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Autor Tópico: Temas sensiveis - conceito estrategico de defesa nacional -  (Lida 1095 vezes)

valves1

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Interessante e muito sensivel  o debate  ontem na SIC noticas e bem revelador dos tempos em que vivemos, um Portugal desindustrializado e que cresce pouco e que há medida que a maré ec onomica está em  baixa os fundos vêm ao de cima ...
menos interessante no debate  foi ver um regresso aos nacionalismos / patriotismos de  um país que  deve muito á U.E por todo  Boom de desenvolvimento economico das ultimas decadas


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Governo prepara-se para "municipalizar PSP e reforçar a militarização da GNR"        E-mail       Primeiro nome   Apelido   E-mail destinatário     Imprimir A+ A A- A Associação Sindical dos Profissionais da  Polícia (ASPP) disse hoje que o Governo prepara-se para "municipalizar a PSP e reforçar a militarização da GNR", considerando uma "regressão" a proposta  do novo Conceito Estratégico de Segurança e Defesa Nacional. "Não podemos aceitar esta regressão no plano da segurança interna", disse à agência Lusa o presidente da ASPP, Paulo Rodrigues. 

Segundo a proposta da comissão de revisão do novo Conceito Estratégico de Segurança e Defesa Nacional, a GNR deverá passar a combater a criminalidade mais violenta e o terrorismo, devendo a PSP ficar orientada para o policiamento de proximidade. 

A proposta da comissão para a revisão do Conceito Estratégico de Segurança  e Defesa Nacional (CESDN), a que a agência Lusa teve acesso, já foi entregue  ao governo e defende que a GNR passe a ter responsabilidade no "combate  à criminalidade mais violenta e ao terrorismo, na proteção dos pontos sensíveis  (em articulação com a PSP), na vigilância e no controlo das infraestruturas  críticas e das principais vias de comunicação e fronteiras". 

Já a PSP passa a ser orientada para "a proteção e segurança de pessoas  e bens, enquanto força mais vocacionada para o policiamento das grandes  urbes, devendo privilegiar o policiamento de proximidade e os programas  especiais de policiamento comunitário", revela o documento, que em breve será discutido em Conselho de Ministros. 

O presidente do sindicato mais representativo da PSP adianta que a proposta  prevê "a militarização da segurança interna, ao contrário do que acontece  em todo o mundo civilizado" ao atribuir à GNR "o monopólio do uso de equipamento  e armamento mais robusto e o combate ao terrorismo e à criminalidade violenta".

"Na prática tal significa a extinção das valências mais musculadas da  PSP, concretamente da Unidade Especial de Polícia (UEP), que tanto sucesso  tem tido no apoio direto ao policiamento e ao investigador criminal", sublinhou.

Paulo Rodrigues sustentou que o objetivo é "transformar a PSP numa polícia  fraca, ligeira e municipalizada", frisando que se trata do "mais grave atentado  contra a PSP desde a data da sua criação, há quase 150 anos". 

Com esta proposta, adianta o presidente da ASPP, o Grupo de Operações  Especiais (GOE), o Corpo de Intervenção (CI) e, "porventura", o Corpo de  Segurança Pessoal (CSP) vão perder "numa assentada parte da sua história  e identidade". 

"Será que a PSP, que tem estado na linha da frente do combate à criminalidade  e ao caos social, com tantas provas dadas, merece tamanha desconsideração",  questionou ainda Paulo Rodrigues. 

A agência Lusa contactou a direção nacional da PSP, que afirmou não  conhecer oficialmente a proposta, pelo que não faz qualquer comentário.

Lusa
"O poder só sobe a cabeça quando encontra o local vazio."