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Autor Tópico: Os imbecis que destruíram Portugal  (Lida 130116 vezes)

jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #20 em: 2013-06-11 15:10:54 »
Em homenagem à visita da Presidente do Brasil, aqui vai uma máxima brasileira ... :D
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #21 em: 2013-06-14 10:19:55 »
Os imbecis que destruíram Portugal

Nos anos 80 Portugal atravessou dificuldades com inflação galopante e desemprego, ficando à beira da bancarrota.  Tive vários colegas que enveredaram pelo ensino, embora a sua formação académica fosse Engª, mas era o que se conseguia. Conheci outros, também com formações académicas diferentes (por ex. contabilistas...), que foram também dar aulas para o 2º ciclo principalmente.  Não tinham nem formação académica nem vocação, foi o desenrasca da altura. Mas lá se foram adaptando e reinvidicando, estando todos eles no topo da carreira e a suspirarem pela reforma.

Já lhes disse na cara ... eles pertencem aos  imbecis que destruíram Portugal e o mais certo é não haver dinheiro para lhes pagar a reforma. Esta greve, confirma-os.

 Infelizmente , os prof. de vocação e formação, são a excepção da regra dos imbecis.
« Última modificação: 2013-06-14 10:21:43 por jeab »
O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
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Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #22 em: 2013-06-14 12:40:14 »
A greve dos professores e a qualidade da escola pública

 

                A greve dos professores em tempo de avaliações tem gerado preocupação e incompreensão em alguma opinião pública e, sobretudo, junto dos encarregados de educação. Sou professor e também tenho uma filha adolescente a frequentar uma escola pública. Sou, portanto, sensível às preocupações manifestadas e, por isso, entendo que é fundamental que os professores se empenhem em desconstruir os mitos e o consequente ruído enganador sobre o assunto difundido pelo governo e pelos partidos que o sustentam, assim como pelos media e os seus opinantes encartados.

            Se os professores não contestarem agora as medidas previstas para a escola pública pelo ministério de Educação de Nuno Crato, os resultados serão catastróficos, pois terão uma influência profundamente perniciosa sobre a qualidade de uma escola pública que se pretende democrática, inclusiva, humanista e exigente.

            Segundo Crato e Passos Coelho, os professores terão de trabalhar mais horas letivas e/ou não letivas, sendo que tal decisão acarreta mais trabalho não apenas na escola mas também em casa. Sobre este assunto, importa enfatizar o seguinte facto: a maioria dos professores – as exceções relativas à negligência incompetente dos docentes existem em todas as profissões e apenas servem para confirmar a regra – trabalham hoje, na escola e em casa, muito para lá das tão apregoadas 40 horas.

            No 3º ciclo do ensino básico e secundário – onde tenho lecionado – os professores cumprem 23 tempos letivos. Lecionar aulas, sobretudo nas disciplinas com maior conteúdo teórico, a turmas com mais de 20 alunos (e as turmas das escolas públicas de hoje só excecionalmente têm menos de 25 alunos), dotados com cada vez menor capacidade de concentração e menor disponibilidade para aprender, exige um esforço excecional de concentração contínua por parte dos professores. Concentração contínua para produzir um discurso científico inteligível; concentração contínua para fazer interações assertivas com os alunos; concentração contínua para orientar o comportamento de todos os alunos e criar um ambiente favorável ao processo ensino/aprendizagem. Poucos segundos de desconcentração podem redundar na perda irremediável do controlo da aula.

            Ora, essa concentração, que — interessa aqui esclarecer — difere bastante da concentração que exige, por exemplo, um trabalho burocrático que, aliás, os professores também produzem em grande quantidade, na escola ou em casa, de dia ou de noite, nas escolas pública de hoje, torna-se particularmente extenuante. É preciso que a opinião pública não ignore que cinco ou mais tempos letivas diários já obrigam o professor a chegar a casa esgotado. Mais, enganam-se redondamente aqueles que pensam que o trabalho do professor terminou quando este abandona a sala de aulas ou a escola para regressar a casa – tal como, por exemplo, o trabalho do advogado ou do juiz não pode ser reduzido aos momentos em que estes juristas se encontram no tribunal.

