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Autor Tópico: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal  (Lida 655066 vezes)

Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2800 em: 2015-03-14 13:42:17 »
Se o RS era o melhor banqueiro de Portugal, imagine-se os outros !!!
Segunda vou logo de mnahão tirar tudo o que tenho em bancos  :D

O Sousa Tavares deve estar a lembrar-se de caçadas bem regadas.
"Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.", Albert Einstein

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2801 em: 2015-03-16 19:21:54 »
Citar
Leia na íntegra as respostas de Passos Coelho

O primeiro-ministro respondeu por escrito a 55 perguntas sobre o caso BES. Clique:

 http://downloads.expresso.pt/expressoonline/PDF/CPI_respostas%20PM.pdf



vbm

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2802 em: 2015-03-16 19:45:49 »
As 55 sombras do grisalho bes!

Mas que estupidez de jornalismo.
Onde está o dinheiro do BES Luanda?

Vanilla-Swap

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2803 em: 2015-03-17 13:39:08 »
Hoje aprendi uma lição para se saber do BES e da PT não ouçam os que representam mas sim os rivais. Caso do BPI e da NOS.


Pecunia...Olet!

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2805 em: 2015-03-23 17:30:48 »
"Solução para papel comercial prevê perda de mais de metade do investimento" - JN

Depois de promessas e de desmentidos, parece que a perda de clientes de papel comercial vai ser substancial ("haircut que pode ir de 60" a 70%").

deMelo

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2806 em: 2015-03-23 17:53:05 »
"Solução para papel comercial prevê perda de mais de metade do investimento" - JN

Depois de promessas e de desmentidos, parece que a perda de clientes de papel comercial vai ser substancial ("haircut que pode ir de 60" a 70%").

Pode até ser superior.... se os 30 ou 40% que sobram, tiverem que ser aplicados a 10 anos, a uma taxa X (desfavorável)...
The Market is Rigged. Always.

jeab

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O Socialismo acaba quando se acaba o dinheiro - Winston Churchill

Toda a vida política portuguesa pós 25 de Abril/74 está monopolizada pelos partidos políticos, liderados por carreiristas ambiciosos, medíocres e de integridade duvidosa.
Daí provém a mediocridade nacional!
O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!

Deus Menor

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2808 em: 2015-03-24 18:37:33 »
Para mim a única dúvida é a seguinte:

- o Governador tinha informação suficiente e confirmada acerca do papel comercial?

 se sim, a falha é do regulador e nesse caso o Banco de Portugal, ou BCE, têm de
prestar contas.

Porque de resto já todos sabemos o que aconteceu.

Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2809 em: 2015-03-24 18:43:27 »
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/banca___financas/detalhe/atm_solucao_para_papel_comercial_favorece_quem_investiu_em_risco_e_prejudica_investidores_conservadores.html?utm_campaign=Newsletter&utm_content=1499958862&utm_medium=email&utm_source=fecho



Eu aqui discordo mesmo um bocado ...

Citar
É por considerar "injusta" para parte dos investidores que Octávio Viana defende que "as reclamações dos lesados com papel comercial devem ser vistas casuisticamente, ou pelo menos em categorias de investidores e tratados de forma igual na medida em que se igualam e de forma desigual na medida em que se desigualam".


Caramba, agora uns investidores são mais iguais que os outros?

Thorn, então de que te queixas naquela questão da ES Saúde? Estão a querer fazer exactamente o mesmo que aqui defendes ... tratar investidores na mesma classe de activo de formas diferentes.
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Zenith

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2810 em: 2015-03-24 19:54:24 »
Para mim a única dúvida é a seguinte:

- o Governador tinha informação suficiente e confirmada acerca do papel comercial?

 se sim, a falha é do regulador e nesse caso o Banco de Portugal, ou BCE, têm de
prestar contas.

Porque de resto já todos sabemos o que aconteceu.

