Porquê? As grandes nações foram construídas a evitar aquilo que a Grécia faz. Os restantes ficam mais "grande nação" sem a irresponsabilidade da Grécia.
Não me parece que deixar sair um estado-membro
por insolvência sem assistência, - pior ainda,
após assistência inepta sem resultado -,
inspire confiança de negócios
com outros soberanos
emissores de moeda.
A assistência teve resultado, chegou-se próximo ou a um equilíbrio. O doente é que quer deixar os antibióticos antes de tempo.
Bem, realmente há uma certa razão em fazer ver
o que já foi feito por um governo cessante!
A primeira vez que me apercebi disso,
foi em leituras sobre a revolução bolchevique
na Rússia, de 1917-19, por os franceses, não sei
se o Raymond Aron ou outro, documentarem que um grande
desenvolvimento industrial já estava em curso durante o império
do czar Alexandre. Creio que isso replica-se com frequência, cada
novo governo ou regime propagandeia que inovou em tudo quando,
simplesmente, prosseguiu obra começada e interrompida. Veja-se, no
nosso caso como marcello caetano foi retomado depois do Prec.
E mais, porventura, tenhas razão, porque o próprio FMI talvez esteja mais certo
que a UE, pois entende que um governo confiável na Grécia deverá beneficiar
ainda de um perdão de dívida para a seguir entrar nos eixos de produzir,
ter moderação salarial, suportar impostos e pagar o que deve.
Imagino o mesmo do princípio: com um governo do Samaras,
os credores vão dizer que <sim> à Grécia. Se ganhar o <não>,
já não sei bem, mas suponho que mesmo assim, a Alemanha
vai tentar manter a Grécia no euro, por muito que alguns
ingleses prefiram o contrário.