            Depois das aulas lecionadas existem as aulas para preparar e os testes para elaborar, com as suas matrizes, enunciados, critérios de correção e níveis de cotação. E, ao contrário do que muitos pensam, as aulas têm de ser preparadas todos os anos, porque os professores não lecionam sempre os mesmos níveis, porque as idiossincrasias das turmas obrigam os professores a alterar as suas estratégias pedagógicas, porque a ciência evolui, os programas mudam e é impreterível atualizar conhecimentos. Depois, há as centenas de testes para corrigir pelo menos em seis momentos de avaliação escrita anual. Depois, há as leituras de atualização e a formação científica e pedagógica que qualquer professor tem de fazer. Depois, há as reuniões de departamento, de área disciplinar, de conselho pedagógico, de conselho geral, de conselho de turma… Depois, há as atividade extra-letivas onde muitos professores se envolvem: preparação de visitas de estudo, elaboração de exposições, publicação de jornais e revistas escolares, organização de comunicações proferidas por personalidades convidadas e tantos outros projetos que envolvem muitos professores empenhados em fomentar o conhecimento e, por conseguinte, o sucesso educativo dos seus alunos. Depois, há o trabalho cada vez mais difícil e sensível dos diretores de turma, que envolve o contacto com os encarregados de educação e os colegas, bem como a aferição permanente do comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos. Depois, há as provas intermédias, as provas de equivalência à frequência, os exames nacionais do 9º ano e do ensino secundário que é preciso preparar e corrigir. Depois há as avaliações que são feitas no final de cada período. Depois, há as matrículas que são feitas pelos professores. E, depois, há ainda o regresso a casa, que para muitos professores exige viagens quotidianas longas e desgastantes.

            Todo este serviço público prestado aos alunos pelos professores é feito com entusiasmo, mas cada vez com mais dificuldades e desgaste físico e psicológico que, naturalmente, aumenta com a idade. Ora, num momento em que os professores estão já a trabalhar além das suas capacidades, em mega-agrupamentos babilónicos, onde em demasiados casos o ambiente é mau e tudo ou quase tudo funciona mal, é obsceno exigir mais horas de trabalho aos professores. Porque mais horas letivas lecionadas a turmas cada vez maiores vão, inevitavelmente, significar mais níveis, mais alunos, mais aulas para preparar, mais testes para fazer e corrigir, mais reuniões e burocracia para produzir. Enfim, trabalho acrescido significará, por um lado, para os professores com mais anos de serviço, trabalhar até à exaustão. Por conseguinte, tal decisão irá ter fatais repercussões sobre a qualidade do ensino oferecida aos alunos. Mas o trabalho acrescido concentrado num grupo restrito de professores, vai, por outro lado, significar para muitos outros professores – alguns com 15 ou mais anos de serviço — o desemprego.

             Por tudo isso sustento que tal decisão há de ser insustentável para todos: para os alunos, para os encarregados de educação (a braços com problemas sociais cada vez mais complicados que decorrem da crise em que vivemos) e para os professores. São, sobretudo, estas as razões que levam milhares de professores a fazer greve.

            Reparem que eu não mencionei o congelamento das carreiras, a diminuição dos salários, a perda efetiva dos subsídios de férias e de Natal ou o aumento dos impostos, que tornaram também a vida dos professores e de outras profissões cada vez mais insustentável. Não referi estes argumentos porque compreendo que é preciso fazer sacrifícios que, infelizmente, punem com doses mortais a classe média e o operariado, os funcionários públicos e os reformados, mas parecem inócuos sobre os banqueiros e financeiros, sobre os administradores oportunistas e os políticos incompetentes que geriram várias empresas públicas e privadas e o país nos últimos anos, os quais, ao contrário dos grupos sociais sacrificados, parecem gozar de um estranho estatuto de inimputabilidade em toda esta crise.

            Muitos dos que têm acesso diário privilegiado aos media e nos dizem – quantas vezes de barriga cheia – que sem austeridade o pais mergulharia no caos, não nos explicam como será o país depois da austeridade cega agora aplicada. Não nos dizem, por exemplo, que a austeridade também mata agora e, sobretudo, hipoteca o futuro. Como poderá sobreviver um país com uma taxa de desemprego geral (porque a dos jovens é superior) de 18% e que seguramente não vai parar de aumentar? O que restará deste país no futuro: com os jovens licenciados a emigrar, com os melhores cientistas jovens nacionais a encontrarem abrigo em universidades e empresas estrangeiras, com a população a envelhecer e a diminuir e o interior a despovoar-se a um ritmo suicida? O que restará deste país no futuro com uma escola pública constituída por professores velhos, cansados, esgotados, a braços com alunos provenientes de famílias que enfrentam graves problemas sociais e com executivos impotentes para gerir escolas babilónicas e, por isso, incapazes de impor uma política educativa humanista, exigente e de proximidade? O que restará deste país no futuro gerido por políticos histriónicos ou pardacentos, que apenas estão interessados em governar o presente e pouco se preocupam em acautelar o futuro? O que restará deste país no futuro, quando já não existir futuro?!…

