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Autor Tópico: Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal  (Lida 655039 vezes)

Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2140 em: 2014-08-19 00:30:17 »
Os reguladores quando falham não servem para pagar perdas de maus investimentos que existiriam também na sua ausência. Os reguladores pagarem perdas é o mesmo que a sociedade toda, que não se meteu em BES e não regula coisa nenhuma, pagar as perdas. Não faz sentido.
Concordo,  mss deviam se demitir por serem pagos e serem incompetentes

Esses deveriam demitir-se, e os investidores deviam tentar recuperar as perdas junto de quem actuou erradamente - o Salgado, etc.
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Zenith

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2141 em: 2014-08-19 00:51:34 »
O regulador nunca ia pagar as perdas mas tal como parece estar a acontecer no PC faz os bancos pagar por aquilo de que se acha responsavel. Se estivessemos numa situação desafogada seria isso que se iria fazer, quem se sentia prejudicado ficava caladinho,  mantinha-se o status quo e voltavamos a falar e escrever quando aparecesse a proxima bronca.
O que é necessário é que responsabilize as pessoas (e não é enviando para o BCE ou outra organização qq), e se analise o que correu mal desde o BCP, BPN, ..., para fazer as reformas que impeçam estas coisas de acontecer ano sim ano também.
Até à uma década atrás havia uma grande confiança nos bancos. O gestor de conta ou para o publico em geral o funcionário de balacão era uma pessoa em quem se confiva, frequentemente quase um confdenteconhecedores de detalhes acerca da situação financeira que nem a amigos proximos ou parentes se revelavam. Esta crise e a sucessão de broncas desde o BCP que impingia acções a preços exorbitantes, á máfia do BPN, produtos garantidos do BPP e uso do BES para financiamento de empresas falidas de um clã familiar, veio destruir toda essa confiança. Agora olha-se para os bancos não como um intermediário financeiro que cumpre uma função de  intermediar entre aforradores e investidores mas como um bando organizado que tenta cativar poupanças para as transferir para algum clube restrito. Neste processo todo regulador naõ só parece inútil em termos de prevençaão como depois actuação e declarações parecem ter mais o condão de minar a pouca confiança que restava do que restabelece-la.
É esse estado de coisas que tem de ser mudado. Sem falar em investidores que compraram acções, as pessoas comuns não sabem onde colocar o dinheiro. Não são juristas para entender as calusulas que vem nas fichas dos produtos, não são financeiros para saber ler um relatorio de contas e aferir da solidez de um banco antes de escolher (e mesmo que soubessem não adiantaria muito se banco de Portugal não exige rectificação quando ele proprio esta na posse de factos que indiciam informação não veridica), que podem fazer?
É isso que urge mudar, e para isso é preciso responsabilizar os (i)responsaveis,  reestruturar as coisas.


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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2142 em: 2014-08-19 09:14:07 »
O BCE tem  relações fortes e negociais com investidores privados , acho que so isto ja diz muita coisa..

Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2143 em: 2014-08-19 10:24:06 »
O regulador nunca ia pagar as perdas mas tal como parece estar a acontecer no PC faz os bancos pagar por aquilo de que se acha responsavel. Se estivessemos numa situação desafogada seria isso que se iria fazer, quem se sentia prejudicado ficava caladinho,  mantinha-se o status quo e voltavamos a falar e escrever quando aparecesse a proxima bronca.
O que é necessário é que responsabilize as pessoas (e não é enviando para o BCE ou outra organização qq), e se analise o que correu mal desde o BCP, BPN, ..., para fazer as reformas que impeçam estas coisas de acontecer ano sim ano também.
Até à uma década atrás havia uma grande confiança nos bancos. O gestor de conta ou para o publico em geral o funcionário de balacão era uma pessoa em quem se confiva, frequentemente quase um confdenteconhecedores de detalhes acerca da situação financeira que nem a amigos proximos ou parentes se revelavam. Esta crise e a sucessão de broncas desde o BCP que impingia acções a preços exorbitantes, á máfia do BPN, produtos garantidos do BPP e uso do BES para financiamento de empresas falidas de um clã familiar, veio destruir toda essa confiança. Agora olha-se para os bancos não como um intermediário financeiro que cumpre uma função de  intermediar entre aforradores e investidores mas como um bando organizado que tenta cativar poupanças para as transferir para algum clube restrito. Neste processo todo regulador naõ só parece inútil em termos de prevençaão como depois actuação e declarações parecem ter mais o condão de minar a pouca confiança que restava do que restabelece-la.
É esse estado de coisas que tem de ser mudado. Sem falar em investidores que compraram acções, as pessoas comuns não sabem onde colocar o dinheiro. Não são juristas para entender as calusulas que vem nas fichas dos produtos, não são financeiros para saber ler um relatorio de contas e aferir da solidez de um banco antes de escolher (e mesmo que soubessem não adiantaria muito se banco de Portugal não exige rectificação quando ele proprio esta na posse de factos que indiciam informação não veridica), que podem fazer?
É isso que urge mudar, e para isso é preciso responsabilizar os (i)responsaveis,  reestruturar as coisas.

