Na minha opinião é preciso rever o conceito de lixo.
1 - Poderíamos considerar "lixo" todos os materiais transformados e produzidos pelo Homem, que não se encontram naturalmente na Natureza (desculpem a redundância...) Ex- plásticos, cimento,etc.
2 - Mas não consideramos esses materiais como lixo, enquanto estejam a desempenhar as funções pelos quais foram criados. Ex.- Um carro/computador novos. Quando deixam de servir as suas funções, consideramos "lixo"
3 - O conceito dos três Rs ecologista, Reduzir / Reutilizar / Reciclar não é mais do que diminuir o consumo exponencial das matérias primas e transformar o "lixo" em matéria prima. Porque se fôr dado novo uso, deixamos de considerar "lixo".
4 - O Homem com a sua intervenção só tem alterado/juntado/separado o que existe na Natureza . O único material existente na terra que deveríamos dizer que é lixo, seria as pedras trazidas da Lua pelos Americanos, ou o pó estrelar que cai continuamente na superfície da Terra.
5 - O conceito "lixo" está ligado ao conceito "poluição", que também tem diversas vertentes, como por ex. se houver uma alta concentração de dióxido de carbono ou outros gases ditos de efeito de estufa, pela acção do Homem, é considerado "poluição", mas se fôr por causas naturais (vulcanismo ou outros fenómenos naturais) já não é considerado "poluição" embora o seu efeito seja exactamente o mesmo na biosfera.
O nosso problema não é o "lixo" nem a "poluição" ... é a velocidade reduzida de adapatabilidade orgânica que temos .
Aumentamos o anidrido carbono em 200 anos de revolução industrial mas precisamos de uns 10 mil para respirarmos anidrido carbónico ou se as cidades vão ficar inundadas em 100 anos pelo "efeito estufa" e precisamos de 10 mil (500 gerações + - ) para respirar debaixo de água.
Mas estejam descansados ... a ciência vai salvar-nos ... uma manipulaçãozinha genética e começamos a nascer com guelras ... só pode ...