Luís Filipe Torgal
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #23 em: 2013-06-14 13:53:09 »
É um mau texto por uma série de razões, que se resumem ao seguinte: os professores não são especiais, devem ser sujeitos a regras similares às restantes profissões. O que significa um horário de 40 horas e a possibilidade de serem despedidos.

Em qq caso o problema seria bem menor se existisse um cheque-ensino e as escolas fossem autónomas (públicas ou privadas), podendo os pais escolher a que queriam para os seus filhos. A estabilidade do corpo docente seria maior, e cada escola poderia ter o seu modelo de ensino, sendo que os pais seriam que acabaria por ditar quais os modelos que teriam sucesso. Cada escola também poderia contratar, despedir, promover, remunerar como achasse melhor. Sendo obviamente que estariam limitadas pelas receitas (alunos) que conseguissem captar.
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #24 em: 2013-06-14 13:59:14 »
A greve dos professores e a qualidade da escola pública

 

                A greve dos professores em tempo de avaliações tem gerado preocupação e incompreensão em alguma opinião pública e, sobretudo, junto dos encarregados de educação. Sou professor e também tenho uma filha adolescente a frequentar uma escola pública. Sou, portanto, sensível às preocupações manifestadas e, por isso, entendo que é fundamental que os professores se empenhem em desconstruir os mitos e o consequente ruído enganador sobre o assunto difundido pelo governo e pelos partidos que o sustentam, assim como pelos media e os seus opinantes encartados.

            Se os professores não contestarem agora as medidas previstas para a escola pública pelo ministério de Educação de Nuno Crato, os resultados serão catastróficos, pois terão uma influência profundamente perniciosa sobre a qualidade de uma escola pública que se pretende democrática, inclusiva, humanista e exigente.

            Segundo Crato e Passos Coelho, os professores terão de trabalhar mais horas letivas e/ou não letivas, sendo que tal decisão acarreta mais trabalho não apenas na escola mas também em casa. Sobre este assunto, importa enfatizar o seguinte facto: a maioria dos professores – as exceções relativas à negligência incompetente dos docentes existem em todas as profissões e apenas servem para confirmar a regra – trabalham hoje, na escola e em casa, muito para lá das tão apregoadas 40 horas.

            No 3º ciclo do ensino básico e secundário – onde tenho lecionado – os professores cumprem 23 tempos letivos. Lecionar aulas, sobretudo nas disciplinas com maior conteúdo teórico, a turmas com mais de 20 alunos (e as turmas das escolas públicas de hoje só excecionalmente têm menos de 25 alunos), dotados com cada vez menor capacidade de concentração e menor disponibilidade para aprender, exige um esforço excecional de concentração contínua por parte dos professores. Concentração contínua para produzir um discurso científico inteligível; concentração contínua para fazer interações assertivas com os alunos; concentração contínua para orientar o comportamento de todos os alunos e criar um ambiente favorável ao processo ensino/aprendizagem. Poucos segundos de desconcentração podem redundar na perda irremediável do controlo da aula.

            Ora, essa concentração, que — interessa aqui esclarecer — difere bastante da concentração que exige, por exemplo, um trabalho burocrático que, aliás, os professores também produzem em grande quantidade, na escola ou em casa, de dia ou de noite, nas escolas pública de hoje, torna-se particularmente extenuante. É preciso que a opinião pública não ignore que cinco ou mais tempos letivas diários já obrigam o professor a chegar a casa esgotado. Mais, enganam-se redondamente aqueles que pensam que o trabalho do professor terminou quando este abandona a sala de aulas ou a escola para regressar a casa – tal como, por exemplo, o trabalho do advogado ou do juiz não pode ser reduzido aos momentos em que estes juristas se encontram no tribunal.

