apontar os defeitos da nossa, se apresentam artigos enaltecendo o funcionamento da democracia sueca com a proximidade entre deputados e eleitores, a disponibilidade dos deputados para com os eleitores etc, deveria ser facil.
É que ao ver pessoas dizerem que o comportamento de um gang de 31 (mesmo que sejam centenas), é o tipico de um grupo de 1 milhão é francamente ridiculo. Se esses 31 forem considerados culpados que sejam punidos (incluindo deportação se não tiverem nacionalidade alemã). Se acharem que o crime merece pena mais grave produzam legislação, se não quiserem emigrantes produzam legislação para isso, mas pelo menos estudem um bocadinho de estatística antes de tentarem impingir as falácias da lei dos pequenos nºs.

Não -- o que quero dizer é que se as reacções resultam de uma percepção correcta, são perfeitamente de esperar.

A parte estranha aqui, o claim extraordinário, é pensar que a percepção não é correcta quando as estatísticas afirmam que é. Não se tratam de 11 ou 31 ou que quer que seja.

Porque é que achas que a percepção é incorrecta?

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Nota ainda que como disse atrás, essa percepção para um grupo depois desvanece quando o grupo obtém mais informação sobre um indivíduo do mesmo, que permita ignorar o estereotipo. Isto de resto é previsível -- o estereotipo é uma heurística, que desenhada para actuar na falta de informação mais detalhada se baseiam em informação mais geral (mas com maior probabilidade de estar errada), e que o indivíduo depois revê na posse de informação mais detalhada.

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A estatística  que há são 31 suspeitos num grupo de 1 milhão (não sei qual a veracidade desse nº). Os actos perpetuados por esses 31 não são independentes mas prefigura actuação em gang.  Usar 31 suspeitos (que nem são independentes) em 1 milhão para fazer previsões quando à ameaça securitária, que o 1 milhão de refugiados que a Alemanha acolheu ou prevê acolher, irá representar para a Alemanha no futuro não tem nada a ver com estátística.

não, as estatisticas são pelo menos metade de 359, ou seja, num universo de 359 queixas por abuso, mais de metade foram contra ilegais / asylum seekers - um número que, mesmo que fossem 10 milhoes de imigrantes ilegais / asylum seekers está MUITO acima do espectável.

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1012 em: 2016-01-11 13:55:59 »
Não entendi o post.
O que queres dizer é que embora as reacções resultem de uma percepção enviezada, a irracionalidade é propria da condição humana e é isso que deve ser levado em conta?
Numa democracia se a percepção geral para um tipo de crime é que as penas não estão ao nível da gravidade do crime, porque é que não se produz legislação mais severa?
Especialmente no caso da Suécia em que cada vez que que se quer apontar os defeitos da nossa, se apresentam artigos enaltecendo o funcionamento da democracia sueca com a proximidade entre deputados e eleitores, a disponibilidade dos deputados para com os eleitores etc, deveria ser facil.
É que ao ver pessoas dizerem que o comportamento de um gang de 31 (mesmo que sejam centenas), é o tipico de um grupo de 1 milhão é francamente ridiculo. Se esses 31 forem considerados culpados que sejam punidos (incluindo deportação se não tiverem nacionalidade alemã). Se acharem que o crime merece pena mais grave produzam legislação, se não quiserem emigrantes produzam legislação para isso, mas pelo menos estudem um bocadinho de estatística antes de tentarem impingir as falácias da lei dos pequenos nºs.

Não -- o que quero dizer é que se as reacções resultam de uma percepção correcta, são perfeitamente de esperar.

A parte estranha aqui, o claim extraordinário, é pensar que a percepção não é correcta quando as estatísticas afirmam que é. Não se tratam de 11 ou 31 ou que quer que seja.

Porque é que achas que a percepção é incorrecta?