Pelo que se tem ouvido nas ultimas semanas, toda a gente sabia desde 2013. O Ulrich tinha alertado BdP, o PQP idem, o Cavaco, PPC e companhia tinham tido reunioes com pessoas do BES.
Quase que dá para dizer que em Portugal afinal toda a gente sabia excepto os clientes e peequenos accionistas do BES

Quanto á actuação do governador é para rir.
Manda fazer aumento de capital, manda fazer provisões, manda sair RS e mete primeiro o vice, depois esse ja n serve depois vem VB, depois BCE corta credito e governador do BdP não sabia de nada, parece que é qpanhado com calaças na mão numa secta feiraá tarde. E nada melhora depois da decisão de resolução: contas congeladas sem critério créditos / dívidas ficam no banco mau depois passam para o banco bom depois voltam ao mau e ainda não deve ter acabado (á umas semnas foi as pensões dos administradores que deram mais voltinha).
A maior piada foi meterem a garantia do Eduardo dos Santos no banco mau a dizer que não confuavam no estado angolano, depois passam para bom para receberem 10 ou 20% e engolem.

 

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2811 em: 2015-03-29 17:10:10 »
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Balanço: 5 dúvidas do colapso do BES/GES

Os deputados insistiram em saber tudo até à exaustão. Mesmo assim, muitas (não) respostas geraram outras tantas perguntas. E há muita coisa que ainda fica no ar e carece de confirmação factual ou de assunção de responsabilidades

TVI      |   hoje às 11:03 


 1 - Os últimos meses de vida do BES: por mais retrospetivas, poucas certezas

 Os timings do pré-colapso do BES e da resolução são difíceis de precisar ainda hoje, oito meses depois da bomba ter rebentado e quatro meses concluídos da comissão de inquérito. Pelo meio, uma série de contradições entre os inquiridos. Isso levou os deputados a ter ainda maior dificuldade em confirmar o tempo e as circunstâncias exatas de alguns dos acontecimentos avassaladores que empurraram o BES para fora da bolsa e, pior do que isso, para fora da economia portuguesa.
         
O último aumento de capital

 Duas dúvidas: a primeira é por que é que não foi travado, em maio/junho, se a situação já era bem complicada? A CMVM alega que não tem poder para impedir aumentos de capital; a segunda dúvida é o porquê e que fundamento teve a tranquilização pública do Banco de Portugal, Governo e Presidente da República sobre a situação do BES naquela altura. Muitos clientes queixam-se de terem sido induzidos em erro pelas principais instâncias do Estado e, com isso, a terem perdido tudo.
   
Resultados do primeiro semestre de 2014

 Foram apresentados a 30 de julho, mas o Banco de Portugal assumiu que estava a trabalhar em planos de contingência para o BES desde o fim de semana anterior, a 26 e 27 de julho. Foi nesse período que teve conhecimento que os resultados iam ser muito maus. A confirmação final dos valores preliminares aconteceu a 28 de julho. No dia a seguir, o supervisor solicitou um plano de recapitalização privada ao BES, que não veio a ser apresentado, por falta de tempo. Ora, as ações só foram interrompidas na sexta-feira, dia 1 e a uma hora do fecho do mercado.

Telefonemas entre BdP e CMVM

 Hoje, é-nos possível aferir que o Banco de Portugal não forneceu informações precisas à CMVM,quando aconselhou a suspensão das ações do BES. Mas também sabemos que a CMVM não fez perguntas para saber mais sobre a eventual fuga de informação. Isto espelha que a coordenação entre a supervisão e a regulação, em Portugal, não mostrou estar de boa saúde naquela altura.

  O regulador de mercado entende que «teria sido desejável» que o governador do BdP tivesse comunicado mais cedo aquela suspeita para «defender os investidores». Carlos Tavares reconheceu, contudo, que a «negociação anormalmente elevada» vinha desde um dia antes do telefonema da suspeição. E não atuou.
   
 Já Carlos Costa assumiu que não contou à CMVM que ia avançar com a resolução, mesmo tendo-a já em mente. O BdP fechou-se na redoma da sua «competência» para ficar em silêncio.
   