            Depois das aulas lecionadas existem as aulas para preparar e os testes para elaborar, com as suas matrizes, enunciados, critérios de correção e níveis de cotação. E, ao contrário do que muitos pensam, as aulas têm de ser preparadas todos os anos, porque os professores não lecionam sempre os mesmos níveis, porque as idiossincrasias das turmas obrigam os professores a alterar as suas estratégias pedagógicas, porque a ciência evolui, os programas mudam e é impreterível atualizar conhecimentos. Depois, há as centenas de testes para corrigir pelo menos em seis momentos de avaliação escrita anual. Depois, há as leituras de atualização e a formação científica e pedagógica que qualquer professor tem de fazer. Depois, há as reuniões de departamento, de área disciplinar, de conselho pedagógico, de conselho geral, de conselho de turma… Depois, há as atividade extra-letivas onde muitos professores se envolvem: preparação de visitas de estudo, elaboração de exposições, publicação de jornais e revistas escolares, organização de comunicações proferidas por personalidades convidadas e tantos outros projetos que envolvem muitos professores empenhados em fomentar o conhecimento e, por conseguinte, o sucesso educativo dos seus alunos. Depois, há o trabalho cada vez mais difícil e sensível dos diretores de turma, que envolve o contacto com os encarregados de educação e os colegas, bem como a aferição permanente do comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos. Depois, há as provas intermédias, as provas de equivalência à frequência, os exames nacionais do 9º ano e do ensino secundário que é preciso preparar e corrigir. Depois há as avaliações que são feitas no final de cada período. Depois, há as matrículas que são feitas pelos professores. E, depois, há ainda o regresso a casa, que para muitos professores exige viagens quotidianas longas e desgastantes.

            Todo este serviço público prestado aos alunos pelos professores é feito com entusiasmo, mas cada vez com mais dificuldades e desgaste físico e psicológico que, naturalmente, aumenta com a idade. Ora, num momento em que os professores estão já a trabalhar além das suas capacidades, em mega-agrupamentos babilónicos, onde em demasiados casos o ambiente é mau e tudo ou quase tudo funciona mal, é obsceno exigir mais horas de trabalho aos professores. Porque mais horas letivas lecionadas a turmas cada vez maiores vão, inevitavelmente, significar mais níveis, mais alunos, mais aulas para preparar, mais testes para fazer e corrigir, mais reuniões e burocracia para produzir. Enfim, trabalho acrescido significará, por um lado, para os professores com mais anos de serviço, trabalhar até à exaustão. Por conseguinte, tal decisão irá ter fatais repercussões sobre a qualidade do ensino oferecida aos alunos. Mas o trabalho acrescido concentrado num grupo restrito de professores, vai, por outro lado, significar para muitos outros professores – alguns com 15 ou mais anos de serviço — o desemprego.

             Por tudo isso sustento que tal decisão há de ser insustentável para todos: para os alunos, para os encarregados de educação (a braços com problemas sociais cada vez mais complicados que decorrem da crise em que vivemos) e para os professores. São, sobretudo, estas as razões que levam milhares de professores a fazer greve.

            Reparem que eu não mencionei o congelamento das carreiras, a diminuição dos salários, a perda efetiva dos subsídios de férias e de Natal ou o aumento dos impostos, que tornaram também a vida dos professores e de outras profissões cada vez mais insustentável. Não referi estes argumentos porque compreendo que é preciso fazer sacrifícios que, infelizmente, punem com doses mortais a classe média e o operariado, os funcionários públicos e os reformados, mas parecem inócuos sobre os banqueiros e financeiros, sobre os administradores oportunistas e os políticos incompetentes que geriram várias empresas públicas e privadas e o país nos últimos anos, os quais, ao contrário dos grupos sociais sacrificados, parecem gozar de um estranho estatuto de inimputabilidade em toda esta crise.

            Muitos dos que têm acesso diário privilegiado aos media e nos dizem – quantas vezes de barriga cheia – que sem austeridade o pais mergulharia no caos, não nos explicam como será o país depois da austeridade cega agora aplicada. Não nos dizem, por exemplo, que a austeridade também mata agora e, sobretudo, hipoteca o futuro. Como poderá sobreviver um país com uma taxa de desemprego geral (porque a dos jovens é superior) de 18% e que seguramente não vai parar de aumentar? O que restará deste país no futuro: com os jovens licenciados a emigrar, com os melhores cientistas jovens nacionais a encontrarem abrigo em universidades e empresas estrangeiras, com a população a envelhecer e a diminuir e o interior a despovoar-se a um ritmo suicida? O que restará deste país no futuro com uma escola pública constituída por professores velhos, cansados, esgotados, a braços com alunos provenientes de famílias que enfrentam graves problemas sociais e com executivos impotentes para gerir escolas babilónicas e, por isso, incapazes de impor uma política educativa humanista, exigente e de proximidade? O que restará deste país no futuro gerido por políticos histriónicos ou pardacentos, que apenas estão interessados em governar o presente e pouco se preocupam em acautelar o futuro? O que restará deste país no futuro, quando já não existir futuro?!…