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Nota ainda que como disse atrás, essa percepção para um grupo depois desvanece quando o grupo obtém mais informação sobre um indivíduo do mesmo, que permita ignorar o estereotipo. Isto de resto é previsível -- o estereotipo é uma heurística, que desenhada para actuar na falta de informação mais detalhada se baseiam em informação mais geral (mas com maior probabilidade de estar errada), e que o indivíduo depois revê na posse de informação mais detalhada.

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A estatística  que há são 31 suspeitos num grupo de 1 milhão (não sei qual a veracidade desse nº). Os actos perpetuados por esses 31 não são independentes mas prefigura actuação em gang.  Usar 31 suspeitos (que nem são independentes) em 1 milhão para fazer previsões quando à ameaça securitária, que o 1 milhão de refugiados que a Alemanha acolheu ou prevê acolher, irá representar para a Alemanha no futuro não tem nada a ver com estátística.

Não, a estatística são coisas como estatísticas para OUTROS imigrantes similares e o impacto anterior.

Essa estatística são coisas como quase 80% das violações na Suécia serem praticadas por imigrantes similares (e isto nem conta gerações subsequentes).

A estatística não é um evento isolado. Este evento apenas confirma o estereotipo, não o define.

----------

De qualquer forma é pouco importante o que eu, tu, ou até os políticos locais pensam. As pessoas derivarão as suas heurísticas na mesma, e estas tenderão a ser mais ou menos de acordo com as estatísticas. É um processo razoavelmente inevitável. Tal como eu disse acima, de certeza que existiam magotes de Democratas brancos e alguns asiáticos em Detroit. E de certeza que eles tinham visões similares sobre a discriminação e afins. E no entanto foram-se quase todos embora da cidade. Isso diz tudo. Estas romarias todas pouco importam para esse processo.
« Última modificação: 2016-01-11 13:59:27 por Incognitus »
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1013 em: 2016-01-11 14:18:37 »
a nossa cultura eh como um Pendulo ideologico, ou estamos num extremo ou no oposto e nunca paramos no bom-senso

os malucos irracionais que fazem o Pendulo andar para os extremos sao sempre os mesmos, sao os papa-ideologias de servico que nasceram para alimentar o brainwash cultural e a moda do momento

ou sao religiosos ou ateus fanaticos, ou imperialistas ou multiculturalistas, ou machistas patriarcais ou feminazis... a constante eh que sao sempre os mesmos loucos, incapazes de pensar por si proprios a realidade e servindo sempre a ideologia dos seus tempos
« Última modificação: 2016-01-11 14:59:44 por Camarada Neo-Liberal »

Automek

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1014 em: 2016-01-11 15:43:29 »
então deixa cá ver. se houvesse 5.000 ataques e 100% desses ataques fossem por asilo seekers, mesmo assim não se podia inferir nada porque 5.000 em 1M é apenas 0.5%.

então quando é que o universo e a % é aceitável ? (isto só para as alemãs saberem quando é que devem começar a ter algum receio).
« Última modificação: 2016-01-11 18:05:45 por Automek »

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1015 em: 2016-01-11 16:27:02 »
https://en.wikipedia.org/wiki/Immigration_and_crime

para quem quiser informar-se melhor sem trabalho


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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1016 em: 2016-01-11 17:55:10 »
então deixa cá ver. se houvesse 5.000 ataques e 100% desses ataques fossem por asilo seekers, mesmo assim não se podia inferir nada porque 5.000 em 1M é apenas 5%.

então quando é que o universo e a % é aceitável ? (isto só para as alemãs saberem quando é que devem começar a ter algum receio).

Eu uma vez perguntei ao Lark qual a % de violações e outros crimes violentos que poderiam ser praticados por um grupo antes que se pudesse determinar que existia um problema, sendo que 77% claramente não era o número ...  :D

Obviamente ele nunca respondeu a isso.
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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1017 em: 2016-01-11 18:06:17 »
e eu até queria dizer 0.5% por ser pouquíssimo e não 5%, claro.