 O problema da ESI coloca outra dúvida: se o Banco de Portugal sabia desde novembro de 2013, porque é que não informou a CMVM? Carlos Costa devolve a pergunta: «E porque é que não se põe a questão ao contrário, sendo a ESI uma entidade não financeira, que não tem de ser supervisionada pelo Banco de Portugal?». Isso seria, argumenta, competência da CMVM. Mas foi o BdP que esbarrou nela «por acaso», no âmbito do ETRICC2.
   
Ameaça do BCE

 Uma das datas cruciais para o desfecho do banco foi a ameaça do Banco Central Europeu em retirar o chamado estatuto de contraparte. O governador do Banco de Portugal recebeu o ultimato por telefone, na quinta-feira à noite, dia 31 de julho. O que Carlos Costa terá conseguido negociar foram 48 horas (o fim de semana) para o banco abrir portas na segunda-feira, 3 de agosto, já rejuvenescido. E foi mesmo assim: virou o mês, nasceu o Novo Banco.

 O supervisor europeu terá feito finca-pé a um prazo tão curto, por causa da fuga de depósitos que se estava a verificar no BES. Só nas duas últimas semanas de vida, perderam-se 6 mil milhões de euros.
   
 A verdade é que os deputados nunca conseguiram ouvir o presidente do BCE, Mario Draghi, que não respondeu por escrito à comissão, como foi requerido.
 

2 - Quem andou a vender «massivamente» ações do BES nos últimos dias? E porquê? Com que dados?

 Falta a confirmação oficial e mais detalhada. O Banco de Portugal foi o primeiro a recear a fuga de informação, no dia 1 de agosto, e alertou a CMVM nesse sentido. O regulador de mercado, por sua vez, abriu uma investigação sobre o assunto no dia 5, já na era Novo Banco.
   
 Na primeira audição, já em novembro, Carlos Tavares disse que estava em curso um «processo de averiguação». De volta ao Parlamento, quatro meses depois, comunicou que 80 investidores estão a ser investigados por causa dessa venda «expressiva» de ações.

 Explicou que quando o Banco de Portugal quis transmitir «tranquilidade» aos clientes, muitos «investidores institucionais» acabaram por entender a informação como «negativa» e livraram-se de grande parte da exposição ao GES, o que não aconteceu com os investidores particulares. Na ignorância, perderam tudo.

3 - Como é que a garantia de Angola pôde cair sem mais nem menos?

 Independentemente de onde estavam aplicados os 5,7 mil milhões emprestados pelo BES ao BESA – se foi mesmo para o banco angolano ou ficou em Portugal - Salgado alegou que a garantia soberana para cobrir os créditos existia e que ela só caiu por causa da resolução do Banco de Portugal. Por isso é que parte do dinheiro – uns consideráveis 3,3 mil milhões de euros - desapareceu do mapa.
   
 O Banco de Portugal tem outra versão: «nunca» pôs em causa a garantia para que ela caísse. E a sua validade foi da «exclusiva» responsabilidade do Banco Nacional de Angola.
   
 No regresso ao Parlamento, no penúltimo dia da comissão, o governador trouxe consigo dados novos: soube a 27 de julho de 2014 que «parte dos créditos problemáticos do BESA não estavam cobertos pela garantia» e que se adivinhavam «amplas» perdas nesses empréstimos. Sustentou a sua argumentação citando um ofício do próprio BNA, até aqui desconhecido, e que também o «surpreendeu». Datado de 1 de agosto e não do dia 4 (o dia oficial da retirada da garantia), esse documento decretava o saneamento do BESA. A prova, segundo Carlos Costa, que ia haver «claramente uma perda parcial» do dinheiro emprestado, «ainda antes da medida de resolução aplicada ao BES».

Se essa decisão unilateral do Estado angolano é ou não legal, é uma batalha que terá de ser travada nos tribunais. Os ex-administrador do BES Rui Silveira não percebe como é que Portugal ainda não agiu judicialmente contra Angola.
   