Luís Filipe Torgal

Toda a gente tem razão de reclamar. Os enfermeiros e médicos por isto, os juízes por aquilo, os policias por isto e aquilo,,, mas esquecem-se que a sociedade atual está em permanente mutação e nós temos de nos adaptar, quer queiramos, quer não. O envelhecimento e o desemprego vieram para continuar nos países desenvolvidos. É uma realidade assim como a perda de direitos que assumimos como adquiridos.

E ninguém gosta de perder direitos, mas por enquanto o dinheiro é senhor ou melhor a falta dele é senhor. Como tal, temos de viver e produzir mais com menos e ainda por cima como estamos atrasados face aos nossos concorrentes europeus esse diferencial ainda é maior. Quer isto dizer que temos de produzir muito mais com muito menos ou então vamos empobrecer ainda mais....

Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #25 em: 2013-06-14 15:44:29 »
Em vez de apoiarem quem ainda assume a possibilidade de resistir ao atropelo dos seus direitos laborais, culpa-se o “Estado” e os direitos que ainda permanecem no sector público e prefere justificar-se de forma explícita a sua eliminação.

Isto é mesmo muito parvo.

Felizmente os professores podem exercer o seu direito à greve, assume-se que de forma legítima e justificada, mas depois aparecem a criticar  porque há quem não o possa fazer?

Não deveria ser ao contrário? Reclamarem contra a precariedade e vulnerabilidade em que se encontram muitos trabalhadores nas empresas privadas que fazem deles quase tudo o que querem?

Isto é mesmo profundamente parvo.
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Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #26 em: 2013-06-14 16:39:20 »
É natural que usem o seu direito à greve, e até que refilem por lhes retirarem direitos.

Mas não deixa de ser uma exibição de ganância na medida em que estão a defender direitos que os outros não têm e nem poderiam ter (as horas poderiam, a falta de despedimentos não poderiam).

De resto, dar a hipótese de escolha e colocar privado e público em igualdade não é eliminar o sector público - é mantê-lo e até expandi-lo, mas limitá-lo apenas ao essencial, providenciar uma educação a cada criança, e não providenciar direitos a alguns que nem todos têm.
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #27 em: 2013-06-14 16:44:39 »
Em vez de apoiarem quem ainda assume a possibilidade de resistir ao atropelo dos seus direitos laborais, culpa-se o “Estado” e os direitos que ainda permanecem no sector público e prefere justificar-se de forma explícita a sua eliminação.

Isto é mesmo muito parvo.

Felizmente os professores podem exercer o seu direito à greve, assume-se que de forma legítima e justificada, mas depois aparecem a criticar  porque há quem não o possa fazer?

Não deveria ser ao contrário? Reclamarem contra a precariedade e vulnerabilidade em que se encontram muitos trabalhadores nas empresas privadas que fazem deles quase tudo o que querem?

Isto é mesmo profundamente parvo.

Só faltou dizer: "o que é preciso é nivelar por cima"

jeab

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #28 em: 2013-06-14 17:05:21 »
Sou uma nulidade como profissional, porque fui para professor porque não arranjei mais nada. Mas caramba, tenho direitos adquiridos, o meu lugar ao sol, os novos que trabalhem ... não toquem nas minhas regalias, seus ladrões de pacotilha ... se não há dinheiro que chegue, cortem noutros ministérios, noutros departamentos, mas deixem a minha escola em paz ... fascistas ...
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Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #29 em: 2013-06-14 19:26:11 »
Como pai e professor sou defensor dos exames como método de avaliação externa das aprendizagens que permite uma aferição do trabalho realizado ao longo de um ciclo de escolaridade.

Como pai e professor estou profundamente preocupado com a governação na área da Educação e com aquilo que no meu entender coloca gravemente em risco os ganhos importantes conseguidos nos últimos 15 anos, conforme os resultados alcançados pelos alunos no 1º ciclo nos testes internacionais PIRLS e TIMMS 2011.