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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1018 em: 2016-01-11 18:11:37 »
Não entendi o post.
O que queres dizer é que embora as reacções resultem de uma percepção enviezada, a irracionalidade é propria da condição humana e é isso que deve ser levado em conta?
Numa democracia se a percepção geral para um tipo de crime é que as penas não estão ao nível da gravidade do crime, porque é que não se produz legislação mais severa?
Especialmente no caso da Suécia em que cada vez que que se quer apontar os defeitos da nossa, se apresentam artigos enaltecendo o funcionamento da democracia sueca com a proximidade entre deputados e eleitores, a disponibilidade dos deputados para com os eleitores etc, deveria ser facil.
É que ao ver pessoas dizerem que o comportamento de um gang de 31 (mesmo que sejam centenas), é o tipico de um grupo de 1 milhão é francamente ridiculo. Se esses 31 forem considerados culpados que sejam punidos (incluindo deportação se não tiverem nacionalidade alemã). Se acharem que o crime merece pena mais grave produzam legislação, se não quiserem emigrantes produzam legislação para isso, mas pelo menos estudem um bocadinho de estatística antes de tentarem impingir as falácias da lei dos pequenos nºs.

Não -- o que quero dizer é que se as reacções resultam de uma percepção correcta, são perfeitamente de esperar.

A parte estranha aqui, o claim extraordinário, é pensar que a percepção não é correcta quando as estatísticas afirmam que é. Não se tratam de 11 ou 31 ou que quer que seja.

Porque é que achas que a percepção é incorrecta?

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Nota ainda que como disse atrás, essa percepção para um grupo depois desvanece quando o grupo obtém mais informação sobre um indivíduo do mesmo, que permita ignorar o estereotipo. Isto de resto é previsível -- o estereotipo é uma heurística, que desenhada para actuar na falta de informação mais detalhada se baseiam em informação mais geral (mas com maior probabilidade de estar errada), e que o indivíduo depois revê na posse de informação mais detalhada.

O ser humano funciona assim para tudo. O uso de heurísticas é parte do que nos faz humanos.

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A estatística  que há são 31 suspeitos num grupo de 1 milhão (não sei qual a veracidade desse nº). Os actos perpetuados por esses 31 não são independentes mas prefigura actuação em gang.  Usar 31 suspeitos (que nem são independentes) em 1 milhão para fazer previsões quando à ameaça securitária, que o 1 milhão de refugiados que a Alemanha acolheu ou prevê acolher, irá representar para a Alemanha no futuro não tem nada a ver com estátística.

não, as estatisticas são pelo menos metade de 359, ou seja, num universo de 359 queixas por abuso, mais de metade foram contra ilegais / asylum seekers - um número que, mesmo que fossem 10 milhoes de imigrantes ilegais / asylum seekers está MUITO acima do espectável.
Confesso que não consigo alcançar.
  Pensava que as queixas tinham sido contra desconhecidos e que a policia tinha identificado os suspeitos recorrendo aos dados das cameras  que devem estar instaladas (e possivelmente instalaram mais algumas naquele dia) nessa praça. Mas metade das queixas foram contra ilegais? As vitimas depois de ser assediadas pediram identificação para fazer queixa, metade mostraram, outra metade não e entao concluiram que eram ilegais? Ou até mostraram passaportes de origem mas como não juntaram autorização de residência permanente concluiram que eram ilegais?
Parece que está tudo resolvido. 359 queixas, 359 culpados, metade (180) ilegais, todos perfeitamente identificados. Só falta ir a julgamento e aos ilegais depois de cumprirem a pena negar silo e deporta-los