4 - Eurofin: um esquema difícil de compreender, mas que dava muito jeito ao GES

 Foi o tema mais complicado de escrutinar. A Eurofin, uma empresa suíça, serviu de intermediária a negócios que permitiam ao GES autofinanciar-se. Como? Mediante transações financeiras encobertas para o clã Espírito Santo e para as suas empresas, com recurso à emissão de obrigações de longo prazo do grupo colocadas noutras entidades que, por sua vez, geravam novos veículos financeiros. Os juros arrecadados serviam para liquidar dívidas das empresas do GES. E para desviar dinheiro.
   
 O «esquema da Eurofin», como foi tantas vezes apelidado pelos deputados, era de tal como rebuscado que nem o próprio presidente da CMVM, regulador de mercado e, portanto, das empresas cotadas em bolsa, sabe quem são os destinatários finais do dinheiro envolvido nesses negócios. 
   
 A Eurofin servia, isso já é certo, como intermediária das transações. A auditoria forense pedida pelo Banco de Portugal às contas do BES identificou o desvio de 780 milhões de euros, precisamente através da Eurofin, para pagar dívidas de empresas do GES.

5 - Novo Banco: nasceu para ser vendido, não se sabe por quanto e a que custo 

 A única certeza é que o banco vai encontrar um comprador (entraram no Banco de Portugal sete propostas não vinculativas), ao que tudo indica até ao verão. A grande dúvida é se isso vai implicar custos para os contribuintes.

 Caso o comprador ofereça menos do que o fundo de resolução investiu (4,9 mil milhões de euros), o Novo Banco poderá vir a lembrar os tempos do BPN. Embora não tenha sido nacionalizado nem se tenha optado pela recapitalização com dinheiro do Estado, o banco público Caixa Geral de Depósitos também faz parte do fundo de resolução, que é o acionista a 100% do Novo Banco.
   
 Ora, se houver perdas para assumir, a CGD também será chamada a pagar. E, com isso, os contribuintes. A ministra das Finanças fez sempre questão de falar num custo que, a existir, será «indireto». Mesmo depois de o governador do Banco de Portugal ter indicado que o processo está a decorrer «favoravelmente», Maria Luís Albuquerque continuou a não descartar o cenário de perdas. Isso pode aumentar os receios de que a venda não corra assim tão bem. Resta esperar pela hora da verdade.
   
« Última modificação: 2015-03-29 17:10:41 por Batman »

Automek

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Re: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2812 em: 2015-07-17 09:31:26 »
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Miguel Sousa Tavares tinha 2 milhões em dívida do GES mas diz que não sabia
HÁ 44 MINUTOS

Escritor terá investido cinco vezes num ano no GES, através do fundo ES Liquidez. No total foram 2 milhões de euros, diz o semanário Sol. Mas Sousa Tavares diz que nunca "soube" nem "nunca autorizou".

Miguel Sousa Tavares terá investido no Grupo Espírito Santo cerca de dois milhões de euros em unidades de participação do fundo ES Liquidez, num total de cinco movimentos bancários feitos ao longo do ano de 2013. Os dados são do semanário Sol, que teve acesso a sete listas de clientes do Banco de Portugal onde constam os nomes e números de contribuinte de todos os que investiram no grupo. O nome do escritor e jornalista aparece cinco vezes mas, segundo explicações dadas ao mesmo jornal, Sousa Tavares não sabia. “Nunca, com o meu conhecimento ou autorização, fui investidor de produtos do BES e do GES”, diz.

De acordo com o Sol, os dados visíveis no documento são indiscutíveis: identificando-se o escritor através do nome completo e do número de contribuinte, lê-se que Miguel Sousa Tavares investiu em dezembro de 2012 um total de 80.384 euros; em março de 2013 investiu outros 181.257, três meses depois investiu mais 868 mil euros e passados outros três meses voltava a investir 875 mil. No último mês do ano de 2013, terminava com uma aplicação de 90.954 euros no fundo.

Próximo de Ricardo Salgado, com quem tem ligações familiares, Miguel Sousa Tavares garante que sempre deu ordens aos seus gestores de conta para “jamais comprarem produtos do próprio banco ou de empresas a ele associadas”, conforme explicou em declarações àquele semanário publicadas na edição desta sexta-feira, acrescentando que “nunca” foi “investidor de produtos do BES ou do GES”, pelo menos não com o seu “consentimento ou autorização”.