Como pai e professor considero que a greve aos exames convocada para o próximo dia 17 é um acto de defesa dos interesses de todos aqueles que estão preocupados com a qualidade da educação em Portugal e não apenas um protesto corporativo.

Lamento que por razões tácticas de ordem política o Ministério da Educação e o governo tenham arrastado um processo negocial com os sindicatos de professores para um calendário que tornou praticamente impossível uma outra solução que não fosse uma greve às avaliações aos exames.

Lamento que tentem apresentar esta greve como uma espécie de confronto maniqueísta entre o MEC e os sindicatos de professores quando o que está em causa é um conflito assumido entre os professores o governo.

Porque o que está em causa é o exercício por uma classe profissional dos seus direitos cívicos em defesa de uma causa de interesse nacional que assim deve ser apresentada e não como uma estratégia destinada a causar danos a terceiros.

Os professores não fazem greve contra os alunos mas em sua defesa. Não o fazem para perturbar as famílias, pois também são pais de alunos com exames, mas porque querem defender o pouco que resta de liberdade num país empobrecido e praticamente saqueado em nome de interesses financeiros que têm exaurido um Estado que se apresenta falsamente como “gordo” e em que os contratos só são para cumprir se tiverem sido assinados por quem transita entre os corredores do poder político e os gabinetes dos negócios privados. E que têm o negócio da Educação na sua mira, agora que esgotaram outras fontes de receita.

A greve aos exames pode parecer corporativa e tem, por certo, alguns objectivos que só aos professores dizem respeito. Mas numa sua essência mais profunda o que está em causa com esta greve é a resistência contra uma investida de desgovernação que oscila entre os sucessivos erros de cálculo e as falhas de execução.

É por isso que, como pai e professor, farei esta greve e espero que os meus colegas a façam, os alunos a compreendam e as suas famílias a apoiem.

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #30 em: 2013-06-14 20:34:28 »
obrigado luisa pelo divertimento

Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #31 em: 2013-06-14 20:38:15 »
Como pai e professor sou defensor dos exames como método de avaliação externa das aprendizagens que permite uma aferição do trabalho realizado ao longo de um ciclo de escolaridade.

Como pai e professor estou profundamente preocupado com a governação na área da Educação e com aquilo que no meu entender coloca gravemente em risco os ganhos importantes conseguidos nos últimos 15 anos, conforme os resultados alcançados pelos alunos no 1º ciclo nos testes internacionais PIRLS e TIMMS 2011.

Como pai e professor considero que a greve aos exames convocada para o próximo dia 17 é um acto de defesa dos interesses de todos aqueles que estão preocupados com a qualidade da educação em Portugal e não apenas um protesto corporativo.

Lamento que por razões tácticas de ordem política o Ministério da Educação e o governo tenham arrastado um processo negocial com os sindicatos de professores para um calendário que tornou praticamente impossível uma outra solução que não fosse uma greve às avaliações aos exames.

Lamento que tentem apresentar esta greve como uma espécie de confronto maniqueísta entre o MEC e os sindicatos de professores quando o que está em causa é um conflito assumido entre os professores o governo.

Porque o que está em causa é o exercício por uma classe profissional dos seus direitos cívicos em defesa de uma causa de interesse nacional que assim deve ser apresentada e não como uma estratégia destinada a causar danos a terceiros.

Os professores não fazem greve contra os alunos mas em sua defesa. Não o fazem para perturbar as famílias, pois também são pais de alunos com exames, mas porque querem defender o pouco que resta de liberdade num país empobrecido e praticamente saqueado em nome de interesses financeiros que têm exaurido um Estado que se apresenta falsamente como “gordo” e em que os contratos só são para cumprir se tiverem sido assinados por quem transita entre os corredores do poder político e os gabinetes dos negócios privados. E que têm o negócio da Educação na sua mira, agora que esgotaram outras fontes de receita.

A greve aos exames pode parecer corporativa e tem, por certo, alguns objectivos que só aos professores dizem respeito. Mas numa sua essência mais profunda o que está em causa com esta greve é a resistência contra uma investida de desgovernação que oscila entre os sucessivos erros de cálculo e as falhas de execução.

É por isso que, como pai e professor, farei esta greve e espero que os meus colegas a façam, os alunos a compreendam e as suas famílias a apoiem.