De notar que não faria sentido o regulador obrigar o BES a pagar a obrigacionistas subordinados ou a accionistas, claro.
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2144 em: 2014-08-19 10:51:14 »
Ja a pagar créditos da rio forte e companhia,  faz todo o sentido obrigar ;D

gaia

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2145 em: 2014-08-19 11:29:17 »
O BCE tem  relações fortes e negociais com investidores privados , acho que so isto ja diz muita coisa..

Esta crise no BES , talvez tenha sido  galvanizada , por "forças " muito poderosas , para testar algo ..... o futuro vai mostrar .....

O BES foi a cobaia , por isso esta estória , está desdo o ínicio mal contada, é uma grande trapalhada  ...

O governo e os reguladores portugueses, foram encostados à parede , não lhes deram outra saída ... Isto é assustador ... Estão a ver o que vem aí ....

O povo português , não é parvo , e já percebeu , que nada bate certo , e que muitos familiares , e amigos perderam dinheiro , e no futuro vão perder os empregos ....

gaia

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2146 em: 2014-08-19 11:31:33 »
Ja a pagar créditos da rio forte e companhia,  faz todo o sentido obrigar ;D

Acho que não , os compradores deste papel , estavam menos enganados , que os acionistas que foram aumento de capital .... :D

gaia

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2147 em: 2014-08-19 12:02:53 »

deMelo

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2148 em: 2014-08-19 12:08:32 »
Mais uma fresca .....

http://joaorendeiro.com/wordpress/?p=1972


Mas ficam algumas perguntas como “quizz” de férias:

- Qual o membro do GES com que Paulo Fernandes passa assiduamente férias?
- Quais os financiamentos do GES ao Grupo de Paulo Fernandes?
- Porque saiu Pedro Santos Guerreiro de Diretor do Jornal de Negócios?
- Porque foi mudada a direção da SÁBADO?


Não tivesses tu falido o BPP e eras um grande mestre....
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2149 em: 2014-08-19 12:15:06 »
Ja a pagar créditos da rio forte e companhia,  faz todo o sentido obrigar ;D

Não, mas repara, o BdP não pode num momento dizer que os accionistas e subordinadas ardem, e no momento seguinte dizer que o banco tem que pagar a esses. Simplesmente não faz sentido.
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2150 em: 2014-08-19 12:16:53 »
Ja a pagar créditos da rio forte e companhia,  faz todo o sentido obrigar ;D

Acho que não , os compradores deste papel , estavam menos enganados , que os acionistas que foram aumento de capital .... :D

O critério para dizer quem recebe não é o "menos enganado". E dar dinheiro aos compradores de PC foi uma coisa arbitrária.

Mas parece-me que existe para aqui pensamento mágico. Então no âmbito de uma reestruturação os accionistas ardem, mas querem que se pague aos accionistas? Se fosse possível pagar aos accionistas não era necessária uma reestruturação.
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2151 em: 2014-08-19 12:50:43 »
Ja a pagar créditos da rio forte e companhia,  faz todo o sentido obrigar ;D

Não, mas repara, o BdP não pode num momento dizer que os accionistas e subordinadas ardem, e no momento seguinte dizer que o banco tem que pagar a esses. Simplesmente não faz sentido.

Não foi no momento seguinte. Foi uma decisão tomada antes e provisões correspondentes foram devidamente constituídas, o que resultou num empolamento de prejuizos.
Agora qundo o BdP resolve tomar a decisão de colocar subordinadas no chamado banco mau e dotar esse banco de um conjunto de activos tóxicos que mesmo que fossem integralmente recuperados  não daria (depois de retirar creditos de angola) para cobrir toda a dívida que foi para lá, é que devia de ter pesado essa decisão tendo em conta as decisões que já tinha tomado antes para garantir que actuação se pautava pela coerência e equidade. A confiança só se instala quando se verifica que as pessoas assumem aquilo a que se comprometeram. Se o BdP vem dar o dito por não dito, então não se pode queixar do RS ter dado palavra de honra e depois ter feito o contrário.

