Porquê o dobro?
Pode dar-se que eu seja inexacto. Sigo o assunto muito por alto, à base de 'impressões', desatentamente às notícias dos jornais. E de erros factuais que cometa, antecipadamente me desculpo, mas não consigo outro registo de apreensão do que o de 'impressões por alto'. Ora, foi o que eu sempre - julgo - ouvi dizer: o BES de Angola
não sabe onde foram parar 6.5 mil milhões (arredondo para 7.0, c/ juros)! Ou seja, o dobro da linha de crédito do BES Lisboa ao BES Angola.
É desta notícia (ou impressão minha)
original que tenho sempre mantido a semântica do 'dobro' e da 'metade', e da hipótese do ganho inexplicado não se sabe de quem de 3.5 a cada uma de duas partes contratantes: uma, em Lisboa; outra, em Luanda. Mas isto é simplesmente não saber nada, e a polícia e o BdP investigam, depois logo se vê. Até agora não se vê nada. E a boa notícia do Stock da Cunha é boa, concerteza. Mas é distinta da questão levantada pelo mistério 'lisboluandoano' que está por resolver.