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #32 em: 2013-06-14 20:43:13 »
Os professores estiveram contra todas as mudanças dos últimos 10 anos ...


O que eles berraram por não quererem ser avaliados ... podiam continuar a ser estúpidamente mau profissionais que o ordenado estava certo ...
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Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #33 em: 2013-06-15 14:22:52 »
Esta nota, escrita por uma aluna do 12.º ano, Inês Gonçalves, no Facebook, é uma resposta à altura:

 


"Estudo no 12º ano, tenho 18 anos. Sou uma entre os 75 mil que têm o seu futuro a ser discutido na praça pública.

 

Dizem que sou refém! Dizem que me estão a prejudicar a vida! Todos falam do meu futuro, preocupam-se com ele, dizem que interessa, que mo estão a prejudicar…

 

Ando há 12 anos na escola, na escola pública.

Durante estes 12 anos aprendi. Aprendi a ler e a escrever, aprendi as banalidades e necessidades que alguém que não conheci considerou que me seriam úteis no futuro. Já naquela altura se preocupavam com o meu futuro. Essas directivas eram-me passadas por pessoas, pessoas que escolheram como profissão o ensino, que gostavam do que faziam.

As pessoas que me ensinaram isso foram também aquelas que me ensinaram a importância do que está para além desses domínios e me alertaram para a outra dimensão que uma escola “a sério” deve ter: a dimensão cívica.

 

Eu não fui ensinada por mágicos ou feiticeiros, fui ensinada por professores! Esses professores ensinaram-me a mim e a milhares de outros alunos a sermos também nós pessoas, seres pensantes e activos, não apenas bonecos recitadores!

 

Talvez resida ai a minha incapacidade para perceber aqueles que se dizem tão preocupados com o meu futuro. Talvez resida no facto de não perceber como é que alguém pode pôr em causa a legitimidade da resistência de outrem à destruição do futuro e presente de um país inteiro!

Onde mora a preocupação com o futuro dos meus filhos? Dos meus netos? Quem a tem?

Onde morava essa preocupação quando cortaram os horários lectivos para metade e mantiveram os programas?

Onde morava essa preocupação quando criaram os mega-agrupamentos?

Onde morava essa preocupação quando cortaram a acção social ou o passe escolar?

Onde mora essa preocupação quando parte dos alunos que vão a exame não podem sequer pensar em usá-lo para prosseguir estudos pois não têm posses para isso?

Não somos reféns nessa altura?               

E  a preocupação com o futuro dos meus professores? Onde morava essa preocupação quando milhares de professores foram conduzidos ao desemprego e o número de alunos por turma foi aumentado?

 

Todas as atrocidades que têm sido cometidas contra nós, alunos, e contra a qualidade do ensino que nos é leccionado não pode ser esquecida nunca mas especialmente em momentos como este!

 

Os professores não fazem greve apenas por eles, fazem greve também por nós, alunos, e por uma escola pública que hoje pouco mais conserva do que o nome. Fazem greve pela garantia de um futuro!

 

De facto, Crato tem razão quando diz que somos reféns, engana-se é na escolha do sequestrador!

 

E em relação aos reféns: não são só os alunos; são os alunos, os professores, os encarregados de educação, os pais, os avós, os desempregados, os precários, os emigrantes forçados... Os reféns são todos aqueles que, em Portugal, hipotecam presentes e futuros para satisfazer a "porra" de uma entidade que parece não saber que nós não somos números mas sim pessoas!

Se há momentos para ser solidária, este é um deles! Estou convosco*

 

Inês Gonçalves"
Quem não Offshora não mama...

PMACS

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #34 em: 2013-06-15 15:16:30 »
Esta nota, escrita por uma aluna do 12.º ano, Inês Gonçalves, no Facebook, é uma resposta à altura:

 


"Estudo no 12º ano, tenho 18 anos. Sou uma entre os 75 mil que têm o seu futuro a ser discutido na praça pública.

 

Dizem que sou refém! Dizem que me estão a prejudicar a vida! Todos falam do meu futuro, preocupam-se com ele, dizem que interessa, que mo estão a prejudicar…

 

Ando há 12 anos na escola, na escola pública.

Durante estes 12 anos aprendi. Aprendi a ler e a escrever, aprendi as banalidades e necessidades que alguém que não conheci considerou que me seriam úteis no futuro. Já naquela altura se preocupavam com o meu futuro. Essas directivas eram-me passadas por pessoas, pessoas que escolheram como profissão o ensino, que gostavam do que faziam.