Mas aquela coisa da data de 14 Fevereiro em que em privado BdP proibe BES de comercializar PC no retalho revela alguma coisa sobre a mentalidade do BdP.
Como o PC tem prazo máximo de 9 meses e falhas de pagamento ocorreram em Julho, os mais antigos que não foram pagos devem ser de novembro.
Portanto ao dizer que PC subscrito antes de 14FEv tem de ser pago, BdP está implicitamente a assumir que devia ter decretado a priobição e não o ter feito foi falha do BdP. Está então a dizer ao BES "nós ja deviamos ter decretado a proibição em Nov mas anadavamos muito atarefados com preparativos de Natal distraimos-nos e vcs continuaram a fazer aquilo que vinham já fazendo á algum tempo. Os subscritores comparam uma coisa que não devia estar sequer a ser comercializada, e tem de ser reembolsados. Embora a falha fosse nossa pagam voces a factura".
Depois do 14 Fev "Nós já tinhamos comunicado que não podiam comercializar isso, mas voces insistiram, e enganaram clientes colocando produtos proibidos (proibição que eles desconheciam), mas tudo bem, não tem de reembolsar nada".
É completamente anedótico: é como se um crime cometido antes da lei entrar em vigor desse direito a pena, mas depois da entrada em vigor deixava de haver consequencias!!!
« Última modificação: 2014-08-19 12:54:00 por Zenith »

Incognitus

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2152 em: 2014-08-19 13:08:17 »
Ja a pagar créditos da rio forte e companhia,  faz todo o sentido obrigar ;D

Não, mas repara, o BdP não pode num momento dizer que os accionistas e subordinadas ardem, e no momento seguinte dizer que o banco tem que pagar a esses. Simplesmente não faz sentido.

Não foi no momento seguinte. Foi uma decisão tomada antes e provisões correspondentes foram devidamente constituídas, o que resultou num empolamento de prejuizos.
Agora qundo o BdP resolve tomar a decisão de colocar subordinadas no chamado banco mau e dotar esse banco de um conjunto de activos tóxicos que mesmo que fossem integralmente recuperados  não daria (depois de retirar creditos de angola) para cobrir toda a dívida que foi para lá, é que devia de ter pesado essa decisão tendo em conta as decisões que já tinha tomado antes para garantir que actuação se pautava pela coerência e equidade. A confiança só se instala quando se verifica que as pessoas assumem aquilo a que se comprometeram. Se o BdP vem dar o dito por não dito, então não se pode queixar do RS ter dado palavra de honra e depois ter feito o contrário.

Mas aquela coisa da data de 14 Fevereiro em que em privado BdP proibe BES de comercializar PC no retalho revela alguma coisa sobre a mentalidade do BdP.
Como o PC tem prazo máximo de 9 meses e falhas de pagamento ocorreram em Julho, os mais antigos que não foram pagos devem ser de novembro.
Portanto ao dizer que PC subscrito antes de 14FEv tem de ser pago, BdP está implicitamente a assumir que devia ter decretado a priobição e não o ter feito foi falha do BdP. Está então a dizer ao BES "nós ja deviamos ter decretado a proibição em Nov mas anadavamos muito atarefados com preparativos de Natal distraimos-nos e vcs continuaram a fazer aquilo que vinham já fazendo á algum tempo. Os subscritores comparam uma coisa que não devia estar sequer a ser comercializada, e tem de ser reembolsados. Embora a falha fosse nossa pagam voces a factura".
Depois do 14 Fev "Nós já tinhamos comunicado que não podiam comercializar isso, mas voces insistiram, e enganaram clientes colocando produtos proibidos (proibição que eles desconheciam), mas tudo bem, não tem de reembolsar nada".
É completamente anedótico: é como se um crime cometido antes da lei entrar em vigor desse direito a pena, mas depois da entrada em vigor deixava de haver consequencias!!!

Não obstante, parece-te fácil recuperar os 4.9 biliões agora injectados? Se não parece, então não podes simultaneamente ser contra arderem os accionistas e subordinadas.
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2153 em: 2014-08-19 13:26:15 »
.
« Última modificação: 2014-08-21 12:52:49 por Counter Retail Trader »

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2154 em: 2014-08-19 13:32:58 »
Não sei como estão as coisas em termos de relações no interior do BPN mas devem estar muito crispadas.
O Carlos Costa parece que ficou traumatizado pela enrabadela da anterior administração, e as perturbaçõs psicologicas levam-no a ter um comportamento algo errático.
O Vitor Bento pensava que vinha liderar o maior ou 2º maior banco privado português, preparava-se para entrar tranquilamente depois da anterior administração ter fechado contas semestrias, confiante que prejuizos iam ser elevados e ele só podia fazer melhor, mas é chamado de urgência é ele que tem de fechar as contas, vê quem o convidou decretar uma intervenção e ser relegado para o estatuto de operacional do BdP no Novo Banco. Ele que pensava vir assumir o papel de um poderoso banqueiro vê-se agora como mero subordinado de um governador do BdP traumatizado e errático.
Os outros bancos já devem estar a pensar que teriam feito melhor se em Junho ou Julho tivessem ido ter com o RS a propor-lhe entar no capital do BES, em vez de andarem com aquela dupla.
« Última modificação: 2014-08-19 13:38:29 por Zenith »