E defende-se com o desconhecimento sobre o fundo ES Liquidez. Diz que não sabia o que era aquela aplicação começada por ES e que, mesmo quando via no extrato bancário o seu dinheiro ali colocado e perguntava de que se tratava, o que lhe diziam era que “a designação [ES] não tinha nada a ver com produtos ou empresas do grupo, que eram assim designadas por se tratarem de carteiras de gestão montadas pelo banco e nada mais”.

Mas tinha. Como chegou a explicar o presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliárias, Carlos Tavares, o fundo ES Liquidez começou por ser um fundo pequeno em 2011, onde os ativos do GES não eram maioritários, mas foi crescendo exponencialmente ao longo do tempo. A meio do ano tinha “um total de 8 milhões de ativos dos quais uma parte relativamente pequena era GES”. No final desse ano, em dezembro, já teria 108 milhões de euros e dois anos depois, em junho de 2013, tinha 1.824 milhões, dos quais 1.6 estavam em sociedades do GES. Ou seja, na altura em que Miguel Sousa Tavares terá colocado o seu dinheiro no fundo, entre o final de 2012 e o final de 2013, a exposição ao GES já era muito elevada.

Há duas semanas, quando o mesmo semanário noticiou pela primeira vez que o jornalista e compadre de Ricardo Salgado tinha investimentos avultados no grupo da família Espírito Santo, Miguel Sousa Tavares negou a notícia e publicou um direito de resposta dizendo que “nunca” tinha investido “nem sequer dois euros em qualquer produto ou empresa do Universo BES ou GES”.
http://observador.pt/2015/07/17/miguel-sousa-tavares-2-milhoes-divida-do-ges-diz-nao-sabia/

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Re: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2813 em: 2015-07-17 09:37:29 »
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Miguel Sousa Tavares tinha 2 milhões em dívida do GES mas diz que não sabia
HÁ 44 MINUTOS

Escritor terá investido cinco vezes num ano no GES, através do fundo ES Liquidez. No total foram 2 milhões de euros, diz o semanário Sol. Mas Sousa Tavares diz que nunca "soube" nem "nunca autorizou".

Miguel Sousa Tavares terá investido no Grupo Espírito Santo cerca de dois milhões de euros em unidades de participação do fundo ES Liquidez, num total de cinco movimentos bancários feitos ao longo do ano de 2013. Os dados são do semanário Sol, que teve acesso a sete listas de clientes do Banco de Portugal onde constam os nomes e números de contribuinte de todos os que investiram no grupo. O nome do escritor e jornalista aparece cinco vezes mas, segundo explicações dadas ao mesmo jornal, Sousa Tavares não sabia. “Nunca, com o meu conhecimento ou autorização, fui investidor de produtos do BES e do GES”, diz.

De acordo com o Sol, os dados visíveis no documento são indiscutíveis: identificando-se o escritor através do nome completo e do número de contribuinte, lê-se que Miguel Sousa Tavares investiu em dezembro de 2012 um total de 80.384 euros; em março de 2013 investiu outros 181.257, três meses depois investiu mais 868 mil euros e passados outros três meses voltava a investir 875 mil. No último mês do ano de 2013, terminava com uma aplicação de 90.954 euros no fundo.

Próximo de Ricardo Salgado, com quem tem ligações familiares, Miguel Sousa Tavares garante que sempre deu ordens aos seus gestores de conta para “jamais comprarem produtos do próprio banco ou de empresas a ele associadas”, conforme explicou em declarações àquele semanário publicadas na edição desta sexta-feira, acrescentando que “nunca” foi “investidor de produtos do BES ou do GES”, pelo menos não com o seu “consentimento ou autorização”.

E defende-se com o desconhecimento sobre o fundo ES Liquidez. Diz que não sabia o que era aquela aplicação começada por ES e que, mesmo quando via no extrato bancário o seu dinheiro ali colocado e perguntava de que se tratava, o que lhe diziam era que “a designação [ES] não tinha nada a ver com produtos ou empresas do grupo, que eram assim designadas por se tratarem de carteiras de gestão montadas pelo banco e nada mais”.