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Re: Temos de respeitar as outras culturas, não é ?
« Responder #1019 em: 2016-01-11 18:15:14 »
Não entendi o post.
O que queres dizer é que embora as reacções resultem de uma percepção enviezada, a irracionalidade é propria da condição humana e é isso que deve ser levado em conta?
Numa democracia se a percepção geral para um tipo de crime é que as penas não estão ao nível da gravidade do crime, porque é que não se produz legislação mais severa?
Especialmente no caso da Suécia em que cada vez que que se quer apontar os defeitos da nossa, se apresentam artigos enaltecendo o funcionamento da democracia sueca com a proximidade entre deputados e eleitores, a disponibilidade dos deputados para com os eleitores etc, deveria ser facil.
É que ao ver pessoas dizerem que o comportamento de um gang de 31 (mesmo que sejam centenas), é o tipico de um grupo de 1 milhão é francamente ridiculo. Se esses 31 forem considerados culpados que sejam punidos (incluindo deportação se não tiverem nacionalidade alemã). Se acharem que o crime merece pena mais grave produzam legislação, se não quiserem emigrantes produzam legislação para isso, mas pelo menos estudem um bocadinho de estatística antes de tentarem impingir as falácias da lei dos pequenos nºs.

Não -- o que quero dizer é que se as reacções resultam de uma percepção correcta, são perfeitamente de esperar.

A parte estranha aqui, o claim extraordinário, é pensar que a percepção não é correcta quando as estatísticas afirmam que é. Não se tratam de 11 ou 31 ou que quer que seja.

Porque é que achas que a percepção é incorrecta?

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Nota ainda que como disse atrás, essa percepção para um grupo depois desvanece quando o grupo obtém mais informação sobre um indivíduo do mesmo, que permita ignorar o estereotipo. Isto de resto é previsível -- o estereotipo é uma heurística, que desenhada para actuar na falta de informação mais detalhada se baseiam em informação mais geral (mas com maior probabilidade de estar errada), e que o indivíduo depois revê na posse de informação mais detalhada.

O ser humano funciona assim para tudo. O uso de heurísticas é parte do que nos faz humanos.

https://en.wikipedia.org/wiki/Heuristic

A estatística  que há são 31 suspeitos num grupo de 1 milhão (não sei qual a veracidade desse nº). Os actos perpetuados por esses 31 não são independentes mas prefigura actuação em gang.  Usar 31 suspeitos (que nem são independentes) em 1 milhão para fazer previsões quando à ameaça securitária, que o 1 milhão de refugiados que a Alemanha acolheu ou prevê acolher, irá representar para a Alemanha no futuro não tem nada a ver com estátística.

não, as estatisticas são pelo menos metade de 359, ou seja, num universo de 359 queixas por abuso, mais de metade foram contra ilegais / asylum seekers - um número que, mesmo que fossem 10 milhoes de imigrantes ilegais / asylum seekers está MUITO acima do espectável.
Confesso que não consigo alcançar.
  Pensava que as queixas tinham sido contra desconhecidos e que a policia tinha identificado os suspeitos recorrendo aos dados das cameras  que devem estar instaladas (e possivelmente instalaram mais algumas naquele dia) nessa praça. Mas metade das queixas foram contra ilegais? As vitimas depois de ser assediadas pediram identificação para fazer queixa, metade mostraram, outra metade não e entao concluiram que eram ilegais? Ou até mostraram passaportes de origem mas como não juntaram autorização de residência permanente concluiram que eram ilegais?
Parece que está tudo resolvido. 359 queixas, 359 culpados, metade (180) ilegais, todos perfeitamente identificados. Só falta ir a julgamento e aos ilegais depois de cumprirem a pena negar silo e deporta-los

Impressionante a negação das implicações, não há dúvida. Não do evento em si, que já é extraordinário, mas de tudo o que tenha a ver com o assunto.

Zenith, reconheces que as autoridades Suecas apontam imigrantes como sendo responsáveis por para aí 77% das violações? Que implicações tem isso na tua forma de pensar? Existem magotes de outras estatísticas de outros países diferentes que, sendo menos radicais, ainda assim apontam para uma sobrerepresentação considerável do grupo. Reconheces isso?
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com