Tranquilo

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2155 em: 2014-08-19 13:36:23 »
Eu penso que os outros bancos ainda vão ficar com o Novo Banco, no todo ou em partes. Eles só têm a ganhar...
A Bolsa ou a Vida !? A Vida porque a Bolsa faz-me falta...

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2156 em: 2014-08-19 13:37:44 »
Mais uma fresca .....

http://joaorendeiro.com/wordpress/?p=1972


Mas ficam algumas perguntas como “quizz” de férias:

- Qual o membro do GES com que Paulo Fernandes passa assiduamente férias?
- Quais os financiamentos do GES ao Grupo de Paulo Fernandes?
- Porque saiu Pedro Santos Guerreiro de Diretor do Jornal de Negócios?
- Porque foi mudada a direção da SÁBADO?


Não tivesses tu falido o BPP e eras um grande mestre....


Nao percebo porque é que depois de vir tudo ao de cima passam a ser moralistas.... e a saber de tudo e mais alguma coisa.
Sinceramente nao percebo ... a nao ser que venha mais um livro a caminho e ganhar uns cobres com isso..

Talvez os mesmos que o criticam lhe tenham roido a corda , mas realmente uma coisa é certa .. de jogadas parece ele saber.


Esse quiz não sei responder.
Mas independentemente do passado e de algum sentimento de vingança que o motiva, algumas das análises que le faz são suportadas for factos e números objectivos que qualquer um pode verificar e depois tirar as suas proprias conclusoes.

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2157 em: 2014-08-19 13:55:59 »
Ja a pagar créditos da rio forte e companhia,  faz todo o sentido obrigar ;D

Não, mas repara, o BdP não pode num momento dizer que os accionistas e subordinadas ardem, e no momento seguinte dizer que o banco tem que pagar a esses. Simplesmente não faz sentido.

Não foi no momento seguinte. Foi uma decisão tomada antes e provisões correspondentes foram devidamente constituídas, o que resultou num empolamento de prejuizos.
Agora qundo o BdP resolve tomar a decisão de colocar subordinadas no chamado banco mau e dotar esse banco de um conjunto de activos tóxicos que mesmo que fossem integralmente recuperados  não daria (depois de retirar creditos de angola) para cobrir toda a dívida que foi para lá, é que devia de ter pesado essa decisão tendo em conta as decisões que já tinha tomado antes para garantir que actuação se pautava pela coerência e equidade. A confiança só se instala quando se verifica que as pessoas assumem aquilo a que se comprometeram. Se o BdP vem dar o dito por não dito, então não se pode queixar do RS ter dado palavra de honra e depois ter feito o contrário.

Mas aquela coisa da data de 14 Fevereiro em que em privado BdP proibe BES de comercializar PC no retalho revela alguma coisa sobre a mentalidade do BdP.
Como o PC tem prazo máximo de 9 meses e falhas de pagamento ocorreram em Julho, os mais antigos que não foram pagos devem ser de novembro.
Portanto ao dizer que PC subscrito antes de 14FEv tem de ser pago, BdP está implicitamente a assumir que devia ter decretado a priobição e não o ter feito foi falha do BdP. Está então a dizer ao BES "nós ja deviamos ter decretado a proibição em Nov mas anadavamos muito atarefados com preparativos de Natal distraimos-nos e vcs continuaram a fazer aquilo que vinham já fazendo á algum tempo. Os subscritores comparam uma coisa que não devia estar sequer a ser comercializada, e tem de ser reembolsados. Embora a falha fosse nossa pagam voces a factura".
Depois do 14 Fev "Nós já tinhamos comunicado que não podiam comercializar isso, mas voces insistiram, e enganaram clientes colocando produtos proibidos (proibição que eles desconheciam), mas tudo bem, não tem de reembolsar nada".
É completamente anedótico: é como se um crime cometido antes da lei entrar em vigor desse direito a pena, mas depois da entrada em vigor deixava de haver consequencias!!!

Não obstante, parece-te fácil recuperar os 4.9 biliões agora injectados? Se não parece, então não podes simultaneamente ser contra arderem os accionistas e subordinadas.