As pessoas que me ensinaram isso foram também aquelas que me ensinaram a importância do que está para além desses domínios e me alertaram para a outra dimensão que uma escola “a sério” deve ter: a dimensão cívica.

 

Eu não fui ensinada por mágicos ou feiticeiros, fui ensinada por professores! Esses professores ensinaram-me a mim e a milhares de outros alunos a sermos também nós pessoas, seres pensantes e activos, não apenas bonecos recitadores!

 

Talvez resida ai a minha incapacidade para perceber aqueles que se dizem tão preocupados com o meu futuro. Talvez resida no facto de não perceber como é que alguém pode pôr em causa a legitimidade da resistência de outrem à destruição do futuro e presente de um país inteiro!

Onde mora a preocupação com o futuro dos meus filhos? Dos meus netos? Quem a tem?

Onde morava essa preocupação quando cortaram os horários lectivos para metade e mantiveram os programas?

Onde morava essa preocupação quando criaram os mega-agrupamentos?

Onde morava essa preocupação quando cortaram a acção social ou o passe escolar?

Onde mora essa preocupação quando parte dos alunos que vão a exame não podem sequer pensar em usá-lo para prosseguir estudos pois não têm posses para isso?

Não somos reféns nessa altura?               

E  a preocupação com o futuro dos meus professores? Onde morava essa preocupação quando milhares de professores foram conduzidos ao desemprego e o número de alunos por turma foi aumentado?

 

Todas as atrocidades que têm sido cometidas contra nós, alunos, e contra a qualidade do ensino que nos é leccionado não pode ser esquecida nunca mas especialmente em momentos como este!

 

Os professores não fazem greve apenas por eles, fazem greve também por nós, alunos, e por uma escola pública que hoje pouco mais conserva do que o nome. Fazem greve pela garantia de um futuro!

 

De facto, Crato tem razão quando diz que somos reféns, engana-se é na escolha do sequestrador!

 

E em relação aos reféns: não são só os alunos; são os alunos, os professores, os encarregados de educação, os pais, os avós, os desempregados, os precários, os emigrantes forçados... Os reféns são todos aqueles que, em Portugal, hipotecam presentes e futuros para satisfazer a "porra" de uma entidade que parece não saber que nós não somos números mas sim pessoas!

Se há momentos para ser solidária, este é um deles! Estou convosco*

 

Inês Gonçalves"

A cassete do BE!

Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #35 em: 2013-06-15 15:37:58 »
Cassete do BE foram os argumentos usados para responder à aluna? :)
Bravo, nota-se por ai um misto de inteligência e  clareza de espírito  :D
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PMACS

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #36 em: 2013-06-15 15:48:29 »
Cassete do BE foram os argumentos usados para responder à aluna? :)
Bravo, nota-se por ai um misto de inteligência e  clareza de espírito  :D


Apenas aprecio a inteligência e a clareza de espírito dos jovens que não instrumentalizados pelos partidos políticos(jotinhas)!

Bom fim de semana!

PS-Não se esqueça de ir á manifestação!

Incognitus

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #37 em: 2013-06-15 15:51:05 »
Infelizmente a aluna não compreende que luta pela destruição do país, e que aquilo que lhe parece a destruição do país, é uma tentativa de o consertar daquilo pelo qual ela luta.

É também discutível que os professores gostassem assim tanto do que faziam, se permanentemente lutaram por menos e menos horas lectivas. Não é propriamente a atitude de quem ama a profissão. Existem certamente professores que amam o que fazem, mas esses não lutariam tão intensamente pela redução das horas lectivas. Pelo que se depreende que também existem muitos que odeiam aquilo e se possível colocavam (como conseguiram, para alguns) as horas lectivas a 0.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

Incognitus, www.thinkfn.com

Luisa Fernandes

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #38 em: 2013-06-15 17:39:06 »
Outra perigosa voz do BE:



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Pacheco Pereira

Público, 15 de Junho de 2013
« Última modificação: 2013-06-15 17:42:33 por Luisa Fernandes »
Quem não Offshora não mama...

PMACS

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Re:Os imbecis que destruíram Portugal
« Responder #39 em: 2013-06-15 18:01:07 »
Outra perigosa voz do BE:



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Pacheco Pereira

Público, 15 de Junho de 2013


Esse não é do BE, esse é Maoísta! :P