Mas tinha. Como chegou a explicar o presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliárias, Carlos Tavares, o fundo ES Liquidez começou por ser um fundo pequeno em 2011, onde os ativos do GES não eram maioritários, mas foi crescendo exponencialmente ao longo do tempo. A meio do ano tinha “um total de 8 milhões de ativos dos quais uma parte relativamente pequena era GES”. No final desse ano, em dezembro, já teria 108 milhões de euros e dois anos depois, em junho de 2013, tinha 1.824 milhões, dos quais 1.6 estavam em sociedades do GES. Ou seja, na altura em que Miguel Sousa Tavares terá colocado o seu dinheiro no fundo, entre o final de 2012 e o final de 2013, a exposição ao GES já era muito elevada.

Há duas semanas, quando o mesmo semanário noticiou pela primeira vez que o jornalista e compadre de Ricardo Salgado tinha investimentos avultados no grupo da família Espírito Santo, Miguel Sousa Tavares negou a notícia e publicou um direito de resposta dizendo que “nunca” tinha investido “nem sequer dois euros em qualquer produto ou empresa do Universo BES ou GES”.
http://observador.pt/2015/07/17/miguel-sousa-tavares-2-milhoes-divida-do-ges-diz-nao-sabia/



Resumindo , ele pensava que tinha 2m  a ordem ?


Zakk

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Re: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2814 em: 2015-07-17 09:40:17 »
Agora percebo os comentários dele.
E se calhar tambem se percebe o que o presidente da cmvm disse.

Elder

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Re: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2815 em: 2015-07-17 09:41:27 »
O que eu não percebo é como um jornalista/escritor conseguiu juntar 2 milhões de euros em poupanças...  ::)

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Re: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2816 em: 2015-07-17 09:50:36 »
O que eu não percebo é como um jornalista/escritor conseguiu juntar 2 milhões de euros em poupanças...  ::)

Penso que nao provem de uma familia em que a mae era mulher a dias e o pai trolha....

2m na conta a ordem ou tem muita conta para pagar ou é desleixado ou nao pesca nada e prefere nao se meter em aventuras..

Mas realmente para um banco é um crime e tentação ver um cliente com 2m numa conta a ordem...

meu-godo

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Re: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2817 em: 2015-07-17 09:51:44 »
O que eu não percebo é como um jornalista/escritor conseguiu juntar 2 milhões de euros em poupanças...  ::)

Investia em TW  ;D

Zakk

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Re: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2818 em: 2015-07-17 09:53:21 »
O que eu não percebo é como um jornalista/escritor conseguiu juntar 2 milhões de euros em poupanças...  ::)

Penso que nao provem de uma familia em que a mae era mulher a dias e o pai trolha....

2m na conta a ordem ou tem muita conta para pagar ou é desleixado ou nao pesca nada e prefere nao se meter em aventuras..

Mas realmente para um banco é um crime e tentação ver um cliente com 2m numa conta a ordem...

Já fizeram as partilhas?  ;D

Counter Retail Trader

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Re: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2819 em: 2015-07-17 10:01:32 »
O que eu não percebo é como um jornalista/escritor conseguiu juntar 2 milhões de euros em poupanças...  ::)

Penso que nao provem de uma familia em que a mae era mulher a dias e o pai trolha....

2m na conta a ordem ou tem muita conta para pagar ou é desleixado ou nao pesca nada e prefere nao se meter em aventuras..

Mas realmente para um banco é um crime e tentação ver um cliente com 2m numa conta a ordem...

Já fizeram as partilhas?  ;D

So o Equador que tambem teve direito a novela , deve ter dado bom dinheiro + o Rio das Flores.... nao houve gato pingado que nao tenha comprado e lido o livro..

Não é invulgar dar , doar dinheiro em vida  a todos os intervenientes em igual parte (ou nao mas ai ja é diferente)
« Última modificação: 2015-07-17 10:03:32 por Black Scholes »