Já nas discussões anteriores disse que a minha solução seria reduzir a posição dos accionistas á core equity (que se se verificasse posterioremnte que valores actuais estão errados e equity é negativasignifica a varrer os accionistas), e converter créditos das subordinadas em capital. Parece-me que este é o procedimento que as resoluções europeias previstas para o futuro preconizam.

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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2158 em: 2014-08-19 13:56:15 »
Mais uma fresca .....

http://joaorendeiro.com/wordpress/?p=1972


Mas ficam algumas perguntas como “quizz” de férias:

- Qual o membro do GES com que Paulo Fernandes passa assiduamente férias?
- Quais os financiamentos do GES ao Grupo de Paulo Fernandes?
- Porque saiu Pedro Santos Guerreiro de Diretor do Jornal de Negócios?
- Porque foi mudada a direção da SÁBADO?


Não tivesses tu falido o BPP e eras um grande mestre....


Nao percebo porque é que depois de vir tudo ao de cima passam a ser moralistas.... e a saber de tudo e mais alguma coisa.
Sinceramente nao percebo ... a nao ser que venha mais um livro a caminho e ganhar uns cobres com isso..

Talvez os mesmos que o criticam lhe tenham roido a corda , mas realmente uma coisa é certa .. de jogadas parece ele saber.


Ele sempre soube muito de banca (uma condição necessária - mas não suficiente - para ser um bom banqueiro).
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Re:Banco Espírito Santo (BES) - Tópico principal
« Responder #2159 em: 2014-08-19 14:01:17 »
Ja a pagar créditos da rio forte e companhia,  faz todo o sentido obrigar ;D

Não, mas repara, o BdP não pode num momento dizer que os accionistas e subordinadas ardem, e no momento seguinte dizer que o banco tem que pagar a esses. Simplesmente não faz sentido.

Não foi no momento seguinte. Foi uma decisão tomada antes e provisões correspondentes foram devidamente constituídas, o que resultou num empolamento de prejuizos.
Agora qundo o BdP resolve tomar a decisão de colocar subordinadas no chamado banco mau e dotar esse banco de um conjunto de activos tóxicos que mesmo que fossem integralmente recuperados  não daria (depois de retirar creditos de angola) para cobrir toda a dívida que foi para lá, é que devia de ter pesado essa decisão tendo em conta as decisões que já tinha tomado antes para garantir que actuação se pautava pela coerência e equidade. A confiança só se instala quando se verifica que as pessoas assumem aquilo a que se comprometeram. Se o BdP vem dar o dito por não dito, então não se pode queixar do RS ter dado palavra de honra e depois ter feito o contrário.

Mas aquela coisa da data de 14 Fevereiro em que em privado BdP proibe BES de comercializar PC no retalho revela alguma coisa sobre a mentalidade do BdP.
Como o PC tem prazo máximo de 9 meses e falhas de pagamento ocorreram em Julho, os mais antigos que não foram pagos devem ser de novembro.
Portanto ao dizer que PC subscrito antes de 14FEv tem de ser pago, BdP está implicitamente a assumir que devia ter decretado a priobição e não o ter feito foi falha do BdP. Está então a dizer ao BES "nós ja deviamos ter decretado a proibição em Nov mas anadavamos muito atarefados com preparativos de Natal distraimos-nos e vcs continuaram a fazer aquilo que vinham já fazendo á algum tempo. Os subscritores comparam uma coisa que não devia estar sequer a ser comercializada, e tem de ser reembolsados. Embora a falha fosse nossa pagam voces a factura".
Depois do 14 Fev "Nós já tinhamos comunicado que não podiam comercializar isso, mas voces insistiram, e enganaram clientes colocando produtos proibidos (proibição que eles desconheciam), mas tudo bem, não tem de reembolsar nada".
É completamente anedótico: é como se um crime cometido antes da lei entrar em vigor desse direito a pena, mas depois da entrada em vigor deixava de haver consequencias!!!

Não obstante, parece-te fácil recuperar os 4.9 biliões agora injectados? Se não parece, então não podes simultaneamente ser contra arderem os accionistas e subordinadas.

Já nas discussões anteriores disse que a minha solução seria reduzir a posição dos accionistas á core equity (que se se verificasse posterioremnte que valores actuais estão errados e equity é negativasignifica a varrer os accionistas), e converter créditos das subordinadas em capital. Parece-me que este é o procedimento que as resoluções europeias previstas para o futuro preconizam.

Se recuperar os 4.9 biliões de alguma forma está em dúvida, essa solução torna-lo-ia AINDA mais difícil de ocorrer.
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